A diferença de vencimento entre o princípio e o final da carreira é a maior em Portugal

O estudo anual da Eurydice sobre os vencimento dos docentes, em 2018/19, pelo mundo vem mostrar que em Portugal a diferença entre o início e final da carreira docente é de 115,8%, uma enormidade. Como metade dos docentes nunca chegarão ao topo da carreira, a relação com outros países desenvolvidos torna-se mais do que evidente ao fim de uma vida de trabalho.

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7 comentários

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    • PROFET on 7 de Outubro de 2020 at 13:45
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    Em muitos casos, não é, porque não existe qualquer diferença… muitos professores contratados, ganham o mesmo no início da “carreira” e no final quando se reformam, por nunca vincularem, o escalão é sempre o mesmo… isto é que é uma notícia importante e grave, para se saber na UE e no resto do mundo.

    • António on 7 de Outubro de 2020 at 13:46
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    Alguém com dignidade intelectual consegue explicar como é que um professor com mais de vinte anos de serviço efetivo está colocado no 3º escalão numa carreira de 10 escalões?

    • gin on 7 de Outubro de 2020 at 16:52
    • Responder

    Os professores no início da carreira ganham mal e sobem muito lentamente até ao topo, comparativamente com outros países onde começam logo a ganhar “bem” e sobem paulatinamente.
    Atingir o topo da carreira há uns anos era fácil e com vencimentos e reformas chorudas…mt acima de outros países. Agora é uma pouca vergonha!

    • João Pedro on 7 de Outubro de 2020 at 16:59
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    O que mais há são injustiças gigantescas feitas pelos miseráveis do ME, com a complacência dos sindicatos.
    Tempo de serviço de mais de 20 anos, no início do 3º escalão.

    • Terra das Lágrimas on 7 de Outubro de 2020 at 21:26
    • Responder

    Do conhecimento que tenho há pior: há gente com 36 anos de serviço e milita o quarto escalão, apenas porque as habilitações académicas que possuem é o grau de bacharelato, Mas segundo penso saber, esses 11 mil desempenham as mesmíssimas funções que os licenciados ou mestrados. Saberão estes mais que aqueles? Sim, porque há alguma coisa que tem de os diferenciar. Os próprios sindicatos a julgar pelas ações tem-nos esquecido nas lutas que encetam. Penso que esses docentes, a sua grande maioria com muito mais experiência e traquejo só podem ser os escravos do sistema.
    Resolver isto? Sim, claro que sim! Já li por aqui algumas sugestões. Uma delas é a carreira ser desenhada em função dos cargos desempenhados e aí, sim, lembro daquele professor a quem nunca se deu importância que dizia ” era ver os doutores todos a candidatar-se aos cargos de coordenadores disto e daquilo…”

    • Nuno on 8 de Outubro de 2020 at 1:34
    • Responder

    E ainda há professores com 20 e tal anos de serviço que nem no autocarro* podem entrar.

    * CARREIRA.

    • SapinhoVerde on 8 de Outubro de 2020 at 10:30
    • Responder

    No topo da carreira até nem se está mal, mas quantos lá chegam???? as QUOTAS (estrangulamentos) são por demais estranguladoras. Os congelamentos idem …
    Quantos contratados já se reformaram sem atingir o inicio da carreira???? (sim inicio!!!!!) …
    Depois temos uma carga fiscal …. quanto mais ganahas mais descontas … lógico, mas o não lógico é que a percentagem também sobe, ou seja és duplamente penalizado por trabalhares.
    Depois também temos a diferença entre o superior e o não superior, qual é o salário minimo do superior??? e do máximo do não superior??? a diferença é quase zero.

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