Tudo o que precisa saber sobre o próximo ano letivo

Como vai ser o próximo ano letivo? – Tudo o que precisa saber

 

MAIS DIAS DE AULAS

As aulas começam entre 14 e 17 de setembro para todos os níveis de ensino e acabam a 9 de junho para os anos com exames (9º, 11º e 12º), a 15 do mesmo mês para 7º, 8º e 10º e apenas a 30 de junho para a educação pré-escolar e do 1º ao 6º ano do básico. As férias da Páscoa são encurtadas e decorrem entre 25 de março e 5 abril.

TODOS NA ESCOLA

O regime presencial é a regra para todas as escolas e níveis de ensino. Se a pandemia obrigar a reduzir a lotação das escolas, mantêm-se em aulas presenciais os alunos do pré-escolar ao 6º ano, assim como os mais carenciados, os que têm necessidades especiais e as crianças em risco e ainda todos aqueles que a escola considere não se adaptarem ou terem condições para o ensino remoto.

E SE O ENSINO PASSAR PARA O REGIME MISTO?

Caberá às direções das escolas adequar o horário semanal de cada disciplina, repartindo entre aulas presenciais, aulas online e trabalho autónomo. Sempre com a ressalva de que os mais novos e com mais dificuldades com o ensino remoto devem manter-se na escola. No caso dos cursos profissionais, as aulas práticas também serão presenciais.

LAVAR AS MÃOS, USAR MÁSCARA

À entrada da escola, antes e após as refeições e com frequência ao longo do dia, todos devem lavar/desinfetar as mãos, lembra-se no código de conduta. A máscara deve ser usada por todos os que frequentam o espaço escolar, incluindo os alunos a partir do 2º ciclo (5º ano).

A MESMA SALA, INTERVALOS MAIS CURTOS

Os intervalos entre as aulas devem ter a menor duração possível, devendo os alunos permanecer ao máximo em zonas específicas definidas pela escola. As turmas devem manter-se nas mesmas salas e evitar o contacto com outras. Por exemplo, não é suposto os alunos do 8º A se cruzarem ou contactarem com os colegas do 8º B. Para isso devem ser desfasados os intervalos e os horários de refeição. Se for preciso as escolas podem estender o horário de funcionamento e reorganizar o horário escolar, dividindo as turmas em turnos de meio-dia. Podem até fazer parcerias com outras entidades para que sejam dadas aulas noutros espaços.

MAIS PROFESSORES, TUTORES E FUNCIONÁRIOS

Serão contratados mais 600 funcionários e 200 assistentes técnicos e ainda alguns milhares de professores. O reforço varia de escola para escola (até em função do número de turmas) mas o total de horas a mais equivale a 2500 professores a tempo inteiro. O programa de tutorias, que prevê um apoio de quatro horas semanais para alunos que já tenham chumbado duas vezes, é alargado aos estudantes do ensino secundário e a todos os que não transitaram este ano. Haverá ainda psicólogos e mediadores para trabalhar com as famílias.

AVALIAR O QUE FICOU PARA TRÁS

Ao longo do 1º período vai ser feito um estudo nacional por amostra (alunos do 3º, 6º e 9º anos) para avaliar o impacto do ensino à distância que ocorreu durante todo o passado 3º período. O Ministério também vai produzir um guião para escolas e professores fazerem o diagnóstico das dificuldades no início do próximo ano letivo.

FAMÍLIAS NÃO TÊM DE DEVOLVER MANUAIS

A proposta do CDS-PP que suspende a devolução dos manuais escolares no final do ano letivo foi aprovada na sexta-feira no Parlamento, já que apenas o PS votou contra. A medida, muito criticada pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, terá um impacto financeiro que não estava previsto de mais cerca de 150 milhões de euros, já que implica comprar os manuais todos de novo. “Não comento as decisões da Assembleia da República. Mas a sustentabilidade deste programa de empréstimo dos manuais assenta na reutilização que é agora posta em causa. O impacto orçamental é muito grave”, Tiago Brandão Rodrigues em entrevista ao Expresso.

Fonte: Expresso

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33 comentários

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    • Maria do Rosário Marto on 4 de Julho de 2020 at 9:42
    • Responder

    Ainda a questão: há ou não devolução de manuais? As únicas indicações que tenho da direção da minha escola é que há….😂😂😂

    • Alecrom on 4 de Julho de 2020 at 9:49
    • Responder

    “Ao longo do 1º período vai ser feito um estudo nacional por amostra (alunos do 3º, 6º e 9º anos) para avaliar o impacto do ensino à distância que ocorreu durante todo o passado 3º período”.

    Só mesmo destas cabecinhas, lol.
    Damos uns “conteúdos do ano passado”, fazemos um “teste” e…
    provamos a eficácia do E@D.

      • Pedro on 4 de Julho de 2020 at 20:25
      • Responder

      Destas cabecinhas que pouco sabem deste assunto porque não estão no terreno.

    • Zaratrusta on 4 de Julho de 2020 at 12:13
    • Responder

    Este ministério não nos deixa de espantar com a sua mediocridade.

      • Paulo on 4 de Julho de 2020 at 20:44
      • Responder

      É o agradecimento pelo esforço da implementação do ensino à distância , feita pelos professores, para não deixar os alunos sem aulas.
      O que os professores deviam ter feito, era não implementar o ensino à distância, e deixar ver como o ministério resolveria esta situação. Mas há sempre uns lambe botas.
      Geralmente esses lambe botas têm uma ou duas turmas, e não pensam naqueles professores que têm para acima de 10 ,12 e mais turmas.
      Quando é que o Ministério tem algum senso, para fazer face a estas situações de professores com tantas turmas, e consequentemente um número exagerado de alunos?
      Não se fala muito desta situação aqui neste fórum…porque será?

    • Matilde on 4 de Julho de 2020 at 12:20
    • Responder

    Resumidamente, a mensagem veiculada pelo ME é esta:

    Esperamos dos Srs. Directores a esperteza, a astúcia, a perspicácia, a sagacidade, o engenho e a argúcia, necessários para lidarem com este imbróglio…
    Portanto, desenrasquem-se!!!

    E os Srs. Directores serão suficientemente ingénuos, cândidos e mansos para aceitar este repto do ME?

    Se o aceitarem, adivinha-se quem serão os sacrificados… Mandar fazer é muito fácil, o pior é mesmo fazer…

    • João on 4 de Julho de 2020 at 12:21
    • Responder

    De acordo com informações da DGEstE e contra toda a lógica, a devolução/recolha é para ser feita, segundo me informaram ontem.
    Como se estão a organizar nas vossas escolas?
    Vão suspender?
    Gostaria de saber!

    • Raquel on 4 de Julho de 2020 at 12:45
    • Responder

    Eu devo ser muito estúpida mas para mim , aquilo que o ministro disse foi que tudo iria ficar NA MESMA tal como foi este 3° período!

    Vejamos…
    A partir do momento em que o documento e discurso ressalva que estas são as orientações a executar ‘sempre que possível’, está aberto o flanco para ficar tudo praticamente na mesma nas escolas que não têm espaço/condiçoes/recursos para pôr isto em prática.

    Quando ele diz que as aulas podem ser presenciais ou remotas é igual ao atual 3° período, visto que o vírus não desaparece.

    Quando ele diz que o ano se prolonga é igual ao que aconteceu este ano… Prolongou-se 20 dias.

    Tanta conferência de imprensa para não dizer nada. Não há estratégia, planeamento, uniformidade nacional, nada.
    Cada um por si e paleio paleio paleio…

    • Raquel on 4 de Julho de 2020 at 13:16
    • Responder

    Esqueci-me de dizer que o anúncio dos 2000 profs a mais só acontece para ajudar quem tem chumbos coisa quase inexistente nos dias de hoje e que esse número dá mais 1 prof por escola.

      • Estupidez on 4 de Julho de 2020 at 13:28
      • Responder

      Pelas suas palavras, deve “ser muito estúpida”, pois percebeu tudo mal. O “sempre que possível” significa que se não for possível essa medida não é aplicada.

        • Raquel on 4 de Julho de 2020 at 13:31
        • Responder

        Foi isso que eu disse …
        Burro

          • Estupidez on 4 de Julho de 2020 at 14:05

          “devo ser muito estúpida” não foi o que disse

          Exemplo:
          “Sempre que possível, deve garantir-se um distanciamento físico entre os alunos e alunos/docentes de, pelo menos, 1 metro, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas.”

          Se não for possível existir esse distanciamento físico de, pelo menos 1 metro (porque tem turmas com mais de 20 aluno), não existe esse distanciamento e os alunos e professores ficam a menos de 1 metro.

          Percebeu ou é preciso fazer um desenho

          • Raquel on 4 de Julho de 2020 at 14:31

          Contínuas Burro…
          Nada a fazer.

    • Lurdes on 4 de Julho de 2020 at 13:30
    • Responder

    Uma plataforma do ME que suporte confidencialidade nas aulas de videoconferência, intervalos nos pátios da escola com maiores tempos, criar sistemas de ventilação anti-virus nas salas (sim existe), colocação de acrílicos entre mesas individuais, turmas desdobradas, máscaras grátis, PCs grátis de trabalho para profs , nada.
    Manuais não reutilizáveis em anos de pandemia, nada.
    Videoprojetor e lâmpadas dos mesmos com manutenção, computadores novos com acessórios novos nas escolas nada.
    Etc etc…nada

      • Amora on 4 de Julho de 2020 at 21:48
      • Responder

      Grátis não existe, minha senhora, talvez o ódio, a estupidez e o amor sejam grátis e mais algumas poucas coisas. Se calhar custos controlados, repartidos, ou outra solução.

        • Raquel on 4 de Julho de 2020 at 22:53
        • Responder

        A saúde educação e justiça tem de ser a prioridade do Orçamento de Estado.
        Se o €€€€ não fosse desviado para poços sem fundo era e devia ser grátis.

          • Amora on 5 de Julho de 2020 at 0:50

          Desculpe, mas assim parece um bitaite populista, idêntico a tantos outros. Fico por aqui. off.

    • Filipe on 4 de Julho de 2020 at 14:05
    • Responder

    Mais um criminoso , o Sr. Tiago entre muitos que propagam doença contagiosa , e a jovens menores indefesos , para alimentar os tubarões da economia , filhos e netos dos retornados de África que mataram “pretos” nos anos 60 , assim deram origem à guerra de África que por sua vez mataram jovens inocentes a combater os delírios fascistas . Prisão para esta gente .

      • Fernando on 4 de Julho de 2020 at 14:54
      • Responder

      Filipe, você passou-se! Que raio de comentário foi esse? Será que não deve consultar um bom médico e lhe explicar o que se passa consigo?
      Vá quanto antes, porque depois pode ser tarde demais.
      Que Deus o ajude nesta sua difícil fase!

      • Clarita on 4 de Julho de 2020 at 17:11
      • Responder

      Onde é que tenho visto políticas com semelhanças? Ah! No Brasil… Espero que a nossa política não esteja a enveredar por aí, mas que parece, parece! Mas os nossos devem estar a tentar ser mais discretos e espertos…

    • Paulo Fonseca on 4 de Julho de 2020 at 15:57
    • Responder

    Criticar é fácil.
    Fazer é difícil.
    Vocês são pessoas que não têm a responsabilidade de nada fazer, de tomar decisões e nem sequer a capacidade ou coragem.
    No entanto acham-se no direito de tudo criticar e nem sequer apresentam soluções minimamente coerentes ou exequíveis.
    Vocês fazem fazem parte do problema e não parte da solução.
    Gostava de ver se algumas destas pessoas mal-dizentes por tudo e por nada se estivessem no governo se fariam melhor.
    Tenham é vergonha na cara.

      • Clarita on 4 de Julho de 2020 at 17:02
      • Responder

      Olhe que não! Criticamos porque é necessário… e o que não faltam por aí são boas ideias para minorar o caos que se avizinha.
      Têm sido dadas ótimas ideias para que o direito à educação não aniquile o direito à saúde.
      Infelizmente quem governa é que parece parco em boas ideias para a educação…

      • Fernando on 4 de Julho de 2020 at 18:31
      • Responder

      Caro Paulo Fonseca, você passou-se! Que raio de comentário foi esse? Será que não deve consultar um bom médico e lhe explicar o que se passa consigo?
      Vá quanto antes, porque depois pode ser tarde demais.
      Que Deus o ajude nesta sua difícil fase!

      • Matilde on 4 de Julho de 2020 at 18:33
      • Responder

      “Vocês são pessoas que não têm a responsabilidade de nada fazer, de tomar decisões e nem sequer a capacidade ou coragem.”

      Em primeiro lugar, o senhor conhece estas pessoas? Sabe que funções que desempenham? Conhece as responsabilidades que têm ou as decisões que têm que tomar?

      Em segundo lugar, quem é o senhor para se pronunciar dessa forma sobre a capacidade ou a coragem de alguém? Que competência e que idoneidade lhe permitem fazer essa pronúncia?

      O senhor tem toda a legitimidade para discordar das opiniões que muito bem entender e de expressar essa discórdia, mas isso não lhe dá o direito de qualificar as opiniões alheias nos termos anteriores…

      Conseguir conviver com a divergência e com a diversidade de opiniões é um sinal de maturidade, de dever cívico e de cidadania… A convivência com a Democracia parece ser (ainda) muito difícil de aceitar para alguns…

      • Pirilau on 6 de Julho de 2020 at 13:23
      • Responder

      Quando alguém discorda destas abéculas lá sai o famoso

      “Vocês fazem parte do problema e não parte da solução.”

      Estes trolls avençados do governo não são capazes de inventar outro soundbite? Claro que não! Nem o dono que os manda palrar é capaz!

      As vossas pseudo-soluções é que são o problema!
      Saiam e vão para o deserto pois só sabem largar gosma! Desinfecte-se a loja com creolina!

    • pretor on 4 de Julho de 2020 at 18:56
    • Responder

    Bem estas declarações do ministro hoje no expresso, são um crime…

    https://ibb.co/p2cbqy8

      • Matilde on 4 de Julho de 2020 at 21:19
      • Responder

      Crime, mesmo…

      Incrédula, tive que ler duas vezes, à primeira achei que tinha lido mal, mas afinal não: No próximo ano lectivo o distanciamento entre alunos não será obrigatório…

      Ou seja, a partir de agora, será: “todos ao molho e fé em Deus!”…

      2 metros, 1 metro, 0 metros… Se existisse distanciamento obrigatório dentro das salas de aula, não existiriam salas suficientes em cada escola porque a maioria delas não as comporta e está superlotada. Então, como é que a esperteza saloia resolve o problema? Muito simples: deixa de ser obrigatório o distanciamento…

      Anedótico e ridículo… Mas impossível de ignorar pela gravidade das consequências que se adivinham…

        • Paulo on 4 de Julho de 2020 at 23:15
        • Responder

        Na minha opinião essa notícia é falsa, aliás, só pode ser…
        Ou será que é algum engraçado, que pouco faz na escola, que anda a tentar intimidar os professores que trabalham….ou seja anda a brincar, porque não tem o tempo muito ocupado.

          • Brigas on 5 de Julho de 2020 at 12:22

          Falsa???
          Estão vê o vídeo que está no artigo do blog mais acima.
          Entrevista ao ministro.

          • Pirilau on 6 de Julho de 2020 at 13:13

          Os trolls avençados pelo governo estão a sair da toca… Venham que já tenho o pau preparado …

    • Que se trate on 4 de Julho de 2020 at 21:52
    • Responder

    Essa notícia deverá ser uma montagem, caso contrário, esse srº que se trate.


  1. Afinal sempre dá para reescrever a história.

    https://www.dn.pt/dinheiro/recuperar-10-anos-de-perda-de-poder-de-compra-seria-reescrever-a-historia-11882163.html


  2. Boa!
    Um calendário escolar para os anos vindouros.
    Estes senhores comem-nos as papas na cabeça.
    Independentemente de continuar a existir vírus, quarentena, aulas à distância… estes senhores conseguiram reduzir o tempo de pausas dos professores e alunos. Os pais e a CONFAP esfregam as mãos e este “tempo já não volta atrás”.
    Toca a tomar conta das criancinhas que os pais estão cá é para trabalhar.
    Bonito!

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