Pouco conhecimento dos professores afetou aulas em casa
Poucas competências técnicas e digitais dos professores, falta de coordenação entre os docentes e escolas com poucos equipamentos digitais afetaram o ensino à distância em tempo de pandemia. A conclusão é de um estudo da Aonia Nueva Educación, consultora sediada em Espanha, que analisou as soluções adotadas por 375 responsáveis da Educação de 16 países (Portugal, Espanha e Itália, na Europa, e 13 na América Latina).
De acordo com o trabalho (que vai ser apresentado na Virtual Educa, conferência online que se realiza de terça a quinta-feira, com a participação de 300 mil professores de todo o Mundo e que conta como formação para os docentes do Básico e Secundário), a falta de conhecimentos tecnológicos dos professores conduziu a uma sobrecarga de horas de trabalho e de tarefas que afetou tanto docentes como alunos.
“A carência de competências digitais por parte dos professores e a falta de conhecimento técnico está a limitar o sistema de ensino de muitos países a sucessivas videoconferências e ao envio e receção de documentos”, afirma David Vidal, coordenador da investigação.
“A maioria dos professores não estava preparada. Em muitos casos, as instituições de ensino desconheciam o nível de competência digital dos docentes e não foram capazes de dar suporte e atender às necessidades de cada professor”.
24 comentários
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PQ não apresentam as soluções?
Já agora… com se avalia alunos fiavelmente e eticamente á distancia?
Façam um documento de 1 pagina com as soluções.
ps- ja agora apetrechem os profs de hardware (PC’s, Mesas Digitalizadores, Camaras, tripés. etc) , software e ligações á net em fibra.
1. “com a participação de 300 mil professores de todo o Mundo”.
Se cada um dos 300 mil participar durante 1 segundo, isso dá uma conferência com 83 horas e 20 minutos…
Convenhamos que é uma conferência curta.
2. Para não variar, mais uma vez se atira com a culpa para cima dos professores, que não estavam preparados, que não dominam as tecnologias, bla, bla, bla. Era extermina-los a todos em câmaras de gas, malditos professores incompetentes.
3. Com a participação nesta conferência-a qual conta como formação- os docentes vão ficar mestres na arte de utilizar zingarelhos de toda a espécie, incluindo a pena de pato, a caneta de tinta permanente e o quadro de giz.
Eu não gosto de Informática, nem nunca gostarei… Sempre tive, aliás, muita aversão em me “educar” nessa área e em adquirir conhecimentos e competências que fossem além dos mais básicos e elementares… Possuo parcos conhecimentos de Informática, apenas os estrictamente necessários para conseguir funcionar numa perspectiva meramente utilitária… Confesso, assim, toda a minha iliteracia e ignorância informática…
(Diga-se, em abono da verdade, que recorro com alguma frequência aos entes mais queridos, quando estou enrascada com muitas operações que não sei fazer… Às vezes, reviram-me os olhos, mas eu faço de conta que não percebi o julgamento que me estavam a fazer…) 🙂
E, depois, que hei-de eu fazer? Haraquiri, parece-me um pouco excessivo… 🙂
Às vezes, parece que vivemos numa “Ditadura Tecnológica”: parece que se tornou obrigatório saber muito de Informática, nomeadamente saber o significado daqueles termos todos anglo-saxónicos importados. Eu não quero nem me apetece…
E estejam à vontade, para criticarem como muito bem entenderem… 🙂
(Valorizo muito todas as pessoas que trabalham nessa área, mas, lamento, não me identifico com esse mundo…).
Em suma, outra professora Isa.
A Isa I ufana-se de não gostar de ler, mas (MAS) gostar de ter uns livritos em casa.
Esta Isa II ufana-se de ser uma analfabeta em matéria tecnológica.
Vivam as Isas de Portugal!
“Em suma, outra professora Isa.”
Está absolutamente equivocado, em todos os sentidos…
Vivam os enganados de Portugal! 🙂
Que resposta frouxa! OK?
Jesus não tinha biblioteca e tb. não usou a informática. Mesmo assim, foi o maior professor de todos os tempos.👿
And we have a winner!
Agora, imagine que Jesus foi apenas um demagogo, um embuste, um aldrabilhas!
Cada um acredita no que quer.Nisto somos livres e não há nenhuma ditadura que vença a liberdade.
Matilde, assino por baixo. 🙂
Ana, é sempre bom sabermos que não estamos sozinhos e que, afinal, talvez não sejamos uns extraterrestres!… 🙂
A verdade é que ainda vou fazendo umas mariquices 🙂 e já não falho no básico, mas prefiro sempre ler um bom livro 😉 😉
Também eu (quanto a ler um bom livro) porque no resto continuo a falhar no básico, como se comprova mais abaixo… 🙂
O que tem gostar ou não de informática com k assunto em questão?
Só me saiem duques……..
Uma coisa é estudar outra é trabalhar , produzir conteúdo e automatizar funções.
Estudar num dispositivo digital não dá.
Está mais que provado.
A tal iliteracia de que falas é outro meio caminho andado para quando o dispositivo avaria ou desconfigura ficarem sem manuais.
Ps- sendo professora e com as formações que já tiveste devias ser mais letrada em informática. Só te fica mal. Era a mesma coisa que eu dizer que não me apetecia aprender legislação escolar ou português para o meu dia a dia.
A propósito, pela sua expressão escrita, realmente, não deve ter aprendido muito Português: o termo “saiem” não existe nesta língua. Diz-se e grafa-se SAEM. O mesmo sucede em caem, traem, atraem etc.
A propósito, antes de «etc.», deveria ter colocado uma virgulazinha.
Reveja lá os seus pressupostos, é que nem sempre as nossas suposições correspondem à realidade ou à verdade… E quando assim é, costumamos fazemos figuras não muito abonatórias… 🙂
Dada a minha incompetência e ignorância em termos informáticos, esclareço que o comentário anterior é dirigido ao Luis, mas parece que a coisa não me saiu bem… Está bem à vista de todos esta minha (assumida) incapacidade… 🙂
Ou seja, é uma básica que fez uma figura não muito abonatória.
Qual foi o valor da recompensa para colocar aqui esta notícia?
As notícias são feitas à medida das conveniências…e mais não digo…
Um estudo feito por uma empresa espanhola de “consultoria educativa” (?), apresentado num jornal de lixo? Deixa cá ver quais são os produtos que têm para vender: «Asesoramos, evaluamos y creamos planes de acción para transformar tu centro y sacar el mayor partido de la innovación educativa.»
O que me parece é que ataques pessoais são pouco abonatórios para quem os faz em publico.
A falta de coordenação e de pequenos tutoriais falharam; a inexistência de técnicos informáticos que deveria dar apoio aos docentes… falhou.
Qual a oportunidade de estar a desperdiçar horas a aprender e a pesquisar, quando alguém que sabe pode fazer um tutorial que se segue rapidamente?
O que constatei foi, com exceções, claro, a inexistência de partilha e a oportunidafe da mesma. Os professores não estão preparados tal como noutras profissões…todos os médicos operam às cataratas ou ao coração? Todos os advogados conhecem a legislação fiscal e são mestres?? Todos os científicos fazem parte da NASA? Claro que não. Creio que se exige uma polivalência aos docentes que em muitas carreiras não é exigida. Quem afirma que controla tudo, apenas apresenta uma autoestima no cume. Deve mantê-la para se sentir seguro.
Sinceramente, os professores mais novos também não saem com preparação adequada ao séc. XXI. O que fazem as universidades e as ESE?
Além disso, acresce que uma elite comanda o mundo e nós somos marionetas. Consequentemente, não vale a pena sentir-se frustrado(a). A mediocridade existe em todas as classes profissionais. Não é um produto exclusivo da nossa. Assim, bailemos ao ritmo do que nos exigem, sem frustrações, arrogâncias ou pedantismo.
Exatamente, exatamente, ainda não compreendi o que é ser professor no séc. XXI. Tal como eu, outros não saberão e não vejo nenhuma incoerência… pois sinto-me hamster amestrado por um péssimo tratador/cuidador.
Sindicatos…Não quero falar disso agora. ME, também não quero falar.
Trabalhemos no equilíbrio do desequilibrio.
Já agora, uma conferência mundial não implica que todos falem, como é evidente.
Bom trabalho!
Muito bem dito. Faço minhas as suas palavras.
Que eu saiba, participante é quem participa. A não ser que tenham mudado a definição, o que até não seria mais estranho do que uma mudança de género.