O Governo abriu 2.370 vagas no ensino superior direcionadas a alunos do ensino profissional. Dispensam a realização de exame nacional, mas é necessário superar provas já marcadas para o final do mês.
Os candidatos terão provas que têm em conta as especificidades das respetivas formações. Para tal, foram criados três consórcios de instituições de ensino superior que asseguram a realização destas provas a 21, 22 e 23 de julho na região Centro, e 24 de julho nas regiões Norte e Sul.
10 comentários
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Os resultados destas provas serão divulgados? Haverá um ranking?
Repare-se que a classificação do exame ( que se adivinha “fácil” ) vale apenas 30%. Não vá o diabo tecê-las !
Ora, como as notinhas internas desta gente até são generosas ( a educ. física também conta… ), pouco mais de zero no exame pode ser suficiente.
E assim, milhares de analfabetos ( não quero falar no currículo, conteúdos e exigência … ) podem entrar alegremente no ensino … superior! Superior ? ! ! Mentira, só de nome.
Para começar, 2370 não está mal. Afiançam-nos que nos próximos anos esse número será muito maior.
Des- cre- di- bi-li-za – ção, sehores !!!
Atenção que os alunos têm de ter no mínimo 9,5 valores nessa prova .
Que corresponderão ao nome corretamente escrito.
Os resultados destas provas serão divulgados? Haverá um ranking? este é o momento certo para corrigir e ssa imagem má do profissional. Imagem que corresponde à verdade:
a esmagadora maioria não faz rigrosamente nada nas aulas e passa;
as notas são inflacionadas; as pressões dos coordeandores e diretores de turma para passá-los é grande;
a indisciplina é levada ;
os programas são extensos e difíceis para o perfil daqueles alunos;
a carga horário é absurda ( o dia todo fechados numa sala com 4 paredes ).
È o momento de investir de forma séria nos cursos profissionais … são milhões … é triste o dinheiro do contribuinte naõ ser bem investido . Queremos melhores profissionais.
A classificação do exame ( que se adivinha “fácil” ) vale apenas 30%.
Ora, como as notinhas internas desta gente até são generosas , pouco mais de zero no exame pode ser suficiente. E as inspecções começaram a “vasculhar” as notas do profissional ?
Surpreendentemente, algumas – poucas – Universidades aderiram ao “exercício”. O que não lhes fica nada bem, convenhamos.
Em todo o caso, os grandes protagonistas são os politécnicos ( principalmente do interior) que vislumbram aqui uma soberana oportunidade de aumentar a frequência, dado estarem à míngua de alunos.
O pior é o resto : para darem emprego a mais uma mão-cheia de professores , desbaratam de uma só vez a já pouca aceitação ou credibilidade que a custo ainda conservam. E isto põe definitivamente em causa a dignidade dos alunos que entram (entraram) pelas vias normais. A partir de agora são todos “iguais”. Isto não se faz.
Daqui a 3 anos começam a chegar às escolas, para dar aulas.
Estamos a viver momentos dificeis, penso que é preciso denunciar. Por exemplo na Universidade de évora os alunos entram com 10, 11, 12 valores e saiem com 16, 17, valores. É ver as pautas … o que se passou nos 4 anos ? inflação de notas.
Isto desequilibra o processo de selecção, é injusto, não é equitativo… Os politécnicos estão na mesma … querem é alunos e, depois, tudo vale.
Seria muito interessante passar aqui pequenos excertos” de textos escritos pelos alunos dos profissionais – era muito importantes todos verem do que se fala. Era importante ver onde se gasta milhões… era importante ver onde são gastos os nossos impostos. É uma questão de moral e de nosso futuro … estamos a falar de desvalorização permanente. São alunos das privadas que entram na universidade pelos Efas/pelos cursos profissionais… a única questão é ter dinheiro para pagar a mensalidade.
País de pobres….