Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da RepúblicaSomos um grupo de professores do ensino básico e secundário que tem lecionado em várias escolas, onde tomámos contacto com realidades económicas, sociais e culturais muito diversas. A decisão de reabertura das escolas do ensino secundário, com vista à realização de exames nacionais, no contexto da actual pandemia da Covid-19, não cumpre o direito dos alunos portugueses ao ensino com garantia de igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
Defendemos que as escolas não devem voltar a abrir para o ensino secundário no actual ano lectivo.
arlindovsky
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2020/05/vamos-chegar-hoje-as-1-000-assinaturas-para-a-peticao-ter-alguma-voz/
O disco já está riscado.
As escolas nunca deviam ter fechado totalmente. Há alunos vulneráveis que necessitam da escola. Vejam o que aconteceu em Peniche! É na escola que muitos encontram proteção e alimento. E carinho. Entre outras coisas.
O ME devia ter seguido o exemplo do Reino Unido que nunca abandonou estes alunos nem os NEE. As escolas mantiveram-se abertas para eles.
E agora, recomecemos.
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República
Somos um grupo de pais do ensino básico, que contacta e conhece realidades económicas, sociais e culturais muito diversas, entre os alunos.
A decisão de reabertura das escolas do ensino secundário, com vista à realização de exames nacionais, no contexto da actual pandemia da Covid-19, não cumpre o direito dos alunos portugueses ao ensino com garantia de desigualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
Devemos mantê-los em casa de forma a garantir a desigualdade entre os alunos, uma vez que nem todos têm igual acesso às plataformas onde têm sido leccionadas as aulas.
Defendemos que as escolas não devem voltar a abrir para o ensino secundário no actual ano lectivo.
Em vez disso, propomos mandar para a frente de batalha as crianças frequentadoras de creches.
Vários estudos científicos têm demonstrado que as crianças até aos 3 anos têm uma noção do que é o distanciamento social recomendado bastante superior aos alunos do secundário.
Está também demonstrado que os pais das crianças das creches e em idade pré-escolar, fazem falta para sustentar o sistema social do país.
Não podemos mantê-los em casa, quando precisamos de garantir o salário a 100% a todos os professores, educadores e auxiliares de educação, quer estes estejam ou não a exercer as suas funções remotamente.
Jamais podemos aceitar que qualquer redução nos vencimentos da função pública, mesmo que os trabalhadores não possam executar as suas funções em teletrabalho.
Em suma, defendemos o regresso às aulas presenciais no secundário, apenas após ter sido encontrada uma vacina para o covid19. Até lá contamos o sector privado para nos sustentar a todos.
“Até lá contamos o sector privado para nos sustentar a todos.”
Que sector privado?
Aquele que descaradamente foge ao pagamento de impostos, subtraindo ao erário público e a todos os contribuintes milhões de euros?
Aquele que, através das mais variadas formas e esquemas de tesouraria e de contabilidade, declara o mínimo de rendimentos, mas depois apresenta claríssimos sinais exteriores de riqueza?
Aquele que paga aos seus trabalhadores o ordenado mínimo nacional e os obriga a cumprir horários desumanos, mas que atribui aos sócios gerentes das empresas ordenados mensais de milhares de euros, acrescidos de outros tipos de regalias?
Se for esse sector privado, nada mais haverá a dizer…
(Já os “malandros” dos funcionários públicos pagam mensalmente todos os impostos devidos, até ao último cêntimo…).
Lá está. Vive na bolha da função pública e não conhece outra realidade.
O sector privado de que falo e conheco muito bem é aquele onde eu e muitas outras entidades patronais garantimos que nenhum dos funcionários tenha como remuneração apenas o salário mínimo nacional.
O sector privado que não foge aos impostos, pelo contrário é esmagado com impostos.
O sector privado onde os sócios-gerentes quando necessario prescindem do seu vencimento em detrimento das necessidades da empresa.
Sabia que mais de 90% das empresas nacionais são PMEs? A realidade que descreve faz parte dos outros 10%. Da próxima vez faça uma melhor amostragem.
Fuga aos impostos? Fale com os seus colegas “explicadores” sem recibo!
E a senhora vive na “bolha” do privado!
Com estas guerras não vamos a lado nenhum.
Haja paciência!
Que Deus ilumine a vossa mente para em vez de pensarem apenas nos euros e nos lucros comecem a pensar no que realmente importa, a vida humana e a salvaguarda da mesma, sobretudo dos mais indefesos, como é o caso dos bebés e crianças.
Olha mais um daqueles grandes empreendedores liberais, acérrimo defensor da iniciativa privada, mas que à mínima dificuldade vai correndo mamar na teta do Estado.
“Vive na bolha da função pública e não conhece outra realidade.”
A “outra realidade”, a começar exactamente pelas PME:
Pergunta habitual aos clientes dessas empresas: “Quer com recibo ou sem recibo? Se for com recibo, paga bem mais do que se for sem recibo…”. Entretanto, para onde foi o IVA e o IRS que deveria ter ido para o erário público?
Quantos filhos de donos de PME usufruem de apoios sociais nas escolas (refeições, livros, transportes…), devido ao facto de os seus pais não declararem os rendimentos REAIS, mas os simulados?
Quantos filhos de outros pais estão impedidos de usufruir dos mesmos apoios porque os seus pais declaram os rendimentos reais e não os fictícios?
Os professores do 910 devem apenas continuar o trabalho atual, que se tem revelado altamente extenuante. Como têm um grande número de alunos, limitam-se ao E@D. Não poderão, nunca, lecionar aulas presenciais com alguns dos seus pupilos que não sejam de risco. Também não poderão lecionar nos seus grupos de origem, mesmo que fosse para colmatar necessidades de professores em tempos de exceção.
Privados?!?!
Aqueles que nos ROUBARAM mais de 30 mil milhões através da banca (PRIVADA)???!!!
O dinheiro roubado pelos privados dava para pagar anos a todos os funcionários públicos!!!!
Aqueles que continuam a ROUBAR passeando-se por aí em topos de gama e declarando o salário mínimo? Deviam era estar PRESOS.
É este o privado neste país.
Tenham vergonha.
Definitivamente, não será com o meu contributo. Esta insistência já não é perseverança, é imatura recusa de enfrentar a realidade. Já começam a suscitar alguma piedade, no pior sentido do termo, claro.
A propósito: sugeria perderem algum tempo com uma proposta útil – uma petição a apelar para a revisão das regras de prioridade, no concurso nacional. Vejam as listas provisórias! Isso sim, faria todo o sentido.
Exatamente Inha. É por este tratamento que é dado aos contratados, que eu dia 18 não ponho lá os pés. Atestado médico por 30 dias (tenho um calo- médico amigo). Quanto aos alunos, o que lá iríamos fazer, fazemos perfeitamente à distância. Se não quiserem assim, contratem outro (se conseguirem). O meu rebento também não vai. Fica em casa com o papá e é o papá que o vai preparar para os exames, que por acaso até são das minhas áreas. Tásse bem minha.
Olhe, se, na preparação disso a que chama rebento, usar o mesmo tipo de linguagem e de construção frásica que usa aqui, oh coitadinho, talvez conte com muita sorte…
Para além de ser mal educado, nomeadamente, pela informalidade do tratamento dirigida a alguém que não conhece, com essa resposta revelou mais uma faceta: é ridículo!
Quantos milhões de euros vão ser gastos à conta desta obsessão pelos exames?
Se o Governo cumprir a promessa já feita:
Serão, certamente, gastos milhões de euros em máscaras, em material de higiene e desinfecção, em produtos específicos de limpeza e em contratação de novos professores, porque é impossível assegurar as aulas presenciais nos moldes previstos e indicados, pelas próprias estruturas do Ministério, sem contratar mais docentes…
O que dirá o Dr. Centeno, quase sempre muito parcimonioso quanto a gastos do erário público, sobre este esbanjamento de dinheiro, sem qualquer tipo de retorno possível? É curioso o seu silêncio e estranha-se que ainda não o tenhamos ouvido falar sobre este significativo aumento das despesas adicionais…
Além dos custos materiais, que custos humanos poderá vir a ter esta insensatez? Essas contas ficarão, certamente, para depois…
E isto tudo para quê? Para realizar exames, perfeitamente evitáveis, substituíveis e dispensáveis…
Só uma teimosia obstinada pode explicar este despropósito… E o dinheiro até parece não ser problema, desde que se cumpram determinados desígnios…
De facto o resumo do texto da petição é:
– defendemos o regresso às aulas presenciais no secundário apenas em setembro;
-Em agosto o vírus tira férias, por isso acabou o confinamento, podemos frequentar as lotadas praias do Algarve , centros comerciais e outros ajuntamentos ;
-Em setembro como o risco de contágio será ainda maior(aproximar do Inverno) queremos continuar em casa a trabalhar online (alguns trabalham mesmo outros fazem de conta) sempre com o salário a 100% , aulas presenciais apenas após ter sido encontrada uma vacina para o covid19.
Desde que sejam respeitadas as regras de segurança, as aulas presenciais apresentam um o risco similar a uma visita a um hipermercado .
.
–
Eles não querem entender isso por uma razão simples: o dinheiro continua a entrar certinho lá pelo dia 20, mais coisa menos coisa.
A ameaça do «lay-off» ou do desemprego também não existe, por isso que motivação poderão ter para se sujeitarem ao virus?
Eu até compreendo o raciocínio e, se estivesse no lugar deles, provavelmente defender-me-ia de modo semelhante. O erro desta malta reside na queixinha e nesta espécie de sublevação provinciana?
Porque não pedes ao teu patrão que desde 1986 mama subsídios a fundo perdido da CEE/UE para comprar Mercedes para os filhos ou filhas , casas de praia para a família e que depois para um mês , diz já estar falido para não te pagar ordenado , metendo novamente papéis para ir extorquir verbas da UE . Bem fez o Reino Unido em fechar a porta na UE e muitos outros se vão seguir . Porque em Portugal condena-se um ” cigano ” porque recebe 100 euros de RSI , mas aplaude-se um Burguês que só vive na mama da vaca a fundo perdido . Espero que não façam como Pedrógão , na qual conseguiram transformar abrigos de cabras em habitações principais novinhas . E , tal … os ” ciganos ” … os ” negros ” é que são culpados … mas quem tem cometido crimes violentos e de colarinho branco em Portugal nos últimos tempos são os de raça branca . Espero que apanhes este : “Ccu cgg cgg gca”: A sequência mortal no Covid – 19 .
Esse discurso «racista» parece bem ao jeito do fulano que censura aquela espécie de «chat» apensa ao blogue.
Folgo muito que conheças o meu patrão, seja ele quem for. Era engraçado se fosse um cigano ou um de origem africano (se é para recorrermos aos eufemismos, não nos acanhemos).
Sabes certamente, porque és uma pessoa culta, inteligente, estudada e outras coisas mais, que o setor privado – com toda a roubalheira que descreves – contribui para o dinheiro que recebes, bem como a UE. É que, sabichão, o dinheiro com que te pagam provém dos impostos que o Estado recebe. E sabes de onde vêm esses impostos, não sabes?
A questão nem é essa, porque o Estado existe e tem de cumprir funções (como a Educação, a Saúde, a Segurança, etc.), para as quais o cidadão comum tem de contribuir com os seus impostos. A questão é o conjunto de disparates e imbecilidades que produzes no teu comentário, que te deveria envergonhar enquanto pessoa licenciada, no mínimo.
Se não tivesse um filho no 12º nem me pronunciava, mas como sou professor e tenho estado a trabalhar não me considerando nem melhor nem pior que os outros, aqui vai a minha contribuição!
Os alunos e pais dos mesmos não se apercebem que este momento é, sobretudo, uma opção política. Havia que “tirar o medo” e que melhor forma de tirar o medo que mandar os filhos para a escola.
O Barómetro do “medo” vai ser a quantidade de alunos que não irão às aulas. Esperemos que esses não venham a ser perseguidos por uma qualquer legislação parva!
As condições são satisfatórias para o reinício?
Sim e não….
Passo a explicar..
Temos na escola dois tipos de diretores, aqueles que tudo sabem e que não precisam da opinião de ninguém pois a sua prática e historial de diretor assim os preparou. Esses diretores que não ouvem os outros esquecem que ninguém os preparou para esta pandemia, normalmente têm uma atitude prepotente, exaltada não admitem opiniões diversas da sua e se a pedem e dão, quem a dá, se contrário, será um alvo a abater. Esses diretores, vão seguir à risca e mais que fosse o protocolado porque dá menos trabalho e sabe bem… têm tudo o que precisam, de tudo entendem ….
A) vão colocar as turmas em horário integral na escola;
B) vão colocar os alunos nas salas maiores que tiverem nem que para isso se riam e digam 1,5m é o que nos dizem (não percebendo que 1,5m não corresponde a coisa nenhuma uma vez que os alunos estarão em espaço eminentemente fechado);
C) os mesmos que leram o ponto anterior e pensaram… na minha escola vão estar de portas abertas, que dão para corredores interiores, e janelas abertas, que são poucas ou apenas abrem metade e que mesmo abertas farão com que alunos e professores certamente fiquem doentes, não pelo COVID (esperemos) mas pela gripe;
D) não se preocupam com a forma como as autarquias vão disponibilizar o transporte (se o vão e irão ajustar as aulas aquilo que são as vontades autárquicas), em vez de dizerem … precisamos que os nossos alunos cheguem às XXX vão dizer… temos de fazer os horários a partir das YYY porque é a essa hora que a câmara cá coloca os alunos. À pergunta: Mas então as aulas não começam às X porquê respondem porque não somos nós que decidimos… à pergunta: Mas os miúdos vêm todos a monte e não se respeita a distância respondem: isso não é connosco!;
E) já andaram a perguntar quantos alunos vinham, em vez de fazerem e disponibilizarem aulas para TODOS e pensarem em TODOS, os que vêm mas também os que não vêm… e respondem “os que não vêm que se amanhem não são nossos alunos”;
F) esqueceram que o ensino de emergência à distância até tem funcionado por empenho dos professores que continuaram a trabalhar, lecionar e ensinar, mas agora é que vai ser… pois vão fazer mais uma coisita para se mostrar… agora é que é… não estive muito presente neste modelo, mas agora vão-me ver!
G) Ainda nada disseram a pais, mas sobretudo a professores quanto aos “novos horários” e novas “tarefas ou turmas que lecionarão”, segunda um professor que esteve até agora a dar 7º está completamente à vontade para ir dar 12º!
H) Na segunda não estará presente, deixará a tarefa a cargo dos adjuntos e subdiretor ou subdiretora que estarão aos gritos e berros pelos corredores;
Os outros diretores
A) reduzirão a carga horários a metade da componente (farão horários mais reduzidos em sala de aula e organizarão metade do tempo em componente não presencial que poderá ser síncrona, caso sobrem aulas ao professor, ou de trabalho individual dos alunos, caso haja necessidade de dividir de facto a turma. Resolvem por esta via vários problemas, o número de vezes que os alunos vão às escolas, o número de alunos na escola e os alunos que de todo irão à escola, pois estes poderão ter aulas assíncronas ou, no limite, realizar as tarefas não presenciais.
B) escolherão os espaços maiores da escola, mas já dividiram as turmas com o máximo de 10-12 alunos por turma e desdobraram o que havia a desdobrar, já contactaram os coordenadores de departamento a questionar qual será a melhor opção para a disciplina A,B e C assim como pediu ao colega para entrar já em contacto com esses professores a explicar a possível necessidade dele noutras funções!
C) Viu o melhor para os seus alunos e organizou TUDO em função deles, não da edilidade…
D) Na segunda estará na escola pelas 8:30 sem estar aos gritos e berros (ou em caso de grupo de risco com um telemóvel na mão tal como o coração, à espera que tudo corra bem)!
O ME tem preocupação ZERO com o processo ensino-aprendizagem e com os alunos. A prová-lo o facto de muitas escolas reduzirem os tempos presenciais a metade (tinham 6 tempos de matemática, agora três chegam!) ,
Têm menos aulas a partir do dia 18, na escola, do que tinham em casa!!!!!
Tudo para não pagar aos professores necessários.
Por que mente o ministério aos pais
36 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Tendo em conta os resultados da pesquisa de ontem, pensei que isto já tivesse atingido as 80 mil assinaturas. Afinal, nem 1 000.
Depois há senhores doutores dos camõeses e tal que se põem em bicos de pé e pensam falar pelos outros.
O disco já está riscado.
As escolas nunca deviam ter fechado totalmente. Há alunos vulneráveis que necessitam da escola. Vejam o que aconteceu em Peniche! É na escola que muitos encontram proteção e alimento. E carinho. Entre outras coisas.
O ME devia ter seguido o exemplo do Reino Unido que nunca abandonou estes alunos nem os NEE. As escolas mantiveram-se abertas para eles.
E agora, recomecemos.
Disco riscado. Estes senhores querem a escola fechada por 1 ano ?
Um ano?! Os últimos estudos apontam para o verão de 2022…
Enfim…
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República
Somos um grupo de pais do ensino básico, que contacta e conhece realidades económicas, sociais e culturais muito diversas, entre os alunos.
A decisão de reabertura das escolas do ensino secundário, com vista à realização de exames nacionais, no contexto da actual pandemia da Covid-19, não cumpre o direito dos alunos portugueses ao ensino com garantia de desigualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.
Devemos mantê-los em casa de forma a garantir a desigualdade entre os alunos, uma vez que nem todos têm igual acesso às plataformas onde têm sido leccionadas as aulas.
Defendemos que as escolas não devem voltar a abrir para o ensino secundário no actual ano lectivo.
Em vez disso, propomos mandar para a frente de batalha as crianças frequentadoras de creches.
Vários estudos científicos têm demonstrado que as crianças até aos 3 anos têm uma noção do que é o distanciamento social recomendado bastante superior aos alunos do secundário.
Está também demonstrado que os pais das crianças das creches e em idade pré-escolar, fazem falta para sustentar o sistema social do país.
Não podemos mantê-los em casa, quando precisamos de garantir o salário a 100% a todos os professores, educadores e auxiliares de educação, quer estes estejam ou não a exercer as suas funções remotamente.
Jamais podemos aceitar que qualquer redução nos vencimentos da função pública, mesmo que os trabalhadores não possam executar as suas funções em teletrabalho.
Em suma, defendemos o regresso às aulas presenciais no secundário, apenas após ter sido encontrada uma vacina para o covid19. Até lá contamos o sector privado para nos sustentar a todos.
“Até lá contamos o sector privado para nos sustentar a todos.”
Que sector privado?
Aquele que descaradamente foge ao pagamento de impostos, subtraindo ao erário público e a todos os contribuintes milhões de euros?
Aquele que, através das mais variadas formas e esquemas de tesouraria e de contabilidade, declara o mínimo de rendimentos, mas depois apresenta claríssimos sinais exteriores de riqueza?
Aquele que paga aos seus trabalhadores o ordenado mínimo nacional e os obriga a cumprir horários desumanos, mas que atribui aos sócios gerentes das empresas ordenados mensais de milhares de euros, acrescidos de outros tipos de regalias?
Se for esse sector privado, nada mais haverá a dizer…
(Já os “malandros” dos funcionários públicos pagam mensalmente todos os impostos devidos, até ao último cêntimo…).
Lá está. Vive na bolha da função pública e não conhece outra realidade.
O sector privado de que falo e conheco muito bem é aquele onde eu e muitas outras entidades patronais garantimos que nenhum dos funcionários tenha como remuneração apenas o salário mínimo nacional.
O sector privado que não foge aos impostos, pelo contrário é esmagado com impostos.
O sector privado onde os sócios-gerentes quando necessario prescindem do seu vencimento em detrimento das necessidades da empresa.
Sabia que mais de 90% das empresas nacionais são PMEs? A realidade que descreve faz parte dos outros 10%. Da próxima vez faça uma melhor amostragem.
Fuga aos impostos? Fale com os seus colegas “explicadores” sem recibo!
E a senhora vive na “bolha” do privado!
Com estas guerras não vamos a lado nenhum.
Haja paciência!
Que Deus ilumine a vossa mente para em vez de pensarem apenas nos euros e nos lucros comecem a pensar no que realmente importa, a vida humana e a salvaguarda da mesma, sobretudo dos mais indefesos, como é o caso dos bebés e crianças.
Olha mais um daqueles grandes empreendedores liberais, acérrimo defensor da iniciativa privada, mas que à mínima dificuldade vai correndo mamar na teta do Estado.
Sra Cris, para início de conversa, diga o que faz e onde trabalha. É muito fácil,apenas,emitir juízos de de valor sobre os outros.
A vida dos docentes é muito boa? Tire um mestrado, faça a profissionalização e seja muito bem vinda à sala dos professores e às salas de aulas.
“Vive na bolha da função pública e não conhece outra realidade.”
A “outra realidade”, a começar exactamente pelas PME:
Pergunta habitual aos clientes dessas empresas: “Quer com recibo ou sem recibo? Se for com recibo, paga bem mais do que se for sem recibo…”. Entretanto, para onde foi o IVA e o IRS que deveria ter ido para o erário público?
Quantos filhos de donos de PME usufruem de apoios sociais nas escolas (refeições, livros, transportes…), devido ao facto de os seus pais não declararem os rendimentos REAIS, mas os simulados?
Quantos filhos de outros pais estão impedidos de usufruir dos mesmos apoios porque os seus pais declaram os rendimentos reais e não os fictícios?
Pagam todos os impostos?
É uma mentira pegada! Quantos dos seus colegas declaram os milhares de euros que recebem de explicações? Zero vírgula zero?
…pois, aí funcionam como os PRIVADOS.
Aí são PRIVADOS, precisas de um desenho?!
Enterras-te a cada afirmação!
Cris, se me permite, só mais um ponto:
Os professores do 910 devem apenas continuar o trabalho atual, que se tem revelado altamente extenuante. Como têm um grande número de alunos, limitam-se ao E@D. Não poderão, nunca, lecionar aulas presenciais com alguns dos seus pupilos que não sejam de risco. Também não poderão lecionar nos seus grupos de origem, mesmo que fosse para colmatar necessidades de professores em tempos de exceção.
Privados?!?!
Aqueles que nos ROUBARAM mais de 30 mil milhões através da banca (PRIVADA)???!!!
O dinheiro roubado pelos privados dava para pagar anos a todos os funcionários públicos!!!!
Aqueles que continuam a ROUBAR passeando-se por aí em topos de gama e declarando o salário mínimo? Deviam era estar PRESOS.
É este o privado neste país.
Tenham vergonha.
Definitivamente, não será com o meu contributo. Esta insistência já não é perseverança, é imatura recusa de enfrentar a realidade. Já começam a suscitar alguma piedade, no pior sentido do termo, claro.
A propósito: sugeria perderem algum tempo com uma proposta útil – uma petição a apelar para a revisão das regras de prioridade, no concurso nacional. Vejam as listas provisórias! Isso sim, faria todo o sentido.
Exatamente Inha. É por este tratamento que é dado aos contratados, que eu dia 18 não ponho lá os pés. Atestado médico por 30 dias (tenho um calo- médico amigo). Quanto aos alunos, o que lá iríamos fazer, fazemos perfeitamente à distância. Se não quiserem assim, contratem outro (se conseguirem). O meu rebento também não vai. Fica em casa com o papá e é o papá que o vai preparar para os exames, que por acaso até são das minhas áreas. Tásse bem minha.
Olhe, se, na preparação disso a que chama rebento, usar o mesmo tipo de linguagem e de construção frásica que usa aqui, oh coitadinho, talvez conte com muita sorte…
Ah, e pela forma como se exprime, tão pobre e limitada, se não puser lá os pés, no dia 18, diga-se em abono da verdade, não fará lá falta nenhuma!
Como dizes acima uns mamam na teta…
No teu caso, mamas onde calha e vais aproveitar o dia 18 para deleite de alguém!
A mesma sorte que o mais velho teve- está no primeiro ano de medicina. E os teus filhos onde estão? Não tens? Nota-se.
A soberba nota-se já em Mercúrio. Fica-te muito mal!
Para além de ser mal educado, nomeadamente, pela informalidade do tratamento dirigida a alguém que não conhece, com essa resposta revelou mais uma faceta: é ridículo!
Li bem? Após ter sido encontrada a vacina para a covid -19?
.
Sabe o que é ironia?
Quantos milhões de euros vão ser gastos à conta desta obsessão pelos exames?
Se o Governo cumprir a promessa já feita:
Serão, certamente, gastos milhões de euros em máscaras, em material de higiene e desinfecção, em produtos específicos de limpeza e em contratação de novos professores, porque é impossível assegurar as aulas presenciais nos moldes previstos e indicados, pelas próprias estruturas do Ministério, sem contratar mais docentes…
O que dirá o Dr. Centeno, quase sempre muito parcimonioso quanto a gastos do erário público, sobre este esbanjamento de dinheiro, sem qualquer tipo de retorno possível? É curioso o seu silêncio e estranha-se que ainda não o tenhamos ouvido falar sobre este significativo aumento das despesas adicionais…
Além dos custos materiais, que custos humanos poderá vir a ter esta insensatez? Essas contas ficarão, certamente, para depois…
E isto tudo para quê? Para realizar exames, perfeitamente evitáveis, substituíveis e dispensáveis…
Só uma teimosia obstinada pode explicar este despropósito… E o dinheiro até parece não ser problema, desde que se cumpram determinados desígnios…
Se isto não parece uma brincadeira de mau gosto…
De facto o resumo do texto da petição é:
– defendemos o regresso às aulas presenciais no secundário apenas em setembro;
-Em agosto o vírus tira férias, por isso acabou o confinamento, podemos frequentar as lotadas praias do Algarve , centros comerciais e outros ajuntamentos ;
-Em setembro como o risco de contágio será ainda maior(aproximar do Inverno) queremos continuar em casa a trabalhar online (alguns trabalham mesmo outros fazem de conta) sempre com o salário a 100% , aulas presenciais apenas após ter sido encontrada uma vacina para o covid19.
Desde que sejam respeitadas as regras de segurança, as aulas presenciais apresentam um o risco similar a uma visita a um hipermercado .
.
–
Eles não querem entender isso por uma razão simples: o dinheiro continua a entrar certinho lá pelo dia 20, mais coisa menos coisa.
A ameaça do «lay-off» ou do desemprego também não existe, por isso que motivação poderão ter para se sujeitarem ao virus?
Eu até compreendo o raciocínio e, se estivesse no lugar deles, provavelmente defender-me-ia de modo semelhante. O erro desta malta reside na queixinha e nesta espécie de sublevação provinciana?
Porque não pedes ao teu patrão que desde 1986 mama subsídios a fundo perdido da CEE/UE para comprar Mercedes para os filhos ou filhas , casas de praia para a família e que depois para um mês , diz já estar falido para não te pagar ordenado , metendo novamente papéis para ir extorquir verbas da UE . Bem fez o Reino Unido em fechar a porta na UE e muitos outros se vão seguir . Porque em Portugal condena-se um ” cigano ” porque recebe 100 euros de RSI , mas aplaude-se um Burguês que só vive na mama da vaca a fundo perdido . Espero que não façam como Pedrógão , na qual conseguiram transformar abrigos de cabras em habitações principais novinhas . E , tal … os ” ciganos ” … os ” negros ” é que são culpados … mas quem tem cometido crimes violentos e de colarinho branco em Portugal nos últimos tempos são os de raça branca . Espero que apanhes este : “Ccu cgg cgg gca”: A sequência mortal no Covid – 19 .
Esse discurso «racista» parece bem ao jeito do fulano que censura aquela espécie de «chat» apensa ao blogue.
Folgo muito que conheças o meu patrão, seja ele quem for. Era engraçado se fosse um cigano ou um de origem africano (se é para recorrermos aos eufemismos, não nos acanhemos).
Sabes certamente, porque és uma pessoa culta, inteligente, estudada e outras coisas mais, que o setor privado – com toda a roubalheira que descreves – contribui para o dinheiro que recebes, bem como a UE. É que, sabichão, o dinheiro com que te pagam provém dos impostos que o Estado recebe. E sabes de onde vêm esses impostos, não sabes?
A questão nem é essa, porque o Estado existe e tem de cumprir funções (como a Educação, a Saúde, a Segurança, etc.), para as quais o cidadão comum tem de contribuir com os seus impostos. A questão é o conjunto de disparates e imbecilidades que produzes no teu comentário, que te deveria envergonhar enquanto pessoa licenciada, no mínimo.
E pronto, já faltava!
Se não tivesse um filho no 12º nem me pronunciava, mas como sou professor e tenho estado a trabalhar não me considerando nem melhor nem pior que os outros, aqui vai a minha contribuição!
Os alunos e pais dos mesmos não se apercebem que este momento é, sobretudo, uma opção política. Havia que “tirar o medo” e que melhor forma de tirar o medo que mandar os filhos para a escola.
O Barómetro do “medo” vai ser a quantidade de alunos que não irão às aulas. Esperemos que esses não venham a ser perseguidos por uma qualquer legislação parva!
As condições são satisfatórias para o reinício?
Sim e não….
Passo a explicar..
Temos na escola dois tipos de diretores, aqueles que tudo sabem e que não precisam da opinião de ninguém pois a sua prática e historial de diretor assim os preparou. Esses diretores que não ouvem os outros esquecem que ninguém os preparou para esta pandemia, normalmente têm uma atitude prepotente, exaltada não admitem opiniões diversas da sua e se a pedem e dão, quem a dá, se contrário, será um alvo a abater. Esses diretores, vão seguir à risca e mais que fosse o protocolado porque dá menos trabalho e sabe bem… têm tudo o que precisam, de tudo entendem ….
A) vão colocar as turmas em horário integral na escola;
B) vão colocar os alunos nas salas maiores que tiverem nem que para isso se riam e digam 1,5m é o que nos dizem (não percebendo que 1,5m não corresponde a coisa nenhuma uma vez que os alunos estarão em espaço eminentemente fechado);
C) os mesmos que leram o ponto anterior e pensaram… na minha escola vão estar de portas abertas, que dão para corredores interiores, e janelas abertas, que são poucas ou apenas abrem metade e que mesmo abertas farão com que alunos e professores certamente fiquem doentes, não pelo COVID (esperemos) mas pela gripe;
D) não se preocupam com a forma como as autarquias vão disponibilizar o transporte (se o vão e irão ajustar as aulas aquilo que são as vontades autárquicas), em vez de dizerem … precisamos que os nossos alunos cheguem às XXX vão dizer… temos de fazer os horários a partir das YYY porque é a essa hora que a câmara cá coloca os alunos. À pergunta: Mas então as aulas não começam às X porquê respondem porque não somos nós que decidimos… à pergunta: Mas os miúdos vêm todos a monte e não se respeita a distância respondem: isso não é connosco!;
E) já andaram a perguntar quantos alunos vinham, em vez de fazerem e disponibilizarem aulas para TODOS e pensarem em TODOS, os que vêm mas também os que não vêm… e respondem “os que não vêm que se amanhem não são nossos alunos”;
F) esqueceram que o ensino de emergência à distância até tem funcionado por empenho dos professores que continuaram a trabalhar, lecionar e ensinar, mas agora é que vai ser… pois vão fazer mais uma coisita para se mostrar… agora é que é… não estive muito presente neste modelo, mas agora vão-me ver!
G) Ainda nada disseram a pais, mas sobretudo a professores quanto aos “novos horários” e novas “tarefas ou turmas que lecionarão”, segunda um professor que esteve até agora a dar 7º está completamente à vontade para ir dar 12º!
H) Na segunda não estará presente, deixará a tarefa a cargo dos adjuntos e subdiretor ou subdiretora que estarão aos gritos e berros pelos corredores;
Os outros diretores
A) reduzirão a carga horários a metade da componente (farão horários mais reduzidos em sala de aula e organizarão metade do tempo em componente não presencial que poderá ser síncrona, caso sobrem aulas ao professor, ou de trabalho individual dos alunos, caso haja necessidade de dividir de facto a turma. Resolvem por esta via vários problemas, o número de vezes que os alunos vão às escolas, o número de alunos na escola e os alunos que de todo irão à escola, pois estes poderão ter aulas assíncronas ou, no limite, realizar as tarefas não presenciais.
B) escolherão os espaços maiores da escola, mas já dividiram as turmas com o máximo de 10-12 alunos por turma e desdobraram o que havia a desdobrar, já contactaram os coordenadores de departamento a questionar qual será a melhor opção para a disciplina A,B e C assim como pediu ao colega para entrar já em contacto com esses professores a explicar a possível necessidade dele noutras funções!
C) Viu o melhor para os seus alunos e organizou TUDO em função deles, não da edilidade…
D) Na segunda estará na escola pelas 8:30 sem estar aos gritos e berros (ou em caso de grupo de risco com um telemóvel na mão tal como o coração, à espera que tudo corra bem)!
Que tipo de diretor tem a vossa escola?
O meu é do tipo “nuncamaisquerodaraulas”.
Nada mais importa.
O ME tem preocupação ZERO com o processo ensino-aprendizagem e com os alunos. A prová-lo o facto de muitas escolas reduzirem os tempos presenciais a metade (tinham 6 tempos de matemática, agora três chegam!) ,
Têm menos aulas a partir do dia 18, na escola, do que tinham em casa!!!!!
Tudo para não pagar aos professores necessários.
Por que mente o ministério aos pais
Porque são profissionais da mentira que sabem (pensam) que estão a falar para ignorantes.
Vai-te matar meu. Como é possível teres concluído o 9ºAno?
Mais valia à nação terem-te metido num colégio privado.