Numa versão minimalista do que poderia ser nos dias de hoje, os alunos até ao 9.º ano terão acesso a conteúdos complementares através da RTP.
Nova Telescola avança no arranque do 3.º período para alunos até ao 9.º ano
Oferta vai ser criada em parceria com a RTP e usar canais disponíveis na TDT e outras plataformas da TV pública. Rede europeia antecipa que alunos não voltam a ter aulas presenciais neste ano lectivo.
Os conteúdos disponibilizados na televisão vão ser apresentados pelo Ministério da Educação como complementares ao acompanhamento que se pretende que os professores continuem a fazer à distância, como nas duas últimas semanas do 2º período. Ministério da Educação e RTP estão a estudar soluções para que não haja sobreposições de programação para as famílias que têm mais do que um filho.
A nova Telescola vai destinar-se aos alunos do ensino básico, ou seja, até ao 9º ano. De fora fica o ensino secundário, para o qual na próxima semana serão anunciadas medidas específicas, sobretudo para os alunos do 11º e 12º ano, que têm exames nacionais agendados para a segunda metade de Junho.
Na RTP está já constituída uma equipa com pessoal criativo e técnico para colocar o projecto de pé. Mas há ainda muitas questões por definir, como o tempo diário de emissão, como será dividido pelos diferentes níveis de ensino (se se agregam os vários anos de um ciclo), se os conteúdos são gravados na RTP ou num agrupamento escolar. Os conteúdos serão sempre responsabilidade exclusiva do ministério.
In Público
16 comentários
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Estou cansado deste atirar de ideias para ver o que se diz!
A telescola irá ser um tapa olhos… só os docentes sabem “onde andam os seus alunos” em termos de conteúdos. A língua em Portugal não é a mesma e os exemplos se vierem de Lisboa estarão completamente distanciados da realidade de outras áreas, designadamente as não urbanas!
Será interessante ver e ouvir o que se irá fazer, e como conteúdo de suporte e auxílio, parece-me contudo interessante.
Ainda bem. Espero que seja verdade. Quem utiliza metodologias diversificadas num ensino inclusivo saberá muito bem trabalhar em complemento com este “tipo” de telescola.
Em que mundo vive. É professora? Onde tirou o curso?
Se calhar foi no mesmo sítio do “Zaratrusta”.
E qual será o nosso papel no meio disto tudo?
Aquele que faz de presidente da CONFAP, grande especialista em educação, com várias teses e artigos publicados sobre a área, com grande experiência no ensino, acabou de referir que é uma boa solução. Bem, perante tal sumidade, quem somos nós para duvidar. E é com base nas opiniões destes imbecis, que o governo vai decidir.
é um complemento para alunos sem net em casa
qual era a solucao que propunham?
ou sao contra todas?
Exato! Queixam-se de tudo! Não há pachorra!
E qual será o nosso papel no meio disto tudo?
o teu papel é fazeres alguma coisa pelos teus alunos, já que recebes o salario+sub. alim. a 100%
que tal usares o moodle outra coisa , email ou classrooms da vida mais escolas virtuais e dares o resto da materia que falta para acabar o ano?
tens filhos em idade escolar? pois…
Email e Classroom das aplicações do Google, consegue-se perfeitamente.
Boa tarde.
Aparentemente o que foi indicado foi… aulas ATÉ ao terceiro ciclo…
Ora… ATÉ significa primeiro e segundo…
Não TERCEIRO…
Estarei louco ou foi o que foi DITO de facto?
Porra, se me disserem “conta 1 até 3”, eu conto assim: “1, 2, 3.”
Tenho andado errado a vida toda?!…
Ola alguem me sabe informar como se vai fazer para saber se aa crianças vao padsar de ano ou nao. Nas escolas primárias. Obrigada
É claro que passam de ano! Onde está o bom senso e a avaliação contínua? Temos 2/3 do ano letivo dado presencialmente, não me digam que não têm avaliações… E mesmo os que estariam em risco deixam de estar, pois no próximo formato tem que se ponderar mais a avaliação formativa em detrimento da simpática!
Nós professores complicados muito, por isso fazem de nós gato sapato. Está é altura de sintonia e não de cada um puxar o seu barco.
Assim abrimos portas a que decidam por nós, um bando de gente cheia de teses disto e daquilo mas sem experiência de campo!
No lugar de “simpática” leia-se ” sumativa’, peço desculpa