Professores de português no estrangeiro receiam contágio no regresso às aulas
Com o anúncio da reabertura em maio das escolas em alguns países europeus, vários professores do Ensino do Português no Estrangeiro receiam ficar infetados com a Covid-19 e consideram-se esquecidos.
“No país onde trabalho [a pandemia de Covid-19] está muito, mas muito pior do que em Portugal e querem abrir as escolas para lecionar presencialmente”, contou à agência Lusa um professor do Ensino do Português no Estrangeiro (EPE) num país europeu, que solicitou anonimato.
Para este docente, abrir as portas das escolas é um risco, pois “a maioria das turmas é grande, algumas com alunos do primeiro ao 12.º ano, confinados em salas pequenas e sem qualquer hipótese de manter a distância”. “O nosso maior receio é ficarmos infetados [pela Covid-19], os professores e os alunos”, pois “algumas salas são demasiadamente pequenas. Saem uns alunos e entram logo outros, sem que seja feita qualquer higienização, pois o horário também não permite”, disse.
1 comentário
Vão contar a história da carochinha a outro.
As “turmas” são meros 10 alunos, quando chega a isso.
Os coordenadores do EPE que se mexam e que façam planos de contigência. Não é só estarem aí a ganhar vencimentos CHORUDOS.
E mais não digo.