Mais de 700 agrupamentos escolares inscritos em formação para a docência digital e em rede
Com o objetivo de apoiar as escolas ao nível do desenvolvimento do Ensino a Distância, num momento em que as atividades letivas presenciais se encontram suspensas, a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Universidade Aberta (UA) disponibilizam a Formação para a Docência Digital e em Rede, dirigida a diretores escolares e extensível a mais dois professores por escola. A primeira edição tem início a 15 de abril e termina a 5 de maio.
Atendendo à forma como decorrerá o 3.º período letivo, e tendo por base os 8 Princípios Orientadores para a Implementação do Ensino a Distância (E@D), cada escola está a desenvolver o seu Plano E@D, encontrando as respostas mais adequadas e potenciadoras do sucesso educativo dos alunos.
Assim, a Formação para a Docência Digital e em Rede – com cerca de 750 agrupamentos de escolas inscritos – vai permitir desenvolver as melhores estratégias de acompanhamento dos alunos, começando pelos diretores e equipas. Esta formação será alargada, em futuras edições, a todos os professores interessados em aprofundar conhecimentos e competências sobre ensino a distância.
Acreditada pelo Conselho Científico e Pedagógico da Formação Contínua de Professores, trata-se de uma formação assíncrona de natureza teórico-prática, com um total de 25 horas, durante a qual serão desenvolvidos 3 temas:
I – Educação e Comunicação Online e Modelos Pedagógicos Virtuais;
II – Plataformas e Tecnologias Digitais Online;
III – Atividades de Aprendizagem e Avaliação Digital.
A Educação Digital e em Rede é uma oportunidade de trazer à Educação inovação, inclusão, flexibilização, abertura e personalização de percursos de aprendizagem.
Esta formação aprofundará, igualmente, as melhores metodologias de ensino e aprendizagem inerentes ao ensino a distância, através da leitura de documentos, da realização de atividades colaborativas e da partilha de reflexões entre todos os participantes.
16 comentários
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Vou já inscrever-me
O que é ensino a distância?
Significa que eu – e todos os professores – vou ensinar a distância? E vou ensiná-la a fazer o quê?
Eu ensino a distância.
Tu ensinas a distância.
Ele ensina a distância.
Nós ensinamos a distância.
Vós sois um bando de idiotas que nem português sabem escrever.
Caro Roberto.
Por favor pesquise e verá que não se trata de um erro ortográfico.
Que lhe sirva de lição para futuros comentários. Pesquise primeiro e opine depois.
Considere esta uma crítica construtiva.
Pois é meu caro SB, parece que consta que não é um erro. Mas eu tendo a concordar muito com o Roberto Paulo. Essa formulação de ensino a (e não à) distância saiu do cérebro de quem???? Quem foi o azémola? Faz algum sentido isso? O Roberto Paulo explica bem a razão de não fazer qualquer sentido lógico. Mas todos sabemos que há sempre mentes MUNTA INTELEGENTES que conseguem inventar inconseguimentos desses.
Mas já agora vou puxar da cadeira, sentar-me e ficar à espera que o SB me dê um lição sobre o assunto! Gosto sempre de me cultivar… muito agradecido!
Caro(a) SaBichão(ona),
Vou passar a explicar-lhe.
«À distância» é uma locução adverbial (ex.: «À distância, vi deflagrar o incêndio.»), ou é uma parte de uma locução prepositiva (ex.: «Estou à distância de 100 metros do incêndio.»).
Por outro lado, na expressão existe um nome («distância») que exige um complemento do nome, que pode estar explícito ou subentendido. É o que acontece no caso em questão: «Ensino à distância (dos alunos).», ou seja, neste caso é óbvio que o tal complemento do nome está subentendido. É um pouco como a regência do verbo «gostar»: «- Gostas de bolos.» / «-Gosto [de bolos].». Quando respondemos à pergunta, pronunciamos apenas o verbo por uma questão de economia, no entanto o complemento oblíquo «de bolos» continua a ser exigido pelo verbo. Ora, quando uma locução adverbial é constituída por um nome que admite a existência de um complemento implícito, a preposição terá de se contrair com o artigo, daí «ensino à distância».
Todas as gramáticas de referência de Portugal contêm a expressão «à distância» e consideram-ma correta portanto. O dicionário Houaiss idem.
O resto são umas palermices de pretensa modernice de gente tolinha. A Dilma também se intitulava de presidenta. E depois?
Roberto, :)))))))
Eu respondi aos doutos doutores mais acima e mais abaixo, mas confesso que não foi com essa eloquência!. Será portanto caso para dizer: xeque-mate e game over!
Mas se houver prolongamento e vierem de lá os sabichões tentar salvar a face… esperem só um minutinho… vou ali buscar as pipocas e já volto 😉
Que diarreia mental mais agónica tenha juízo! Espero nunca me cruzar consigo em nenhuma escola, pois se acontecer gostaria de o ver verbalizar olhos nos olhos, tal como se enfrentam o boi pelos cornos!
Assinado idiota mor
Que diarreia mental mais agónica tenha juízo! Espero nunca me cruzar consigo em nenhuma escola, pois se acontecer gostaria de o ver verbalizar olhos nos olhos, tal como se enfrenta o boi pelos cornos!
Assinado idiota mor
Eu sou obrigada a inscrever-me?
Como é que eu/nós temos tempo para ações de formação se já agora passo o dia ao computador a fazer planos, a enviar e corrigir trabalhos, a prepara aulas,, preencher papelada!…com 6 turmas , 2 disciplinas e DT, como arranjar tempo? Querem levar-nos à loucura?
Leia a notícia, Marta, e ficará descansada que não vai fazer essa formação, nem a Marta nem mais ninguém (onde me incluo). Agora é só para diretores e dois professores por escola. Como já todos sabemos como estas coisas funcionam, certamente já sabe quem será contemplado na sua escola, tal como já sei da minha…os mesmos de sempre…
Para os outros, como nós, diz o texto que “em futuras edições…”, o que quer dizer no dia de S. nunca à tarde…
Oh Martinha,ainda a escola não começou e já está a precisar de uma interrupção.
Por favor, antes de comentar leia . Certamente que você deverá pedir aos petizes que antes de darem a resposta que leiam a …. PERGUNTA.
Para uma professora não perceber isto… 🙁
Ohhh dessincronizada… se a Martinha está a precisar de uma interrupção, tu por acaso se calhar precisavas era de ter trabalhado mais, pois para estares assim tão lúcida e tão atenta aos erros alheios, só podes estar muito sofrologizada…
Sim, o meu comentário é basicamente néscio. Tão néscio como o teu ao arrancares logo para um juízo de valor e uma crítica fácil à colega. Por isso, não te queixes, usei do mesmo direito que tu, para mandar umas bocas. E pronto, já sofrologizei… ufff…. que relaxado que me sinto.
Parece haver ainda muita gente que não sabe a diferença entre ensino a distância e ensino à distância… E ainda por cima criticam. É de rir até às lágrimas…
Jm ajuda-me por favor! Vivo há semanas em sofrimento intelectual intenso porque realmente ainda não atingi. E sou gajo para ter dois diplomas e ainda assim preferir a dúvida metódica às certezas tão certas!
Mas já agora, que V. Exas SB e Jm, tão doutos na matéria parecem concordar em condenar os incultos, permitam-me o atrevimento de plantar ainda mais a dúvida sendo que, nunca se esqueçam, meus caros e doutos catedráticos do saber… “In dubio pro reo” 😉 :
Quem prefere esta última forma encontra um bom esclarecimento no Ciberdúvidas, da autoria de Carlos Rocha. Nele se explica que “a distância” é a forma preferível quando esta não é explícita(por exemplo, na expressão “ensino a distância”, uma vez que não sabemos exatamente qual é essa distância); ao passo que a forma “à distância” deve ser reservada para os contextos em que se especifica a que distância as partes se encontram (por exemplo, na expressão “à distância de um clique”).
Porém, o autor do artigo adverte-nos para duas ressalvas a fazer:
a) é admissível e conveniente usar a expressão “à distância”, mesmo quando esta não é explicitada, se houver a possibilidade de equívoco na interpretação. Por exemplo, se usarmos a combinação “ensinar a distância”, damos a entender, erradamente, que a distância é aquilo que se ensina. Nesse caso, já será preferível dizer e escrever “ensinar à distância”.
b) a locução “à distância” está consagrada pelo uso, tal como outras do mesmo género, como “à toa”, “à nora”, “à frente”, “à tarde”, “à medida”, “à desgarrada”, “à capela”, etc.
Por isso, Carlos Rocha conclui que, embora se possa sustentar que “ensino a distância” é a expressão mais correta, não se pode dizer que a variante “ensino à distância” esteja errada. Aliás, ele próprio acaba por recomendar esta última, o que não deixa de ser curioso.
Obrigada pela excelente explicação.
E agora caro Jm vai-te rir para outro lado e de caminho passa pela farmácia e compra pelo menos meio Viagra, para ver se não molhas os sapatos… quando te mijas a rir.
Hoje estou assim… um bocado terrível! Deve ser porque amanhã começam as aulas (a) distância 😉 e quase me engasgo de tanto entusiasmo…