A crise do coronavírus vai forçar o contador a zero em diferentes setores italianos, a fim de avançar. E a educação, na reta final do ano, aprecia como fazê-lo para se encaixar no complicado puzzle dos diferentes anos. A Itália está a finalizar um decreto-lei para regular o final do ano letivo e preparar o regresso em setembro. Todos os alunos passarão para o próximo ano, independentemente das notas obtidas nos últimos exames. Ninguém vai ficar para trás. Os tempos do coronavírus, desta forma, trarão à Itália uma aprovação geral que permitirá passar de ano e retomar as aulas no próximo com alguma normalidade. O que parece claro, mesmo que essa possibilidade ainda esteja no ar, é que as salas de aula só reabrirão em setembro.
10 comentários
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A troupe da defesa dos exames é à mesma que está escrava da grelha de avaliação…! A vida demonstrar lhes á que a vida (pessoal e profissional ) nao se avaliam por exames ou grelhas.
Decisão acertada a tomada em Itália (e França).
Infelizmente o mito dos exames é a rede de proteção de proteção de quem nao resiste a uma avaliação mais rigorosa.
UK schools to be closed indefinitely and exams cancelled
https://www.theguardian.com/world/2020/mar/18/coronavirus-uk-schools-to-be-closed-indefinitely-and-exams-cancelled
Pois, pois, o melhor é não haver exames, assim não existe o risco de descer as médias internas, não é verdade? E os alunos dó ano passado que fizeram os exames e que viram as suas médias baixar? Sim, estou a falar daqueles que não conseguiram entrar no curso pretendido. Será justo candidatarem-se com exames enquanto outros só utilizariam as classificações internas, com médias muito mais altas?
Na minha modesta opinião julgo que não é nada pertinente aludir à postura que Itália e UK tomam relativamente à educação em tempos de Covid-19. E porquê? Itália não constitui nenhum paradigma em termos de atuação face ao Coronavírus. Quando as pessoas morriam em massa, quando os casos subiam exponencialmente, muitos cidadãos italianos faziam festas privadas em hóteis, andavam na rua… Ainda hoje em Nápoles, viam-se muitas pessoas na rua… Na UK só se vê as pessoas a passear na rua ainda hoje. A proporção de casos (para já, claro!) é diferente portanto as decisões a nível da abertura das aulas presencias também terá que ser diferente!Considero que a nivel do 12.ºano e 11.ºano os alunos terão muito a ganhar com a abertura das aulas presenciais…Claro que terá que haver clivagens nas turmas(contratem mais professores), distância de segurança, alto controlo no intervalo (contratem mais assistentes operacionais). É imperioso que haja equidade na entrada no ensino superior. A classificação interna não garante essa equidade. Existem certos colégios (digo certos…não digo todos!) que inflacionam de forma hercúlea as notas. É ver esses meninos de certos colégios entrarem nos cursos que pretendem e alguns alunos da escola pública ficarem a ver navios!A receita é sensatez e equilibrio…nada de fundamentalismos!
Concordo com o Comentário da Joana. Se for possível o ideal é voltarmos a ter ensino Presencial. Estamos todos a fazer um esforço para ficar em casa pela saúde de TODOS. Se todos nos portarmos bem, e não houver infetados a passear e a impestar os supermercados. Se todos continuarmos a ter cuidado Com a Higiene contra as Superficies, maçanetas, botões, etc. muito provavelmente em Maio poderemos regressar às escolas. Nada substitui o ensino Presencial e no caso do Secundário é Fundamental para que não hajam injustiças nas entradas nas Faculdades.
Contratem mais professores? Contratem mais assistentes operacionais? É mesmo isso que vai acontecer, não é? Em que país vives?
Se existe dinheiro para aplicar nas empresas privadas… também tem que haver dinheiro para contratar professores e para assistentes operacionais… Temos que ter uma postura proativa e não cair na inércia!Sem dúvida que é mais fácil não fazer nada!É necessário criar condições para diminuir as injustiças no acesso ao ensino superior… Mais uma vez que haja equilibrio e bom senso!
Mas alguém se deu ao trabalho de ler a noticia?
É que não é nada disso que estão a entender que vem lá.
Diz que os exames vão se manter sejam presenxiais ou online, que cada distrito vai decidir como avaliar, coloca a hipotese de aulas em presenciais em maio se existir condições para tal, podem até iniciar mais tarde as aulas do ano seguinte, que um aluno com negativa se não trabalhar não irá ter positiva.
Ou seja, é apenas o mesmo que em Portugal: estudar todos os planos e hipoteses e vão sendo reavaliadas conforme a evolução. Isso o correto e não entrar já em dizer vai ser assim ou assado porque eu acho.
Mais uns
http://m.leparisien.fr/etudiant/etudiant/bac-et-brevet-2020-toutes-les-epreuves-sont-remplacees-par-les-notes-du-controle-continu.html
O grande problema é a injustiça que será criada no acesso às Universidades, principalmente quando as notas do 2º período já foram inflacionadas devido à previsão de não haver mais aulas e, quiçá, nem exames. Qualquer proposta que não contemple exames será uma injustiça para os alunos que já entraram e que vão entrar, sabendo que muitos não entraram e nem vão entrar onde querem!