Como Poderá ser o Ano Letivo 2020/2021?

Já vários avisos foram dados que só voltaremos à normalidade social quando for descoberta uma vacina contra o Covid-19 e não se prevê que em menos de um ano essa vacina exista.

O ano letivo 2020/2021 irá começar em menos de meio ano e neste caso será quase impossível que o ano letivo tenha início da mesma forma que tem sido feito até aqui.

O Governo já anunciou que em Setembro todos os alunos irão ter condições técnicas (PC e NET) para evitar uma situação idêntica à deste terceiro período.

Por isso, o mais provável é que o regresso às aulas no ano letivo 2020/2021 seja feito com horários ajustados para o trabalho presencial e não presencial. As sessões síncronas deverão ser substituídas por aulas presenciais e o restante horário dos alunos em trabalho assíncrono usando as plataformas eletrónicas.

É possível que a presença dos alunos na escola não ultrapasse um aluno por mesa (limitando-se assim o tamanho das turmas presenciais a 15 alunos ou à divisão da turma em dois grupos) e os intervalos possam não existir, ou existindo serão desfasados entre turmas.

As condições de higiene devem ser asseguradas com o uso da máscara obrigatória e é possível que existam períodos alternados para a presença dos alunos na escola.

Talvez se crie as condições para a realização das provas de aferição on-line, mantendo-se as provas finais e os exames em regime presencial.

As refeições nas escolas poderão ser servidas embaladas.

O trabalho entre docentes (reuniões, avaliações, formação, etc…) deverá ser feito de forma não presencial.

Já não falta muito para o início do novo ano letivo, mas nesta altura já precisa de se começar a pensar em que moldes o mesmo irá funcionar, porque a preparação do próximo ano começa sempre a ser feito durante o mês de junho.

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22 comentários

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    • maria on 26 de Abril de 2020 at 10:34
    • Responder

    Concordo que já não falta muito e que tem de se começar a pensar desde já. Mas neste momento estou seriamente preocupada com o que vai acontecer agora em maio. Nada está devidamente preparado, há conjeturas e nada mais… Nem chego a perceber que aulas é que vão ser presenciais… Um aluno que se increva a exame a biologia e fqA, também terá aulas presenciais a filosofia e a inglês, por serem disciplinas passíveis de exame nacional, ainda que os alunos não o façam? De quantos tempos será o horário dos alunos? Quantos por sala? Os professores, de grupos de risco, o que têm de apresentar para serem dispensados das aulas presenciais? São questões a mais, que, sem estarem respondidas, não permitem que as escolas comecem a fazer novos horários e se preparem para recomeçar em maio…

    • Luís David Perdigão Ferreira on 26 de Abril de 2020 at 11:10
    • Responder

    Li um conjunto de conjeturas sem sentido. Talvez mesmo, mais uma conversa mesquinha de que se alimentam alguns professores, infelizmente!
    Em primeiro lugar, este ano letivo também foi devidamente preparado e neste momento está virado do avesso! A incerteza sobre as condições de saúde pública em setembro é TOTAL. Nem para maio ou junho se sabe, com a mínima segurança, o que poderá acontecer.
    Em segundo lugar, a experiência adquirida com a improvisação deste 3º período é inspiradora de boas soluções para setembro, sem medo nem receio de que o estado, a sociedade, e nós próprios saibamos responder com responsabilidade.
    Parabéns aos professores que tão bem se adaptaram e que neste momento estão otimistas sobre o futuro! Porque o otimisto dos professores promove a aprendizagens dos seus alunos.

      • Mónica on 26 de Abril de 2020 at 12:39
      • Responder

      O otimismo é necessário.
      O realismo também.
      A escola é para todos.
      Nem todos estão a ter escola.
      O próximo ano letivo deve ser bem pensado
      para que ninguém fique de fora.

    • Pitucha on 26 de Abril de 2020 at 12:29
    • Responder

    Para que é que já estão a prever cenários? Há pessoas que gostam de sofrer por antecipação. Se nem os especialistas sabem bem o que vem a seguir.
    Enervam-me estas previsões e sempre péssimistas, tipo os jornalistas que vibram com as más notícias.

    • Ferreira on 26 de Abril de 2020 at 12:33
    • Responder

    Parece-me uma previsão muito lúcida . Na realidade o COVID não vai desaparecer em Setembro, por isso tem que ser criadas soluções para criar algum distanciamento social, turmas com máximo de 15 anos , mascaras para todos , poucas aulas presenciais e parte das mesmas assíncronas online , aulas e intervalos desfasados entre turmas, Se algo deste género não acontecer será pelo milagre do surgimento de uma vacina que deve demorar quase um ano no mínimo.

    • Brigas on 26 de Abril de 2020 at 13:11
    • Responder

    Nem a DGS nem o ME sabe.
    Eles só planeiam com 15 dias de antecedência e vcs andam prai a imaginar cenários… É só líricos.

    Caguem nisso, vivam o presente, pois o simples prof é apenas um pau mandado. Bem mandado como se viu.

    Nem dinheiro há para papel higiénico e sabão quanto mais refeições embaladas eheheheh

      • Zilda Martins on 29 de Abril de 2020 at 1:15
      • Responder

      Tudo verdade.

      • Who Cares on 19 de Junho de 2020 at 8:52
      • Responder

      ui pq a DGS desde o início diz apenas coisas úteis e completamente corretas até parece que no início desencorajavam o uso de máscara acorda pra vida este ano está mal e vai sempre pra pior isto é apenas o cenário mais provável

    • Mortadela on 26 de Abril de 2020 at 14:00
    • Responder

    Acho fundamental a preocupaçao do ME em apetrechar os alunos sem recursos com net e pc…mas entao que tal pensarem da mesma forma em relação aos profs??É que me us amigos,o.meu pacote de net +voz+tv quem.o.paga à MEO sou eu, o tarifario.do meu tlm também é por minha conta…E quem é que me obriga a instalar no.meu pc, aplicações que , ora sao seguras,ora dizem que nao sao…então e a famigerada proteção de dados??No estado de emergência a a privacidade esta também de quarentena??
    Que tal.o ME fazer um.protocolo com as operadoras de comunicação no que diz respeito a pacotes gratuitos para profs??,E que tal fazer um levantamento.dos profs que de precisam de recursos??
    Vamos la ser racionais…

      • Paula Fernandes on 26 de Abril de 2020 at 16:40
      • Responder

      Muito bem! Haja alguém com bom senso,!

      • Arauto on 27 de Abril de 2020 at 11:34
      • Responder

      Já disse imensas vezes isso por aqui, até que fui banido do chat de discussão. Se fosse a si, guardava esses pensamentos só para si.
      Por aqui, a ideia é não fazer muito “barulho”, senão é excluída.
      Só estou a avisar. Aqui não se discute educação.
      Tente entrar no chat, dominado por 3 ou 4 professores lambe botas do sistema.

      • Who Cares on 19 de Junho de 2020 at 8:54
      • Responder

      wow e maior parte dos alunos tbm é paga a net pelos pais e não vejo nada a ser pago pelo estado é a vida segue em frente e continua com o mesmo tarifário que sempre tiveste 🤷‍♂️


  1. Os alunos , em caso de aulas presenciais, deveriam ter todas as aulas no período da manhã, se possível … Os horários laborais dos pais também teriam de ser ajustados à nova realidade. Dividir as turmas para permitir distanciamento social, alternando os dias do ensino presencial; não permitir intervalos, apenas de períodos curtos, devidamente controlados, para lanches e idas à casa de banho (esta parece-me dura, mas necessária ); restringir as aulas presenciais ao mínimo; proibir, de modo determinado e identificar, alunos que apresentem sintomatologia; com a evolução da técnica de realizar os testes, testar a comunidade escolar com regularidade…
    Normas draconianas de higiene. Apenas uma sugestões, necessariamente provisórias até descobrir um tratamento ou uma vacina…

    • Fulisbusteiro on 26 de Abril de 2020 at 16:00
    • Responder

    O que me vale é que já me faltam 3 anos para a tão almejada reforma. Se a coisa começar a cheirar mal, desliza-se com umas baixas e acaba-se a brincadeira.
    Com esta treta das novas tecnologias (já o disse e volto a repetir), andam a ensaiar e o pessoal ainda vai perder o emprego.
    Não se ponham finos e depois queixem-se.

      • Arauto on 27 de Abril de 2020 at 11:36
      • Responder

      Cuidado com a censura por aqui…

    • Matilde on 26 de Abril de 2020 at 19:40
    • Responder

    Andam mesmo a ensaiar Fulisberto …e a seguir muito desemprego do s professores contratados…

    • Roberto Paulo on 27 de Abril de 2020 at 12:17
    • Responder

    Queria fazer uma perguntinha. Posso?

    Quem, por aqui, ambiciona um poleiro futuro no ministério da Educação? Hum?

    • torradeira on 27 de Abril de 2020 at 14:45
    • Responder

    Aulas até 20 alynos aceita-se, 15 seria o ideal (1 por cada xarteira). Mas, por exemplo, eu tenho 27 alunos em 2 turmas. Partir a turma a meio? Será solução? Contratar mais professores ou reaproveitar ao máximo aqueles que têm cargos ou salas de estudo? Andarmos todos de máscara o dia todo? De viseira? Ou então só damos aulas de manhã ou de tarde? Álcool gel para as mãos, luvas e máscaras, o ministério fornece? Ou pagamos do nosso bolso?Trocarmos de roupa na escola, evitando contaminar o carro e as nossas casas? Poderemos tomar banho no ginásio ou noitro local que não esteja contaminado ou em risco, isto para quem, como eu, faz 100kms dia para ir trabalhar? Subsídio de risco, nada? Haverá hipótese de recondução praticamente automática este ano, de modo a haver mais estabilidade e até continuidade pedagógica?
    Ficam as muitas duvidas e muitas mais haverá da parte de nós todos…

    • profinfo on 27 de Abril de 2020 at 17:34
    • Responder

    Isto: «o restante horário dos alunos em trabalho assíncrono usando as plataformas eletrónicas.», refere-se à componente não letiva? Era o que faltava!

    • Zilda Martins on 29 de Abril de 2020 at 1:20
    • Responder

    Isto é que é de bom senso … Então os professores têm de ter todas as tecnologias e aplicações e net … etc, etc… As condições nesse sentido também devem ser dadas aos Professores , não apenas aos alunos. Igualdade de acesso aos mesmos direitos no trabalho

    • AnabelaM on 19 de Maio de 2020 at 21:24
    • Responder

    Infelizmente tenho de concordar. Muito realista!

    • Maria do Rosário Queirós on 23 de Maio de 2020 at 10:28
    • Responder

    Vale a pena ler o artigo da Raquel Varela hoje.
    Um pequeno excerto;
    “Ensino à distância, por mais um ano, uma catástrofe anunciada. O Ministério da Educação descobriu a automação na educação. O ensino à distância não é conhecimento, são doses homeopáticas de informação fragmentada. Transforma o professor num instrumento de um computador que comanda programas, conteúdos e tempos de trabalho. O professor passa a ser um apêndice da máquina, qual Chaplin nos Tempos Modernos. Vai aumentar por isso o burnout, a alienação, a tristeza, é o professor-operário que abre um teste padronizado de cruzinha e os alunos respondem, preparados para o mercado, ou seja, a futura linha de montagem onde vão ser inseridos. Expropria o professor do ser criativo e proletariza-o ainda mais, além de destruir a sua vida pessoal, familiar, e de alunos. Transforma a casa numa unidade produtiva.”

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