Março 2020 archive

O Mário não tentou invadir o C. de Ministros. É mentira…

Pela verdade dos factos. Ficam por saber as intenções das notícias…

O Comando Distrital de BRAGANÇA da Polícia de Segurança Pública, em razão das notícias de que o dirigente da FENPROF tentou invadir o local onde decorria o Conselho de Ministros, esclarece:

1. Ontem, na cidade de Bragança teve lugar o Conselho de Ministros, que decorreu com normalidade e sem qualquer registo de incidentes;
2. A entrada e saída dos membros do governo não sofreu qualquer alteração ou constrangimento causado pela presença de um conjunto de manifestantes afectos à FENPROF;
3. Os manifestantes mantiveram um comportamento, que se pautou pelo respeito pela ordem e legalidade democrática, que não indiciava qualquer preocupação especial de segurança, após o Conselho de Ministros ter terminado;
4. Manteve-se no entanto o efectivo da PSP necessário a garantir a segurança física ao espaço do evento, porquanto ainda decorria a conferência de imprensa;
5. Enquanto decorria a conferência de imprensa o líder da FENPROF aproximou-se de uma das portas de acesso, questionando o comandante do policiamento quanto à possibilidade de efectuar a entrega de umas caixas, tendo-lhe sido comunicado que tal não era possível
6. Não existiu, em momento algum, qualquer atitude hostil por parte deste dirigente sindical que, apesar de aludir algumas palavras de ordem, abandonou o local, sem registo de qualquer incidente

 

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Desrespeito dos alunos e ameaças aos professores aumentam e agressões parentais por Espanha

Muito mais à frente aqui ao lado. Em Espanha há dados para serem trabalhados e tornados públicos sobre a violência nas escolas. Não há vergonhas, não há omissões, não há diretores a empurrar para debaixo do tapete ou a fazer pressão para se manter o silêncio, pois só assim se pode combater o problema e ataca-lo de frente.

Por cá, continuem a esconder a realidade. Continuem com os falsos moralismos e com a cultura de imagem de fachada. (Como se na rua nada se soubesse e de nada se falasse. Só na cabeça de alguns “diretores” é que tal ideia faz sentido.) Continuem com o argumento da “residualidade” do fenómeno. Continuem com a hipocrisia na ponta da língua…

Desrespeito dos alunos e ameaças aos professores aumentam e agressões parentais

As ameaças e desrespeito dos alunos aos seus professores têm crescido nas aulas, nos corredores ou fora das escolas, onde os professores recebem insultos e têm de ouvir frases como “Vou arruinar a tua vida”, “Vou acabar com a tua profissão” “És inútil, não vales nada.”

“São humilhações, abusos, ameaças e desrespeito”, disse Laura Sequera, coordenadora do serviço da Provedoria de Justiça do sindicato independente ANPE, que apresentou os dados para o ano letivo 2018-19 deste serviço. ajuda os professores.

Explica que estas situações respondem a “uma falta de valores” que se exemplifica no “filho imperador”, ao qual os pais não lhe colocaram ou não conseguiram impor limites e normalizar comportamentos que vão contra a coexistência, e ao “pai do helicóptero”, aquele que defende o seu filho “por direito sim ou sim a tudo.”

“Quando um professor tenta estabelecer padrões este aluno, empoderado nas suas famílias, não resiste a limites e não tolera ter de respeitar o professor”, disse Sequera, que acrescentou que “a primeira coisa que lhe sai é a raiva”.

No passado, o Advogado do Professor do Estado atendeu 2.174 professores, contra 2.179 no ano anterior (99% dos casos são oriundos de escolas públicas, onde existem cerca de 480 mil professores).

“Há um impasse preocupante no número de agressões e assédio” e “um agravamento” como nas ameaças dos estudantes, insistiu o presidente nacional da ANPE, Nicolás Fernández Guisado, para quem situações de conflito “estão longe de ser erradicados nos centros.”

A taxa de ameaças de estudantes a professores aumentou de 22% dos casos no ano letivo de 2017-18 para 23% no ano passado, ou seja, aumentou um ponto.

Em dados de ciberbullying, também dos alunos aos professores, permanecem em 10% das queixas geridas; os problemas com o ensino estão novamente nos 21% (o professor às vezes demora mais de 10 minutos a iniciar a aula) e as agressões aos professores mantêm-se nos 6%.

Em particular, o estudo inclui 504 casos de desrespeito de alunos a professores, 465 problemas para lecionar, 241 de bullying, 212 ameaças, 128 por agressões e 47 por danos materiais, entre outros.

Os problemas relacionados com os pais mantiveram-se a taxas semelhantes às de 2017-18, mas aumentaram as agressões físicas aos professores (de 2% para 3%), situações de assédio (28% para 29%), acusações sem fundamento. 25% a 26%) e o ciberbullying dos pais (1% a 2%).

As denuncias dos pais passaram de 19% para 21%; e as faltas de respeito de familiares (de 26% para 25%) tem, ligeiramente, baixado e a pressão para modificar as notas (8% a 7%).

O relatório inclui 642 casos de bullying entre pais e pais, 584 acusações sem fundamento, 546 de desrespeito, 455 queixas, 148 pressões de mudança de notas e 59 agressões.

O Provedor de Justiça, que desde 2005 já ajudou mais de 37.000 professores (o ano com mais queixas foi 2009-2010, com 3.998 professores servidos), aborda também problemas relacionados com o ambiente de trabalho e salienta desta vez que as incidências com equipas de gestão baixaram (31-27%) mas os problemas aumentaram por falta de aplicação dos regulamentos das escolas (de 14% para 15% foram aplicados).

Fernández Guisado lamentou a situação na Catalunha dos “professores constitucionalistas”, que nos últimos tempos “se sentem abandonados”.

No ano passado, 16 professores foram obrigados a abandonar a profissão devido a situações de conflito, destacou este relatório, que acrescenta que em 70% dos casos denunciados o professor apresentava elevados níveis de ansiedade, 10% apresentava sintomas depressivos e 10% estavam de licença.

Do total das chamadas recebidas no ano passado, 44,4% são de professores primários, 40,4% para o secundário, 3,7% para FP, 7,4% para crianças e os restantes 3,9% para outros graus de ensino (Escolas de Educação Infantil, Conservatórios e Educação de Adultos).

Pelas comunidades, o Provedor de Justiça lida com mais casos de professores em Madrid, 52,8% das queixas (no ano letivo 2018-19 1.148 professores pediram ajuda); Segue-se a Andaluzia (198), as Ilhas Canárias (168) e a Múrcia (118). As Ilhas Baleares e a Galiza são as autonomias que menos se encontram neste flagelo.

O presidente da ANPE Madrid, Andrés Cebrián, explicou que o elevado número de Madrid se deve ao telefone “mais usado” nesta comunidade.

 

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