8 Princípios Orientadores para a Implementação do Ensino a Distância (E@D) nas Escolas numa população tão diversa, oriunda de tantos grupos sociais, de tantas regiões, hábitos e pouca heterogenia só pode vir a dar uma grande confusão. Será que ainda não lhes disseram que o Reino Unido saiu da UE? Já não se faz trabalho para inglês ver. As estatísticas que vão sair deste plano vão ser giras de analisar… Também vou querer “ver” os meios que vão disponibilizar para o ensino à distância dos alunos sem meios informáticos e que mecanismos se desenvolverão.
Queiramos ou não, as desigualdades de oportunidades vão-se aprofundar, a equidade não se vai concretizar. O nosso sistema não estava preparado para o que se está a viver, a sociedade não estava, não está, nem estará nos próximos anos. Por isso, tudo o que se tente fazer que não envolva toda a comunidade de alunos e lhes dê as mesmas oportunidades, que contribua para a igualdade e equidade, vai ser alvo de critica, se não hoje, no futuro.
Isto foi o melhor que conseguiram? Mitigar as consequências? Para quem não conhece a pirâmide invertida da mitigação, saibam que o passo seguinte é a recuperação e por fim a compensação, para isso será necessário muito mais do que estarão dispostos a oferecer e disponibilizar no futuro.
Este roteiro vai exacerbar as diferenças de uma sociedade já tão heterogénea como a nossa. Não me admirarei que nuns próximos relatórios da OCDE isso se faça bem notório.
Continuem a pensar em soluções…
11 comentários
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Ainda nem li o doc (vou ler já a seguir). Mas não resisto a um comentário. Criticar é tão fácil! Mais difícil é indicar a melhor solução para responder a todas as preocupações que enunciou, sem prejudicar outras que não enunciou…
Se o professor Rui Cardoso ler o documento vai ver que será o senhor Rui Cardoso e os colegas da sua escola quem vai ter de pensar nas soluções para a realidade da sua escola/agrupamento.
É uma particularidade de todos “os críticos” , criticam sem ler, criticam por criticar, e, por vezes até criticam porque lhes pagam para isso, o que nestes casos (de renumerados) nada tenho contra eles, sempre é melhor que estarem desempregados, aliás, até realizam um bom trabalho já que a função se restringe à contra-informacao.
No fundo também têm filhos em casa ou como singulares, também têm de se alimentar e o seu direito à dignidade social.
Pensa Pensa
Amigo Pensa
Vem Aderir
Sem Hesitação
Tu Sózinho e Mal Acompanhado
Estás Sempre Lixado
Concordo com a sua análise caro colega.
Bastaria ao ME dar orientações claras e objectivas e para isso bastariam talvez uma a duas páginas.
Em todo o documento o que podemos retirar dele é nada e remete para as escolas um conjunto de banalidades e o foco na propaganda ideológica do perfil do aluno e outras preciosidades.
Irá haver uma disseminação de “N” de grelhas e papelinhos produzidos pelos conselhos pedagógicos e outras estruturas que irão carregar mais o volume burocrático que já é demais nas nossas escolas. A preciosidade de criar uma equipa de fiscais, creio que no ponto 8, é mais um exemplo de desconfiança em relação aos professores.
Quanto aos muitos alunos com dificuldades económicas, sem pc e internet em casa, nada de concreto, só divagações genéricas.
Talvez fosse um documento de trabalho base no início de ano letivo, não para um 3º período.
Alunos com dificulddades economicas, Telefone fixo e CTT.
Deve ser um espetáculo ensinar o quer que seja pelos CTT ou telefone…
Mais um virtuoso/ansioso em mostrar trabalho e habilidades nas TIC.
Juízo…tende juízo!!!!!
ok
entao ficas sem salario ate o periodo acabar, ok?
Não há que descobrir a pólvora, em portugal já há um regime de E@D bem estruturado e a funcionar, dando provas, sendo este regulamentado por legislação própria, a sede é na Escola Secundária Fonseca Benevides.
Quanto à generalização deste sistema, aceito que a maioria ponha dúvidas, pois não me parece que um número significativo de alunos tenha os meios necessários, mas aqui cabe ao governo via ministério arranjar soluções.
Mas servindo-me de uma comparação um pouco exagerada e aceitando que sempre que possível as soluções devem ser equitativas ponho a seguinte questão:
Perante um naufrágio com duzentas vitimas e só tendo 50 bóias devemos ter uma atitude equitativa ou salvar os que pudermos?
Devem antes de tudo fazer chegar o sinal de rede a todas as localidades do país. Ainda existem muitos domicilios sem rede, incluindo professores.
“Telescola”. Sou a favor de se fazer algo do género que se fez há uns anos atrás, para permitir o acesso da educação ao maior número possível de familias. Nisso, Portugal já tem experiência! Aulas por intermédio da televisão. As editoras já têm materiais (vídeos…) de iniciação às mais diversas matérias. Bastaria uma parceria com as mesmas. Se depois facultassem o acesso à Internet a todos, já conseguiríamos enviar e-mails aos alunos, pelo telemóvel e eles a nós. Quanto a mim, seria a solução mais viável e chegaria-se, assim, ao um maior número de alunos