Estas forma as principais ideias, que ditas em catadupa provocando alguma dificuldade em acompanhar, se conseguiram apanhar:
“Este é o maior desfia, na Europa, para o sistema de ensino.”
“Parece que já passaram 5 semanas mas passaram apenas 5 dias.”
“Seria totalmente errado dar instruções sobre o que se irá passar daqui a um mês.”
“Palavra de reconhecimento aos professores por tudo que têm feito.”
“Todos estão a dar o seu melhor, a escola tem estado a trabalhar para se adaptar.”
Datas dos exames: “não vamos criar nenhum alarmismo social”
“O que sabemos agora é que se deu uma grande transformação num curto estado de tempo.”
“Sabemos que temos uma significativa parte dos alunos que não têm acesso ao digital e estamos a trabalhar com várias entidades para lhes fazer chegar em suporte físico material para estudar.”
“O terminus do 2.º Período é, neste momento, o grande objetivo.”
“Estamos muito centrados nestes 15 dias que aí vêm. Temos que ir dando passos em relação ao que aí vêm. É um novo paradigma o que estamos a viver e para o qual não estávamos preparados. Estamos a estudar novos cenários para o que aí vem.”
“Temos estado a estudar novas formas para articular e contruir este novo paradigma. ”
A mensagem deixa no ar alguma confusão…
16 comentários
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E os professores que andam de escola em escola e que também não têm ligação à Internet!? Desses ninguém fala, com eles ninguém se preocupa. Nem todos têm um escritório altamente equipado em casa!
Concordo que é tempo de paragem; ponderação e discernimento…
Preocupo-me muito com as crianças que tem casas sem condições confortáveis e que têm famílias quase analfabetas e socialmente disfuncionais….
Os outros, que seguem as instruções dos professores à risca, nesta altura nem precisam de professores…
Calma… que este seja também um tempo para os professores apostarem na verdadeira cooperação.
Le matain Je leve
Doucement je me vide
Je envoye dans la retrete
Et voilá mon paradigma
A propósito disto:
Vou fazer mais 300 toneladas de fichas, trabalhos, PPTs e afins para enviar aos alunos do ensino regular, sim porque os do profissional só têm direitos e nenhum dever e como vão poder entrar na universidade sem nada fazer….. Eu finjo que estou a ensinar e não corro o risco de me classificarem de incompetente; os alunos fingem que estão a aprender; os pais, como sempre, tudo lhes passa ao lado; o diretor Filinto pode ir à televisão dizer que está tudo a correr bem; o Tiaguinho agradece e não vai ser obrigado a fazer seja o que for, e ainda bem porque não está habituado; o IAVE não necessita de fazer alterações aos exames que já estão preparados; o 3º período pode muito bem ser assim. É uma maravilha este ensino à distância. MAS, os alunos que têm exame, esses estão bem f******.
Outro que está de mal com o mundo. Espero que não fique infetado.
Olha, outro imbecil da equipa do Tiaguinho. Felizmente ainda são mais que os infetados.
Resumindo aquilo que o sr. ministro disse (onde continuou igual ao que sempre foi!) não ficamos com nada. Parece uma obra que estudei no antigo 9°ano “Uma mão cheia de nada outra de coisa nenhuma”!
Ministro inútil.
Demitam-no.
Qual confusão na mensagem? 🙂
A mensagem é, infelizmente, muito clara e nada confusa: o ministro AINDA não sabe que é ministro nem sabe o que isso significa!
O “paradigma” deste senhor é afirmar banalidades e socorrer-se do senso comum, apenas e só isso…
Popper e o Kuhn devem estar às voltinhas na sepultura: nem eles aguentam tanto “paradigma” bacoco… 🙂
(Dá a sensação que o senhor aprendeu a palavra e deve ter achado que ficava muito bem cotado em termos intelectuais, aplicando-a o maior número de vezes possível… tanta pobreza de espírito…).
“o ministro AINDA não sabe que é ministro, nem sabe o que isso significa”, tal e qual, infelizmente.
Atentem para o seguinte aos 5min 20seg,:
“… e nisso as nossas escolas têm ido à frente inclusivamente das orientações do ministério da educação para que como recursos possíveis, com as plataformas, com um conjunto de perguntas e respostas se possam adaptar…”
Que triste. Ora exatamente, o problema é mesmo este, o ministério não tem resposta, nem sabe o que fazer e deixa que as escolas façam muito bem o que entenderem. Sabendo do que se passa em muitas escolas o que se antevê não é nada animador. Pergunto então, para quê ter um ministério da educação? Pior, enquanto direito fundamental dos portugueses, onde fica a equidade do seu tratamento com cada escola a ditar a sua sentença?
Este episódio acentua o desnorte do ME e a incompetência da sua equipa, infelizmente.
Receio que o “desempenho” comunicacional do ministro possa descambar para a risota. Lamento.
Jesus – o da bola – diria muito melhor…
Quando vos pedirem para recuperar aulas/ensinamentos perdidos, digam que não dá, isso seria “reescrever a história”.
https://www.dn.pt/dinheiro/recuperar-10-anos-de-perda-de-poder-de-compra-seria-reescrever-a-historia-11882163.html
Cumprimentos
Ainda me vou rir quando os profs do profissional descobrirem que as aulas telemáticas que estão a dar terão de ser recuperadas lá para Julho e Agosto, senão transitarem para o próximo ano.
Não é inepto de todo. Conseguiu inclusivamente reparar que “se deu uma grande transformação num curto espaço” de tempo”. Ainda há esperança.
1min 58seg:
“… função relevante das escolas servirem 5.000 a 5.500 refeições diárias…”
Já cá faltava a dimensão social da escola.
Aquilo que nos deveria envergonhar a todos enquanto sociedade serve de instrumentalização por parte do ministro, quando nem o assunto em apreço e que originou a entrevista tinha que ver com essa resposta eficaz, pronta e solidária da escola, mostrando a todos quão boa ela é.
Não me digas que usou mias vezes a palavra paradigma que a palavra plataforma.