17 de Fevereiro de 2020 archive

Não somos todos professores, mas somos todos toda a gente…

 

Está na ordem do dia ser qualquer um que seja vitima de racismo, crimes violentos ou de qualquer injustiça social, mas é a sociedade que transforma qualquer um em vitima.

O caso que se deu ontem dentro de um campo de futebol é um bom exemplo disso. Não vou alongar-me muito a condenar o caso hediondo que aconteceu em Guimarães, todos temos o direito a ser respeitados pelo que somos e pelo que acreditamos. Tudo o resto é falta de cultura, de educação, de civismo e de cidadania.

Mas a hipocrisia vem ao de cima nestes momentos. Não mereceremos todos o mesmo tipo de tratamento?

Todos se indignam quando o indignar, ou não, dá jeito por algum motivo, seja ele politico ou pessoal, mas sempre em casos isolados, nunca por um acontecimento de massa ou de um simples cidadão. Para se indignarem tem de valer a pena ficar indignado e conseguir passar a mensagem de indignação que as massas querem ouvir. Há gente assim.

Há gente que não se indigna quando um professor é agredido dentro de uma sala de aula, quando um policia é insultado (da mesma forma que ontem alguém foi), quando um médico vê o seu consultório destruído e leva um par de chapadas e quando um enfermeiro é agredido e insultado. Quando se dão estes casos, o primeiro ministro e o presidente da república não vêm fazer declarações de indignação para os noticiários, nem fazem qualquer comunicado, não lançam campanhas de sensibilização ou de cidadania.

Todos vieram elogiar a coragem que viram ontem. E se um professor, quando insultado abandonar a sala de aula? Se um policia, quando agredido, largar o criminoso e o deixar fugir? Se um médico ou enfermeiro se recusar a assistir um doente por ele o ter insultado ou destruído o consultório? Será que os mesmos considerarão esses atos como sendo de coragem? Ou, de imediato, serão condenados e abertos processos disciplinares?

Esta sociedade tem muito que evoluir para tratar todos da mesma forma e se indignar da mesma forma por todos, em todas as situações dignas de indignação. Há membros desta sociedade que têm de deixar de usar as dores de alguns quando dá jeito e começar a sentir a dor de todos.

Neste país ninguém quer ser professor, polícia, médico, enfermeiro e muitas outras profissões que se vêm enxovalhadas, humilhadas e agredidas todos os dias, não residualmente, ou ao domingo.

Temos que, SER TODOS, TODOS OS DIAS.

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PREVPAP – Perguntas frequentes – 2.º Aditamento (FAQs)

 

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Petição n.º 0235/2019, sobre uma alegada discriminação dos professores em Portugal, Ultrapassagens

 

A petição com maior número de apoiantes que consta no portal do Parlamento Europeu, já somos 472…
Se todos os ultrapassados perdessem um pouco de seu tempo, e paciência, para a apoiar, talvez os senhores percebessem que  é importante dar-lhe a devida atenção.
Síntese da petição  

A peticionária queixa-se de que as recentes alterações à legislação portuguesa criam discriminação entre professores, em especial no que diz respeito à progressão na carreira e à remuneração. Argumenta que esta situação permite, por exemplo, que professores com anos de experiência semelhantes ou mesmo menos anos de experiência sejam promovidos a melhores posições do que professores com mais anos de carreira, baseando-se apenas no tempo de acesso à profissão.

Registem-se e assinem. Não deixe na mão dos outros o que podem fazer por si.

Petição n.º 0235/2019, apresentada por Rute Sobral, de nacionalidade portuguesa, sobre uma alegada discriminação dos professores em Portugal

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Mais 200 milhões para aumentos da FP?

Frente Comum e Eugénio Rosa dizem que sim.

Neste estudo, o economista ligado ao mundo sindical demonstra que na Administração Pública “o aumento na despesa efetiva de pessoal foi, em 2019, de apenas 310,7 milhões de euros, segundo os dados do próprio Ministério das Finanças (DGAEP) e não de 524 milhões de euros, como afirma o ministro Mário Centeno. O mesmo tipo de previsão enferma naturalmente o valor para 2020 – 540 milhões de euros, segundo Mário Centeno – até porque muitas progressões na carreira acumuladas ao longo dos últimos anos foram feitas em 2019.”

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Férias em cima da mesa negocial

Voltaremos aos 25 dias?

Governo confirma proposta para aumentar férias dos funcionários públicos

O governo confirmou esta segunda-feira a proposta de aumentar o tempo de férias dos funcionários públicos numa nova ronda negocial destinada a explorar, com os sindicatos das administrações públicas, a margem para aumentos que vão para além dos 0,3% de atualização prevista no Orçamento do Estado. “Foi-nos dito com clareza que estariam disponíveis para equacionar a questão das férias”, explicou José Abraão, secretário-geral da Fesap, primeira das organizações a reunir-se hoje com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto. Esta era uma das propostas feita pela Fesap, em dezembro, nas negociações terminadas com a imposição de uma subida de apenas 0,3% pelo governo. Além disso, a estrutura pretendia um aumento do subsídio de refeição de 4,77 euros para seis euros, algo para o qual não teve resposta. Propõe também a recuperação no tempo de serviço não contado de alguns grupos profissionais. “Como nós não vivemos só de férias, queremos os pontos e queremos a contagem do tempo de serviço, pesem embora as dificuldades que o secretário de Estado tenha manifestado”, explicou José Abraão, que regressará ao ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública já na quarta-feira, para mais uma reunião suplementar pós-orçamento. “A questão do subsídio de refeição é central, como é a questão do aumentos salariais dignos, já que recusamos esta proposta de 0,3% que é completamente inaceitável, é injusta além de tudo mais”. A Fesap espera poder discutir quarta-feira a questão salarial de 2020 e 2021 conjuntamente.

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