Através da presente plataforma, a Direção Regional da Educação disponibiliza aos interessados a informação relativa aos Concursos de Pessoal Docente na Região Autónoma dos Açores.
Para mais informações, por favor, consulte as opções disponibilizadas.
De acordo com a justiça do Oeste Selvagem, os ladrões devem ser punidos. Mas quando o cavalo do xerife quebra, e não há ninguém para supervisionar a justiça, é difícil prever se a justiça permanece justa.
Há professores que ainda estão muito confusos com esta ”nova” forma de lecionar e avaliar aprendizagens. Alguns mostram-se, mesmo, resistentes à mudança que se nos impõe.
São “medidas” para aqui, medidas para ali, umas, universais (parece que se aplicam por defeito a todos os alunos), umas seletivas e outras adicionais. Estas “Medidas de suporte às aprendizagens e à inclusão” estão abertas à criatividade pedagógica de cada Agrupamento de Escolas, o que interessa é que resultem e, no final, se possa verificar a eficácia no processo de ensino/aprendizagem. Para isso podem-se utilizar variadíssimas estratégias. Vamos a um exemplo de como aplicar medidas a uma questão simples:
Questão com “Medidas Universais” (uma vez que, à partida, são aplicadas a todos os alunos)
Escreve o número 265 por extenso.
O aluno lê a questão e responde conforme as aprendizagens adquiridas, sem necessitar de ajuda na leitura ou interpretação da questão por terceiros, corretamente ou não.
A mesma questão para alunos a usufruir de “Medidas Seletivas” (verificou-se que as medidas universais não foram eficazes)
O aluno lê ou ouve a questão lida por terceiros e se não consegue retirar sentido lógico sobre o que acabou de ouvir, a terceira pessoa reexplica de forma mais simples, usando estratégias para uma melhor compreensão da tarefa a cumprir, nem que para isso seja necessário dar um exemplo com outro número.
A questão, acima proposta, para alunos a usufruir de “Medidas Adicionais” (verificou-se que as medidas universais e seletivas não foram eficazes)
Seleciona a leitura do número 256 por extenso entre as opções apresentadas.
O aluno ouve a questão lida por terceiros e se não consegue retirar sentido lógico sobre o que acabou de ouvir, a terceira pessoa reexplica de forma mais simples usando estratégias para uma melhor compreensão da tarefa a cumprir. A forma como se apresenta a questão deve ser diferente da apresentação a alunos com outro tipo de medidas. As questões de escolha múltipla serão uma hipótese a considerar. Se mesmo assim o aluno não responde corretamente poder-se-á reduzir o número de opções apresentadas.
Sim, isto é uma forma redutora de apresentar as medidas de suporte às aprendizagens e à inclusão, mas quem escreveu o “manual” não tem uma noção correta da realidade vivenciada na escola real, diariamente, por alunos e professores. Além disso, cada caso é uma individualidade diferente da do lado, logo, não podemos universalizar estratégias de ensino/aprendizagem, temos de fazer uso da criatividade para que a eficácia das medidas aplicadas seja realizada na sua plenitude.
As medidas de suporte às aprendizagens e à inclusão foram idealizadas para que nenhum aluno deixe de aprender, ou pelo menos tenha essa sensação, o que o perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória enumera. Isso não quer dizer que os conhecimentos alcançados tenham todos a mesma profundidade e alcance na linha temporal da vida de cada individuo.
A forma como se demonstra ter eficácia nas aprendizagens não é relevante, o que realmente interessa é que o alcance das aprendizagens seja demonstrado.
As medidas de suporte às aprendizagens e à inclusão não são para facilitar, são para ajustar a forma ao indivíduo.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 20ª Reserva de Recrutamento 2019/2020.
Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira, dia 10 de fevereiro, até às 23:59 horas de terça-feira, dia 11 de fevereiro de 2020 (hora de Portugal continental).
Muitos pais e até professores portugueses, ainda não entenderam que não é a cultura da nota mas a deteção das dificuldades dos alunos através da avaliação formativa, trabalhos de grupo e realização de projetos é que proporcionará o desenvolvimento dos conhecimentos e do “saber fazer” dos nossos alunos.
Muitos, “acham” que são os testes sumativos (em busca da nota perdida) e a nota que é “dada” ao aluno o importante e o que interessa. O “DIA DO TESTE” parece ser quase sagrado. Se aprendeu ou não parece ser o menos importante, é preciso é passar e de preferência com “boa” nota e já agora, não “massacrar” muito os seus filhos.
Se o professor faz muitos trabalhos ou manda fazê-los em casa é um tirano, se pouco ou nada manda é um “balda”. Enfim!
Mas, o mais alarmante, é que muitos pais no seu legítimo papel, inúmeras vezes, ultrapassam a sua função de pais-educadores e “entram pelas escolas adentro” “dando palpites avulsos” sobre como devemos desempenhar o nosso papel o mesmo é dizer, a nossa profissão.
Ora!, o papel dum encarregado de educação deve ser sim, o de estar atento às formas de estar em aula, ao modo como devem assumir a escola e as aprendizagens dos seus filhos, numa atitude de colaboração com os senhores professores, esses sim os profissionais que sabem o que é o melhor para eles e não o “pedido de satisfações”, como se fossemos seus empregados incumpridores, e, “emprenhados” pelo que “ouviram dizer” ou pelo que o seu educando resolveu contar em casa e encolerizados dirigem-se à casa do “inimigo”, tantas vezes em autentica confrontação contra aqueles que querem o melhor para os seus descendentes, ao invés de serem parceiros destes.
Apetece muitas vezes ir aos seus locais de trabalho dar “dicas” sobre o bom ou mau desempenho nas suas profissões.
É o país que temos, felizmente que nem todos os pais são iguais, senão para onde caminhamos, estaríamos “bem arranjados”. Mas também com o país que temos e para o abismo cultural para onde caminhamos, Puff!!!
No entanto, pessoal e profissionalmente indigna-me alguns deste tipo de Encarregados de Educação que tantas vezes confrontam os professores e só pelo modo como o fazem, bem se vê a educação que (não) possuem.