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Dez 10 2019
Senhores Deputados Deputados da Assembleia da República
Reparamos que os senhores discutem “gretas”, que até dão gorgetas a juizes de 700€/mês, como se fossemos um País à “fartazana”.
Sabemos também que não repararam ou não quiseram ver que existem professores a viver em parques de campismo à espera de casas, a viverem em sofás (por noite), ou em situações bem mais alarmantes como toda a comunicação social mostra.
O problema é mais grave nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, onde estão por preencher muitos dos horários ainda vagos. Há docentes que foram colocados a muitos quilómetros de casa e que têm recusado os horários que lhes foram atribuídos, por não termos meio de pagar renda altissima de uma segunda habitação, nem para pagarmos as despesas de deslocação. Os nossos salários não chegam para absolutamente mais nada.
Deixar a centenas de kms a família que construimos, os filhos que sempre sonhamos ter, eles que tanto precisavam de cada um de nós. Para quê? Para uma missão nacional, que em nada nos favorece. Mesmo assim temos que os “abandonar” a troco de quase nada, fica uma dor enorme.
A Lusa (que é só) a maior agência de notícias de língua portuguesa no mundo.questionou o ME sobre a hipótese de avançar com alguma destas propostas para minorar o problema mas não obteve qualquer resposta. Nós não podemos mais esperar, não nos alimentamos do ar.
O PS prometeu no seu programa eleitoral “criar incentivos” em áreas do país onde a oferta de profissionais é escassa assim como avançar com “condições para uma maior estabilidade e rejuvenescimento do corpo docente” e isso não está a acontecer, como também se prometera no tempo de Nuno Crato em 2013 e nada aconteceu.
Vivemos uma “situação asfixiante”, que está a provocar o abandono precoce da profissão por parte de muitos colegas desanimados com as condições de trabalho e pela incapacidade de suportarem as despesas. Será este o destino que queremos para os nossos professores? O que esperam dos nossos alunos? Como queremos convencê-los a entrar no ensino?
Já é muito tarde para o retorno de muitos professores que abandonaram a nossa educação. Não podemos deixar que os que ainda “sobrevivem” cometam o mesmo “suicidio” para o futuro das gerações vindouras.
Exigimos respeito e acima de tudo que não nos considerem escravos. Valorizem a Educação e respeitem os Professores.
Não queremos enriquecer do ensino, mas sim enriquece-lo.
Com os melhores cumprimentos,
Um(a) professor(a) sem mais forças para lutar….
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Dez 10 2019
“Uma das carreiras no Estado em que é necessário definir critérios mais objetivos para a pré-reforma.”
Mas não adiantou detalhes.
A imprensa de hoje adianta que a definição desses critérios poderá passar pela definição de regras em função do tempo de serviço e da idade.
Preparemo-nos para mais uma luta. Todos beneficiaríamos com a saída de professores do sistema e novas
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Dez 10 2019
A ultima vez que os funcionários públicos que não ganham o salário mínimo foram aumentados foi em 2009. Nesse ano viram os salários aumentar 2,9%, aumento superior à inflação e o maior desde o inicio da década. Entretanto, nunca mais viram os salários atualizados.
Para o próximo ano, para já, há promessas de aumentos, mas nada mais do que isso.
Do governo já houve umas mensagens, entre linhas, que estariam a preparar um aumento com base na inflação de 2019 em vez da prevista para 2020. Para que saibam, até hoje, o cálculo dos aumentos salariais sempre se fizeram com base na inflação prevista para o ano em que entram em vigor, neste caso 2020. Como a inflação de 2019 é inferior à prevista para 2020, vai que ao governo lhe convém que as regras sejam quebradas a favor das contas públicas contra as magras contas dos funcionários.
Da parte dos sindicato existem três propostas:
STE – 3%
FESAP – 3,5%
Frente Comum – 90 euros para todos.
A ministra, ontem, não negociou, apenas intencionou. Apresentou o que está disposta a fazer nesta legislatura. Quarta-feira há mais um episódio de novela mexicana que, esperemos, não seja deprimente.
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