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Dez 08 2019
… desde que compense alguma coisa.
Medida abrange trabalhadores do setor público com idade igual ou superior a 55 anos.
O Governo vai avançar com a execução efetiva da pré-reforma na Função Pública em 2020. A concretização desta medida, que entrou em vigor em fevereiro deste ano mas não teve ainda qualquer aplicação, é um dos objetivos previstos no Orçamento do Estado para 2020 na área da Administração Pública. A pré-reforma destina-se aos trabalhadores com idade igual ou superior a 55 anos, o que abrange 197 mil pessoas.
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Dez 08 2019
“Ser professor nos dias de hoje é um acto de heroicidade e de sacerdócio”
Joaquim Jorge começa por recordar o caso de um professor, no País de Gales, que foi encontrado morto depois de ter sido agredido por um aluno com uma cadeira. Perante este incidente, o também biólogo diz que a vida de um professor “é algo surreal para o comum dos cidadãos” pois “para além de ter que aturar os filhos dos outros, ainda pode ser agredido e maltratado”.
“Hoje em dia, ninguém quer ser professor, os professores que continuam, estão mortos que chegue o dia para se reformarem. Não me admira nada, que já haja falta de professores em Portugal. Qualquer pessoa fala de quanto ganha um professor, o que faz ou deixa de fazer numa escola. Todos dão palpites e falam do ensino sem perceberem nada do assunto”, declara, acrescentando que o “Big Brother docente é incrível comparado com outras profissões”.
“Por exemplo, os juízes que pouco se sabe do que fazem ou deixam de fazer e é sempre difícil serem questionados, ao contrário, dos professores que são ‘pau para toda a colher’ , estão por tudo, servem para tudo e são capaz de executar o que for preciso. Os professores são usados para os mais diversos trabalhos numa escola”, assevera.
Antes de concluir o artigo de opinião, Joaquim Jorge recorda uma notícia que saiu recentemente sobre algumas câmaras terem pedido os nomes de funcionários escolares que fizeram greve. De acordo com o fundador do Matosinhos Independente, “este tipo de coacção e pressão é um sinal que se vai acentuar com a municipalização, quer para funcionários, quer para professores” e este, ainda segundo Joaquim Jorge, “é um dos maiores problemas da democracia.
“Um dos maiores problemas na democracia é o poder local e o controlo que uma Câmara procura exercer a todos os níveis na sociedade: controlo da imprensa; controlo dos subsídios; controlo das nomeações; entre outros. É sempre muito difícil combater um poder, que se confunde com a câmara. A municipalização será muito má para o ensino e para os professores”, reflete.
Em jeito de conclusão, Joaquim Jorge garante que a “municipalização do ensino é um processo que porá em causa direitos como o da igualdade de oportunidades, reduzirá a autonomia das escolas, abrindo portas à ingerência na sua organização interna pelos presidentes de câmara e potenciará vias de privatização da Escola Pública”.
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Dez 08 2019
Até 1998 quase todas as escolas portuguesas tinham um assistente social a trabalhar lá e era necessário? Será que desde essa altura, agora em 2019, os problemas sociais e económicos dos alunos nas escolas desapareceram?
Nos quadros das Escolas não existem assistentes sociais, porquê?
Todos os anos são contratados apenas por uns meses, porquê?
Porque não pode sair dinheiro do Orçamento do Estado para lhes pagar?
Porque são pagos com dinheiro que vêm dos Fundos da União Europeia?
Porque só algumas Escolas Portuguesas se podem candidatar a um projeto para terem assistentes sociais?
A resposta para esta série de perguntas é:
Porque seria admitir que em Portugal as escolas precisavam do trabalho dos Assistentes Sociais, que estes tinham de ser pagos através do Orçamento de Estado Português e que portanto os Assistentes Sociais eram necessários, por isso justificaria a sua efetivação, necessidade permanente!! E que isso poderia abrir precedente para abrir concursos não apenas para as escolas apelidadas de “Teip” e onde existem projetos para “Turmas Pief”, mas para todas as outras escolas do país.
Entretanto, vai-se empurrando com a barriga… para o ano logo se vê.
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