Quem disse que vai haver falta de professores? Acertou…

Não vamos entrar em retóricas ocas de que as listas de candidatos a professores são extensas e dão para as falhas e substituições. Vamos-nos concentrar em números reais.

Tomemos como exemplo o grupo 110 (1.ºCiclo).

Em 2018:

O número de professores do quadro era de 23.445.

O número de candidatos externos foi de 10.282.

Em 2030 ter-se-ão reformado 12.613.

A diferença entre os candidatos a professores em 2018 e os que estarão reformados daqui a dez anos é de 2.231 docentes em falta.

Se somarmos aos docentes que se reformarão, os docentes que, por possuírem habilitações para outros grupos de ensino, abandonarão o 1.º Ciclo por obterem vaga em outros grupos de ensino ( nos outros grupos de ensino o número de aposentações também será elevado), os que abandonarão a profissão ou tentativa de a ter por desalento ou um emprego estável noutra área (muitos dos candidatos já estão a exercer noutras áreas, embora continuem a concorrer), assistir-se-á a uma sangria e a falta de professores evidentemente vai acontecer.

Foi muito bom enquanto se sentiram os efeitos abruptos das politicas de aumento da idade da reforma, mas tudo tem um fim. Empurrou-se para a frente com a barriga e agora não se vislumbra um futuro risonho.

Resta saber como vai este e outros governos atuar para tentar minimizar a sangria que se avizinha. 

(Comos outros grupos de recrutamento acontece o mesmo. Basta cruzar os dados do estudo do CNE para verificar que há grupos em que a sangria é ainda maior que neste grupo. Façam o exercício e verão.)

As soluções para este problema, aplicadas em alguns países, são apontadas no estudo promovido pelo CNE, na página 88, com o subtítulo “Percursos alternativos para a qualificação docente”. Como o próprio nome indica estas soluções, trata-se de recrutar profissionais de outras áreas e profissionaliza-los em serviço. Nada que já não se tenha feito por cá. Mas, neste momento, falta a atratividade da profissão de outros tempos. Que tipo de profissionais irão atrair com este tipo de “Percursos alternativos para a qualificação docente”? Fica a questão.

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32 comentários

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    • Paulo Anjo Santos on 26 de Novembro de 2019 at 19:18
    • Responder

    Há outra questão que não é abordada no texto/reflexão. No exemplo do grupo 110 não chega olhar para o número de candidatos externos porque a grande maioria desses são colocados logo no início do ano. Ou seja, seria importante ver quantos lá estão agora, e também como é que esta situação tem evoluído ao longos dos anos.

    Eu conheço bem a realidade do meu grupo, o 600. Candidatos externos são cerca de 750, neste momento estão lá cerca de 130, ou seja, mais de 80% já foram colocados. Como estes 130 não estão distribuídos geograficamente de uma forma homogénea há já alguns locais onde já não há candidatos… e ainda nem o 1º Período acabou, e o grupo 600 não é dos piores, mas cada vez há mais problemas em mais grupos…

    Por outro lado, no texto também não é considerado que nos próximos anos se formarão mais professores, pelo que considerar apenas o número de candidatos atuais é enganador!

      • Paulo Anjo Santos on 26 de Novembro de 2019 at 19:22
      • Responder

      Esqueci-me de escrever que, no caso do grupo 600, sei bem como tem evoluído a situação. Se alguém conseguir as listas de candidatos não colocados em novembro de 2014/2016 (se forem mais atrás ainda será maior a diferença) poderá verificar que nesta altura havia bem mais candidatos na lista, sem verificar, diria que estariam lá ainda o dobro ou mais de canditados.

    • Felix on 26 de Novembro de 2019 at 19:19
    • Responder

    Onde anda hoje a ave rara? Aquela que advoga que não há professores a mais, que estão é mal distribuídos, reservando-se a si o direito de ser senhor das opções dos outros.

    • Vanda Maria de Bragança Serrão on 26 de Novembro de 2019 at 19:20
    • Responder

    Quem vai querer ficar no ensino? Eu digo – lhe já! O desgraçado que é velho demais para trabalhar e muito novo para se reformar e aquele que acabou o curso e não arranja mais nada e mal conseguir um emprego na sua área dá uma parelha de coices porque tem um lugar mais atrativo.
    Vamos ter a mesma situação que se verificou em meados da década de 80 do século passado.

      • Vanda Maria de Bragança Serrão on 26 de Novembro de 2019 at 19:22
      • Responder

      E digo mais, são pessoas que abominam dar aulas.

    • Pardal on 26 de Novembro de 2019 at 19:32
    • Responder

    Vamos lá desmontar mais uma PATRANHA deste BLOG.

    Começo por referir que os mais de 30.000 professores Contratados que se encontram na sua generalidade nas Listas de Reserva de Recrutamento servem, neste momento, na sua esmagadora maioria, para Substituir docentes de BAIXA MÉDICA. Sobre este assunto é importante ter presente que temos mais de 10.000 Professores de Baixa Médica Anualmente.

    2. O BLOG sobre uma suposta escassez de professores refere em concreto os Professores de 1º Ciclo (vulgo, professores primários).
    Não podia ter pegado em pior exemplo.
    Diz que, em 2018, o número de professores do quadro era de 23.445.
    Refere também que o número de candidatos externos foi de 10.282, ou seja, temos 10.282 Tapa-Burados (gente desempregada e que andam a substituir professores de Baixa Médica. Significa isto que em 2018, estamos com uma almofada de mão-de-obra disponível (desaproveitada e/ou subaproveitada) de 10.282 professores primários.

    E, depois de referir isto, o BLOG diz que em 2030 ter-se-ão reformado 12.613 professores primários.

    Em face disto o BLOG conclui que, em 2030, existirá um diferencial de mão-de-obra na ordem dos 2.231 docentes (em falta).

    O BLOG esquece ou, tenta esconder, a verdade que está relacionada com o seguinte:

    – Não devemos esconder que fazer contas com dados de 2018 e de 2030 em simultâneo dá nisto porque OMITIMOS que ao longo destes12 ANOS em que se vai reformar o tal contingente professores as ESEs e outras Tascas Privadas (PIAGETs…) vão continuar a despejar Licenciados em ensino primário.
    – Também não devemos esconder os CENÁRIOS DEMOGRÁFICOS que o CNE refere e que apontam para QUEBRAS DRÁSTICAS NO NÚMERO DE ALUNOS.

    Não vou aqui quantificar porque esse trabalho já está feito, apenas refiro que:
    – Em 2030, continuará a existir EXCESSO DE PROFESSORES;
    -Em 2030, o Desemprego Docente vai continuar a verificar-se e de forma mais vincada a manterem-se as atuais tendências na formação de professores.

      • Paulo Anjo Santos on 26 de Novembro de 2019 at 19:56
      • Responder

      Pela minha intervenção inicial percebe-se com concordo com uma parte da tua argumentação. O problema é que não vês o resto, esses 10 mil são os que estão lá no início do ano, mas agora estão lá quantos? Já lá vou ver, mas provavelmente nem metade…

      Concordo contigo que o grupo 110 estará longe de ser o melhor exemplo, há outros bem piores, se, por algum acaso, tiveste oportunidade de ler o que escrevi, no grupo 600, já nem 20% dos candidatos estão ainda nas listas de não colocados, cerca de 130…

      Haver EXCESSO DE PROFESSORES significa o quê para ti?! Ou melhor, há excesso de professores se houver milhares de alunos sem aulas por falta deles?! OU SEJA, NÃO INTERESSA SE HÁ EXCESSO DE PROFESSORES OU NÃO, O QUE INTERESSA É QUE TEMOS UM PROBLEMA GRAVE DE ALUNOS QUE NÃO TÊM AULAS POR NÃO HAVER NENHUM CANDIDATO PARA LHAS DAR!

      Quanto à forma que continuas a usar para te referir a pessoas que vivem no «fio da navalha», com vidas suspensas, continuas o mesmo palhaço, arrogante e nojento! São pessoas que fazem isso porque não têm alternativa, ou porque lecionar é mesmo o que querem fazer… algo que tu certamente não compreendes, ou nunca foste professor (o que fará de ti, além de palhaço arrogante, também um aldrabão) ou foste mas não exerces porque te arranjaram um tacho… é por causa de pessoas como tu que o país está pior do que podia estar, ainda ontem foi divulgado um relatório que indica o que o país perde por ter um nível de corrupção tão elevado!

        • Ric on 26 de Novembro de 2019 at 20:21
        • Responder

        Esse gajo é professor…não percas tempo com ele!
        Tem uma pancada séria…ele quer é instigar as hostes!

        • Paulo Anjo Santos on 26 de Novembro de 2019 at 21:19
        • Responder

        Já fui verificar, dos mais de 10 mil candidatos em agosto, sobram agora 3998 candidatos nas listas do 110! Mesmo não sendo dos grupos mais problemáticos mais de 60% já não estão disponíveis…

    1. Estava à tua espera. O blog não refere nada, todos estes dados vêm referidos no estudo que o ME encomendou ao CNE (entidade independente). Não leste o estudo, achaste muito enfadonho.
      Esqueci-me de referir que as contas ao número de aposentados existente neste estudo está feita por baixo, tal como as previsões apresentadas pelo governo em 2017. Mas isso não te dá jeito referir nem tens interesse em saber. (os cálculos são oficiais uma vez que se baseiam na mesma fonte)
      Nos últimos 5 anos a média de diplomados a sair das universidades e politécnicos públicos (as privadas já fecharam todos os cursos de ciências da educação, mas isso tu sabes só não interessa dizer porque te caia um braço) é de 455 por ano (verifica o tal estudo). em 12 anos como dizes serão 5460, acreditando que a média se manteria, o que não vai acontecer (se não sabes disso é porque vives no polo norte inebriado pela tua imensa sabedoria) (eu engano-me, mas sei que há quem nunca o faça). Basta olhar para os números e verificamos que têm vindo a cair de ano para ano.
      Outro fator que nunca contabilizaste nos teus comentários foi a LIBERDADE de não se concorrer para todo o país. Cada candidato concorre mediante os seus interesses pessoais, logo a falta de professores se verificar e estar circunscrita a certas zonas do país.
      Também te vou aconselhar a procurar saber quantos horários anuais e completos é que são ocupados pelos tais candidatos a professores (como lhe chamou a tua deusa MLR) na CI e duas primeiras RR. Verás que as afirmações feitas não estão tão longe da verdade como tu queres que estejam ou queres fazer crer que estão. (tens tempo para isso, não tens horários de escola para cumprir)
      Continua por aí. (rir faz bem à saúde)

      1. Uma ultima informação. O grupo 110 foi escolhido propositadamente para verificarem que num grupo onde aparentemente há muitos candidatos hoje, amanhã pode existir falta. Há grupos onde a falha já é tão obvia que nem vale a pena argumentar o que salta à vista de todos. (menos do Pardal)

          • Pardal on 26 de Novembro de 2019 at 21:37


          Caro Rui Cardoso

          Não precisas de esperar por mim. Estou sempre pelo mundo virtual que se dedica à análise de questões da Educação. São assuntos que acompanho com particular interesse, pois faço parte desse numeroso grupo profissional que designam de professores.

          Agora, vamos lá desmontar a falsidade das novas afirmações.

          1º) afirmas que o “blog não refere nada, todos estes dados vêm referidos no estudo que o ME encomendou ao CNE…”
          NÃO!…Nada disso….O BLOG refere SIM.
          O BLOG refere que “Quem disse que vai haver falta de professores? Acertou…”, ou seja, o BLOG induz em erro os colegas menos avisados para as questões numéricas.

          “Quem disse que vai haver falta de professores? Acertou…”

          NÃO!…Não acertou nada. ERROU.
          Não só errou, como induziu os leitores em erro, o que é grave.

          Depois, face aos números e tendo em consideração dados com 12 anos de desfasamento (2018 e 2030) o BLOG conclui que, em 2030, existirá um diferencial de mão-de-obra na ordem dos 2.231 docentes do ensino primário (em falta).

          Agora, o Rui diz que “Nos últimos 5 anos a média de diplomados a sair das universidades e politécnicos públicos é de 455 por ano, em 12 anos como dizes serão 5460…”

          Daqui se conclui que existe SIM Excesso de Professores.

          Será que o cálculo aritmético não é universal?

          Mas esta questão ainda é mais grave. O Rui devia ler com muita atenção o que o Estudo do CNE diz sobre os Cenários Demográficos.
          Atendendo a estes Cenários Demográficos o Excesso de Professores e o consequente Desemprego Docente ainda será mais GRAVE.

          • Paulo Anjo Santos on 26 de Novembro de 2019 at 21:45

          O que não consegues explicar é porque é que há alunos sem aulas por falta de professor!? E porque é que o fenómeno tem vindo a agravar-se, sobretudo neste ano?! No ano passado e há dois anos os preços das casas em Lisboa e Algarve já eram muito altos, e não é só aqui que se registam falhas, nessas zonas a coisa é apenas muito mais grave… em alguns grupos é mesmo muito grave!
          Já agora, tu chamas «tapa buracos» a pessoas como eu, que os sucessivos governos (maioritariamente do PS) têm mantido a contrato, no meu caso, desde há 25 anos. Ou seja, é o teu querido PS o principal responsável por esta vergonha na contratação «adeternum» de profissionais!

        1. Caro Pardal

          Não sejas seletivo na informação que lês. A justificação está lá. Mas já que te dizes um interessado, lê o estudo e faz a relação e correlação dos dados, não te fiques pelas aparências.

    • Lena on 26 de Novembro de 2019 at 19:37
    • Responder

    Vamos então ver se é desta que reconhecem aos profissionalizados no grupo 400 habilitações para lecionar no grupo 200. Sim! Porque os profissionalizados no grupo 400 não podem lecionar no grupo 200!
    Os colegas que realizaram a mesma licenciatura que eu mas que, não quiseram ingressar no estágio (o quinto ano) foram logo admitidos nas escolas como possuidores de habilitação própria para lecionar História no 2.º ciclo. A mim, como realizei o Estágio pedagógico para o grupo 400 foi-me vedado o acesso ao grupo 200 por não possuir habilitações próprias para o mesmo. Como é possível?
    Quando surge a oportunidade de obter a profissionalização no grupo 200, através da profissionalização em serviço pela Universidade Aberta, decido candidatar-me. Faço o curso e depois recebo o indeferimento da homologação do respetivo curso alegando que a minha licenciatura em História, por ser do Ramo Educacional, ou seja, por ser específica para a Educação, direcionada para o ensino, não me confere habilitação própria para lecionar no grupo 200 (Português / História e Geografia).
    Como é possível uma professora profissionalizada em História, habilitada para lecionar ao 3.º Ciclo e Secundário, não ter habilitações próprias para lecionar História e Geografia no 2.º Ciclo? Eu tenho habilitações a mais! Para além disso, possuo um mestrado em ensino no 2.º ciclo (sim, fiz estágio no 2.º ciclo!) mas isso não acrescenta nada à minha habilitação. Continua a ser-me vedado o acesso ao grupo 200.
    O mais caricato disto tudo é verificar que outros profissionais liberais tais como: Sociólogos, Arqueólogos, licenciados em Direito, Relações Internacionais, Educação Física, Serviço Social, etc possuem habilitação própria para lecionar no grupo 200, candidataram-se, ao longo das últimas décadas, à profissionalização em serviço e estão profissionalizados no grupo 200. Eu já sou profissionalizada em História há muitos mais anos e sempre me foi vedada a possibilidade de lecionar história no 2.º Ciclo. Trata-se de um grupo em que vai haver falta de professores e eu poderia suprir essa falta mas não tenho habilitações. Continuo a não ter um horário completo no grupo 400 e já leciono no público há quase 20 anos !!!! Se me reconhecessem a profissionalização no grupo 200, provavelmente já conseguiria um horário completo.

      • Professora on 27 de Novembro de 2019 at 0:21
      • Responder

      Mas que estranho! No meu Agrupamento, professores do 400 tiveram de classificar Provas de Aferição do 5.º…
      E sempre assisti a professores do 2.º ciclo que “seguem” para o 3.º, sem problemas.

      • Rita on 14 de Abril de 2022 at 10:49
      • Responder

      Bom dia Colega Lena!
      Tenho, precisamente, o mesmo problema!
      Este ano candidatei-me ao grupo 200 com o Bacharelato em História com profissionalização na ESEL, pois a Licenciatura em Ensino de História apenas me confere habilitação para o grupo 400, é de loucos!!

    • Feiticeira on 26 de Novembro de 2019 at 21:01
    • Responder

    A Lena é uma Vampira!!!!

    Os vampiros são os professores que querem vir beber o sangue de outros grupos, mesmo que isto prejudique os colegas.
    Durante os anos da crise houve um ataque vampírico aos grupos do 2º ciclo, em especial o 200, por parte de vampiros do quadro que não queriam deixar a sua escolinha ou não queriam ter horários zero. Eram colegas que nada percebiam dessem grupos cujo sangue tentavam beber e muitos nem sequer habilitação própria tinham para os mesmos. E por causa destes vampiros as vagas para contratados no 2º ciclo, em especial no 200 desceram a níveis nunca antes vistos.

    Agora, anos depois, parece que os professores contratados dos grupos do 3º ciclo e secundário também se querem dedicar ao vampirismo!!!

    Assim, apelo a todos os professores contratados do 2º ciclo, para que armem com alhos, água benta, crucifixos e estacas… de forma a combater esta praga que nos quer roubas as vagas!!!

    • Ana on 26 de Novembro de 2019 at 22:06
    • Responder

    Também é completamente ridículo um professor do 520 (Biologia e Geologia) não ter habilitação sequer própria para lecionar Ciências Naturais do 2º ciclo (grupo 320). Completamente surreal… Mas depois, qualquer engenheiro já tem essa habilitação própria! Até alguém que tem um curso de Administração e contabilidade pode dar aulas a esse grupo… É quase anedótico!

    • Matilde on 26 de Novembro de 2019 at 22:25
    • Responder

    E os do 410?
    estão tão mal!!

    • ema on 26 de Novembro de 2019 at 22:49
    • Responder

    Mas os colegas do 200 podem dar aulas no 400??!!

    • Francisco on 26 de Novembro de 2019 at 23:09
    • Responder

    Assim está bem! Eu quero é ser requalificado para outros grupos de docência, por exemplo, para Educação Física, para EVs, ETs, RM, TIC, etc. Ganho o mesmo e não passo 30 horas por semana e só a corrigir testes…fora o resto…
    E os coitados do secundário, só com exames em cima, e ganham o mesmo…
    Portugal é o unico país do mundo onde uma babá ganha o mesmo que um professor de Mat. ou Port. do secundário!
    O único, não é mentira. A palhaçada da carreira única, única no mundo, desgraçou os professores… e bem assim as suas carreiras.

      • Carlos on 26 de Novembro de 2019 at 23:58
      • Responder

      És ignorante nas palavras… És ressabiado… Já que és tão esperto como dizes, porque não foste para Educação Física, EV ou outras? A mania da superioridade do português e da matemática que pensam que só elas deviam existir… podias formar alunos assim… meios inteligentes e obesos… Enfim. Triste comentário.

        • Francisco on 27 de Novembro de 2019 at 0:38
        • Responder

        Olha que não há ignorância, não!
        Conheces algum país no mundo com uma carreira única?
        Vá lá, responde! Sê forte!

          • Paulo Anjo Santos on 27 de Novembro de 2019 at 13:02

          O que é que isso da carreira tem a ver com o que afirmaste antes?! Sê forte no quê?! Que raciocínio mais descabido… pensava que esses tiques de superioridade de umas disciplinas em relação a outras já tinham acabado de vez, aparentemente não… tal como escreveu o Carlos, na minha opinião, também demonstram ignorância sim!

    • ATeixeira on 27 de Novembro de 2019 at 7:31
    • Responder

    Professor do 600
    10 turmas 2 disciplinas
    Neste momento já mais de 400 trabalhos avaliados

      • Paulo Anjo Santos on 27 de Novembro de 2019 at 13:08
      • Responder

      Ora nem mais, se tivesses a dar matemática ou Português bastariam 3 ou 4 turmas. Depois há outra coisa que não percebo no que escreveu o Francisco, quem é que o obriga a avaliar por testes? Desenvolve atividades e avalia o restultado das mesmas… como fazem os professores de EV ou EF! Dá trabalho? pois dá, não há livro para seguir e é preciso estar sempre a fazer adaptações….
      Isto é só para dizer que é uma parvoíce defender que esta ou aquela disciplina é mais importante ou dá mais trabalho… são todas importantes, todas contribuem para a formação individual de cada aluno, umas de uma forma outras de outra…

    • pardalrecto on 27 de Novembro de 2019 at 11:50
    • Responder

    O pardal Nazi obtuso.

    • Guida Lemos on 27 de Novembro de 2019 at 14:35
    • Responder

    Mas andam todos distraídos?
    Haverá muitos professores do Teach for Portugal para nos substituir.
    Ora vamos lá fazer a análise:
    1º – autonomia e flexibilização curricular (os meninos nem precisam de fazer teste, bastam DAC’s e quantos mais melhor);
    2º – assinatura do protocolo com a Teach for Portugal em setembro;
    3º – fim das retenções até ao 9º ano;
    4º – Tiago Brandão pretende colocar muitos professores nas escolas (onde os vai buscar se os cursos de ensino estão às moscas: TEACH FOR PORTUGAL),
    5º – subitamente fala-se de alterações aos concursos (colocação de acordo com perfil é o que se avizinha. E quem tem perfil? TEACH FOR PORTUGAL, claro. Escalões de vencimento são incompatíveis com perfis adequados)
    Portanto, VAMOS LÁ A ACORDAR

    • Ana Botelho on 27 de Novembro de 2019 at 15:22
    • Responder

    Desculpem, mas, vocês são professores?! Se não são professores, pelo menos são seres racionais, certo?! Cada um tem o seu ponto de vista. Podem dar a vossa opinião e serem respeitosos e humildes na palavra. Opinar e partilhar com categoria! Sejam o vosso melhor exemplo. 💌

    • Ana Botelho on 27 de Novembro de 2019 at 15:28
    • Responder

    Sejamos o nosso melhor exemplo. 💌

    • Lena on 27 de Novembro de 2019 at 15:32
    • Responder

    Vampiros são os que dão aulas ao grupo 200 sem ter habilitações para tal. Eu tenho habilitações a mais. Só me darão razão quando se apurar quem foram os professores que acumularam tempo de serviço no grupo 200 sem ter habilitação para tal. Aí incluo os profissionalizados no grupo 400 – Ramo Educacional, a quem foram atribuídas horas no 200. Se uns não podem dar aulas ao grupo 200 (nem sequer são considerados como tendo habilitação própria) então a regra é para aplicar a todos. Logo, espero bem que seja feita justiça (a seu tempo em tribunal) e que aqueles que têm acumulado tempo incorretamente no grupo 200 venham a perder esse tempo de serviço.

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