O mapa seguinte apresenta a distribuição por concelho de todos os horários (completos e incompletos, anuais e temporários).
Consegue-se perceber que não há nenhum concelho no interior com mais de 100 horários e que acima de 500 apenas na zona da Grande Lisboa.
Se clicarem na imagem terão acesso ao mapa com informação mais detalhada: horários anuais (preto) e temporários (vermelho). Poderão perceber que os concelhos onde há escassez de professores são aqueles onde a diferença entre os anuais e temporários é maior. (Basta clicar na imagem abaixo e fazer zoom no pdf)
6 comentários
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Há qualquer coisa que não está bem, segundo a imagem em lisboa há mais de 1000 e não mais de 500, penso que a legenda estará mal…
Como se pode ver a escassez já começa a ser generalizada, obviamente que no interior há muito menos gente por isso a falta é menor, o que não quererá dizer que em termos percentuais as coisas não andem equiparadas, até se pode dar o caso de haver mais falta num conselho do interior que está com uma cor menos carregada do que noutro conselho com mais falta mas para o qual há maior resposta.
Entretanto o Pardal parece que desapareceu, alguém lhe deve ter dito que o trabalho que estava a fazer aqui era de uma incompetência tal que era melhor parar… eu já o tinha avisado disso e até gostava que continuasse, era um bom exemplo do que são os partidos atualmente, as redes sociais tornaram-se importantes de mais, e não se pode deixar de trabalhar essa vertente.. o problema é que há que saber trabalhar a coisa e o Pardal aqui estava sobretudo a dar uma péssima imagem do que essa vertente pode ter, uma vergonha para o partido do governo.. duvido que seja professor, ou quero acreditar que um professor qualquer teria mais capacidade para fazer muito melhor!
O mapa é claro e a legenda está correta Sr. Paulo… pelo menos atendendo aos dados que aparecem se clicar na imagem. E percebe-se bem a escassez de professores em lisboa.
Aguardamos ansiosamente o coice do pardal!
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Vamos lá ao que importa
O titulo deste post e da cartografia é “DISTRIBUIÇÃO DE TODAS AS COLOCAÇÕES DE CONTRATADOS POR CONCELHO (ATÉ À RR9).
1º) Isto diz respeito a “colocações” e, não, a “ausência” ou “falta” de professores;
2º) Isto que aqui se pode visualizar é uma realidade lamentável e que irá ser combatida durante a presente legislatura e está relacionada com as 10.000 BAIXAS MÉDICAS ANUAIS – 10% da mão-de-obra do quadro – de professores do Quadro. Sobre este assunto é bom que se refira que este FORROBODÓ está relacionado com a atribuição de vencimento mensal a 100% como retribuição na doença a docentes inscritos na Caixa Geral de Aposentações (CGA), porque os docentes que, após 2006, passaram a estar inscritos na Segurança Social a conversa é outra. Estes últimos só quando estão efectivamente incapacitados metem Baixa Médica porque só recebem 55% do Ordenado,
Na Segurança Social:
Baixas médicas até 30 dias, o trabalhador recebe 55% do valor do seu salário base
Baixas entre os 31 e 90 dias, são pagos 60% do valor salarial base
Baixas entre 91 e 365 dias é feito um pagamento de 70% do valor base
Baixas superiores a 365 dias, o valor pago sobe para os 75%
Na Caixa Geral de Aposentações:
– Perda do vencimento nos três primeiros dias;
– Perda de 10% do vencimento entre o 4º e o 30º dia.
É um FORROBODÓ que vai terminar assente em duas linhas de força. Por um lado, premiando a assiduidade e penalizando fortemente que anda a brincar com o sistema.
3º) Não existe qualquer escassez de docentes, bem pelo contrário existe isso sim, EXCESSO DE PROFESSORES. Este fenómeno fica perfeitamente comprovado através da observação dos números relativos a:
– docentes inscritos no IEFP, muitos deles a receber Subsidio de Desemprego;
– docentes inscritos nas Reservas de Recrutamento (RR), muitos deles nem vão chegar a ver a luz do dia, ou seja, nunca chegarão a ter umas horinhas de aulas para darem;
– docentes (isto é, gente formada em educação) a desempenhar outras funções como operadores de Callcenter, hipermercados, empregados de balcão, empregados administrativos…
É a esta falta de professores que os dementes mentais se referem.
Neste momento, o País possui um problema grave de EXCESSO DE PROFESSORES no Sistema Público de Educação, com duplicação de recursos desnecessários e subaproveitamento de outros com horários incompletos e com ordenado completo. Isto como é obvio corresponde a esbanjamento de dinheiros públicos.
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Ó Pardaleco, deves estar com um bem grande e grosso enfiado no traseiro tal a tua emoção.
Estás bem rasgado. Vai-te curar dos pontos que levaste.
Ora aqui está o pardal aos coices!