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Alunos em Felgueiras coagidos a assistir a aulas de religião

 

Os encarregados de educação dos alunos do Centro Escolar de Torrados, em Felgueiras, foram avisados, na semana passada, pela escola, de que os educandos tinham de frequentar as aulas de Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) sob pena de as faltas serem comunicadas à Igreja Católica e as crianças ficarem impedidas de frequentar a catequese, ir à comunhão ou mesmo entrar na igreja.

Segundo a circular enviada pelo coordenador do Centro Escolar, Arménio Rodrigues, “no ato de matrícula foi feita a escolha para a frequência da disciplina” e a comunicação das faltas (à décima o aluno reprova) será feita “mensalmente à base de dados da Igreja Católica Portuguesa”. Isso pode trazer consequências, ameaçava ainda, correndo os alunos “o risco de lhes ser barrado o acesso aos vários serviços da Igreja, como por exemplo a frequência da catequese, batizados, primeira comunhão e outras celebrações, bem como não poder entrar em qualquer igreja católica portuguesa”.

O JN tentou ouvir o coordenador da escola, mas sem sucesso. Já a Direção do Agrupamento de Escolas Dr. Machado de Matos – Felgueiras limita-se a confirmar a existência do comunicado e que o assunto já está a ser esclarecido, estando agendada para hoje uma reunião com os encarregados de educação”.

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12 comentários

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    • Rui Filipe on 6 de Novembro de 2019 at 20:30
    • Responder

    Cruzes, Credo, Canhoto. O que é que chegou a Felgueiras? A Opusdei, a Inquisição…

    • Vanda Maria de Bragança Serrão on 6 de Novembro de 2019 at 20:39
    • Responder

    Isto é no mínimo uma aberração

    • PF on 6 de Novembro de 2019 at 21:34
    • Responder

    foi do Halloween

    • 🤣0u ir-lhes às trombas? on 6 de Novembro de 2019 at 22:20
    • Responder

    Não esquecer que os professores que não frequentarem a catequese do diretor também são punidos, ainda mais severamente, com a distribuição de serviço, os horários e a avaliação, onde só os lambe-botas do diretor têm acesso a menções de mérito. Por onde andará a igec?
    Viva o modelo de gestão das escolas! Viva a igec!

    • Pedro on 6 de Novembro de 2019 at 22:42
    • Responder

    Fake news…
    Todos sabem que ter a diciplina de EMRC não tem qualquer relação com catequese ou sacramentos.

    • Albino on 7 de Novembro de 2019 at 1:24
    • Responder

    Sou professor de EMRC e francamente considero a atuação do agrupamento lastimável e um desrespeito pela disciplina e por todos os professores que fazem um trabalho sério! Gostava que fosse dado um esclarecimento cabal da situação, que no mínimo dá a entender que o Sr. Coordenador da escola não tem a mínima noção daquilo que está a fazer!

    • Maria Silva on 7 de Novembro de 2019 at 8:59
    • Responder

    Estado é laico, porque não o ensino de outros ” credos, outras religiões”?
    Há uns tempos atrás, numa escola do interior uma colega foi prejudicada na ADD, por não ter participado numas atividades PAA da escola de carácter religioso.
    A nossa liberdade é posta em causa…..
    O 25 de abril não mudou algumas mentes…

      • Albino on 7 de Novembro de 2019 at 13:29
      • Responder

      Boa tarde! A disciplina é facultativa e os pais ou os alunos, quando maiores de 16 anos, poderão escolher a confissão religiosa! A disciplina chama-se EMR a sigla final corresponde à confissão religiosa pretendida!

    • Lelo on 7 de Novembro de 2019 at 10:34
    • Responder

    Lamento mas a disciplina de EMRC deveria de mudar de nome e de conteúdo.
    Deveria ser EMR (Educação Moral e Religiosa).

    Para quando esta mudança?

    O estado ainda lambe o … á igreja católica apostólica romana… É pena.

    • Marta on 7 de Novembro de 2019 at 15:50
    • Responder

    Sempre o peso da igreja católica …ontem, como hoje, a atrofiar mentes, a criar medos e fantasmas a acabrunhar mentalidades e a querer permanecer na obscuridão da idade média! Pensem na época dos Descobrimentos!…
    A igreja, é uma coisa, /instituição…a crença que cada um professa é outra! …A igreja são homens e mulheres pecadores como qualquer mortal. À sombra da igreja/religião muitos se governam e exercem cargos, não para ajudar os mais necessitados, mas para a boa vida deles próprios, exercendo a prepotência e pavoneando-se de vaidade…

    • Rui Filipe on 7 de Novembro de 2019 at 16:28
    • Responder

    E quanto mais prepotentes são, menos frequentadas são as igrejas .Onde quasesó se vêem idosos. Queremos uma Casa de Deus do Amor, não um deus do medo, do terror, da ignorância e da estupidez.

    • 550 on 7 de Novembro de 2019 at 18:09
    • Responder

    Nas escolas há fanáticos religiosos que acham que “lavam mais branco”, que gostam de mandar nos outros (vulgo “liderar”) e que pensam que têm a missão vital de expurgar a profissão.

    Há uma fanática dessas numa escola da margem Sul do Mondego, que manda nos cursos profissionais e arrebanha 99% dos professores, funcionários, EE e alunos.

    Entre os “atos apostólicos” desta mafiosa encontram-se:
    – difamação dos “impuros” em reuniões e posterior expurgação das atas (para não ir a tribunal) em reuniões expressamente marcadas para esse efeito
    – convocação de reuniões ilegais para sobrepôr decisões de reuniões do CT
    – difamação dos “impuros” de “mansinho” (para não ir a tribunal) em cada oportunidade que encontra, junto de profs funcionários EE e alunos
    – quando ninguém está a ouvir refere-se aos “impuros” como “atrasados”, “cagalhotos” e etc. (mas isto só com os fiéis mais próximos que não piam)
    – desautorização dos “impuros” em frente a alunos, invadindo as suas aulas e fazendo comentários difamatórios e jocosos frente a alunos
    – promoção e coordenação de ações de grupos de EE e alunos, com o objetivo de afastar os “impuros”
    – influência na distribuição de serviço de exames junto do rebanho denominado secretariado de exames (que procede a distribuir serviço aos “impuros” em 99% dos dias)
    – promoção de comportamentos criminosos dos alunos tais como gravação de aulas dos “impuros” (das quais só dá conhecimento aos fiéis mais próximos mas não à diretora da escola)

    Todos fazem o que a mafiosa quer e ninguém pia e quando piam é de fininho e ao ouvido que é para ninguém ouvir.

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