Terminou hoje a validação das candidaturas à Mobilidade Interna e mais uma vez a DGAE complicou o que deveria ser simples.
A confusão do costume com os docentes QZP (que já o eram antes deste concurso e os que entram apenas a 1 de setembro de 2019 por efeitos da norma travão) fez com que imensos professores e escolas tivessem dúvidas no preenchimento do concurso ou na sua validação. Também os deferimentos da MPD e da Mobilidade Estatutária antes do concurso veio trazer confusão acrescida, porque tendo os docentes e as escolas garantias dessa Mobilidade foram praticamente os docentes obrigados a concorrer para depois serem retirados das listas (um perfeito disparate).
A partir de amanhã deve sair a ICL 2 que vai permitir às escolas retirarem docentes a quem enviou para ausência da componente letiva na ICL1. Quem foi indicado no ICL1 só tem duas formas de saber se vai ser retirado: ou contacta a escola ou aguarda pela publicação das listas no final de agosto.
É muito provável que ao abrir a ICL2 abra ao mesmo tempo a aplicação para o pedido de horários para 2019/2020.
Foi aprovada a resolução do Conselho de Ministros que prorroga, por mais dois anos letivos, o mandato da Estrutura de Missão para a Promoção do Sucesso Escolar.
Esta estrutura de missão, criada em 2016, a par do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar (PNPSE), alcançou resultados que se traduzem numa redução das taxas de retenção e de abandono escolar precoce, tendo-se registado os valores mais baixos de sempre (a taxa de abandono escolar precoce reduziu de 14%, em 2016, para 11,8%). Desta forma, o Governo dá continuidade à resposta a um dos maiores desafios com que nos confrontamos na resolução do défice de qualificações.
Parece-me que andam todos em sintonia. As propostas em relação à rede de creches é a mesma para todos os partidos que até hoje as apresentaram. Já na continuidade dos contratos de associação, a proposta vai de encontro ao que está a acontecer e não traz nada de novo.