Um funcionário que deu o seu melhor, que alcançou resultados acima da média, que foi excecional, pode ser prejudicado pelo desempenho de todos os outros, incluindo as chefias? Na classe docente pode.
Trabalhadores motivados, com adequadas aptidões e ferramentas, operando num clima organizacional sustentável, são os ingredientes chave para melhorar os processos, trabalhar com limitações financeiras e, finalmente, satisfazer os clientes e conduzir ao sucesso da missão” (Niven 2003: 35). Não vejo nada disto nas escolas portuguesas… e cada vez menos.
Cabe ao “patrão” a cultura da meritocracia. Se ele não motiva, através de recompensas, os seus funcionários, eles não estarão dispostos a ser mais do que aquilo para que são pagos. Não vale a pena acrescentar tarefas às que usualmente fazem, porque só irão ser feitas de acordo com o que lhes pagam. No mundo empresarial todos sabem disso e se querem crescer aplicam-no. Um funcionário satisfeito é muito mais produtivo, está mais do que estudado e provado.
Na classe docente a meritocracia está disfarçada, chamam-lhe quotas. Não vou discutir se quem é contemplado com o “título de mérito” é ou não merecedor do mesmo, essa discussão há-de ser eterna. O que interessa são as quotas.
Num sistema em que se quer que os trabalhadores deem o seu melhor, que necessitam que deem o seu melhor, não se pode limitar o reconhecimento com quotas. As quotas são limitadoras do sucesso de qualquer empresa, de qualquer “empreitada”. Um sistema onde é permitido afirmar que um trabalhador tem mérito para ser recompensado, mas não possui quotas para o fazer, está condenado ao fracasso. A desmotivação vai tomar conta de todos aqueles que trabalharam para o mérito e, com o tempo, dos que algum dia teriam o tal mérito. Se um individuo vê outro ser injustiçado é mais do que aceitável que presuma que o mesmo lhe pode vir a acontecer.
Mais fluência em inglês nos países onde acesso à internet é maior. Portugal é excepção.
Portugal tem penetração de internet a rondar os 70% da população, e é o 19.º melhor país do mundo no que respeita a bem falar inglês.
A correlação entre população que usa a internet e proficiência em inglês é maior do que a correlação da proficiência em inglês e a fatia per capita de orçamento de cada governo alocado à Educação
Sérvia investe, percentualmente, menos que Portugal em Educação mas consegue estar um lugar (18.º) à frente no ranking de proficiência em inglês.
Quanto maior o acesso à internet melhor é a proficiência em inglês da população de um país. Esta é a conclusão do estudo EF English Proficiency Index (EF EPI), o ranking mundial que avalia a proficiência linguística de pessoas cuja língua nativa não é somente a língua inglesa. Portugal é, porém, uma das exceções do estudo.
O nosso País, apesar de se ficar pelo lugar 35 da lista dos 88 países analisados – no que a penetração da internet diz respeito – , é o 19.º melhor do mundo no que respeita a bem falar inglês. O “ranking” foi divulgado pela EF Education First, líder global em educação internacional, e coloca Portugal no nível de proficiência “Elevada”.
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