29 de Agosto de 2018 archive

Cartoon desta hora – O mal estar… – Paulo Serra

 

 

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Concurso Pessoal Docente 2018/2019 – Lista de colocações – Açores

Oferta de emprego para contratação a termo resolutivo

 

Lista de colocações

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Da Falta de Respeito e da (Pouca) Vergonha

DA FALTA DE RESPEITO E DA (POUCA) VERGONHA

 

 

“Mas por que motivo não há notícias sobre isso? É um cabal desrespeito pela dignidade ética da pessoa humana; até suspeito que seja inconstitucional!”

Comentário de um amigo jurista ao timing de publicação das listas de colocação, em conversa com uma amiga professora (obviamente ansiosa e revoltada).

Este jurista é uma pessoa informada, e nutre pouca simpatia por lutas sindicais. Ainda assim reconhece, objetivamente, ser papel do Estado garantir o melhor serviço público e a eficiência dos processos, e acima de tudo respeitar os seus subordinados, enquanto empregador.

Creio que a maioria das profissões não tem conhecimento, tão-pouco experiência deste singular facto: no regresso de férias, não ter certezas sobre a sua situação laboral a muitíssimo curto prazo.

Sendo a única certeza a provável mudança de contexto de trabalho: de local, de cidade e, parcialmente, de vida.

Suspeito que os nossos governantes, bem acomodados nos seus gabinetes, não fazem a mais pequena ideia do que é:

  • Estar de férias sem saber se o dia 1 de Setembro trará o início de novo contrato ou a inscrição no I.E.F.P.;
  • Não saber se os rendimentos dos próximos 12 meses serão substancialmente diminuídos;
  • Não saber se a nova colocação será perto ou longe da residência;
  • Conseguir gerir o stress e a ansiedade do próprio e de familiares próximos (sobretudo filhos);

E após a publicitação da tão almejada colocação, providenciar…

  • A logística relativa ao transporte para o local de trabalho;
  • Se necessário, a procura de residência no local de colocação e, neste caso, a pesquisa de referências, serviços, acessibilidades, contactos…
  • A apresentação na escola, conhecimento institucional desta e dos seus profissionais, distribuição do serviço;
  • A eventual necessidade de matrícula dos filhos numa nova instituição educativa (creche, jardim-de-infância, escola…) e organização das suas rotinas em função da nova realidade.

E…repetir este processo ANO APÓS ANO.

Estariam os nossos governantes preparados para este jogo de cintura?

E a maioria dos profissionais capazes de reinventar a sua vida durante 5, 10, 15, 20, 25 anos, ainda sem perspetivar um vínculo estável?

Pior: fazê-lo num espaço de 3, 4, 5 DIAS ÚTEIS?

É algo que nos devia fazer, enquanto cidadãos, ter vergonha do Estado que supostamente nos protege e dos governantes que supostamente nos representam.

Há limites para a falta de respeito. Estou plenamente convicta que estes já foram ultrapassados.

Há que encetar esforços para a alteração deste timing, não obstante todas as outras reivindicações socioprofissionais da classe docente.

Uma palavra de solidariedade e apreço para todos.

Que seja um Bom ano letivo.

 

29-8-2018

Graça Pereira Araújo

Autora de manuais pedagógicos e formadora de professores

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Cartoon do dia – À espera das listas – Paulo Serra

 

 

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Dar apoio a quem? Aos professores em quê?

 

Os professores com mais de 60 anos estão cansados, é um facto. A profissão é de desgaste rápido,… sempre foi. Os professores em inicio de carreira têm muitos anos de sala de aula,… pois têm. Os professores contratados que conseguem entrar no “sistema” são tão poucos, que teriam 10 professores com mais de 60 anos a apoia-los e nem precisariam de dar aulas.

Façam propostas que realmente seja interessantes e que os professores mais experientes possam realizar, tal como: passear no jardim, levantar-se às horas que entenderem, passar férias no Algarve em setembro/outubro…

DEFENDAM A APOSENTAÇÃO AOS 60 ANOS.

Meus senhores, se quiserem trabalhar para além dos 70 anos, já podem, mas não generalizem as vossas intenções.

 

Diretores defendem que professores deixem de dar aulas aos 60 anos

Objetivo é que professores deem apoio aos colegas em início de carreira

 

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Ponto da situação relativamente à ILC – Iniciativa Legislativa de Cidadãos

Sobre a ILC | O Meu Quintal

E não custa nada divulgar o post.

 

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Opinião – Regresso penoso, a revolta do professor educador – Duilio Coelho

 

Regresso penoso, a revolta do professor educador 

Cada ano que passa na casa dos 60 se torna mais difícil retomar a atividade letiva. O desinteresse no arranque de mais um ano escolar, em conjunto com problemas de saúde próprios da idade, fazem de setembro um mês de má memória. Hoje é 29 de agosto, amanhã  30, e podia ser sempre agosto, se tudo não tivesse mudado de forma radical, num verão qualquer com o silêncio de quem diz defendermos. Com amigos destes em nossa defesa, bem podemos estar descansados. Por isso escrevo um protesto, que jamais se calará reclamando os anos de repouso roubados – e sei que para alguns já vai  ser tarde -. A esperança de uma negociação dos anos congelados por três ou quatro  de antecipação da aposentação sem penalizações surge no horizonte! Será que vamos ser salvos!

A nossa ação também poderá contribuir para isso, afinal o primeiro ministro tem vontade, e já o disse publicamente.

Aos colegas resignados – com serviço  aparentemente mais leve, aos que vão precisar de juntas médicas – que façam barulho, reclamando em todos os lugares,  o direto ao repouso a que temos direito, a uma saída digna, como já tiveram outros colegas da nossa geração.
Duilio

 

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