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Ago 29 2018
“Mas por que motivo não há notícias sobre isso? É um cabal desrespeito pela dignidade ética da pessoa humana; até suspeito que seja inconstitucional!”
Comentário de um amigo jurista ao timing de publicação das listas de colocação, em conversa com uma amiga professora (obviamente ansiosa e revoltada).
Este jurista é uma pessoa informada, e nutre pouca simpatia por lutas sindicais. Ainda assim reconhece, objetivamente, ser papel do Estado garantir o melhor serviço público e a eficiência dos processos, e acima de tudo respeitar os seus subordinados, enquanto empregador.
Creio que a maioria das profissões não tem conhecimento, tão-pouco experiência deste singular facto: no regresso de férias, não ter certezas sobre a sua situação laboral a muitíssimo curto prazo.
Sendo a única certeza a provável mudança de contexto de trabalho: de local, de cidade e, parcialmente, de vida.
Suspeito que os nossos governantes, bem acomodados nos seus gabinetes, não fazem a mais pequena ideia do que é:
E após a publicitação da tão almejada colocação, providenciar…
E…repetir este processo ANO APÓS ANO.
Estariam os nossos governantes preparados para este jogo de cintura?
E a maioria dos profissionais capazes de reinventar a sua vida durante 5, 10, 15, 20, 25 anos, ainda sem perspetivar um vínculo estável?
Pior: fazê-lo num espaço de 3, 4, 5 DIAS ÚTEIS?
É algo que nos devia fazer, enquanto cidadãos, ter vergonha do Estado que supostamente nos protege e dos governantes que supostamente nos representam.
Há limites para a falta de respeito. Estou plenamente convicta que estes já foram ultrapassados.
Há que encetar esforços para a alteração deste timing, não obstante todas as outras reivindicações socioprofissionais da classe docente.
Uma palavra de solidariedade e apreço para todos.
Que seja um Bom ano letivo.
29-8-2018
Graça Pereira Araújo
Autora de manuais pedagógicos e formadora de professores
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Ago 29 2018
Os professores com mais de 60 anos estão cansados, é um facto. A profissão é de desgaste rápido,… sempre foi. Os professores em inicio de carreira têm muitos anos de sala de aula,… pois têm. Os professores contratados que conseguem entrar no “sistema” são tão poucos, que teriam 10 professores com mais de 60 anos a apoia-los e nem precisariam de dar aulas.
Façam propostas que realmente seja interessantes e que os professores mais experientes possam realizar, tal como: passear no jardim, levantar-se às horas que entenderem, passar férias no Algarve em setembro/outubro…
DEFENDAM A APOSENTAÇÃO AOS 60 ANOS.
Meus senhores, se quiserem trabalhar para além dos 70 anos, já podem, mas não generalizem as vossas intenções.
Diretores defendem que professores deixem de dar aulas aos 60 anos
Objetivo é que professores deem apoio aos colegas em início de carreira
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Ago 29 2018
Regresso penoso, a revolta do professor educador
Cada ano que passa na casa dos 60 se torna mais difícil retomar a atividade letiva. O desinteresse no arranque de mais um ano escolar, em conjunto com problemas de saúde próprios da idade, fazem de setembro um mês de má memória. Hoje é 29 de agosto, amanhã 30, e podia ser sempre agosto, se tudo não tivesse mudado de forma radical, num verão qualquer com o silêncio de quem diz defendermos. Com amigos destes em nossa defesa, bem podemos estar descansados. Por isso escrevo um protesto, que jamais se calará reclamando os anos de repouso roubados – e sei que para alguns já vai ser tarde -. A esperança de uma negociação dos anos congelados por três ou quatro de antecipação da aposentação sem penalizações surge no horizonte! Será que vamos ser salvos!A nossa ação também poderá contribuir para isso, afinal o primeiro ministro tem vontade, e já o disse publicamente.
Aos colegas resignados – com serviço aparentemente mais leve, aos que vão precisar de juntas médicas – que façam barulho, reclamando em todos os lugares, o direto ao repouso a que temos direito, a uma saída digna, como já tiveram outros colegas da nossa geração.Duilio
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