Têm filhos(as) em idade pré e adolescente?
Aqui fica uma sugestão…
A Susana Tavares escreveu um livro sobre uma adolescente de 15 anos viciada em redes sociais que vai parar a uma aldeia sem nada daquilo que parece dar sentido à sua vida…
Entre uma greve e outra, podemos sempre ter tempo para ler…
Anda tudo distraído com a Greve dos professores, diga-se que muito se tem feito a este nível, mas na penumbra negoceia-se a passagem de quase tudo e todos para as Autarquias.
Ninguém discute, ninguém fala, ninguém noticia ou comenta, tudo calado para não haver ondas…
O que passa para as autarquias?
Passa a administração de todos os edifícios e o pessoal não docente, para já…
Os números já são conhecidos, 797 milhões para a gestão das escolas, passarão para as autarquias a partir do orçamento de estado.
No futuro o que passará para a alçada das autarquias?
Vá-se lá saber ou adivinhar…
Este momento é de organizar uma Greve por uma causa mais do que justa, mas não se esqueçam que eles andam aí e é preciso andar atento…
O Governo dos Açores e uma delegação representativa de professores estiveram reunidos nesta terça-feira, mas o titular da pasta da Educação reiterou que não vai negociar e irá adoptar na região a solução que for encontrada a nível nacional.
Avelino Menezes foi confrontado com uma manifestação de várias dezenas de professores que o assobiaram à entrada da Escola Básica e Integrada dos Arrifes, no concelho de Ponta Delgada, ilha de São Miguel, onde foi assistir à apresentação do projecto base das novas instalações daquele estabelecimento de ensino.
O titular da pasta da Educação recordou que, em Novembro de 2017, o Governo dos Açores assumiu perante os dois sindicatos representativos da classe na região que “seria aplicada a solução que viesse a ser encontrada a nível nacional“, na sequência das negociações entre o Governo da República e as forças sindicais.
O secretário regional adiantou esta opção resulta do facto de o executivo açoriano estar “convictamente convencido que essa é uma boa garantia, das melhores de que os professores dos Açores ficarão numa posição de privilégio em relação aos colegas do continente” porque na região já se assistiu à recuperação de “mais de dois anos” de tempo de serviço entre 2015 e 2017.
Além disso, o responsável considerou que o estatuto de carreira docente nos Açores “é, de facto, o mais favorável do país”.
Joaquim Machado, porta-voz dos professores, após a reunião com Avelino Menezes, informou os colegas concentrados junto à escola que o Governo dos Açores mantém a sua posição “com a agravante de não participar nas negociações” que se venham a realizar entre o Ministério da Educação e sindicatos.
O professor frisou que a região “tem competência para decidir sobre a matéria, como está fazer a Região Autónoma da Madeira”, tendo aconselhado os colegas a “continuar na luta”.
Junto à escola os professores gritaram palavras de ordem como “queremos o que é nosso” e a reivindicarem uma solução diferente da nacional, enquanto ostentavam vários cartazes de protesto e exibiam um caixão para a autonomia dos Açores.
Esta foi a primeira vez que o responsável pela pasta da Educação reuniu com representantes dos docentes dos Açores desde o início da greve e sem ser formalmente com os sindicatos representativos da classe na região.
Mais de 100 professores juntaram-se numa vigília em frente à DGESTE, no Porto, contra aquilo que consideram ser a “morte da escola pública”. Em causa, está a política do Governo no que respeita à contagem do tempo de serviço, amplamente contestada pelo setor.
TVI / 03-07-2018
No Porto, duas centenas de docentes fizeram uma vigilia para lembrar que a educação está a morrer e para reclamar o direito à recuperação de todo o tempo de serviço