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DN / Educação – Professores contam 50 mil em Lisboa e pressionam governo – Carreira, desgaste profissional e concursos marcam manifestação. Ministro avisado de que arrisca “segundo cartão” amarelo Não foi uma manifestação de proporções épicas – como as duas que juntaram cem mil nas ruas em 2008 e 2009 – mas teve expressão suficiente para os sindicatos de docentes saírem de Lisboa com ânimos reforçados para as negociações com o Ministério da Educação, que serão retomadas no dia 4 de junho. Segundo anunciou no final Mário Nogueira, da Fenprof, com base nas projeções avançadas às organizações sindicais pela PSP, terão sido “mais de 50 mil” os docentes de todo o País que fizeram o trajeto entre o Marquês e Pombal e o Rossio.
Milhares de professores estiveram em Lisboa para dizer “já chega” | Reportagem | PÚBLICO – Falta menos de um mês para o final do ano lectivo, mas a professora de Educação Especial Filipa Costa não sabe se terá forças para aguentar ainda esta recta final. Diz que está “exausta” e “desgastada psicologicamente” porque este tem sido um dos piores anos da sua vida. Veio à manifestação de professores que se realizou neste sábado em Lisboa para lembrar que ela, e milhares de outros, foram “profundamente lesados” pelo concurso para os professores do quadro realizado no ano passado e que devido a uma alteração de regras, feita sem aviso prévio pelo Ministério da Educação, levou a que ficassem colocados a muitos quilómetros da sua área de residência.
TSF – ″O tempo já não é de compromisso, é de concretização″, avisam os professores – “Passou meio ano desde o tempo em que se exigiam compromissos, agora, é tempo já não é de compromisso, é de concretização e de garantir prazos necessariamente curtos para recuperar o tempo de serviço, para a aposentação daqueles que já trabalham há décadas”, disse, logo no início do protesto, Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof – uma das dez estruturas sindicais que convocaram a manifestação nacional de professores.