Consideração integral do tempo de serviço docente prestado durante as suspensões de contagem anteriores a 2018, para efeitos de progressão e valorização remuneratória
Publica-se a informação complementar relativa ao calendário de aplicação das diferentes versões das provas de aferição práticas e de disponibilização dos ficheiros respetivos na Extranet do IAVE, I.P.
Nesta quarta-feira comemorámos o dia da liberdade. O 25 de abril será sempre um marco, mesmo para quem não o viveu ao vivo e a cores. Estas linhas só são possíveis graças a bravos soldados e a gratidão é um bem precioso e, por isso, e antes de tudo, deixo-lhes aqui o meu muito obrigado!
Ontem falou-se numa reforma do sistema político. Eu falo em reforma pela verdade. Falta verdade, falta honestidade e o povo sabe que lhe mentem. Por isso o povo está a desligar, por isso o povo está a deixar de votar. É preciso uma democracia 2.0, é preciso governar para o povo, servir o povo, sentir o povo.
Infelizmente o povo português é o típico queixinhas, queixa-se no café, queixa-se no supermercado, queixa-se na bomba de gasolina, no trabalho, em casa, em todo o lado. Queixa-se mas pouco ou nada faz. O povo está manso, domesticado, já nem sente o chicote diário, julga que tudo é normal pois a anormalidade tornou-se banal. Subjugado a uma classe política hábil e a uma comunicação social comprometida, realiza a sua rotina e encolhe os ombros. “É a vida…”
Basta! O povo precisa de tornar-se novamente soberano, mostrar que tem voz, que quer e merece melhores condições de vida. É preciso chatear, “morder” os calcanhares de quem nos representa na Assembleia da República e obrigá-los a votar, para que as palavras bonitas sejam mais do que isso mesmo. Falar é fácil, escrever as leis é outra coisa e é preciso que as máscaras caiam…
Qualquer cidadão pode apresentar um Projeto de Lei no Parlamento. Para o efeito, precisará de 20 mil assinaturas, um número significativo, contrapondo com as 7500 que são necessárias para uma candidatura à Presidência da República. Curioso, não?
Os professores, mais uma vez, pretendem ser um farol social e mostrar que o cidadão comum tem o poder nas suas mãos. No momento em que escrevo estas linhas, decorre o processo de recolha de assinaturas para um Projeto de Lei que visa recuperar todo o seu tempo de serviço efetivamente prestado… mas congelado. Um ato de cidadania, um ato de democracia, um grito de revolta pela incapacidade sindical e governamental em devolver o que é dos professores por direito.
Os professores não podem ser o patinho feio da função pública, não podem ser vítimas por serem muitos. Merecem ser respeitados e o respeito mostra-se também pelo vencimento que lhes é devido, correspondente à enorme responsabilidade que é formar o futuro deste país.
Ontem foi dia de festa, foi dia de lembrar aqueles que mostraram determinação, garra, sentido de justiça e uma enorme espinha dorsal, tempo de afirmar que tudo valeu a pena. E, a melhor forma de respeitarmos a sua luta é lutarmos também por aquilo que é nosso. Respeitando a Constituição, aplicando a Democracia, sentindo a Liberdade das nossas ações e consequências dos nossos atos.
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Sistema de Apoio à Modernização e Capacitação da Administração Pública Escola 360 | Provas de Aferição
No âmbito do projeto Provas de Aferição em suporte digital – eAssessment, o IAVE disponibiliza itens para que os alunos, os professores se possam familiarizar com a plataforma que servirá de suporte à realização da prova de Matemática (86), cuja realização em modo digital irá ocorrer numa amostra de escolas.
O acesso à plataforma é realizado através do endereço http://pae.iave.pt ou através do link existente no menu “Acessos” na página do IAVE, devendo ser escolhida a opção “Acesso para convidado” Este acesso permite a qualquer cidadão testar a plataforma e experimentar o ambiente de realização de um teste em suporte digital.
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