Entre 5 e 9 de março, vamos comemorar a leitura e o leitor!
Nesta semana, convidamos escolas e entidades públicas e privadas a promoverem atividades para festejar a leitura como ato comunicativo, diálogo entre as artes, as humanidades e as ciências, espaço de encontro, criativo e colaborativo.
Registe no SIPNL a(s) iniciativa(s) que planeia concretizar e partilhe connosco, posteriormente, as experiências vividas nessa semana.
Inspire-se nas nossas sugestões, acrescente as suas ideias, mobilize a comunidade, capte parcerias, participe com os recursos de que dispõe e promova a leitura e a escrita como objeto de prazer e liberdade.
O que vou tentar explicar afeta-me pessoalmente, a mim que acabei de ser informado, caso ainda não o soubesse, que progredi ao 2º escalão em 1 de janeiro. Já fiz este estudo num outro artigo, necessitava de trabalhar até aos 72 anos, sem congelamentos e sem cotas para chegar ao 10.º escalão, neste momento, se conseguir chegar ao 6.º escalão serei um homem de sorte, acima disso, um sonho colorido.
Nunca chegarei ao topo da carreira, nem sequer lá perto. O 10º escalão é uma miragem, algo que só embriagado pela sede de reconhecimento financeiro poderei alcançar. Num futuro muito próximo, ninguém alcançará o topo… não me venham com as histórias que, quem o conseguirá será por mérito e coisa e tal, por ser um bom professor, por isto e por aquilo… sejam realistas, não se enganem a vós próprios e não me venham com teorias de que são os suprassumos da educação.
Sinto-me enganado… sinto que a MLR atingiu os seus objetivos (as caras podem ser diferentes, mas a máquina é a mesma). No final, sempre vai conseguir dividir os professores em categorias, os de progressão automática e os que aguardarão cotas para progredir. (os de progressão automática também se sujeitarão a cotas)
Vamos a dados (os números apresentados têm como base os cálculos do ME aquando das apresentações aos sindicatos). O Arlindo fez as contas e concluiu, muito bem concluído (confirmado em D.R.) que, “dos 2.198 docentes que ainda estão presos nos 4.º e 6.º escalões, 1.201 progridem sem quotas e apenas 328 vão progredir através de vaga. 669 docentes vão continuar presos nestes escalões por mais um ano, pelo menos.” Ou seja, 86% dos docentes a aguardar progredir aos 4.º e 6.º escalões sobem automaticamente ou por cotas. Ficam 14% a aguardar vaga num dos anos seguintes.
Sejamos diretos e deixemo-nos de hipocrisias, todos sabemos que a ADD não é justa e que este modelo é dado a subversões. As cotas, dentro dos agrupamentos, para as avaliações que permitem acesso direto a estes escalões, também variam de agrupamento para agrupamento. Os docentes que neste momento progredirão, sem cotas do Ministério das Finanças, foram adquirindo as menções ao longo dos últimos três ciclos avaliativos e, agora, estão a recuperar essas avaliações, isso torna-os mais numerosos. Mas vamos trabalhar na percentagem dos 14%, sabendo de antemão que é limitadora e que no futuro será muito superior. Se, todos os anos, houver um acumular de 14% de docentes que não sobem por falta de vaga, vai ser muito difícil, a um docente com avaliação de Bom, a progressão ao 5.º ou ao 7.º escalão.
Em 2019 acumular-se-ão 2053 docentes à espera de progredir ao 5.º ou ao 7.º escalão. Em 2020 o número subirá para 6416 e em 2021 para 7661 docentes a aguardar. Isto é uma bola de neve. Se não aguardas no 4.º escalão, aguardas no 6.º…
Não julguem que bastará um Muito Bom para ser um “automático”, necessitarão de um Excelente, para depois, devido às cotas serem vetados ao Muito Bom. Os Muito Bons, a maioria, serão dizimados pelas cotas e só lhes atribuirão o Bom, para ficarem à espera…
Isto é a vitória da MLR e dos seus contabilistas, que ainda devem continuar a trabalhar no ME e no MF.
Canta vitória MLR que desenterraram as tuas obras e expuseram-nas para que todos as sintam na pele… finalmente conseguiram dividir-nos dentro da carreira.
(Não se atirem aos colegas que já estão no 7.º, 8.º e 9.º escalão, eles não têm culpa)
«Um instrumento para transformar as qualidades das crianças em recursos, colocando pais e professores a crescer sempre que contribuem para que as crianças desenvolvam as suas qualidades, e as apurem.» Eduardo Sá, in prefácio
Cada criança é um ser único e especial, dotado de uma inteligência própria, de um talento particular. Não há duas crianças iguais. Algumas são emocionalmente mais desenvolvidas, muitas possuem uma criatividade artística especial, uma paixão pelo campo da matemática, enquanto outras têm um dom natural para a música ou grandes habilidades físicas. É a combinação de inteligências e capacidades de cada criança que a torna singular.
Neste livro, Renato Paiva ajuda-nos a identificar os tipos de inteligências do nosso filho de forma a conseguir estimular as que se encontram menos evoluídas e potenciar ainda mais as que já estão desenvolvidas, incentivando-nos ainda a brincar mais e melhor, a jogar, a rir e a divertirmo-nos juntos.
Com mais de 250 jogos, exercícios e brincadeiras para fazer sozinho ou em família, vamos, pais e educadores, conseguir estimular a memória, a atenção, a concentração, a linguagem, a criatividade. Talentos fundamentais que tornarão as nossas crianças mais confiantes, autónomas e, sobretudo, mais felizes.