Estudo de Luís Paulo Sobre as Graduações na Mobilidade Interna

Este é um velho assunto que tem mais expressão quando se mostram quadros destes.

E por muito que os sindicatos tentem colocar a graduação profissional como único critério na Mobilidade Interna nunca conseguiu que o ME fosse nesse sentido.

 

 

 

 

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141 comentários

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    • Orquidea Selvagem on 4 de Setembro de 2017 at 23:32
    • Responder

    A mim sempre me disseram que a mobilidade interna e a por doença vão para o fim da lista, Aconteceu comigo o ano passado e está a acontecer este ano. Quem tem razão?

      • João Leão on 5 de Setembro de 2017 at 10:05
      • Responder

      Colega, isso é outra questão que me abstenho de comentar, uma vez que muitas mobilidades por doença deveriam ser bem averiguadas.

        • Orquidea Selvagem on 5 de Setembro de 2017 at 11:29
        • Responder

        Colega João Leão se quiser averiguar a minha MPD, disponha. E se quiser o meu problema oncológico metastizado também lho dou sem cobrar um cêntimo.

          • Ferreira on 5 de Setembro de 2017 at 12:11

          Cara colega Orquídea , claro que existem colegas realmente doentes na MPD mas também existem muitos esquemas na mobilidade por doença. As melhoras da sua doença colega.

          • Orquidea Selvagem on 6 de Setembro de 2017 at 11:58

          tem razão, mas há comentários que ferem. Não somos todos iguais nem oportunistas. Queria eu nunca ter que usar a MPD. Neste momento tenho um braço imobilizado devido à fisioterapia para linfendema mas vou na mesma para a escola

      • Maria Nunes on 5 de Setembro de 2017 at 12:34
      • Responder

      Orquidea Selvagem, a MPD é um destacamento. Não vai para o fim, é dada para uma protecção na doença apesar de poder nem haver vaga na escola para onde se é destacado. Se a MI vai para o fim não faz qualquer sentido: temos colegas a receber quer trabalhem quer não, mas metem-se primeiro contratados. E voltou a acontecer este ano: colegas de MI sem horário e contratados com horário completo. Isso é uma aberração aos meus olhos.

        • Cristina on 5 de Setembro de 2017 at 19:38
        • Responder

        Mas os contratados só entraram em zonas onde não existiam mais vinculados para colocar.

        • Orquidea Selvagem on 6 de Setembro de 2017 at 11:56
        • Responder

        tem toda a razão. Infelizmente, acho que não vou ter componente letiva. Não quero de modo algum escudar-me na doença

    • Margarida on 4 de Setembro de 2017 at 23:34
    • Responder

    Os dois útimos da 2.º Períoridade são docentes que entraram em QZP ao abrigo da alínea Q?

    • ???? on 4 de Setembro de 2017 at 23:56
    • Responder

    Assim não vale, está a fazer BATOTA!!! Porque não compara os últimos da 2ªprioridade com os últimos da 3ª Prioridade?? Ou os primeiros com os primeiros? Nem todos os QZP têm menos tempo de serviço que os QE. Eu sou exemplo disso. E concordo com o concurso por graduação, no entanto, não concordo com este argumento demagógico.
    Esses exemplos que dá são exceções, são colegas que entraram ao abrigo da alínea Q ou então vieram dos Açores ou Madeira.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 0:14
      • Responder

      Parece que não compreendeu bem os dados da tabela apresentada…
      Quando diz que “Nem todos os QZP têm menos tempo de serviço que os QE” deveria dizer que há alguns QZP (muito poucos, basta consultar as listas ordenadas da MI) que possuem melhor graduação que alguns QE/QA…

        • joao lima ferreira on 5 de Setembro de 2017 at 1:45
        • Responder

        SEJAMOS CLAROS E TRANSPARENTES E COMO MEDIDA PRÉVIA,:
        VENHAM A CONCURSO TODAS, MAS MESMO TODAS AS VAGAS DA ESCOLA PÚBLICA, TÃO ZELOSAMENTE ESCONDIDAS , COM O PATROCÍNIO DAS DIREÇÕES E GRUPOS DISCIPLINARES/QAss
        ISTO PORQUE, PODE VIR UM COLEGA MAIS GRADUADO E LÁ SE VÃO AS REGALIAS,SEMPRE O MESMO DIA LIVRE, ANOS DE LECIONAÇÃO ESTÁVEIS, OS MESMOS CARGOS….”OS DONOS DA ESCOLA”.
        POR ISSO “QZP UMA VIDA” E NADA DE SONHAREM EM PASSAREM AO QUADRO. ESTA É A MENTALIDADE NO PODER OU NA OPOSIÇÃO. QUE ATRAVESSA A GENERALIDADSE DA ESCOLA PÚBLICA..
        ATÉ A CONTRATAÇÃO DE TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA LECIONAREM DISCIPLINAS PERTENCENTES A GRUPOS DE RECRUTAMENTO, SERVE PARA A MANUTENÇÃO DO STATUS
        QUO!
        OS QZPs SÃO UM TIPO DE GENTE QUE INCOMODA, SEMPRE TEMPORÁRIOS NAS ESCOLAS E POR ISSO DESCARTÁVEIS.
        LEMBRAM-SE COMO A MUITOS COLEGAS SUBIU À CABEÇA O CARGO DE TITULAR?

          • R Costa on 5 de Setembro de 2017 at 8:32

          Este concurso está cada vez mais injusto, isso é certo! Na minha opinião era anual e ordinário até entrarem para os quadros todos os professores necessários… Mas também não podemos falar só de um concurso, são vários concursos já: norma travão, vinculação extraordinária, concurso interno, concursos das regiões autónomas, etc. Depois dá nestes imbróglios. Mas estas “ultrapassagens escandalosas” não se verificaram só na mobilidade interna, foram também evidentes no próprio concurso interno, no acesso aos quadros de escola, quando voltaram a criar prioridades.

          https://uploads.disquscdn.com/images/a780341873ba1c136fecc81d783a29028c90a9762bd8eaa1274a3b1b35e97e6b.jpg

          Na imagem podemos ver a lista graduada do CI onde uma colega com não mais de 3 ou 4 anos de serviço ficou à frente de um QZP em final de carreira. Estamos a falar de uma colega que entrou para quadro de escola num concurso das regiões autónomas, que no concurso do continente nem contrato conseguiria, tento em conta a sua graduação, e ficou neste concurso interno numa posição bastante privilegiada e acabou por efectivar num bom lugar de quadro do continente!
          Já há alguns anos que o Ministério não disponibilizava tantas vagas para quadro de escola como as do último concurso e é claro que os QZP preferiam ficar em lugar de quadro, mas com este concurso quase tornou-se impossível.
          Para o meu grupo, no meu QPZ, foram lançadas cerca de 10 vagas de quadro de escola, como não existiam vagas negativas e o número de QPZ é reduzido, cerca de uma dezena tb, foi normal os QZPs terem pensado que iriam ficar todos em quadro de escola… O que aconteceu foi que só um QPZ conseguiu entrar em quadro de escola, 5 dos lugares de quadro foram ocupados por quadros de escola das regiões autónomas muito menos graduados e outros lugares de quadro por outros colegas QE.
          São inúmeras as injustiças nos concursos! Não acho justo estar-se a criar esta divisão entre professores.
          Volta a frisar, eu sou por um concurso anual ordinário, até o ministério. É evidente que há prioridades a mais, tanto no CI como na MI, até a 1ª prioridade dos horários zero por vezes cria situações de injustiça, pois neste momento é uma condição bastante apetecível e já se verificou que muitos colegas usam-na em seu proveito…

        • João Leão on 5 de Setembro de 2017 at 9:58
        • Responder

        Caro colega, no meu grupo não são assim tão poucos, mas concordo, se considerar o meu caso, tanto faz, acho que os meus 43 de graduação chegam e sobram para ficar colocado onde quiser, apesar da minha condição QZP. E é desnecessário virem com o comentário que só não sou QE porque não quis. Neste momento, e porque já penei o suficiente, é mesmo porque não quero. Acho que não deveríamos ir por aí, lutar sim pela abertura real de vagas de quadro e também pela aposentação aos 60 anos.

          • Quadropescadinhaderabonaboca on 5 de Setembro de 2017 at 18:25

          Abrirem vagas nas escolas? Está a pedir muito…Era o que faltava os sindicatos defenderem os professores do quadro.Os sindicatos desprezam tanto os QA/QE como os QZP.Só se interessam em defender os contratados.
          Quem for do quadro que “auguente”, mai nada….

        • Telma on 5 de Setembro de 2017 at 13:19
        • Responder

        Mas isso acontece porque muitos QZP nunca concorreram a QA, porque em QA estão sujeitos a ir para longe e em QZP nunca sairam de casa. Isso é uma realidade pura, pois aconteceu com colegas meus, com 32 anos de servico que nunca sairam da zona de Bragança, eu com 20 nunca estive na minha zona, agora eu estou perto de casa porque há cerca de 10 anos arrisquei e eles estão em Vila Real, Alijó, Chaves…De quem é a culpa? Deles que nunca arriscaram e pensavam que as regalas iam continuar para sempre. Não costumo ser arrogante, nem quero o mal dos meus colegas que estão longe de casa, mas tambem é para saberem o que é ter filhos que estão longe dos pais, sempre com as lagrimas nos olhos porque tinham que os abandonar e casamentos em risco. E esse o motivo porque os QZP com mais tempo de serviço, estão mais longe que os QA que estão mais perto.Todos os colegas da zona de Bragança com 10 anos de serviço tiveram oportunidade de passar a QA, porque não o fizeram…Agora culpem o ministerio. Culpem- se a si mesmos, e a triste realidade mas a verdade…

          • Alberto Salgado on 5 de Setembro de 2017 at 14:08

          Isso é uma falsa questão. O problema é o Ministério não fazer dois concursos seguidos com as mesmas regras. Se há quatro anos me dissessem que eu teria uma prioridade superior por ser QA, teria sido. E relativamente aos contratados, que – para utilizar o seu argumento – nunca se sujeitaram a ir para longe e agora entram directamente para QZP perto de casa? Ao mesmo tempo que QZP’s distantes de casa há mais de 10 anos não podem sequer tentar mudar?

    • Orlando Almeida on 4 de Setembro de 2017 at 23:57
    • Responder

    Olá Arlindo. Tenho uma dúvida que ainda não vi explicado em nenhum lado. Tenho visto muitas críticas sobre a existência destas prioridades. Mas sabe justificar o motivo de existirem estas prioridades? Qual o argumento do ME? O que motivou o seu aparecimento nos concursos há tantos anos? Quais os seus objetivos quando apareceram? Não há decisões destas, que causam necessariamente conflitos entre colegas, feitas “só para chatear” (julgo eu). Gostaria muito de ouvir a sua explicação. Obrigado.


    1. Um QZP não tem escola um QA tem. O ME entende que é sua obrigação primeiro entregar um horário a quem não tem escola. Para percebermos alguma história recordo que MLR terminou com o destacamento por aproximação à residência por esse motivo. Depois com Crato foi permitido novamente a quem era QA poder concorrer para se aproximar, mas sempre no fim.

        • Orlando Almeida on 5 de Setembro de 2017 at 1:01
        • Responder

        Obrigado pela resposta Arlindo. Penso que se não percebermos a razão de existir de certas realidades (aparentemente injustas), não nos podemos pronunciar com consciência. E, por vezes, a solução parece tão fácil … mas não estamos a ver o “filme todo”…

        • Cláudia Reis on 5 de Setembro de 2017 at 1:06
        • Responder

        Desculpe?! A MLR não terminou com o destacamento por aproximação à residência. Eu consegui-o no concurso de 2006 e de 2009. Aliás no de 2006 o ministério acedeu à reivindicação do Movimento dos Quadros de Escola Desterrados e as colocações QZP/QE foram feitas pela ordem de graduação.


        1. Posso rever a história, mas o que me recordo foi o que disse em cima. E não era mau de todo fazer-se um historial do que aconteceu a partir de 2006 quanto a isso (antes não vale a pena fazer porque os concursos eram anuais).
          Também me recordo que em 2009 muitos professores (os titulares) não puderam concorrer perdendo lugares do quadro que não sei se já os recuperaram. Também nessa altura os concursos para as escola TEIP eram internos (não me recordo se também externo) e muitos professores foram colocados em lugar de quadro sem que houvesse concurso nacional.
          Ou seja, desde 2006, com a plurianualidade dos concursos, todas as injustiças das colocações agravaram-se. O concurso anual e a real dotação dos quadros de escola seria a única solução para resolver no futuro todos os problemas dos concursos.

          • Manuel on 5 de Setembro de 2017 at 14:24

          O mal começou quando criaram QZPs. Antes havia só QE e concorria-se a nível nacional por graduação. Quem quisesse ficar efetivo tinha de alargar as preferências e concorrer a nível nacional. E assim deveria ter continuado. Quem não ficava colocado, concorria aos chamados “mini-concursos”, novamente por graduação profissional.
          A dado momento o ME quis acabar com os QZPs enormes (como no Alentejo), mas acabou por não o fazer.

          • Cristina on 5 de Setembro de 2017 at 19:43

          Existem QZP há muitos anos, mesmo no tempo dos mini-concursos. Só que tinham um concurso à parte só para eles, não apareciam nas listas misturados com os QA. E antigamente os QZP eram muito mais pequenos, correspondiam ao tamanho das zonas em que se faziam os mini-concursos.
          Para ter uma ideia o distrito do Porto e o de Aveiro tinham dois QZP cada um.

          • Cláudia Reis on 5 de Setembro de 2017 at 17:31

          Continuo a dizer-lhe Arlindo que tive destacamento por aproximação à residência sendo QE no Algarve em 2006. Em 2009 consegui no concurso interno sair do Algarve para QE da escola onde me encontro que fica perto da minha residência. Mas nesse ano por conveniência minha até pedi destacamento por aproximação à residência para uma escola de outro conselho e consegui-o também. Não sei se estaremos a falar do mesmo….

          • Catarina on 5 de Setembro de 2017 at 23:22

          O Arlindo tem toda a razão em 2009 já não havia destacamento de aproximação à residência.

          • DAR on 6 de Setembro de 2017 at 0:55

          DL 51/2009
          Artigo 52.º
          Concurso de destacamento
          1 — Os docentes opositores ao concurso interno podem
          apresentar -se, nesse ano, ao concurso de destacamento para
          aproximação à residência familiar desde que se encontrem
          numa das seguintes situações:

          • Cláudia Reis on 6 de Setembro de 2017 at 11:15

          Mas eu obtive isso. Para mudar de concelho (com “c” claro) podiamos!!! Não cometi nenhuma ilegalidade…

          • Ricardo on 6 de Setembro de 2017 at 1:42

          Colega, há que ter cuidado com o que escrevemos… é concelho e não conselho… foi certamente um lapso 🙂

          • Cláudia Reis on 6 de Setembro de 2017 at 11:14

          Tem razão! Não reparei. Obrigada 🙂

        • sluiz on 5 de Setembro de 2017 at 1:06
        • Responder

        Pois, mas muitas, quiçá a maioria das vagas nos concursos internos são ocupadas por QE/QA com escola e horário na mesma, ficando os QZP a ver navios.

          • Ju on 5 de Setembro de 2017 at 19:38

          Se o qa muda abre lugar na outra escola a não ser que seja uma vaga negativa, o ME não lhe interessa ter vagas negativas nas escolas

        • LIP on 5 de Setembro de 2017 at 11:10
        • Responder

        É verdade – um QA tem escola. Logo, se a graduação for respeitada (não havendo a prioridade para os QZP), caso o QA seja colocado numa escola para a qual concorre à mobilidade, liberta a sua vaga de proveniência para quem está atrás de si na lista de graduação. Justo, certo?

          • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 13:29

          Seria justo se, conforme foi proposto no assunto desta discussão, na MI os QZP e os QA concorressem em igualdade de circunstâncias, na mesma prioridade, salvaguardando os horários zero dos QA, que ficariam numa prioridade acima.

          Aliás, de acordo com o último email enviado pela Fenprof aos associados, parece ter sido também esta a proposta deste sindicato para a MI, na altura das negociações.

          Neste caso específico das MI, os QZP devem, na minha opinião, concorrer em pé de igualdade com os QA com horário.
          E os horários a concurso deviam ser todos: completos e incompletos.

          • LIP on 5 de Setembro de 2017 at 15:01

          Claro – é isso que eu digo. Se todos concorrerem na mesma prioridade (e se saírem todos os horários ao mesmo tempo), ninguém é ultrapassado. Daí que a justificação que o Arlindo refere acima não tenha lógica.

          • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 16:19

          Vamos lá ver se nos entendemos: O que eu disse é o que está no “post” do Arlindo e parece ter sido também a opinião da Fenprof. Pelo que percebi, tem lógica o que o que o Arlindo apresentou acima. E foi o que eu disse.
          E foi o que não aconteceu neste concurso.

          E clarifico: Os QE/QZ com horários zero mantêm a prioridade acima de quaisquer outros.

        • QE com destacamento on 5 de Setembro de 2017 at 20:31
        • Responder

        É FALSO que MLR tenha acabado com o destacamento por aproximação à residência. Consulte as listas de 2006 e de 2009.
        Também é redutora a forma básica como compara “um QZP e um QA”.

    • Ibnerrik on 5 de Setembro de 2017 at 0:01
    • Responder

    Horários Zero e depois por ordem de graduação. Essa era muito boa! Para isso não existiam quadros zona, criava-se um quadro nacional. Arlindo tu és um SENHOR, mas essa ideia não tem cabimento nenhum. Ordem justa para a MI no meu vêr é: Horários zero — QZP dentro do próprio QZP — e depois sim ordem de graduação. (fora do QZP de origem não devia existir diferença entre QZP e QE ai sim a graduação devia prevalecer). E peço desculpa por estar a ser tão directo, tu mereces tudo dos professores.

      • João on 5 de Setembro de 2017 at 0:09
      • Responder

      Exatamente, as prioridades estão muito bem assim, mas como diz o colega só seriam justas se os QZP fossem obrigados 1º a conconrrer a todo o seu QZP e só depois a outros QZP’s (como acontecia há uns anos atrás). Faz sentido os QZP estarem à frente dos QE no seu QZP, não faz sentido que também estejam fora do seu QZP. Assim concordo que não deveria existir diferença entre QZP e QE quando o QZP concorre para fora do seu QZP, a graduação devia prevalecer. Ainda assim há QZP com mais graduação que alguns QE…

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 0:20
      • Responder

      Claro que “não tem cabimento nenhum”, principalmente quando se tira proveito da situação… A graduação só vos interessa quando vos convém…por exemplo, não gostaram nada de ver os novos vinculados com vagas só para eles, quando outros QZP tinham melhor graduação e estavam interessados em concorrer para as vagas abertas para a VE.

      • Não faz sentido atualmente on 5 de Setembro de 2017 at 8:44
      • Responder

      Não faz sentido nenhum obrigar os QZP´s a concorrer apenas ao seu QZP, pois desde 2013 que as VE são apenas para os contratados e o pessoal de qzp´s antigos não pode concorrer para mudar. A obrigar os QZP´s a concorrerem ao seu QZP era ver os colegas recém vinculados a ficarem perto de casa e os antigos em cascos de rolha. Quem está vinculado ao QZP da sua residência pode considerar-se “quase” perto de casa enão pode ignorar os vizinhos que, por motivos, alheios à sua vontade, estão vinculados longe. Dantes as regras eram outras! E ninguém adivinha o futuro!!!

      Porque razão os horários zero devem ficar isolados na primeira prioridade? É por não terem componente letiva? Então os QZP´s também não têm componente letiva e foram preteridos para prioridade inferior. Se é para aplicar a graduação, então quadros são quadros e ficam TODOS em prioridade ÚNICA ordenados por graduação.

      Os horários zero já são beneficiados porque, com excecão de Lisboa e Porto, só estão obrigados a concorrer às escolas do mesmo concelho da sua Escola de provimento, enquanto que os QZP´s estão obrigados a concorrer a todas as escolas desse QZP.

      Claramente esta alteração de procedimentos na MI visou exclusivamente prejudicar os QZP´s por forte pressão dos QE/QA.


      1. Os QZP foram criados para suprirem necessidades temporárias da zona que efectivaram, os QA quando ficam sem horário são considerados disponíveis e segundo a legislação os concursos internos são sempre obrigatórios para o preenchimento de qualquer vaga, sendo a prioridade do preenchimento de qualquer vaga disponível: 1º – Docentes de quadro disponíveis; 2º Docentes de quadro; – 3º Docentes sem vinculo de duração indefinida (contratos). Como entraram tantos contratos sem a realização da 1ª e 2ª obrigatoriedade em termos concursais, o que levanta um sério problema de legitimidade legal para a abertura das VE, seria injusto que agora também fossem beneficiados em relação aos docentes que vincularam de forma legal, nas vagas reais disponíveis à data.

        • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 14:26
        • Responder

        Os QZP, quer queira quer não, têm um estatuto diferente dos QE/QA. Se for ver o porquê da criação dos QZP constatará que o seu propósito é o de suprir carências pontuais em QE/QA. Foram, não obstante, criados mecanismos para atenuar os constrangimentos da instabilidade destes docentes de Quadro.

        Se, por absurdo, nos concursos nacionais, os QZP e os QE/QA mantêm a mesma prioridade, não faz sentido nenhum a figura dos QZP existir.

        Por outro lado, nos concursos à mobilidade interna, o paradigma é outro. Temos docentes de QE/QA com horário zero que, por vicissitudes várias, acabaram por não ser produtivos, não obstante serem um encargo para o Estado. Não sei se sabe que a figura da mobilidade especial foi revogada, pelo que é prioritário reabilitar estes docentes.
        Diz que os QZP’s foram prejudicados pelos QE/QA. Não sabe do que fala, certamente, pois os QE/QA com horário concorreram na 3.ª prioridade. Os QZP concorreram na 2.ª prioridade. Se isto é prejudicar os QZP, não percebo a sua lógica.

        O único prejuízo que aconteceu para todos, particularmente para os QZP, neste concurso, e reconheço que só tive essa percepção um pouco mais tarde pois sou QE/QA, é que, ao que parece, os horários postos a MI foram apenas horários completos.
        É apenas disso que se tem de queixar.

        Este ano, nenhum dos professores de QE/QA com horário se intrometeram na graduação dos QZP, pois ficaram bem mais para baixo, na 3.ª prioridade.

        • Leo on 5 de Setembro de 2017 at 19:41
        • Responder

        Os qa em horário 0 concorrem a um concelho apenas, se não os colocar antes dos qzp ficará com muitos h0, e todos os h0 custam muito dinheiro aos cofres públicos.

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 13:48
      • Responder

      O ME podia criar uma variável nova para os QZP independentemente da graduação, que premiasse a permanência desses docentes num determinado Quadro de Zona. Seria a antiguidade nesse Quadro de Zona, a qual lhe daria prioridade para aceder a um QA dessa Zona.
      Este estatuto poderia blindar qualquer pretensão de QA de outras proveniências, que ficariam relegados para prioridades inferiores às dos QZP da Zona, a menos que nenhum destes se mostrasse interessado.

      Zonas Pedagógicas com carência de professores QZP poderiam abrir concursos para docentes de QZP, Zonas essas que passariam a ter no seu Quadro de Zona uma graduação de docentes QZP por ordem de antiguidade.

      Se um docente dessa Zona saísse da mesma perderia a capitalização do tempo de serviço acumulado na mesma e ficaria em último lugar na lista de graduação da nova Zona Pedagógica para a qual se candidatasse.

      Este é um esboço de ideia, na sequência das trocas de conversas que li acima. Critiquem à vontade.

    • Sofia Abreu on 5 de Setembro de 2017 at 0:08
    • Responder

    Não consigo compreender porque é tão difícil para o Ministério da Educação criar uma lista única de graduação….acho uma terrível injustiça o que se está a passar com os Qzp que tiveram de ir para longe e agora serão ultrapassados por outros com menos graduação, que ficarão perto de casa. Eu, como professora do quadro de agrupamento tenho sentido essa injustiça na pele nestes últimos anos, pois sempre que peço aproximação à residência nunca consigo e vou para longe, e vejo colegas muito menos graduados, de Qzp, serem colocados ao lado de casa…acabem de uma vez por todas com estas injustiças e criem uma lista única de colocação!!!!

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 0:27
      • Responder

      O post não é sobre o assunto que refere. Não obstante, até foi bom referi-lo, pois mostra, mais uma vez, que só lançam mão do argumento da graduação quando vos interessa. No caso das prioridades da MI, já não se importam de ficar perto de casa, enquanto que milhares de QA/QE com graduação bem mais elevada do que a vossa continuam desterrados…

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 14:33
      • Responder

      Isso não tem lógica nenhuma!
      Um QZP não tem o mesmo estatuto de um QE/QA.
      Se assim fosse, mas valia suprimir a figura dos QZP, não é verdade?

      Em Concurso Nacional há quem pense assim, mas mais uma vez, não tem cabimento.
      Só pode ter algum cabimento em Mobilidade Interna, como foi proposto neste “post”. E desde que os horários a concurso sejam completos e incompletos.

        • Ele há cada parvoíce... on 5 de Setembro de 2017 at 15:27
        • Responder

        Alguém que finalmente assume o busílis da questão: o “estatuto”…

          • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 16:34

          A palavra “estatuto” vale o que vale. Não é melhor nem pior. Já expliquei algures por aqui o estatuto legal entre QZP e QE/QA. Se quer levar o assunto para a dialéctica da “luta de classes” tenho pena por isso, mas desde já lhe digo que estará a ver a situação com lentes de abóbora.
          O objectivo de um QZP, por lei, é suprir as carências de docentes de um QE/QA. Apesar de ser um docente de Quadro, tem uma situação mais instável na sua relação laboral.
          Por isso mesmo, o objectivo de um QZP é, logo que possa, ingressar num QE/QA. Nem que, para isso, tenha de refazer a vida no outro lado do país.
          Em Concurso Interno passaria a concorrer em primeira prioridade.

          • Cristina on 6 de Setembro de 2017 at 2:51

          Mas isso é só porque mudaram a legislação em fevereiro ultimo. Até lá todos os docentes do quadro, fossem QA ou QZP concorriam na mesma prioridade. O que era absolutamente justo e de acordo com a lei.
          O Paulo quer à viva força passar a imagem que o QZP está num lugar inferior ao QA, quando são ambos professores de carreira vinculados.

          • Paulo Pereira on 6 de Setembro de 2017 at 21:44

          Pois mudaram, mas ela originalmente era tal como está agora. O governo que criou os Quadros de Zona, há muitos e muitos anos, tinha a Lei feita nestes moldes. Quem a subverteu é que fez asneira.

          Obviamente que são ambos professores de carreira vinculados, mas por algum motivo foram criadas as Zonas Pedagógicas com bolsas de professores para suprir as necessidades dos QE. Esse foi o objectivo da criação dos Quadros de Zona.

          Por algum motivo é que não tem cabimento que nos concursos internos os QZP concorram em igualdade de circunstância que os QE/QA. Os QZP só entram em QE/QA quando abre vaga numa escola, naturalmente. Desde que nenhum QE/QA queira essa vaga.

          Pelo contrário, na MI, a prioridade deverá ser para os QZP, pois este é outro tipo de concurso.


  1. A questão das prioridades na Mobilidade Interna (e no Concurso Interno) não é apenas um pormenor mas uma grande discriminação. Faça-se um quadro que compare os dois últimos da 1.ª prioridade com os dois primeiros da 2.ª.


    1. Muitos dos primeiros da 1ª prioridade entraram para QA quando eram QZP e foram OBRIGADOS a concorrer a esses quadros de agrupamento. Também entraram em quadro sem VEs. O 1º da 1ª prioridade provavelmente concorreu, quando era contratado, a vagas que o 1º da 2ª prioridade não se dignou concorrer, tendo ficado contratado por opção, beneficiando agora, injustamente, de vagas especiais para a vinculação, vagas estas que foram atribuídas de forma que pode ser considerada de legalidade duvidosa.

    • Ibnerrik on 5 de Setembro de 2017 at 0:23
    • Responder

    Eu ás vezes acho uma piada a alguns colegas.

    Vou contar algo que se passou comigo este ano.
    Quando se começou a falar a Vinculação extraordinária, e eu me apercebi que não havia forma de não efetivar e contei aos colegas, uma colega do departamento disse que não achava nada bem porque ela assim ia perder a Mobilidade Interna dela para aquela escola que ficava a cerca de 5Km de casa e possivelmente teria que voltar à escola dela a cerca de 20Km de casa. “Como QZP vais roubar o meu lugar”, “meu Deus se tiver que passar a ponte todos os dias morro”.

    A minha alma ficou parva.

    Ela dá aulas há pouco mais de 20 anos eu quase à vinte. No entender da senhora eu, e todos os outros contratados devíamos passar o resto dos nossos dias como contratados só para a senhora manter o seu feudo a 5 Km de casa.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 0:38
      • Responder

      Não, a senhora não entendeu que o senhor e todos os contratados deveriam passar o resto da vida como contratados. Ela apenas estava a dizer que, na MI, se os QZP não concorressem uma prioridade acima dos QE/QA, e se valesse apenas a graduação, ela poderia ficar na escola a 5 km de casa e você, ou outro QZP, poderia ficar “na escola dela”, para lá da ponte…

        • Ibnerrik on 5 de Setembro de 2017 at 1:11
        • Responder

        Claro que sim. Parem de olha apenas para a vossa barriga, se querem ser QZP concorram a QZP. No QZP 7 há Sempre muitas vagas.

          • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 4:08

          Pois, esquece-se que as vagas abertas em QZP apenas para a VE também deveriam estar ao dispor de todos os outros professores, principalmente daqueles milhares com melhor graduação do que o senhor.

          • Gonçalo on 5 de Setembro de 2017 at 10:01

          Há 2 anos houve vagas de QZP para todos. Só não concorreu quem não quis. Nas listas de 2015 há QA que passaram para QZP. Muitos QA podiam ter feito o mesmo mas se calhar não é assim tão seguro ser QZP…

          • Ibnerrik on 5 de Setembro de 2017 at 10:05

          Como já disse pára de olhar apenas para a tua barriga, coisas muito mais importantes estão na mesa. “Ai que desgraça, estou colocado a 20 Km de casa!”, Tantos não estão colocados!
          As minhas primeiras colocações foram a 300 Km de casa, agora são a 10 Km e porquê? Porque mudei a casa, nada mais. Se o emprego está a 300 Km e eu concorri para um QZP a 300 Km, simplesmente mudei a minha vida toda e assumi a minha forma de concorrer.
          Estou farto de colegas que dizem que o ministério os colocou a 300 Km de casa, (agora era a altura de dizer uns palavrões), ninguém vos mandou concorrer para lá. Colegas que se gabam de estar numa escola à mais de uma década, mas que nunca lá meteram os pés há muitos.

          • augusta on 5 de Setembro de 2017 at 11:17

          E acha que é assim tão fácil? mudou de casa, porque podia fazê-lo.Com certeza não tem filhos nem família para acompanhar. Sabia que para o SR ter emprego é preciso alguém fornecer-lhe o objeto do seu trabalho? É PRECISO ALGUÉM TER FILHOS. Nós, mais do que ninguém, sabemos que é difícil educar/ensinar alunos. E vamos deixar/ abandonar, de um dia para o outro, os nossos filhos para de educar os filhos dos outros? Os professores com família não têm direito a trabalhar? não têm direito a ter família e contribuir para que muitos dos seus colegas tenham emprego?
          Regresso à pergunta inicial: acha assim tão fácil mudar?

          • Ibnerrik on 5 de Setembro de 2017 at 11:33

          Sou casado e tenho uma filha. Quem não pode ou não esta disposto a ter que fazer opções laborais tais como mudar de casa, não devia concorrer para longe. Cada um faz as suas escolhas. Se não pode largar a sua vida onde mora não concorra para longe. Vai ver que o ministério não a vai colocar longe de casa. Parem de chorar e assumam as vossas opções.

          • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 14:56

          Lamento que o que vou dizer possa vir a chocar susceptibilidades. O Ibnerrik tem carradas de razão!

          Portugal é um país demasiado pequeno para haver lamentos deste tipo como o “estar longe de casa”.
          Eu estava em Lisboa e fui efectivar a Braga. É chato? Eu diria que é uma questão de atitude.

          Os ingleses, no seu conservadorismo, são muito pragmáticos nos conselhos que dão aos seus filhos, o que resulta num modo de enfrentar a vida bem mais equilibrado:
          1) Tirar um curso;
          2) Procurar emprego estável;
          3) Constituir família;
          4) fazer investimentos.

          Obviamente que se esta sequência é subvertida a vida pessoal e familiar fica comprometida.
          Por exemplo, comprar casa é, na minha opinião, a opção mais insensata que um professor pode fazer se não tiver o emprego estável. E pior que uma casa é um apartamento, que está sempre dependente dos humores dos condóminos.

    • Machado on 5 de Setembro de 2017 at 0:30
    • Responder

    Caros professores,
    Como sabem, a existência de pessoal nos quadros (QZP e QA) visa dar estabilidade (quer a um corpo docente, quer aos próprios docentes). A haver uma lista ordenada exclusivamente pela graduação requer que todos os professores concorram nas mesmas circunstâncias (desvincular-se do quadro e concorrer desvinculado – i.e. se é QA e quer concorrer para outro QA dentro do seu QZP, deverá libertar a vaga de QA e concorrer como os seus pares que não têm QA; o mesmo deveria acontecer para a mobilidade interna entre QZP, se pretende mudar de QZP deveria libertar a sua vaga e concorrer nas mesmas circunstâncias que os seus pares contratados). Claro que com estas “regras de jogo” (com um lugar assegurado e ignorando os motivos da existência de lugares de QZP e QA) fica fácil exigir ordenação apenas pela graduação.

      • Cristina on 5 de Setembro de 2017 at 1:44
      • Responder

      Mas como é que os QZP podem concorrer nas mesmas circunstancias que os contratados, se os QZP são professores do quadro vinculados e os contratados não. Isso seria violar o Código de Trabalho em Funções públicas.

      • Confusão total! on 5 de Setembro de 2017 at 10:19
      • Responder

      Mas que confusão fez. Desvincular-se do quadro???? Que disparate!!! Irra!

    • Carlos Borges on 5 de Setembro de 2017 at 0:37
    • Responder

    Eu sou daqueles que disse sempre que a lista graduada devia ser respeitada a sua ordem, independentemente se é ou não QE ou QZP. Já chega de diferenças numa classe exposta e maltratada. Outro problema além daquele aqui tratado é a separação entre docentes que descontaram muitos anos para a CGA e agora pertencem ao regime da SS e não podem ter direitos iguais. Tudo isto é para piorar a nossa imagem e criar guerras e desconfianças entre colegas. Por tudo isto leva cada vez mais os professores a olharem só para o seu umbigo e estes assuntos só serem falados e apoiados por alguns. Não se esqueçam que o meu problema pode ser o vosso de amanhã!

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 16:50
      • Responder

      Se defender isso, qual é a lógica de existir a figura dos QZP?
      Averigúe um pouco e tente perceber a lógica subjacente à criação das Zonas Pedagógicas e dos professores QZP.

      Seja como for, QE e QZP são docentes de Quadro. Só que uns, são efectivos num QE e os QZP são solicitados para suprir vagas residuais em QE da sua Zona. Em teoria, nem devia haver recurso a contratados.

      Aspectos administrativos são outro assunto que não convém misturar.

    • Gonçalo on 5 de Setembro de 2017 at 0:40
    • Responder

    Esses professores que estão na 3a prioridade tiveram oportunidade de concorrer para vagas de QZP há 2 anos e não o fizeram. Se conhecem a Lei devem concorrer de acordo com o que é mais favorável.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 3:43
      • Responder

      Se o sr conhecesse um pouco da história dos concursos não diria disparates.
      Acoselho-o a ler o seguinte artigo (e outros correlacionados) do Arlindo
      http://www.arlindovsky.net/2014/03/sobre-o-artigo-28o/
      do qual deixo aqui um pequeno extrato:
      “… em 2009 com a extinção dos QZP todos os docentes foram obrigados a concorrer a quadro de agrupamento/escola para obtenção de vaga. Como em 2009 as vagas foram insuficientes para todos os QZP (ver posts de Março de 2009 com essas análises) os docentes menos graduados mantiveram-se em QZP enquanto os mais graduados passaram a QA/QE (não é geral, mas é uma larga maioria).”

        • Gonçalo on 5 de Setembro de 2017 at 10:14
        • Responder

        Não sou um “especialista” na matéria mas concorri em todos os concursos desde 2000/2001. Penso que não lhe fica bem dizer-me que digo disparates. Este é um blog de docentes. Penso que a sua forma de escrever é um pouco desagradável mas percebo que protegido pelo anonimato seja fácil para si tornar-se ofensivo. Se eu quisesse escrever disparates escreveria nas caixas de comentários do Correio da Manhã. Só referi um facto que é concreto. Não inventei nada. Há QA que podiam ter concorrido em 2015 para QZP e não o quiseram fazer. E percebo que não o tenham feito. Mas por favor não se queixem agora.

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 16:53
      • Responder

      Este mesmo ano, no Concurso Interno, houve docentes de QE que concorreram a QZP e ficaram colocados. Basta consultar as listas dos concursos para comprovar o que digo.

    • sluiz on 5 de Setembro de 2017 at 1:24
    • Responder

    Graduação como critério? Sim. Prioridades? Sim. Em todos os concursos? Sim.
    Prioridades:
    1- QE zorário zero e QZP desse qzp. (Pois não têm escola/horário)
    2- QE desse qzp (pois tem escola/horário)
    3- QE/QZP (outros qzp do continente e ilhas)*
    4- Contratados com tempo de serviço pelo ensino público
    5- Contratados com tempo de serviço pelo ensino privado
    *Nas ilhas houve critérios de concurso, renovação, efetivação,… próprios beneficiando os colegas das ilhas.


    1. O princípio é bom.

        • Pinheiro on 5 de Setembro de 2017 at 8:15
        • Responder

        Não concordo de todo com estas prioridades.
        Parece haver professores de primeira, de segunda, de terceira…enfim é por isso que os professores não vão a lado nenhum com tanta divisão.

          • sluiz on 5 de Setembro de 2017 at 9:36

          Não é uma questão de primeira ou segunda. Deveria haver distinção entre tempo de serviço obtido no público vs privado. Assim como entre continente e ilhas, pois foi obtido de forma diferenciada, tendo ocorrido discriminação na colocação e efetivação.
          Deveria haver também entre efetivos dentro dum QZP e fora destes. Pois quem efetiva num QZP quer (ou deveria) efetivar efetivamente nesse QZP.
          É apenas a minha opinião. Vale o que vale.

          • Maria on 5 de Setembro de 2017 at 16:56

          Se tivesses sido professor no privado e fosses despedido, porque muitos colégios encerraram ou despediram os professores, gostava de saber se tinhas a mesma opinião. Professores que deram tudo e que se calhar nunca lhes passava pela cabeça sair do sítio onde estavam e ter, agora, que começar do início. Pois, o governo devia começar a despedir os horários zeros que existem na função pública, para veres se era boa essa sensação. Os que estiveram no privado libertaram vagas para, agora, muitos do público efetivar. Ou achas que os do privado, se não tivessem ido para o privado, não teriam apostado em fazer carreira no público. Não, andaram a tirar o curso só para se entreter. É óbvio que teriam feito o percurso que fizeste.

        • É um disparate! on 5 de Setembro de 2017 at 9:58
        • Responder

        Não, não é, na minha opinião. Excessiva divisão que acentuam as injustiças anteriores decorrentes das sucessivas alterações legislativas. No concurso interno penso que era mais justos o que tinhamos. Quadros são quadros e pretendem uma de duas coisas mudar de quadro ou de grupo de recrutamento. Assim, no CI 1ª prioridade QE/QA com ou sem componente letiva ordenados por graduação; 2ª prioridade qE/QZP que pretendem mudar para outro grupo de recrutamento. O concurso interno DEVERIA SER ANUAL E COM VAGAS PARA QUE HOUVESSE UMA ESTABILIDADE EM QE. Como isto não aconteça andamos a definharmos-nos na MI. Se querem separar QZP então arranjem uma prioridade inferior para quem vinculou em VE/norma-travão e extras e não quem está fora e dentro do QZP. Quem entrou pela porta do cavalo é que deverá ser o ultimo a afetar e não passar à frente de quem não conseguiu mudar de QZp por estar impedido a concorrer a essas vagas.
        Reparem no que está a acontecer: 1º tinhamos os QE contra os QZP porque estavam numa prioridade inferior. Agora ainda se mantém esta situação e com tanta pressão não só não conseguiram melhorar a sua situação como ainda prejudicaram os QZP´s. Agora temos os QZP´s que estão vinculados no Qzp da sua residência (sortudos) a tentar tramar os outros Qzp que estão longe para garantir colocação ali naquele. É por tudo isto que qualquer ME faz de nós o que quer.

        Só concordo com a separar dos contratados em tempo de serviço no público e no privado. O resto nem pensar.

          • É um disparate! on 5 de Setembro de 2017 at 10:23

          Onde se lê: “Assim, no CI 1ª prioridade QE/QA com ou sem componente letiva …” deverá ler-se Assim, no CI 1ª prioridade QE/QZP com ou sem componente letiva …”

          • Pinheiro on 5 de Setembro de 2017 at 12:39

          Porque serve melhor os teus interesses. Egoísmo puro!

          • Pela justiça on 7 de Setembro de 2017 at 11:48

          Depois da injustiça que aconteceu (VE)… quem entrou pela porta do cavalo não deve passar à frente de quem, mais graduado, não conseguiu mudar de QZP por estar
          impedido de concorrer a essas vagas.

        • LIP on 5 de Setembro de 2017 at 11:16
        • Responder

        A sério? Porquê?
        Se for apenas pela graduação, os colegas que têm escola e são colocados em MI libertam a sua vaga de quadro para quem tem graduação inferior. Os horários são todos atribuídos e não há ultrapassagens.

          • José Macedo on 5 de Setembro de 2017 at 14:32

          Os QZP têm uma zona de vinculação, não deviam colocar ninguém antes deles na sua zona (gigante), com exceção dos QA com horário zero!

          Libertam vaga… para isso têm o CI….

        • José Macedo on 5 de Setembro de 2017 at 14:31
        • Responder

        Seria o mais justo. Concordo sluiz.

          • Castro on 5 de Setembro de 2017 at 23:12

          Seria o mais injusto, é mesmo de ver que cada um faria as leis à sua maneira. Seja pela antiguidade, sempre foi o mais justo e lógico.

      • Pinheiro on 5 de Setembro de 2017 at 8:48
      • Responder

      Priorizar desta forma, devia dar-te muito jeito.Não? Galgavas muito terreno.

        • sluiz on 5 de Setembro de 2017 at 9:40
        • Responder

        O que vejo é menos graduados, só por serem QE a virem de MTS kms e diferentes QZPs ocupar vagas no concurso interno, na minha cidade, tendo horário nas suas escolas, por eles escolhidas, passado-me à frente…

        • sluiz on 5 de Setembro de 2017 at 16:32
        • Responder

        Sou qzp há quase 13 anos. Nesta MI fui colocado a 2km de casa. Gostava de ser QE aqui mas serei sempre qzp na minha cidade e arredores pois os QE menos graduados e que têm horário nas suas escolas (dentro e fora do meu QZP) apanham as vagas que surgem nos CI. Como “galgava” muito terreno com estas prioridades. Gostava de ler os seus argumentos, para assim quiçá até mudar de opinião…

          • Maria on 5 de Setembro de 2017 at 16:45

          Se não estás bem, muda de emprego. Pois, eu também queria muita coisa

          • Ana on 5 de Setembro de 2017 at 19:50

          Esses qe foram obrigados a sair dos qzp e vincular em escolas no passado, se o ministério não lhes der agora prioridade nos internos estarão deslocados para sempre. Por outro lado se queres essa prioridade só tens que aceitar um qe distante por algum tempo e não pretenderes estar sempre perto e depois pedir a 1ª prioridade no interno.

      • José Macedo on 5 de Setembro de 2017 at 14:29
      • Responder

      Concordo. Excelente!
      seria o mais justo, defendo isso à muito tempo.

        • Pinheiro on 5 de Setembro de 2017 at 14:39
        • Responder

        Nem sabes português e queres ser professor. Não sabes a diferença entre há e à.

          • Ditados on 5 de Setembro de 2017 at 23:18

          Muito bem …

          • José Macedo on 6 de Setembro de 2017 at 0:27

          Quem é o sr. para me tratar por tu???? e fazer julgamentos do que sei ou não sei. Pobre coitado.

          • Pinheiro on 6 de Setembro de 2017 at 7:48

          Só um cego é que não vê …

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 18:57
      • Responder

      Para criar mais discórdia, essa proposta não está mal pensada, não senhor!

      Pessoalmente, considero o assunto demasiado sério para se apresentarem palpites em cima do joelho, pois é óbvio que cada um é suspeito.
      Todos têm preocupação em acautelar os seus interesses e, vendo bem, cada ponto de vista tem uma quota parte de razoabilidade.

      O difícil mesmo é encontrar um consenso que agrade minimamente a todas as partes.

        • Cristina on 6 de Setembro de 2017 at 3:07
        • Responder

        Deve-se ter rido muito, porque os QA com horário zero e os QZP sempre concorreram na mesma posição até à alteração da Lei em fevereiro ultimo.
        E se os QA em horário zero tem graduação superior à dos QZP, não percebo porque se preocupam com a necessidade de ter uma prioridade superior.

          • Paulo Pereira on 6 de Setembro de 2017 at 22:01

          Não percebeu? São um encargo acrescido para o Estado, pois por norma são docentes mais graduados.
          A Cristina anda nisto há quantos anos?
          É que a Lei que tem beneficiado os QZP é uma alteração à lei original, sabia?
          Pois os QZP, de acordo com essa lei mais antiga, concorriam atrás dos Quadros de Escola, por uma questão de coerência legal.
          Com esta trapalhada de equiparar os QZP aos QE criaram-se vícios e agora muitos QZP acomodaram-se e não querem outra coisa e exigem horários próximos das suas casas, o que é uma subversão completa do processo!
          Em vez de um QZP se lamuriar, devia tentar entrar num QE o quanto antes para poder concorrer em 1.ª prioridade nos concursos internos, e assim tentar aproximar-se à residência.

          No meu tempo foi esse o procedimento que adoptei, sem andar com esquemas miseráveis.

      • Mara on 5 de Setembro de 2017 at 19:47
      • Responder

      Manter na mesma prioridade qa em horário 0 e qzp desse qzp é um risco para o ministério pois permite que os qzp ocupem as vagas do concelho onde o qa é efetivo e este ao contrário dos qzp não está obrigado a concorrer a todo o qzp, ou seja fica a receber sem trabalho.

        • Cristina on 6 de Setembro de 2017 at 3:10
        • Responder

        Se calhar está na altura de os QA em horário zero serem obrigados a concorrer a uma área maior.
        Acho insustentável que continue a existir um tratamento tão diferenciado entre professores de carreira vinculados.

          • Paulo Pereira on 6 de Setembro de 2017 at 22:09

          A Cristina está a ser parcial e é juíza em causa própria, já deu para perceber.
          Também poderei dizer o mesmo relativamente às pretensões de alguns QZP que se acham no direito de se equiparar aos docentes de QE/QA quando, por estatuto legal, não o são.
          O que lhes digo é que simplesmente desconhecem a Lei que os rege, particularmente a lei mais antiga que deu origem à actual. E não é com “achismos” que resolvemos seja o que for.

      • Maria João on 5 de Setembro de 2017 at 23:03
      • Responder

      Este critério não tem lógica nenhuma! Como é possível!!!

        • sluiz on 6 de Setembro de 2017 at 0:05
        • Responder

        Pode elaborar sff? obrigado

    • Cristina on 5 de Setembro de 2017 at 1:40
    • Responder

    Para sermos sérios, vamos completar o trabalho do Luís Paulo e comparar a 1ª prioridade com a 2ª prioridade.
    Isto é vamos ver a diferença de graduação entre o ultimo QA da 1ª prioridade e o primeiro QZP da 2ª prioridade.

    Grupo 100 QA – 1ª prioridade – 30.132
    QZP – 2ª prioridade – 47.942

    Grupo 110 QA – 1ª prioridade – 26.842
    QZP – 2ª prioridade – 46.699

    Grupo 100 QA – 1ª prioridade – 30.132
    QZP – 2ª prioridade – 47.942

    Grupo 120 QA – 1ª prioridade – Não existem candidatos
    QZP – 2ª prioridade – 26.537

    Grupo 200 QA – 1ª prioridade – 29.892
    QZP – 2ª prioridade – 40.070

    Grupo 210 QA – 1ª prioridade – 34.534
    QZP – 2ª prioridade – 39.059

    Grupo 220 QA – 1ª prioridade – 31.233
    QZP – 2ª prioridade – 40.114

    Grupo 230 QA – 1ª prioridade – 28.945
    QZP – 2ª prioridade – 43.732

    Grupo 240 QA – 1ª prioridade – 27.433
    QZP – 2ª prioridade – 38.984

    Grupo 250 QA – 1ª prioridade – 26.144
    QZP – 2ª prioridade – 35.919

    Não me alongo mais para não ser extenso em demasia, mas quem quiser pode consultar as listas.
    De referir que os docentes da 1ª e 2ª prioridade são ambos professores do quadro, sem componente letiva atribuída, que antes da alteração da legislação em fevereiro último, concorriam na mesma prioridade.
    Os docentes da 3ª prioridade tem uma colocação garantida, pretendem apenas aproximar-se à residência.
    Os prejudicados nas prioridades são efetivamente os QZP, a quem, apesar de serem professores do quadro vinculados, foram colocados numa posição de inferioridade em relação aos QA, que concorrem em igualdade de circunstância , mas na primeira prioridade.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 3:31
      • Responder

      O sr diz que “os docentes da 1ª e 2ª prioridade são ambos professores do quadro, sem componente letiva atribuída, que antes da alteração da legislação em fevereiro último, concorriam na mesma prioridade.” mas tal é falso:
      1. os professores que concorrem na 1ª prioridade não têm pelo menos 6 horas de componente letiva;
      2. os professores que concorrem na 2ª prioridade não têm escola atribuída mas sim QZP atribuído;
      3. já antes da alteração legislativa de Fevereiro os chamados horários zero concorriam na 1ª prioridade.

        • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 3:45
        • Responder

        Peço desculpa pelo lapso, mas é senhora.

        • Argumento inútil on 5 de Setembro de 2017 at 10:05
        • Responder

        O seu argumento não tem qualquer lógica e o que a Cristina refere é correto, pois H0 e QZP são candidatos sem componente letiva atribuída pelo que era mais correto o que tinhamos antes da alteração do DL132 ocorrida em fevereiro. Efetivamente os H0 já estavam na 1ª prioridade tanto do CI como da MI o que aconteceu foi remeterem para prioridade posterior os QZP de forma injusta.

          • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 19:36

          Um H0 no Concurso Interno é coisa que não existe… Que confusão! Ou será desconhecimento da realidade?

          • Cristina on 6 de Setembro de 2017 at 3:13

          Os H0 são Qa/Qe e, nessa qualidade, até à ultima alteração legislativa em fevereiro, concorriam no concurso interno na mesma prioridade dos QZP, visto que são todos professores de carreira vinculados. Percebeu?

    • Docente on 5 de Setembro de 2017 at 4:40
    • Responder

    Dividir para reinar. Nunca existirá respeito pela classe docente, pois os proprios docentes não se respeitam.
    Os médicos são todos médicos, só os docentes é que têm divisões, os de primeira, os de segunda, os de terceira e os outros.
    Quem esta longe do local de residencia foi porque concorreu a esse logar. Entào não reclamem, pois há colegas que estão que estão no fundo de desemprego por não querer arriscar.
    Deviam era dar se por contentes por terem trabalho.

    • fdoc on 5 de Setembro de 2017 at 7:25
    • Responder

    É normal que quem concorre por opção não esteja na mesma prioridade de quem concorre por obrigação.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 19:37
      • Responder

      Ninguém concorre por obrigação! Até pode mudar de profissão…

        • fdoc on 5 de Setembro de 2017 at 21:07
        • Responder

        Isso passa-te, vai ver.

    • H0 e QZP on 5 de Setembro de 2017 at 9:41
    • Responder

    Também me parece interessante comparar os últimos dois graduados na 1ª prioridade da MI com os 2 primeiros graduados da 2ª prioridade, uma vez que estas duas prioridades referem-se a candidatos sem componente letiva que sabe-se lá porque que interesses foram divididos em prioridades diferentes. Também aqui há diferenças consideráveis na graduação. O H0 só tem de concorrer às escolas do concelho da sua escola de vinculação. Há quem só coloque uma escola onde sabe que não tem horário para depois ficar na escola de provimento.

      • assistente on 5 de Setembro de 2017 at 19:52
      • Responder

      Não pode colocar uma escola, tem que colocar o concelho. e se não estiver na 1 prioridade aí sim pode ficar um ano a receber sem fazer nada.

    • Sónia Catré on 5 de Setembro de 2017 at 10:07
    • Responder

    Os últimos da lista devem estar ao abrigo das Q. Não me parece que haja muitos QZP com 3 anos de serviço. ??? Claro que depende dos grupos mas eu só entrei depois de 17 anos a contrato, 16 dos quais anuais e sempre a concorrer a nível nacional para efetivar. Há colegas com mais de 20 anos de contratos. Além disso o concurso externo deste ano exigia +/- 12 anos de serviço.

    • Maria Silva on 5 de Setembro de 2017 at 11:06
    • Responder

    Não sei se nos outros grupos se passa o mesmo, mas tive o cuidado se verificar a lista de graduação do grupo 240 e verifiquei que os professores do grupo 530, concorreram ao grupo 240 para mudar de grupo. Como pertencem ao grupo 530, estão a concorrer com as mesmas habilitações e tempo de serviço para ambos os grupos, daí ao concorrer para o outro grupo, em 3ª prioridade e com 45.65 de graduação.

    • AC on 5 de Setembro de 2017 at 12:42
    • Responder

    Este post é uma treta. Andam a inventar problemas onde não existem. Estão aqui contabilizadas graduações de colegas que entraram ao abrigo do Decreto Lei29/2001 (mais de 60% de deficiência).

    • Fernando on 5 de Setembro de 2017 at 13:11
    • Responder

    Bom dia Arlindo.

    Acho que o artigo se foca em algo bem menos abrangente que a realidade e pode desfocar do verdadeiro problema.

    O meu caso retrata bem isso. Estou efetivo em QZP a 300km de casa, e no último concurso interno não consegui aproximar. No entanto na mobilidade consegui ficar a cerca de 40km de casa. A curiosidade vem a seguir, SE o concurso interno tivesse como critério a graduação eu ficaria efetivo em QA/QE na escola para onde destaquei.

    Portanto, a primeira injustiça (retorarem-me a possibilidade de efetivar onde o faria se o critério fosse a graduação) é remediado pela injustiça de me colocarem numa prioridade diferente na mobilidade.

    Portanto há aqui duas questões: os QA em concurso interno e os QZP na mobilidade ultrapassam-se e criam injustiças.

    Forma de dar a volta a isto: criar um verdadeiro sistema de avaliação de professores, valorizar essa avaliação e respeitar a graduação profissional.

    (A forma como o artigo vê a “realidade” cria guerras entre professores e não estamos nessa fase. É um lamento que tenho de deixar, apesar de reconhecer o imenso que tem feito pela classe docente).

      • Claudia Machado on 5 de Setembro de 2017 at 14:32
      • Responder

      Inacreditável e inadmissível o que fizeram consigo e com outros QZP neste último concurso! QA/QE e QZP são todos professores do quadro! Já agora, antes que digam que estou a defender os meus interesses, sou QA.

      • José Macedo on 5 de Setembro de 2017 at 14:34
      • Responder

      ..

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 15:31
      • Responder

      Pelo que percebi do seu “post” depreendo que é QZP e que foi ultrapassado pelos QA/QE no Concurso Interno.

      Faço notar, no entanto, que um QZP por mais conhecimentos que tenha, tem estatuto diferente de um QA/QE por força da lei vigente. Equipará-los em termos de estatuto seria o mesmo que abolir a figura de QZP.
      Reconheço que há docentes com competências pedagógicas no mínimo questionáveis para o exercício docente, incluindo alguns QZP.

      Não obstante, tem toda a lógica que um QZP concorra numa prioridade inferior à de um QA/QE em concurso interno. Precisamente pelos motivos que apontei acima e para evitar vícios e acomodamentos.
      A situação de um QZP é transitória até se integrar num QA/QE. Esse é o Espírito da Lei que nunca devia ter sido subvertido.
      O argumento de que alguns QZP apontam de que poderiam ficar próximo das suas casas é uma subversão da Lei. Esse privilégio só o adquire um QA/QE. É doloroso? pois é! Mas até se ser QA/QE há que se penar um pouco. E quando nos acomodamos, atrasamos todo o processo.

      Quanto ao verdadeiro sistema de avaliação de professores, concordo em absoluto consigo, mas neste contexto não vejo esse assunto no tema em apreço…

      Por outro lado a insinuação que apresenta não deixa de ser uma “farpa” dirigida a outros colegas, o que, convenhamos, é deselegante da sua parte pois, como diz, “cria guerras entre professores e não estamos nessa fase.”

        • Fernando on 5 de Setembro de 2017 at 20:19
        • Responder

        Boa tarde Paulo
        Lamento mas não percebeu mesmo nada do que escrevi.
        Vou tentar de outra forma:
        Eu e o Paulo Pereira somos do mesmo grupo disciplinar e também vizinhos. E queremos, ambos, efetivar na mesma escola (a 2 km de casa). Concorremos, também, a mais uma escola (a 20km de casa). O que nos diferencia é que eu sou QA com graduação de 40.511 e o Paulo é QZP com graduação de 45.511. Mais 5 pontos que eu fruto de mais 5 anos a leccionar.

        No final do CONCURSO INTERNO nenhum ficou com a vaga a 2km, mas eu vinculei na escola a 20km. O Paulo não conseguiu nenhuma das duas por ser QZP e concorrer atrás de imensos QA com menos graduação. De outra forma tinha ficado na “minha” vaga (a 20km).

        No entanto em MOBILIDADE INTERNA o Paulo conseguiu destacar para a escola a 2km (embora se mantenha no QZP ao lado daquele a que pertencem as escolas onde trabalhamos).

        MINHA OPINIÃO
        – há aqui 2 (DUAS) injustiças;
        a 1ª impediu-o de vincular a 20km de casa só porque é QZP, apesar de ter melhor graduação e mais anos de serviço que eu;
        a 2ª que, só porque é QZP, passou à frente dos colegas QA em mobilidade e apanhou a escola mais próxima de casa, saindo beneficiado;

        Mas NADA disto é inocente. Tudo isto é bem ponderado para nos manter como uma classe completamente disfuncional e desunida em que raramente alguém olha além do próprio umbigo. Mas só se deixa levar na conversa quem quer. Eu não deixo. O Paulo deixa?

        Todos devem largar as pistolas apontadas aos colegas e apontar a quem está na base das injustiças- os Ministérios da Educação desde há cerca de 15 anos a esta parte.

        “Reconheço que há docentes com competências pedagógicas no mínimo questionáveis para o exercício docente, incluindo alguns QZP.”

        PARA MIM há excelentes professores, bons professores, professores cumpridores, maus professores e péssimos professores. Acontece que alguns ainda são contratados, outros estão afetos a uma escola/agrupamento e outros estão afetos a um quadro de zona pedagógica. E nada disso faz deles melhores/piores docentes. Lamento a sinceridade mas é o que 25 anos de experiência em mais de 15 escolas me mostraram.

        E só lamento ter-me metido na discussão porque efetivamente como classe somos uma miséria e os seus comentários são um excelente reflexo disso mesmo – estão eivados de uma de duas coisas, desconhecimento ou maldade.

        Somos todos professores, todos. Uns melhores e outros piores. E a graduação “pura e dura” é o critério menos injusto de todos EM TODAS AS FASES. Pelo menos até haver uma avaliação digna desse nome. Porque se a avaliação funcionasse e tivesse um bom peso da carreira ninguém estava aqui a discutir nada. Estava tudo bem.

        Boa sorte e tudo de bom para si (sem o mínimo de ironia);

          • :) on 5 de Setembro de 2017 at 23:23

          Obrigada pelas suas palavras! Muito bem!

          • Cristina on 6 de Setembro de 2017 at 3:24

          Fernando
          Não vale a pena explicar a quem não quer ouvir.
          O paulo pereira pretende simplesmente defender que os QZP tem uma posição inferior à dos QA e como tal devem ser tratados.
          E como inferiores que são, a passagem de QZP para QA, a subida de estatuto, só pode ser conseguida à custa de sacrifico.
          Basicamente, enquanto QA não quer concorrência, por isso há que esmagá-la, especialmente se for mais graduada e, tudo o resto são tretas.

          • Paulo Pereira on 7 de Setembro de 2017 at 22:17

          Censuraram a minha resposta.
          Para cúmulo de ironia não deixa de ser algo pitoresco.

      • Zé Manel on 5 de Setembro de 2017 at 19:41
      • Responder

      Mais um que acha ser o supra-sumo dos professores! Ele é que é bom, os restantes são uns incompetemtes e ignorantes!

        • Fernando on 5 de Setembro de 2017 at 20:24
        • Responder

        Enquanto andamos aqui a apontar as pistolas aos nossos colegas o Governo:
        – congelou carreiras e vencimentos;
        – baixou vencimentos;
        – criou agrupamentos;
        – encheu até abarrotar as sala de aula;
        – Aumentou desmesuradamente o tamanho dos QZP;
        – tirou horas lectivas as cargos;
        – politizou a direcção das escolas retirando poder aos professores;
        – começou a municipalização do ensino…

        e enquanto continuarmos de pistolas em riste mais vão acontecer (e não tenho nada de bruxo).

        Já é tempo de nos unirmos.

    • Utopias on 5 de Setembro de 2017 at 14:47
    • Responder

    No concurso interno os QA passaram à frente dos QZP, e os últimos QA das listas tb tinham menos de metade da graduação dos QZP. Mas isso não interessa, certo? Aí os sindicatos estiveram caladinhos… e depois de terem forçado a recente alteração legislativa vêm agora apontar o dedo às prioridades do concurso de mobilidade. Prioridades que afinal tb interessa manter, mas só a primeira, como se os QZP já tivessem horário atribuído. Só clientelismos… ainda bem que o MEC não vai no paleio dos sindicatos.

      • joao lima ferrreira on 5 de Setembro de 2017 at 15:57
      • Responder

      Concordo, nas Escolas Públicas está instalado um pensamento de castas:
      1 Quadros de Escola—-Aristocracia
      . 1a Poder e oposição, que se vão substituindo
      2b Professores sem cargos
      2 Qzps-Povo
      3 Contratados..serviçais,.
      Quem vai para os sindicatos, tem origem na aristocracia, lembrem-se da novela das avaliações, as quotas, os titulares, aquela luta fratricida inter-.pares, em que a GRADUAÇÂO tinha o seu peso decisivo.
      Haja transparência, nada de esconder vagas, e outras manobras bem conhecidas de que não participa no banquete!

        • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 18:49
        • Responder

        Quem o diz é vossemecê.
        Tem conhecimento de causa?

        Pelo que oiço falar, essas situações acontecem em escolas “bem”, nos grandes centros urbanos. Pessoalmente, nunca me deparei com essas aberrações.

        No entanto, haviam, sim, antes da Maria de Lurdes Rodrigues, em que os docentes mais novatos eram explorados pelos velhadas, que não só ganhavam mais, como tinham horas de redução e ainda se davam ao luxo de escolher as turmas e prescindir de cargos.
        Não obstante o muito mal que a Milú fez à Classe Docente, há que reconhecer que houve alguma moralização no Sistema. Daí a haver tantas reformas antecipadas foi um passo.

    • :) on 5 de Setembro de 2017 at 15:33
    • Responder

    Afinal qual é a agenda deste blogue? Continuar a dividir para reinar?

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 20:01
      • Responder

      Não! É uma catarse!
      🙂

    • Maria Vilar on 5 de Setembro de 2017 at 17:17
    • Responder

    Luís Paulo tem toda a razão. Esta situação é vergonhosa. Todos os dos quadros de escola e/ou agrupamento deveriam juntar-se e exigir perante o ME que esta injustiça vergonhosa, inaceitável e sobretudo irracional seja alterada de imediato. Os princípios orientadores do concurso interno têm de estar em consonância com os da mobilidade interna. À excepção dos horários zero ( aceitável), os professores deverão passar a ser colocados pela sua graduação. Os lugares deixados pelos QA/QE deverão ser ocupados pelas vagas deixadas por estes. Mas tem algum fundamento a mobilidade interna não se pautar pelos mesmos princípios orientadores que os do concurso interno???? Não há fundamentos que justifiquem a situação!!!!! Lutem… Vão ao ME exijam que esta lei seja revogada, e seja sustentável para quem anda a trabalhar há mais anos enquanto docente. Peçam audiência ao ministro e exponham a situação..!! Chega!!!!!!

      • Paulo Pereira on 5 de Setembro de 2017 at 19:59
      • Responder

      Não é bem assim, cara colega.
      Pense bem na diferença entre um QE e um QZP.
      Se todos forem colocados pela graduação, deixa de ter cabimento a figura dos QZP.

      Questione-se: De acordo com a Lei, os QZP foram criados para quê?

        • Maria Vilar on 6 de Setembro de 2017 at 16:12
        • Responder

        Estimado colega, desculpe mas doa a quem doer é assim mesmo. O concurso tem de respeitar a graduação profissional. Primeiro,os QA/QE…há anos a trabalhar e depois os QZP. Sabe…? Os QE/QA já fizeram muitos sacrifícios na sua vida pessoal e profissional para chegar onde estão. Anos longe de casa, concorriam nos anos 80 de Freixo de Espada à Cinta a Faro…. colocados anos longe de casa não havia QZP…..nem concursos de mobilidade interna. Por outro lado, o Senhor Ministro da Educação, deveria ter em consideração no concurso interno que há Doutores, Mestres e Licenciados, a conjuntura mudou, mas as leis parecem estar fossilizadas. Na realidade, todos os professores concorrem com (L) mas essa não é a verdade, há (D) e (M) que investiram no seu desenvolvimento profissional ao longo da sua carreira, pagaram os seus mestrados e doutoramentos e trabalharam ao mesmo tempo com horários completos, sem quaisquer bolsas ou anos sabáticos, e foram reconhecidos? Apenas na progressão na carreira docente… (mestrado 1 ano e doutoramento 2) pouco significativo para o desgaste intelectual e financeiro. Assim sendo, dada a nova realidade, os concursos internos de professores não deveriam só contemplar a graduação profissional mas o GRAU ACADÉMICO (D, M, L). Era o que faria se fosse Ministra da Educação. A pirâmide deixaria de estar invertida, reconhecendo a cada um as suas competências e habilitações e graduações profissionais. Esta é a realidade!

      • Ana Maria on 5 de Setembro de 2017 at 22:56
      • Responder

      Tem toda a razão! Chega!!! Haja justiça e todos os docentes sejam colocados pela graduação com todos os horários disponíveis.

    • KukaMona on 5 de Setembro de 2017 at 23:15
    • Responder

    Giro giro, era por ai a graduação dos dois primeiros (Professores) Contratados…


    1. já está 🙂

        • KukaMona on 6 de Setembro de 2017 at 21:49
        • Responder

        Não, não está, os dois primeiros contratados do 230 têm uma graduação de 40,208 e 39, 819….
        Devem estar acima de uns QA´s e QZP’s….


  2. Para ficar mais bonito acrescento as graduações do 1ºª contratados desses grupos:

    100 – 50.242
    110 – 47.137
    120 – 29.815
    200 – 40.486
    210 – 40.440

    Ganhem vergonha com “estes estudos”… ou então aprendam!

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