Será discutido hoje na Assembleia da República o Projeto de Resolução n.º 870/XIII/2.ª do Bloco de Esquerda, para o Reposicionamento na carreira dos docentes que ingressaram nos quadros.
O Bloco de Esquerda recomenda que, no quadro das negociações em curso sobre o descongelamento das carreiras de todos os trabalhadores da Administração Pública, incluindo da carreira docente, garanta o correto reposicionamento dos docentes que ingressaram nos quadros, de acordo com o previsto no n.º 3 do artigo 36.º do Estatuto da Carreira de Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.
Também o Bloco de Esquerda podia recomendar a publicação da portaria das vagas de acesso ao 4º e 6º escalões, porque o mesmo princípio se aplicaria, mas não. Centrou-se exclusivamente na reposição dos docentes contratados.
Aguarda-se debate deste projecto de resolução a partir das 15 horas de hoje.
8 comentários
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Estava a ver que não. Mais que justo e só peca por tardia.
Até que enfim, mas também defendo que o escalão/reposição deveria de ser aplicado aos contratados, os que não têm vínculo com o M.E.
Eu entrei para os quadros em 2006… ainda sou abrangido? :P… estou no 1º segundo do 1º escalão…
Tudo Bem.
E o reposicionamento dos docentes que estão na carreira e que se “viram a andar para trás” com as carreiras de titulares e depois sem titulares. Por exemplo, estavam no 6º escalão em 2005 e agora (2017) estão no 3º escalão.
Lembrem-se de todos.
Fiquei sem saber se ficou garantido esse correto reposicionamento
O que se quer é combater uma injustiça (não reposicionamento) com uma injustiça (ultrapassagens indevidas), tendo em consideração que na nova carreira o 1º escalão corresponde ao 3.º da antiga, isso implica ultrapassagens escandalosas. Ou seja um colega com 12 anos de serviço vai diretamente para o 3.º escalão, enquanto outro que já la está com 12 anos de serviço continua no 1.º escalão.
Concordo, sou efetivo desde 2003 e continuo no 1º escalão, acho escandaloso, tenho 17 anos de serviço e não subi nem 1 escalãozinho que seja. A coisa não está bem pensada.
Que direi eu que, com 27 anos de serviço, prestados no ensino público, vinculada o ano passado, recebo como se continuasse contratada.