22 de Março de 2017 archive

Vamos a Contas na Matriz do 1º Ciclo E ao Engodo do Termo Flexibilização

Tendo em conta as informações de hoje sobre a “flexibilização” curricular onde é referido que o Inglês do 1º Ciclo (3º e 4º anos) funcionará dentro das 25 horas de aulas dos alunos e será aumentado para as 5 horas a carga semanal das Expressões-Artísticas e Físico-Motoras, não deixa de ser caricato que a “flexibilização” que existe actualmente onde o tempo a cumprir no 1º e 2º anos é entre 22,5 e 25 horas e nos 3º e 4º anos entre as 24,5 e as 27 horas provavelmente irá ficar rígido nas 25 horas, já a considerar as 2,5 horas semanais dos intervalos.

A serem tomadas as medidas anunciadas em cima só pode ser retirado espaço ao Apoio ao Estudo e à oferta complementar, visto que nenhuma das áreas curriculares perderá tempo lectivo, pelo contrário, ganharão mais duas horas.

Existe uma noção muito errada que a matriz curricular dos alunos no 1º ciclo é de 25 horas. A flexibilização que existe e que compete a cada escola decidir o tempo curricular destes alunos irá assim ser flexibilizada para um tempo fixo de currículo. E é isto flexibilizar.

Bastava anunciar que o Apoio ao Estudo e a Oferta Complementar desapareciam do currículo. Mas claro que dessa forma as páginas dos jornais não seriam tão cor-de-rosa.

 

 

 

Mais tempo para as expressões e menos carga letiva no 3.º e 4.º anos

 

No caso do 1.º ciclo de ensino, a ideia é reduzir o tempo de aulas no 3.º e 4.º anos das atuais 27 horas para 25 horas, como já acontece no 1.º e 2.º anos. “É unânime que há um excesso de aulas no 3.º e 4.º anos”, declarou João Costa.

Este “reequilíbrio” não afetará as áreas disciplinares, isto é, português, matemática, estudo do meio e expressões não perderão horas.

“As duas horas são recuperadas através do apoio ao estudo e da possibilidade de optar entre uma hora de expressões e oferta complementar”, explicou, mais tarde, ao Observador, fonte oficial do Ministério da Educação, acrescentando que “assim, garante-se uma carga horária total mais adequada à faixa etária”.

Olhando ainda para o 1.º ciclo, haverá mais horas dedicadas às expressões físico-motoras e artísticas. Atualmente estas garantem um mínimo de três horas na componente letiva e passarão a ter cinco.

“Se quiserem pensar em abstrato, temos de pensar que se a semana tem cinco dias temos cinco horas de atividade. O ideal é que os alunos tenham pelo menos uma hora por dia a oportunidade de estarem a trabalhar de uma forma diferente, não terem sequências de aula com método passivo, mas poderem ter exploração de atividade física”, explicou o secretário de Estado da Educação.

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Em 35 Registos de Escolas Já Existem 475 Vagas Negativas

O formulário iniciado hoje já contém registo de 35 Agrupamentos de Escolas/Escolas Não Agrupadas e o saldo de vagas destas escolas já vai em 475 vagas negativas de acordo com a seguinte distribuição por grupo de recrutamento.

 

Os únicos grupos com saldo de vagas positivas até ao momento são os grupos 120- Inglês 1º Ciclo, 290 – Educação Moral e Religiosa Católica, 540 – Eletrotécnia e 910 – Educação Especial.

Os grupos 110 – 1º Ciclo e 240 – Educação Visual e Tecnológica são aqueles que mais vagas negativas têm até ao momento.

Se alguém tinha esperança de uma real abertura de vagas para as necessidades das escolas por aqui já pode perceber que não é isso que vai acontecer.

O resumo de Vagas positivas e negativas dos concursos internos de 2009, 2013 e 2015 pode ser visto aqui.

 

 

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Viva, Viva!

Mais um viva para serem três.
 

Ter 48 anos ou mais de descontos dá acesso a pensão sem qualquer corte

 

Os trabalhadores com mais de 60 anos de idade e 48 anos ou mais de carreira contributiva vão poder reformar-se sem qualquer corte.

 

 

O governo começou esta quarta-feira a discutir com os parceiros sociais o novo regime de reformas antecipadas que vai permitir às pessoas com carreiras contributivas muito longas (com 48 ou mais anos) avançar para a reforma sem ver a sua pensão cortada pelo factor de sustentabilidade ou pelo corte de 0,5% por cada mês de antecipação que atualmente é aplicado por cada mês antes da idade legal (que este ano está fixada nos 66 anos e três meses). Esta nova modalidade aplica-se apenas a quem tenha pelo menos 60 anos de idade

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Vão voltar as 25 horas e os intervalos, no 1º Ciclo…

 

As 25 horas voltam no 3.º e 4.º anos. O inglês passa a ser lecionado dentro do horário das 25 horas, sem que os alunos tenham as atuais +2 horas letivas.

Os Intervalos voltam a ser considerados horário letivo.

Ouçam a noticia até ao fim s.f.f….

Nem tudo são más noticias…

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Mudou de Nome Para Flexibilização Pedagógica

“Flexibilização pedagógica” só em algumas escolas no próximo ano lectivo

 

 

Ministro da Educação nega que tenha havido recuo e garante que todos os programas das disciplinas se manterão em vigor.

 

O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues anunciou, nesta quarta-feira, que as mudanças que estão a ser preparadas na educação apenas avançarão, no próximo ano lectivo, “num grupo de escolas” e só depois se estenderão às outras. Não se sabe ainda quantas escolas farão parte do projecto-piloto.

Haverá algumas que serão convidadas e outras que se poderão propor para levar por diante o que o Ministério da Educação (ME) tem apelidado de “flexibilização curricular”, mas que o ministro apresentou nesta quarta-feira, durante uma “sessão de esclarecimento para jornalistas, como “flexibilização pedagógica”.

Estas mudanças terão como base o Perfil do Aluno à saída da escolaridade obrigatória, que elenca 10 competências-chave que deverão ser adquiridas por todos os estudantes, a definição de quais são as aprendizagens essenciais por disciplina ou seja, o que um aluno deve ficar a saber em cada ano de escolaridade, e a chamada flexibilização que, em teoria, dará às escolas autonomia de gestão até 25% do tempo dedicado ao ensino.

 

Esta última poderá também passar, segundo os exemplos dados nesta quarta-feira pelo secretário de Estado da Educação, João Costa, pela existência de disciplinas semestrais e/ou pela atribuição de uma semana para desenvolvimento de “trabalho conjunto muldisciplinar” em que, em vez da leccionação das disciplinas a escola se dedica à abordagem conjunta de um tema, à semelhança do que está a ser testado na Finlândia.

“Não há uma reforma curricular imposta e abrupta”, garantiu o ministro. Eeste trabalho “não redundará na revogação dos actuais programas” e “a carga horária das disciplinas vai manter-se igual na generalidade”, esclareceu. Mais: “Não haverá adopção de novos manuais.”

“Não houve nenhum recuo ou volte-face da nossa parte”, disse ainda o ministro, referindo-se às notícias que deram conta de que foi a intervenção de Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa que levaram o Ministério da Educação a optar por avançar apenas com um projecto piloto no próximo ano lectivo e a reduzir a extensão das mudanças que estariam a ser preparadas.

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Relatório Técnico do CNE sobre o Perfil do Aluno, Competências para o Século XXI

… que ainda não foi aprovado e existe apenas como documento de trabalho.

 

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

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Opinião – Os desaires do Ministério da Educação – Santana Castilho

 

1. As alterações que o sistema de ensino sofreu nos últimos anos oscilaram entre concepções anglo-saxónicas, de raiz empirista, e ideias construtivistas, de inspiração piagetiana. Estas, hipervalorizando as chamadas ciências da educação. Aquelas, hipervalorizando o conhecimento. O equilíbrio entre estes dois extremos não foi a escolha do secretário de Estado João Costa.
Ao Expresso, João Costa foi claro quando afirmou que nalgumas áreas era impossível trabalhar, por falta de horas disponíveis. E disse que a Educação Física, a História e a Geografia eram disciplinas “descalças” de tempo. Quando lhe perguntaram se Português e Matemática perderiam horas, João Costa respondeu que “algumas terão de perder, claro”. Em declarações ao Correio da Manhã, reafirmou a necessidade de tirar de um lado para pôr no outro. Nem de outro modo poderia ser para permitir, como anunciou, que as escolas decidissem 25% do currículo e nele se incluísse a Área de Projecto e a Educação para a Cidadania, sem aumentar a carga semanal global. Do mesmo passo, repetiu várias vezes que as alterações curriculares se aplicariam já no próximo ano e em todas as escolas.
Agora, António Costa, com receio das repercussões que a leviandade provocasse nas eleições autárquicas, e Marcelo, com o paternalismo que o Governo aceita, meteram o secretário de Estado na ordem e desenharam a retirada: não há cortes e a coisa circunscreve-se a 50 escolas voluntárias. A falta de confiança no Ministério da Educação ficou patente. Repetiu-se o calduço do pai Marcelo que, no ano-lectivo passado, levou os garotos da 5 de Outubro a recuarem em matéria de avaliação no ensino básico. Numa palavra, escreveu-se direito por linhas tortas.
A reforma em causa era apressada e demasiado marcada por uma determinada ideologia. Orquestrou o apoio dos amigos (vide a cena amadora do apoio a João Costa, via uma sua adjunta, exposta no Correio da Manhã), mas não cuidou do apoio dos professores e da sociedade, muito menos de prever o impacto que teria na complexidade de todo o sistema de ensino.
A responsabilidade da ética política em que uma reforma educacional deve assentar exige que se procure um consenso partidário. As mudanças desta envergadura devem ter uma duração garantida para produzirem efeitos, devem acomodar processos de transição ponderada e prever uma campanha de comunicação pública, que explique razões (fundamentadas em diagnósticos sólidos, que não em palpites de ministros que foram aos jogos olímpicos), necessidades (assentes em evidências) e objectivos (expressos em linguagem perceptível, que não em “eduquês” de má memória).
2. O novo normativo sobre concursos retoma, com um pouco de cosmética, a visão do anterior governo do PSD/CDS-PP. A entrada nos quadros continua condicionada pela “norma-travão” e pela chamada vinculação “extraordinária”, que não pelo direito conferido por sucessivas contratações.
Recorde-se, a propósito, que o PS votou recentemente, ao lado do PSD e CDS-PP, a inviabilização de um projecto de lei do PCP, que previa a obrigatoriedade de incluir em concurso nacional, por lista graduada universal, todos os lugares, com horário completo, que resultassem de necessidades manifestadas pelas escolas durante três anos consecutivos.
No próximo concurso de mobilidade interna teremos professores do quadro de primeira e professores do quadro de segunda. Mais uma vez, a lista universal de graduação é desprezada, agora por um processo de intenções que interpreta, e penaliza, de forma totalitária, decisões anteriores de permanência em quadros de zona pedagógica. Por tudo isto, resulta de um cinismo atroz o “parlapiê” do preâmbulo do Decreto-Lei nº 28/2017, que, significativamente, não colhe a aprovação de nenhum sindicato de professores. Como o anterior, nesta matéria, o Governo encarou a negociação sindical como mero formalismo legal e ficou claro que, quando as incidências orçamentais relevam, as suas prioridades não se afastam do que Crato serviu.
In “Público” de 22.3.17

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Formulário com o Apuramento de Vagas Para o Concurso Interno 2017

Termina hoje a fase do apuramento de vagas para o concurso interno de 2017 e para o concurso externo ao abrigo do nº 2 do artigo 42º (norma travão).

Se as vagas da norma travão não andarão muito longe das apuradas já em Janeiro aqui no blogue, nada se conhece sobre as vagas que podem abrir no concurso interno. Para tentar perceber um pouco melhor o número de vagas a abrir e fechar no concurso interno deixo este formulário em Excel para ser preenchido por quem conhecer os números da sua escola.

Estão aqui inseridos todos os AE/ENA por ordem crescente de código de escola e os 34 grupos de recrutamento.

Basta que coloquem os dados que as escolas apuraram. Se as vagas forem negativas devem colocar essa informação da seguinte forma (-1), se a vaga apurada for nula coloquem 0.

 

Para acederem ao formulário cliquem aqui ou na imagem.

 

 

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