Igualdade nos concursos entre docentes “Públicos e Privados”

 

Ainda quero saber como é que o ME vai verificar se os docentes lecionaram ou não turmas abrangidas pelos contratos de associação. Isto é um convite à prevaricação. E ainda há quem não se lembre disso… Há dias em que mais vale não tentar perceber o que vai na cabeça de algumas pessoas.

Tutela clarifica igualdade nos concursos entre docentes do público e privado

Apenas os professores que lecionem turmas abrangidas pelos contratos de associação, e não todos os professores desses colégios, vão poder concorrer a vagas nas escolas públicas em condições de igualdade com os colegas que trabalham para o Estado.

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10 comentários

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    • João on 16 de Fevereiro de 2017 at 10:02
    • Responder

    Ainda que parecendo um disco riscado, tantas as vezes que já “postei” este comentário, infelizmente as tristes razões deste caos todo são obviamente duas:
    – Ao serem nos 5 dos últimos 6 anos, pretende-se obviamente beneficiar quem lucrou com o esquema das BCE, pois quem não compactuou com esses esquemas ficou 2 anos desempregado, tendo sido ultrapassado por centenas de colegas;
    – Ao dar 2 anos de hipótese aos colegas do privado, na mesma 2ª
    prioridade que os colegas que sempre aceitaram qualquer coisa no
    público, vai-se garantir que os colegas do privado acabarão por entrar
    no quadro, ou por vinculação, ou por concurso extraordinário.
    Enfim, é a corrupção no seu mais óbvio.

    Se mesmo com, pela primeira vez, um governo de centro-esquerda acontece também isto, estamos bem tramados.
    Primeiro,durante 12 anos, lutamos e resistimos aos neoliberais, pela nossa
    dignidade enquanto nação. Depois, a recompensa que temos é mais do
    mesmo, tal como com os neoliberais, ou seja, injustiça, esquemas,
    corrupção, defesa de interesses escusos… Enfim, mais do mesmo.
    Entretanto, colegas com 20 e mais anos pela escola pública são
    literalmente esmagados, quer sejam precários, quer sejam dos quadros,
    por uma continuidade neoliberal do sistema, agora com uma roupagem de um
    pseudogoverno novamente republicano, humano, humanista e democrático.
    Nem com estes as pessoas e o país estão primeiro…

      • Filipe Lemos Fernandes on 16 de Fevereiro de 2017 at 15:12
      • Responder

      Concordo plenamente! Se tinha esperança que existisse alguma justiça já a perdi. Já se vê comunistas e bloquistas calados e a elogiar os aspetos positivos alcançados! É tudo uma cambada de espertalhaços…

    • João on 16 de Fevereiro de 2017 at 10:09
    • Responder

    Já agora, gostava que alguém me mostrasse, “por A mais B”, que a minha opinião não se enquadra na nossa triste realidade, que independentemente do que façamos nos esmaga, nos humilha, nos trás atados de pés e mãos…
    Quando podermos erguer a nossa cabeça?…

    • anónimo on 16 de Fevereiro de 2017 at 10:39
    • Responder

    Mas que m…. é esta?
    Os sucessivos governos que nunca fizeram NADA pelos eternos contratados da escola pública. Exploraram-nos durante mais do que uma década, ao ponto de não permitir que tivessem uma vida estável, uma família, um projeto de vida, etc , e este vai também colocar os professores dos colégios que sempre tiveram estabilidade profissional em pé de igualdade?
    Revoltante.

      • Jorge Manuel Antunes on 16 de Fevereiro de 2017 at 10:53
      • Responder

      heheheheheheheheh

        • Professora Contratada on 16 de Fevereiro de 2017 at 21:51
        • Responder

        Foi a celestinha que cá o mandou vir despejar o risinho de c@c@, ó senhor doutor da loja dos chineses? Pode ser que ainda se lixem…

    • H on 16 de Fevereiro de 2017 at 17:29
    • Responder

    Não estão em pé de igualdade. Estão em pé de superioridade pois só concorrem com os contratados do público porque os vinculados estão impedidos de concorrer.

    • ana on 16 de Fevereiro de 2017 at 18:55
    • Responder

    O critério dos 5 nos últimos 6 em escolas públicas é um critério que, à partida, afasta “alguns” amarelos da vinculação extraordinária, permitindo que eternos contratados da escola pública possam finalmente vincular.
    O mesmo não acontece com o concurso externo em que os privados concorrem na mesma prioridade que os professores da escola pública, ultrapassando-os e ficando com as vagas que restarem. Agora, ninguém está a entender esta conversa da igualdade dos professores que lecionaram turmas com CA. Isto é para quê? Só espero que não estejam a arranjar uma maneira para que esses professores concorram também ao concurso extraordinário. Seria o cúmulo.

      • João on 16 de Fevereiro de 2017 at 19:42
      • Responder

      Colega, os esquemas das BCE (que colocaram certos colegas do público centenas de lugares à frente dos outros do público) também serviram para os colegas do privado “fazerem umas perninhas” vários anos no público, ainda que com pequenos horários. Assim, estes colegas do privado entrarão obviamente pelo concurso extraordinário primeiro que a larga maioria dos professores do público, mesmo os do público que aplicaram o golpe da BCE…
      Os do públicos que foram prejudicados pelo esquema das BCE além de ficarem impossibilitados de concorrer ao Extraordinário, pois na maioria dos casos como foram indevidamente ultrapassados, ficaram em média 2 anos desempregados nos últimos 6 anos (só reúnem 4 em 6 anos e não os 5 nos 6 anos) também não vinculam pelo externo, pois essas vagas irão primeiramente para todos os do privado… Pois, parece que a maioria dos colegas (mesmo os dos 5 anos em 6, à força das BCE) ainda não entenderam o que vai acontecer… Se estou a exagerar, peço que mo demonstrem “por A mais B”, a lei está montada, com os devidos alçapões, para que tudo isto seja possível e, por incrivel que pareça, tyudo de forma legal… E esta?…

    • jiji on 17 de Fevereiro de 2017 at 12:24
    • Responder

    O tempo de serviço prestado nos colégios não devia contar da mesma maneira como se tivesse sido prestado nas escolas públicas, porque não foi adquirido por concurso público e porque cada ano de funções nos colégios conta 365 dias. Portanto, os “amarelos” acabam estar melhor posicionados, ultrapassando sempre os professores público.
    Das duas, uma: Ou o tempo prestado no privado passa a contar apenas 0,5 ou têm de contabilizar a todos os professores da escola pública 365 dias por cada ano de serviço, independentemente do horário ser completo, incompleto ou temporário. É o mínimo que os sindicatos deviam exigir para combater as ultrapassagens pela direita dos privados. O MÍNIMO!

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