Negociações sobre concursos poderão terminar amanhã (ou não)
Amanhã, dia 13 de janeiro, realizar-se-á a última reunião da fase regular do processo de revisão do regime de concursos. A reunião com a FENPROF tem início previsto para as 15:30 horas devendo ter a duração de uma hora, de acordo com a convocatória enviada pelo Ministério da Educação. Na reunião estará presente a Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Educação, que presidirá.
20 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Sempre pensei que a nova proposta fosse apresentada hoje… Será que só a vão apresentar amanhã aos sindicatos na reunião?!
Fixação de docentes em zonas isoladas.
Isto não existe é mais areia para os olhos. Existe algum distrito mais isolado do que bragança? É a zona mais pressionada, aquela em que para se trabalhar lá é preciso muita graduação, quase no final da carreira. É só balelas.
Acabem com os QZPs coloquem toda a gente em QA e se concorrer ao concelho em caso de orário 0 não for suficiente aumentem um pouco a área por exemplo 3 concelhos.
Com os QZPs em segundo:
Nenhum QZP do 2,3,4,5 … e outos entrará em QA na área pertencente ao seu QZP. Haverá sempre um docente de um QZP menos pressionado que apanhará e vaga de QA.
QZPx ( QA atuais+ QA novos + QZP atuais + QZPs norma travão + QZPs extraordinários) É só entradas e zero saídas.
Ó h, esqueceu-se do h!
FENPROF com mais do mesmo, a aceitação dos concursos extraordinários como sendo legais, apesar de não o serem, nunca afirmam que quem entrou nesses concursos entrou pela porta do cavalo e que não podem haver mais portas do cavalo nos próximos anos. A fantochada da FENPROF faz com que cada vez mais pense que há muito pouca gente pensante na classe docente e que as FENPROFs quer FNEs. os SPLIUs, etc, só servem para fazerem a farsa da indignação enquanto vão deixando passar tudo o que o governo quer. A este governo serve a FENPROF para validar posições, ao anterior servia a FNE. Tristes dos que andam a pagar cotas para as almoçaradas e jantaradas desta gente, que já são pagos a preço de ouro com o orçamento de estado, eles é que deviam pagar para terem filiados, porque afinal de contas não dão aulas graças ao alegado número de filiados inscritos (gostava que houvesse uma contagem real de inscritos com as cotas em dia, o número real de docentes representados no universo dos docentes do MEC poderia surpreender-nos e fazer-nos pensar qual o motivo de nos estarem a representar quando a maioria não lhes deu esse voto de confiança.
Os discursos como o seu são muito preocupantes!
Podemos concordar ou discordar de posições tomadas por um ou outro sindicato. Os próprios professores não encontram consenso em muitas questões, por isso não é fácil representá-los! (Ainda por cima, quem mais critica nunca põe os pés num plenário, mas enfim…)
Pessoalmente, enquanto trabalhar, hei de fazer sempre parte do grupo de “tristes” (como lhes chama) que pagam a quota, por uma questão de princípio! Por respeitar e estimar o conceito de democracia participativa!
Se acha que os sindicatos não são a sua voz, quem é que é? Tem um canal privilegiado que lhe permite ser ouvido no ME? Ou, então, talvez seja adepto da anarquia. Ou do totalitarismo?
Posso concluir que, de facto, a democracia não é algo adquirido para sempre!…
Cotas ou quotas?
Mais uma vez os sindicatos vão estragar tudo por causa dos efectivos que eles realmente defendem, deixando os contratados na precariedade de novo.
Não será ao contrário? Só se fala em vinculações sem verificar vagas reais criando desajustamento dos qzps que vai provocar precariedade onde ela supostamente não deve existir que é dentro do quadro. Espere para entrar e veja se depois percebe realmente o quão perigosos podem ser estes concursos sem ter nada em conta. depois logo se vê se fica com a mesma opinião. Agora aspira a um lugar no quadro para adquirir estabilidade, se os lugares forem abertos aos milhares como propõe, uma entrada não lhe trará nada de relevante. E depois fica à espera de quê? Só se for da reforma para ter estabilidade.
Teme que haja muitos “novos vinculados” com maior graduação do que a sua? É a vida!…
Não sei é se os novos vinculados com maior graduação estão preparados para possivelmente ter que fazer o que nunca fizeram, sair da sua área de conforto
Só concorre à vinculação extraordinária quem quiser. Pela minha parte, como sempre concorri para todos os QZP como contratado, conforto é saber que tenho trabalho no ano seguinte. E olhe que eu estou bastante bem posicionado nas listas…
E porque existirão novos graduados com maior graduação que os velhos graduados? Terão eles ficado sempre à porta de casa porque não se sujeitaram a ir para cascos de rolha ou será que ficaram no colégio lá do sitio??? E agora vão gritando que têm X anos. Pois, pois os contratados não estão todos na mesma situação. O que a Leonor disse faz todo o sentido.
Não é bem assim: no grupo 300, por exemplo, há pessoas do quadro nas listas da MI que têm graduação inferior à minha. Desde 1999 que concorro, sempre para TODO o país, para efetivar e nunca consegui. Dependerá em muito dos GR, mas se quem sempre quis ficar contratado à porta de casa pagou esse “luxo” com a insegurança e com um ordenado sempre igual.
Agora não entendo o porquê de uma indignada leonor, de um confortável Luís ou de um porque será caseiro não se desvincularem do ME e voltarem à condição de contratado para poderem ter a liberdade de concorrerem para a “porta de casa”…
Quis foi fazer o que lhe apeteceu e agora passar à frente dos que se esforçaram
Esta proposta de vinculação é extremamente injusta porque o que prevalece não é a graduação profissional, mas sim critérios que conduzirão a ultrapassagens inaceitáveis de colegas contratados e também do quadro, porque provavelmente não terão acesso a essas vagas. Não faz qualquer sentido a discriminação de QZP´s para a 2ª prioridade do concurso interno e MI dos QZP´s. Estes não terão qualquer hipótese de entrar em QA/Qe e os QZP´s que estão enormes em termos geográficos ficarão cheios de novos vinculados. Que critérios sustentáveis estão no apuramento destas vagas? Nenhuns. E das vagas para um concurso interno não se fala, porquê? Isto é tudo um desnorte.
Algum dia os contratados haveriam de ser vinculados, não é? É impressionante como os próprios governantes reconhecem esta injustiça de contratados que o são há dezenas de anos e os professores do quadro são aqueles que, se pudessem, perpetuavam a precariedade dos “provisórios” apenas para salvaguardar o seu lugar. Que vergonha! Que falta de camaradagem!
Subscrevo.
Ninguêm está a olhar para a norma travão mas esta não deverá para mudar para 4 contratos ou 3 renovações este ano mas apenas no próximo como estava na 1ª proposta pois este será o ano em que não existirão renovações e assim terminam alguns ciclos de CUNHAS que se iniciaram nas escolas teip e autonomia. Podem ser 400 ou 500 mas como está não é justo. Esta mudança na norma travão foi de certo um lapso na proposta do ME que deve ser corrigido. Isso explicaria as contas que este apresentaram aos sindicatos.
Desde 2013 que se fazem concursos externos extraordinários. Não entendo porque não se faz um interno extraordinário para organizar os quadros antes desta avalanche de novas entradas, mas QA/QE/QZP ordenados por graduação e não esta estapafúrdia ideia de separá-los???? Neste tipo de concurso o ME não teria que pedir autorização às finanças nem recear novas entradas, porque seria apenas permitir a mudança de quadros na tentativa de aproximar as pessoas da sua zona de residência, oliviando a pressão na MI.
O critério profissionalização tem que desaparecer! Isso só vincula os professores do privado! No 430 só consegue vincular quem esteve no privado, os do publico só foram autorizados a profissionalizar há 10 anos!