ONDE PARA O 120?!
O 120 nasceu porque houve seres já preparados que o fecundaram… o 120 depois de nascer foi adulterado… porque houve interesses que quase aniquilaram aqueles que o fecundaram… o 120 não está nas mãos de quem o fecundou, foi usurpado por produtos transgénicos… ou seja… um complemento de uns meses, uma declaração, deram acesso a uma profissionalização que foi legitimamente aceite e utilizada no mesmo ano lectivo… sem lei nem roque… vale tudo… os profissionais do 120 que se qualificaram antes dele nascer de acordo com as regras e as leis em vigor, foram trucidados por uma força invitro… e a saga continua como se nada fosse… a desigualdade nas graduações profissionais, as prioridades e o que aí virá… o mundo do 120 está ao avesso… não há limites… valeu tudo… ninguém entende isto, porque as maiorias e os interesses instalados prevalecem… isto é corrupção, manipulação e tráfico de influências… vai sobrar para alguém… tem Pai que é cego…. Mas neste País de brandos costumes o normal é morrer na Praia, ou no Terreiro do Paço, ou em Camarate… lembram-se do Delgado, do Andrade e do Viriato… Já dizia Camões: também dos portugueses alguns traidores houve… Viva a anarquia do 120! Morra a dignidade e a verdade! Que pouca vergonha, que injustiça… que só é entendida e sentido pelo Senhor Provedor e pelos “verdadeiros” profissionais do 120… aqueles que se qualificaram antes dele vir ao mundo e que depois sentiram: ele nasceu, mas nós perecemos… Chama-se a isto tudo falta de dignidade, o ser desumano, o não olhar a meios para atingir fins… Onde para o 120…
Antero Freitas
26 comentários
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Até há docentes com formação em Ciências e Matemática do 2º ciclo a leccionar no 120 !! Uma vergonha!
Sendo que era necessária qualificação profissional no 1 ciclo, inglês 2 ciclo ou inglês 3 ciclo e secundário, custa me a crer…
Aconselho-o/a a consultar novamente a “fonte”, pois alguma coisa lhe deve ter escapado. …
Não me parece .!
Desculpe perguntar e as supostas vagas para o 120 onde vão surgir, vai continuar sem o prometido concurso externo extraordinário que constava no DL?
E, pergunto eu, quem são os “verdadeiros profissionais” do 120?
Aqueles que têm os certificados CIPELT e outros que tais?
Ou os docentes do grupo 220, que, por exemplo, têm TODAS as competências para lecionar ao grupo 120, mas que foram OBRIGADOS a inscrever-se nos cursos mal amanhados, criados à la Frankenstein, por um grupo de idiotas que não percebe nada de nada sobre grupos de recrutamento?
O grupo 120 é a maior aberração alguma vez criada, que não faz sentido nenhum!!
Tenham vergonha!
Quem criou esta palhaçada toda foi o Cratino, mais ninguém!
E o que dizer da graduação da maioria dos docentes do 120, os quais ganharam tempo de serviço “após a profissionalização” sem que ainda fossem considerados profissionalizados para esse grupo? É óbvio que o grupo 120 foi criado para favorecer determinados docentes. Não foi criado com a intenção de integrar aqueles que são diretamente formados para esse grupo.
E quem é que são os diretamente formados ???
Os docentes que fizeram estágio no respetivo grupo.
A experiência na lecionação das AEC por si não valida competências. E há a concurso docentes que têm mestrado que lhes confere hab. prof. para o Gr 120 e que se encontram a concorrer com o complemento que se viram obrigados a concorrer para não serrem prejudicados no concurso / ultrapassados por colegas que apenas têm experiência nas AEC e que nada mais fizeram. Ainda há docentes que cumulativamente têm: mestrado que confere hab prof. para o 120 + licenciatura pré-bolonha com estágio no 110/220 e até 330.
Mas ups… em tempos esses docentes foram considerados por colegas como sendo “alpinistas” das listas… pois têm 5, 6 e até 7 habilitações profissionais.
Mas claro que quem fez apenas o complemento tem muita razão quando entende que os colegas que fizeram um mestrado que os habilita profissionalmente para o 120 deve concorrer com a data de conclusão do mesmo e eles continuam a concorrer com a data de conclusão da sua habilitação profissional que os coloca com a contagem de tempo de serviço antes e depois num lugar mais favorável.
porque não fez o complemento.?. depois falamos melhor agora tenho que dar aulas
Eu fiz o complemento e sei bem do que estou a falar. É uma pena ser tão pobre de espírito….
lamento as suas palavras.!
Gosto de ver o que me rodeia de forma justa. Gosto pouco de pessoas que olham apenas para o seu umbigo e que não se sabem colocar no lugar de outros que já viajaram muito por este país para poderem trabalhar no ensino.
Ahaahaha! Que tristeza de texto! Mais um “chico” esperto que se acha melhor que os outros. Por acaso um mestrado numa ESE com notas inflacionadas vale mais que a experiência de verdadeiros professores que lecionaram anos a fio língua inglesa no 1º ciclo? Shame on you!
Boa Maria ( seja quem fores ) !!!!
Estimadas/os colegas, concordo com os desabafos do colega Antero, pois é de pôr as mãos à cabeça quando se sabe que muitos dos profissionais que estão a lecionar no grupo 120-Inglês não realizaram um estágio pedagógico em inglês no 1º CEB. Sou professora do quadro do grupo 330-Inglês e não concordo quando dizem que nem era preciso qualquer tipo de formação, pois qualquer professor de inglês poderia lecionar nesse nível de ensino. Não é verdade! É um ciclo muito específico que requer uma didática muito específica. Tenho ex-colegas com licenciaturas em ensino de inglês (de 5 anos!) que habilitam para o 330-Inglês e têm um mestrado PROFISSIONALIZANTE para o ensino de inglês no 1º CEB. Estudaram 5 anos + 2 anos!!! Gostava de perceber em que medida professores, que realizaram ora um complemento de 4 meses ora uma formação on-line ministrada por um instituto, estão melhores preparados para lecionar neste nível que colegas que têm uma licenciatura e um mestrado profissionalizante! Não atirem areia aos olhos! Se isto acontecesse no meu grupo também reclamaria! Como é inclusive referido no artigo do colega Antero, até a Provedoria da Justiça lhes deu razão!
Programa de Generalização do Inglês no Primeiro Ciclo do Ensino Básico – 2005. Eu estive lá, tal como estive anos a fio em AEC a lutar pela valorização do ensino do Inglês neste nível de ensino. Para si, todos estes anos de experiência, de investimento e de formação deveriam ser deitados ao lixo. Reduzir isto a uns meses de formação online é, sim, atirar areia para os olhos. Os fecundadores deste grupo são os jovens professores do 330 que levaram ao colo este sonho, o valorizaram e o tornaram possivel, lutando tantas vezes contra o estigma dos colegas de quadro que sempre desvalorizaram (felizmente nem todos), e pelos vistos continuam a desvalorizar, o seu trabalho. Agora parece que o 120 é a última coca cola no deserto. Onde estavam em 2005? 2006? 2007? 2008? 2009? 2010? 2011? 2012? 2013? 2014?
Cara colega .. e quem passou vários anos a lecionar Aecs no 1º ciclo ?
Com que qualidade? A lecionar gramática de forma nua a crua como cheguei a ver??? Quem validou essa experiência. Fizeram uma profissionalização em serviço ou meia dúzia de semanas de cruzinhas numa plataforma do British C.? Entregaram trabalhos e comentários copiados dos cursos que estavam a decorrer em paralelo e ainda obtiveram excelent no final da formação?
Com que qualidade? Com a qualidade devida. Será que também fez o seu mestrado recorrendo ao “copianço” e fez o afamado estágio no 1º ciclo a roçar o 10? Já agora, quem orientou, nas escolas, não falo dos orientadores das faculdades, esses tão afamados estágios no 1º ciclo? Colegas do 110? Sem desprimor, não me parece que tenham uma visão muito abrangente do que é aprender uma língua estrangeira ao longo do tempo. Mas também não me diga que foram colegas efetivos do 330, ao que parece esses não percebem nada do assunto. Essa do ensinar a gramática nua e crua até faz sorrir. Já imagino esses malvados professores das AEC a ensinarem os verbos irregulares aos meninos assustados… Até parece que não há bons e maus profissionais em todas as escolas, em todos os grupos de recrutamento, em todas as profissões. Já agora, e caso não saiba, quem lecionou AEC teve oportunidade de fazer formação credenciada. Para além disso, foi desenvolvido um trabalho de observação de aulas e de, como se chamaria agora, partilha de boas práticas. A própria APPI (espero que lhe reconheça algum mérito) esteve envolvida nesse trabalho.
Mais cego é quem não quer ver.
Eu nunca disse que os docentes que lecionavam nas AEC o faziam todos sem qualidade e que os docentes que tinham concluído mestrado eram todos profissionais excecionais.
No que respeita à minha habilitação profissional para o 120 ou outros grupos para os quais tenho habilitação para lecionar não se preocupe, pois estou muito bem servida.
Relativamente à profissionalização dos mestrandos acredite que realizam prática supervisionada e que a classificação é da responsabilidade de instituição/supervisor(a) que os acompanha e não do docente que os recebe. Podia também ter referido que existem escolas em que os docentes que recebem os estagiários são os colegas que obtiveram hab. prof. para o grupo 120 através de um complemento, mas nem disso teve ter conhecimento.
A formação credenciada também foi feita por mim… sabe que há quem se preocupa verdadeiramente com as suas competências e não apenas em ter hab. profissional e em ser “alpinista” das listas de graduação. Para além disso costumo ir aos congressos de APPI e já cheguei a trabalhar com docentes que representam esta associação.
Já lhe disse que sem bem do que falo e que não vou continuar a deixar-me provocar pelos seus comentários. Desejo-lhe muito sucesso na sua vida profissional.
Já pensou nos colegas que ano após ano trabalharam nas AECs com os alunos do 1º ciclo. E a experiência profissional deles não serve para nada? Sabe tão bem como eu que das faculdades/escolas superiore se sai com muita teoria, mas com zero prática. Se pensar bem, para se tirar esses “cursozitos” era necessário ter experiência no primeiro ciclo, por isso poupe-me o seu discurso, no sentido de deixar os outros colegas mal vistos. Agora entendo a sua frustração, porque sei por experiência própria o que é ficar no fim da lista de graduação, tendo lutado por um objetivo concreto. Contudo não se esqueça, que antes do colega cá chegar, já os outros cá estavam a lutar por serem professores.
Este post é absolutamente ridículo… os professores do 120- são todos profissionalizados apartir do 330 e 220 . e com uma licenciatura pré-bolonha ( logo = mestrado )
Todos nós professores devemos imenso ao Arlindo pelo trabalho excepcional que desenvolve e que eu admiro…. no entanto , por vezes publica , ou melhor dá voz a quem não deve !
José, estou consigo!!!!
Torna pública a opinião de outros. O Arlindo nem se manifestou acerca do texto publicado. Caso não saiba ainda vive num país aparentemente democrático!
O Arlindo está de facto de parabéns pelo seu trabalho de excelência de que todos os docentes se deviam orgulhar!