Através das vinculações extraordinárias previstas para 2018 e 2019, milhares de professores vincularão. Quem o afirma é o nosso ministro, Tiago Brandão Rodrigues. Segundo ele, trata-se de diminuir a precariedade laboral de muitos professores. Disse também que informará os sindicatos relativamente ao número de professores a vincular.
O problema é que ele não é professor, logo não sabe qual a precaridade a que se refere. E não deve ter consultado o blogue para ter uma ideia de quantos professores poderão vincular com esta medida.
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Se o critério for o mesmo, até à RR2, saindo até lá horários só no sul?!?!
Espero que haja horário para todos… Esta gente sabe o que está a fazer????
E aumentará a precariedade de outros tantos, contratados que serão ultrapassados por uma VE injusta e até efetivos cujas graduações forem inferiores a estes que entram agora e cujo tempo de serviço é maioritariamente feito no privado, daí não terem vinculado antes.
Uma Vinculação que permite um lugar de quadro num grupo onde se tem apenas 365 é sempre vergonhosa ainda que melhor que a anterior que permitia entrar com 0. Como é possível que não sejam requeridos pelo menos 5 contratos, ainda que permitissem um maior espaço temporal para não prejudicar quem tem mais que um grupo. Os sindicatos alegando estar a defender aqueles acabam por justificar as vinculações dos paraquedistas.
concordo plenamente.alias ha que exigir um tempo minimo no grupo de recrutamento a vincular.
Claro… com jeitinho ele nem está cá em 2018, muito menos em 2019… por isso…
Uma vergonha, vai haver ultrapassagens, em virtude de professores terem tido renovação de contratos com menos tempo de serviço e só esse facto da-lhe o direito de ultrapassar colegas com muito mais tempo e que não conseguiram ficar na RR2.
E quem garante que o Tiago ande por cá em 2018, 2019…………….
A única coisa que o Ministro não diz é a que o graduação profissional
neste concurso não conta para nada, e que através dos critérios que
inventaram centenas de professores em cada grupo vão passar à frente de
outros mais graduados.
Precários também são os QZPs que chegam a fazer 400 km por dia para poderem trabalhar. Para diminuir a precaridade terá de colocar todos em QA. Isso sim era diminuir a precaridade. Muitos que agora vão entrar nem sabem o que os espera trabalhar longe de casa sem direito a recusarem trabalho com um ordenado que mal paga as despesas. Para não falar das injustiças da não colocação pela graduação em todos os momentos do concurso. A precaridade não vai diminuir vai aumentar. Vai manter-se para quem entra ainda que lhe seja garantido um ordenado e vai aumentar para todos os outros que ainda estão instáveis porque o bem de uns é o mal dos outros. Este senhor assim como os outros que lé estiveram não sabe o que está a fazer. Se houver poucas vagas de QA então é um desastre para muita gente.
Leio discursos de ultrapassagem, por causa de TEIP, de renovações, entre outras. Muito bem! Não leio qualquer palavra a falar das ultrapassagens que muitos tiveram por entrarem em instituições por não terem lugar nas mais prestigiadas (sabe-se lá porquê!!!), ou por não terem aceite/concorrido para lugares que se não fossem os “menos graduados” ficariam vazias! Têm toda a razão – é só injustiças!!!
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