Espera acordar com o sonhador Tiago Brandão.
E se nenhum deles conseguir concretizar os seus sonhos, já se sabe que a culpa é do Centeno.
Contratações na Educação. Fenprof aposta em acordo… com as Finanças
Até ao início da noite, o Ministério da Educação ainda não tinha enviado proposta para as reuniões desta sexta-feira. Sindicatos esperam que atraso se deva a negociação… com Ministério das Finanças
O Ministério da Educação tinha prometido aos sindicatos de professores apresentar, antes das reuniões agendadas para esta sexta-feira, uma versão final das suas propostas para a vinculação extraordinária de docentes e para o regime jurídico dos concursos. Mas até ao início da noite nada tinha chegado às organizações sindicais.
Um atraso que, para Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) até pode esconder uma boa notícia: “Espero que este atraso resulte da tentativa de o Ministério da Educação convencer as Finanças para abrir mais o canal da vinculação [de professores]. Se for por isso, vale a pena a esperar”, disse ao DN.
A última proposta apresentada pelo Ministério apontava para a vinculação de cerca de 4000 docentes através de um concurso excecional, a realizar este ano, para além de cerca de três centenas de entrada, no início do ano letivo, através da chamada norma-travão, que agora passa a aplicar-se ao fim de quatro contratos anuais, completos e consecutivos.
Os sindicatos consideram estes números insuficientes, para além de continuarem a contestar alguns filtros criados pelo Ministério da Educação no acesso aos quadros, nomeadamente a obrigatoriedade de o professor ter sido colocado nos últimos anos sempre pelo mesmo grupo de recrutamento (a dar aulas às mesmas disciplinas).
Nos últimos dois dias a Fenprof promoveu plenários de professores em vários pontos do país, nos quais foi reforçada a intenção de recorrer a formas de luta caso não se chegue a um consenso com o Ministério. No entanto, tudo indica que a equipa de Tiago Brandão Rodrigues está a fazer um esforço final no sentido de fechar acordo.
Dependendo do resultado das reuniões, que terão lugar de manhã e ao longo da tarde desta sexta-feira, poderá haver acordo, fim das negociações sem entendimento ou ser agendada a negociação suplementar.
O DN questionou o Ministério sobre o envio das suas propostas mas não teve resposta.
10 comentários
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Ou agradecer ao Centeno porque os sonhos deles podem facilmente transformar-se em pesadelos que os vão perseguir para sempre
Continuo a afirmar que esta negociação será ilusória se não for acompanahda de alterações na costituição das turmas, sob o risco de entrarem pela frente e sairem por trás (horários-zero). Só justifica a entrada se a saída estiver fechada
O critério profissionalização para a vinculação tem que desaparecer! Isso só vincula os
professores do privado! No 430 só consegue vincular quem esteve no
privado, os do publico só foram autorizados a profissionalizar há 10
anos!
O grupo 430 é o tudo ou nada, se continuarem a exigir a profissionalização efectivam uns escassos 15 a 20 professores, se não for preciso a profissionalização efectivam mais de 300, será o estoiro do grupo. Quase todos os professores têm 5 contratos em 6 anos, foi sempre fácil conseguir horários temporários de 6 a 10 horas.
É o que dá arranjar critérios sem qualquer nexo nem justiça. Se fossem apuradas as reais necessidade e houvesse coerência com as vagas a disponibilizar no interno e por portaria no externo (se bem que a este também o pessoal do quadro deveria puder ter acesso) nada disto acontecia. Os professores devem ser ordenados por graduação e tendo um limite de vagas e não esta ESTUPIDEZ DE PROPOSTA DO ME.
O 430 é um grupo de depende essencialmente da oferta formativa e portanto as novas entradas devem ser bem calculadas em função das futuras necessidades. Em 2013, 2014 e 2015 registaram 56 entradas, todas elas vagas a não recuperar, por isso é preciso alguma prudência neste grupo.
Cada vez entendo menos! Então se querem fazer uma vinculação extraordinária de professores no público faz algum sentido contabilizar tempo de serviço feito no privado????? Todo e qualquer tempo de serviço usado para graduar estes docentes terá de ser todo feito no público. Quer dizer excluem-se uns porque mudaram de grupo ou porque deram aulas no público com habilitação própria e depois aceitam-se outros com parte do tempo de serviço feito do privado e com os quais o ME não tem nenhuma obrigação???? Está tudo doido???? Só me resta a esperança que o Centeno tenha bom senso!!
Concordo. O problema é que o Crato abriu esse precedente nos extraordinários anteriores. Entraram imensos professores do privado(alguns com mais de 25 anos) e ficaram de fora docentes com 20 anos na escola pública. Se consultarem as listas do 410 do penúltimo último extraordinário, podem verificar. Das 6 vagas, 1 foi para uma colega do público e outra para uma colega ao abrigo do DL29. As restantes 4 vagas foram para professores do privado. Nem 20 % das vagas foram para professores da escola pública.
Eu queria ver como seriam escritos estes artigos caso fossem contratados de vários anos a escrevê-los?!?! Penso que todos os que escrevem no blog do Arlindo sejam contratados, incluindo o Arlindo!
Mas não falam dos bancos! Só falam do pouco dinheiro que há para os
professores: até dois por disciplina, na mesma turma, são necessários
face à indisciplina e falta de concentração dos alunos de hoje!
Se os mais velhos se pudessem reformar condignamente, os professores mais jovens poderiam entrar nos quadros….Não há respeito pelos professores!