A Regra Mais Justa Para a Vinculação

Para que não restem dúvidas do meu ponto de vista para a vinculação de professores contratados exponho-a aqui.

Não sou defensor da norma travão para colocar os docentes que cumprem 3, 4 ou 5 contratos seguidos numa primeira prioridade para um concurso externo que lhe permitirá ingressar num lugar de quadro, nem sou defensor de uma lista de ordenação, com as regras actuais, que permitem que docentes com pouco tempo no ensino público, mas com muito tempo no ensino particular, acabem por ficar com muitos dos lugares em concurso.

A forma de se encontrar uma vaga de quadro (seja de escola ou de QZP) deve partir da sucessiva necessidade de uma escola numa contratação anual em horário completo e não da sucessão de contratos anuais em horário completo de um determinado docente.

A última situação é perversa e pode até levar a que um docente passe 4 anos num determinado QZP e porque foi colocado num quinto ano num QZP diferente que a abertura dessa vaga não seja fruto de uma necessidade permanente dessa escola e por conseguinte desse QZP.

Assim, entendo que todas as necessidades de uma escola que perdurem por um mínimo de 3 anos seja aberta como necessidade permanente e assim lançada como vaga a abrir para ingresso no quadro dessa escola ou desse QZP. Para efeitos de concurso interno ela seria aberta como QA/QE e no caso de concurso externo como vaga de QZP.

E para a ordenação dos candidatos ao concurso externo, sempre considerei que quanto mais tempo de serviço no ensino público num determinado espaço de tempo for considerado para uma primeira prioridade, mais justo será para quem sempre andou no ensino público em conseguir vincular. Elevar o tempo de serviço no ensino público num determinado período de tempo iria promover a vinculação destes docentes que têm mais tempo servido o ensino público.

Qualquer outra leitura que façam dos diversos trabalhos estatísticos apresentados aqui no blogue é apenas fruto da pouca atenção que podem dar a artigos como este que expressam o meu ponto de vista e o meu pensamento sobre este assunto.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2016/11/a-regra-mais-justa-para-a-vinculacao/

86 comentários

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    • Tiago on 12 de Novembro de 2016 at 22:07
    • Responder

    Arlindo o que pensas sobre a noticia da integração dos precários da função pública ? Os professores serão certamente abrangidos.


    1. Não serão integrados no quadro. Passarão de falsos recibos verdes a contratados,e isso podes acontecer mais nas AEC, já que no ME quase todos os contratos de trabalho já são de contratos individuais de trabalho.

        • Tiago on 12 de Novembro de 2016 at 23:19
        • Responder

        Então achas que a medida não abrangerá os professore precários e com muitos anos de serviço e ( com contrato de trabalho) ?
        Parece-me estranho não abranger os professores com contrato individual de trabalho.

    • Vitória on 12 de Novembro de 2016 at 22:24
    • Responder

    Assim seria correto, não como pretendem os sindicatos. Como pretendem os sindicatos provocará apenas ultrapassagens e um grande problema a longo prazo

      • Carlos on 13 de Novembro de 2016 at 11:17
      • Responder

      Não sei a que sindicatos se está a referir.
      Leia as propostas!

        • Marcos on 13 de Novembro de 2016 at 20:43
        • Responder

        Uma trapalhada em que nos querem meter.

      • José on 15 de Novembro de 2016 at 17:42
      • Responder

      Isto é mais o que querem os partidos da esquerda que não percebem nada de ensino mas é a área em que conseguem sempre meter as mãos para estragar. Na saúde ou na justiça não conseguem mas na educação querem tentar os seus experimentalismos e é por isso que estamos como estamos.

    • ruka on 12 de Novembro de 2016 at 22:47
    • Responder

    Sempre achei que a regra da norma travão era boa se: A vaga que abria não seria para o colega que fez a 4.ª renovação /5.º contrato mas uma vaga geral para aquele QZP. Porque todos sabemos que quem renova contrato 4 vezes tem bastante sorte!!! ou beneficiou de “determinados critérios manhosos” das CE e BCE.
    Assim a vaga aberta seria geral e todos, segundo a lista de graduação nacional, poderiam candidatar-se a essa vaga.
    Aliás se o colega mais graduado da lista nacional se tivesse candidatado à escola onde o outro colega renovou 4 vezes, provavelmente este último nunca teria entrado nessa vaga.

    Concordo plenamente com o Arlindo em relação à lista de graduação nacional. Esta deve privilegiar os trabalhadores em escolas públicas.

    Inúmeros colegas dos colégios entraram em QZP e ultrapassaram quem tinha imensos anos de serviço.

    Já para não dizer se os colégios são tão bons porque razão quiseram entrar num quadro público!!!

    • Maria Da Graça Azevedo on 12 de Novembro de 2016 at 22:53
    • Responder

    Há uma coisa que eu não percebo os professores não são todos iguais quer trabalhem no público ou privado não estudaram as mesmas coisas. Pela primeira vez ando nisto dos concursos sempre trabalhei no privado por opçõe e pensava continuar a trabalhar até me reformar mesmo ganhando metade do iria ganhar no público mas o imprevisto aconteceu e o jardim fechou por falta de crianças e viemos para a rua e agora ? só por trabalhei no privado não tenho direito a trabalhar no publico? Sendo assim vou ficar desempregada toda a vida uma vez que neste momento já sou velha para trabalhar no particular há dois anos que ando à procura e nada , mas eu não tenho direito também a concorrer? Não sou também educadora? Ou há educadores do publico e educadores do privado? Quando tirei o curso eramos todos iguais. Tomara eu ainda ter o meu antigo emprego mas tenho família e também preciso de trabalhar.Desculpem o desabafo não quero tirar o lugar a ninguém só quero trabalhar.


    1. O artigo fala apenas na vinculação e não na contratação. Seria justo alguém que nunca trabalhou no público entrasse no quadro ao seu primeiro concurso no ensino público, quando toda a carreira foi feita no privado?

        • Maria Da Graça Azevedo on 12 de Novembro de 2016 at 23:08
        • Responder

        Assim não, era bom mas era bom demais, mas era injusto concordo para a maioria dos professores que há anos andam nisto dos concursos agora em relação ao meu caso tenho pena que esteja a passar à frente de alguém mas é uma questão de sobrevivência espero que não mudem as leis e que possa conseguir um emprego embora sei que para concorrer em segunda prioridade tenha que fazeros 365 dias mas hei-de conseguir.

          • Bekas510 on 12 de Novembro de 2016 at 23:24

          Eu tenho familiares que trabalharam mais de 25 anos no privado, por isso vou falar como conhecimento de causa, Entraram na mesma instituição há 25 anos atrás e sempre lá estiveram, Nunca passaram pela angústia do 31 de agosto, nunca foram para a fila do desemprego, nunca tiveram de concorrer! Só o nunca terem passado foi um ganho de qualidade de vida!
          Trabalhavam muitas mais horas que no público mas o vencimento em nada se comparava com os colegas da escolas públicas!!!!!
          Com os cortes dos financiamentos ficaram desempregadas; vieram embora com uma boa “caducidade” e com as graduações que têm basta concorrerem a uma oferta de escola para a conseguirem.
          Não é justo ficarem na mesma prioridade que aqueles que sempre estiveram no público nem mesmo com os tais 365 dias!
          Desculpe-me colega, mas todos nós sabemos que a maior parte entrava (e continua a entrar) por cunhas.
          Num colégio perto de mim uma colega com 175 dias foi contratada enquanto pessoas com imenso tempo de serviço enviaram os seus currículos e nada!!!! Pois é, os outros, se calhar, não conheciam lá ninguém!
          Espero que entenda o porquê de não querermos ser ultrapassados pelos colegas do privado.

          • Maria Da Graça Azevedo on 12 de Novembro de 2016 at 23:37

          Compreendo mas como não tenho cunhas tenho que ir à luta e o publico neste momento é a minha salvação neste momento aquilo que passou no inicio de carreira e se calhar enquanto era mais nova vou eu passar agora quando estou a 15 anos de me reformar desculpe mas tenho que sobreviver

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 0:36

          Espero bem que distingam privado de Contrato de Associação, porque eu trabalhei para o Estado, durante 26 anos, a preço de saldo, ou low-cost, como muitos assim gostam de chamar, com o dinheiro dos contribuintes, a 150 quilómetros de casa. E não, não foi cunha, foi currículo e entrevista, ao contrário daquelas Ofertas de Escola, mas não se mexa mais na ferida… E quem é que disse que quem esteve nestas escolas esteve sempre com estabilidade?? Essa dá vontade de rir. É nítido que desconhecem totalmente esta realidade. Todos os anos era a incerteza do fico ou continuo ou mantém-se o Contrato de Associação ou acabar, Vivi sempre com a cabeça em cima do cepo, para não falar nos horários letivos de 35 horas, não ter ADSE, nem subsídio de refeição. Não saí antes porque não teria hipóteses nos concursos, íamos para o fim da lista, ao lado dos recém-licenciados, agora temos uma 2.ª prioridade e com limitações a ter acumulado 6 contratos sucessivos. Quem já foi despedido, entretanto, trouxe indemnização e entrou nos quadros e rebola-se agora de satisfação. E quantos destes “graduados” não prestaram serviço nestas escolas e lhe é contabilizado o tempo de serviço sem qualquer distinção?? Há uma elite nesta profissão?? Quem estiver marcado por ter prestado serviço público, efetuar inclusive trabalho para o ME como os de classificação de Provas de Exame, etc, mas numa escola com Contrato de Associação, não pode aceder a um concurso público??? São assim tantos os colegas oriundos destas escolas que entram nos Quadros e condicionam as vagas a Concurso ?? Tristeza de classe… Há um pequeno grupo de professores, odiados pelos diretores dos colégios que os querem “despachar”, para não largar mão dos trocos e chutados, inferiorizados pelos supostos colegas de profissão, uma “raça” de proscritos, incómodos para tudo e todos. Grande cavalgadura que fui, podia estar confortavelmente instalada no público há muitos anos, mas não, fui “libertando” o meu lugar para alguém, mantendo-me numa escola que irá encerrar, sem aviso prévio do “Pisga-te, enquanto podes”, porque me fui deixando ficar, apegada por valores que já se foram há muito, é verdade… Boa sorte a todos na vida, é o que desejo. Haja saúde, bracinhos e perninhas para trabalhar…

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 0:54
        • Responder

        E quem trabalhou nos dois, não havendo distinção na contabilização do tempo de serviço? E aqueles que que já lá estão? É justo criar agora tamanha injustiça e desigualdade?

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 8:10
        • Responder

        Qual é o problema? Muitos também não quiseram ir estudar para longe de casa e tiraram o curso numa privada. Então, deviam concorrer atrás dos que foram estudar para longe de casa. Os professores que estavam no privado libertaram lugares para os que estão, agora, no público e que querem ter uma prioridade,no concurso, à frente dos professores das escolas com contrato de associação.

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 12:04
        • Responder

        Contrato de associação é serviço público.


        1. Mas não estão sujeitas às regras de contratação do serviço público.

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 14:15

          E que culpa têm os profissionais que exerceram nestas escolas desse facto? E o vencimento destes são/foram pagos com que dinheiros? Ao Estado competia estabelecer esse princípio quando realizou os CA. Vamos falar das BCE e daqueles que têm muito tempo de serviço também obtido nos CA? Concordo totalmente com a graduação, não com a distinção entre profissionais de 1.ª, 2.ª , etc…

          • PL on 13 de Novembro de 2016 at 14:50

          É errado, em termos jurídicos, fazer distinção entre profissionais de acordo com a natureza pública ou privada da sua entidade patronal. Porque com essa distinção, não está garantida a aplicação do princípio da não discriminação.

          • Vera on 13 de Novembro de 2016 at 16:48

          Deves esperar que o tempo de serviço feito no continente conte para progressão no Pingo Doce, lol

          • anónimo on 14 de Novembro de 2016 at 8:25

          Errado. LOLOLOL
          Errado é virem do privado com os mesmo anos de exercício de funções, mas com o dobro do tempo de serviço que os docentes do público. Com tempo suficiente para açambarcar com as vagas que surgirem e os precários do estado que se lixem (com F), que continuem a tapar buracos até à reforma.
          ERRADO EM TERMOS JURÍDICOS é como diz o comentário do csousa:
          “serviço publico..com regras laborais do setor privado…dtos e deveres -Codigo trabalho..apenas. Nem ECD ..nem lei geral função publica.Enfim..”
          Além disso, vocês nem avaliados são à luz do ECD são.
          NÃO COMPARE COISAS DIFERENTES.

          • PL on 14 de Novembro de 2016 at 22:27

          Ler tudo…

          “Como se deve requerer o reconhecimento do TEMPO DE SERVIÇO prestado nos estados membros da União Europeia (UE) ou nos estados abrangidos pelo Acordo sobre o Espaço Económico Europeu (AEEE)? – Despacho Normativo n.º 12/2004, de 03.03
          Quem pode requerer?

          Cidadãos portugueses, comunitários ou do AEEE (inclui os 25 Estados Membros da União Europeia, a Islândia, a Noruega, o Liechstenstein e a Suíça) que tenham exercido, nos Estados Membros da UE ou nos Estados Parte do AEEE, NO SECTOR PÚBLICO OU PRIVADO, atividade equivalente àquela que é exigível em Portugal para o exercício da profissão e pretendam ver reconhecidos, em Portugal, os períodos de tempo de serviço prestado nesses Estados.
          Como requerer?

          Requerimento redigido em língua portuguesa, do qual conste o nome completo do requerente, nacionalidade, número do bilhete de identidade, categoria profissional, residência, número de telefone, objeto do pedido e PERÍODOS DE TEMPO QUE PRETENDE VER RECONHECIDOS dirigido ao Director-Geral dos Recursos Humanos da Educação; Certificado de habilitação profissional para a docência. Os interessados, cuja habilitação não tenha sido adquirida em Portugal, devem fazer prova documental do reconhecimento de habilitação profissional para a docência em Portugal; Certificado(s) de tempo de serviço emitido(s) pela autoridade competente do Estado Membro onde o serviço foi prestado, no(s) qual(quais) conste a natureza das funções exercidas, o início e termo das mesmas (dia, mês e ano), bem como o número de dias de serviço docente, apurado de acordo com o número de horas semanais legalmente estabelecidas pelo direito nacional do país onde prestou serviço, referenciado à data da conclusão da habilitação com a qual PRETENDE INGRESSAR NA CARREIRA DOCENTE PORTUGUESA, contabilizado até 31 de Agosto do ano civil anterior à realização do concurso externo de provimento de professores a que pretende candidatar-se. Em caso de justificada necessidade, os certificados serão acompanhados de tradução efetuada por tradutor oficial e autenticada por notário ou funcionário diplomático ou consular português. Fotocópia do registo biográfico caso se encontre COLOCADO EM ESTABELECIMENTO DE EDUCAÇÃO/ENSINO BÁSICO OU SECUNDÁRIO DA REDE PÚBLICA DO M.E. Caso o SERVIÇO TENHA SIDO PRESTADO EM ESTABELECIMENTO DE ENSINO PRIVADO, deverá constar a indicação de que o mesmo foi efetuado nos termos legalmente exigidos pelo direito nacional aplicável. O ALUDIDO TEMPO É CONSIDERADO PARA EFEITOS DE CONCURSOS e PROGRESSÃO NA CARREIRA de educadores de infância e de PROFESSORES DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PÚBLICO TUTELADOS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.”

          • csousa on 13 de Novembro de 2016 at 19:35

          serviço publico..com regras laborais do setor privado…dtos e deveres -Codigo trabalho..apenas.Nem ECD ..nem lei geral funçao publica.Enfim..

        • PL on 13 de Novembro de 2016 at 12:15
        • Responder

        PONTO DE VISTA 😉

        Seria justo um ALUNO que nunca estudou no público entrasse na escola na sua primeira matrícula no ensino público, quando todo o seu percurso foi feito no privado…

      • csousa on 13 de Novembro de 2016 at 19:30
      • Responder

      Nao ha´concurso nenhum na funçao publica em q o tempo serviço no privado conte para acesso á carreira.!.na docencia é o UNICO caso!!!

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 22:27
        • Responder

        É curioso… se concorrer para o privado ou para um CA o tempo de serviço no público é contabilizado e, se voltar ao público, acumula esse tempo, sem distinção…

          • csousa on 13 de Novembro de 2016 at 23:25

          a serio? e as vagas no privado tb se sujeitam á regra da publicidade no diario da republica?e ha quotas para defeciencia? se é assim tudo tao igual pq é q em tempos o docente do privado entrava diretamente para o publico e deixou de ter esse direito?

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 23:45

          Pergunte aos governantes por que permitem isso…não a mim. Pergunte-lhes também por que motivo, apesar das queixas e denúncias que fazemos aos Sindicatos, à ACT e afins, estes gestores de dinheiros públicos, a quem o estado confiou os descontos dos contribuintes para assegurar ensino público e gratuito onde supostamente fazia falta, enriqueceram ilicitamente, “escravizam” os docentes e continuam impunes e serenos e nada lhes acontece. Quem se lixou, duplamente, foi o mexilhão…não trabalhas aqui, mas não trabalhas ali, também. Chutam-nos de um lado, fuzilam-nos do outro.

          • anónimo on 14 de Novembro de 2016 at 8:29

          O que tu queres, sei eu…

    • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 8:03
    • Responder

    Estes professores do ensino público querem discriminar os professores que estão despedidos das escolas com contrato de associação. Muitos dos professores do ensino público, que eu conheço, fizeram a sua formação no ensino privado, incluindo a sua formação académica. Saíram para o mercado de trabalho com altas notas, alguns a sua inteligência é tão elevada que nunca conseguiriam tirar um curso superior numa universidade pública. Então, no início da sua carreira docente, deviam ter concorrido atrás dos que tiraram o curso numa universidade pública, porque conheço alguns que “compraram o curso”, saíram com médias superiores aos do ensino superior público e passaram à frente, na lista graduada.

      • paula on 13 de Novembro de 2016 at 9:04
      • Responder

      As vagas que existem não são a norte, eu trabalho faz 20 anos no público e só tenho 12 anos de serviço por causa dos horários incompletos…. e agora querem vincular nas vagas que existem no público, e que devem ser nossas, para puderem concorrer devem ter pelo menos 3 anos de serviço e passarem pelo que nós passamos. (é a minha opinião). Nós fizemos o trabalho duro, andamos de escola em escola, ocupamos os lugares de professores com baixa, por diversas razões (alguém tinha que fazer essas substituições) tivemos em horários temporários, anuais, etc…
      E agora é tudo igual (não é!) a maioria de vocês não estão dispostos a fazer os horários nas escolas TEIP junto ou dentro dos bairros sociais , querem entrar e depois deslocar-se para a vossa zona de conforto através de vários mecanismos que o estado dá, e depois é horários zero nuns sítios (maioria a norte) e a continuidade dos problemas. Tenho colegas que optaram por vir viver, para onde existem mais escolas e saíram das suas terras. Se trabalharem 3 anos no público a partir dai acho justo, antes disso nem pensar! muito injusto mesmo.

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 9:37
        • Responder

        E alguém os obrigou? Foi opção deles. Há professores de primeira e de segunda? Estes professores fizeram serviço público com menos regalias que os professores da ensino público.

          • paula on 13 de Novembro de 2016 at 11:30

          Se chama menos regalias andar a substituir professores andar de escola em escola… todos os anos ou até de mês a mês em temporários… (a regalia é a ADSE? existem seguros de saúde). Na minha zona não existem contratos de autonomia só soube o que era isso pela televisão!!!
          Pela vossa lógica tem vocês tanto direito como os que trabalham para o IEFP e outras particulares pois são igualmente pagos pelo estado. Não são do público porque não entram pela mesma forma de concurso nem para as escolas públicas!
          Existem professores que por terem trabalhado sempre no público e terem estado a concurso no público devem ter prioridade nas escolas públicas! (é a minha opinião! eu nunca imaginaria entrar numa dessas escolas PPP e efetivar, sem nunca lá ter trabalhado) eu e os meus colegas do público temos também família para sustentar e já se sujeitamos a tudo.

          • PROFET on 13 de Novembro de 2016 at 23:40

          Paula, se calhar a Maria pensa que a ADSE é uma regalia gratuita! São descontados 3,5% do ordenado bruto por mês e quando precisamos de um serviço de saúde com acordo com a ADSE temos de pagar pelo menos 1/3 da despesa e o subsídio de alimentação (de almoço) é a irrisória quantia de 4,27 € por dia, que em muitas situações, em horários incompletos, não são recebidos em todos os dias úteis do mês…falei com uma professora do ensino público francês e ela perguntou-me se esse seria o nosso subsídio de pequeno almoço!

    • Rei do deserto on 13 de Novembro de 2016 at 10:18
    • Responder

    Quando foram os concursos extraordinários conheci diversos colegas que estavam no primeiro contrato no público, com muitos anos do privado, a efetivarem. Sei de um caso de uma colega que saiu do privado com uma agradável indemnização e no seu primeiro ano na educação especial efetivou no público. E esta heim?

      • Cunha boa on 13 de Novembro de 2016 at 10:22
      • Responder

      Bem, o se no privado colocassem os professores pela lista de graduação do ministério da educação eu até concordaria em prioridades iguais… mas as cunhas são as que funcionam quase sempre…

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 11:52
        • Responder

        E as cunhas das Ofertas de Escola? E as escolas com Contrato de Autonomia? Estão esquecidos? Têm outro nome? Ah, chamam-lhe erro…
        Concordo, sublinho e destaco que os professores colocados em CA o deveriam ser pela lista de graduação, como aconteceu, finalmente, este ano nas escolas de gestão pública. Talvez muitos dos abusos e das situações que nem lembram ao diabo nunca tivessem acontecido, com a complacência do Estado. Mas agora os professores que tiveram o “azar” de terem conseguido um lugar numa escola com Contrato se Associação é que são penalizados pelo facto do ME não ter deitado a mão a isto ? De quem foi a culpa? Quem permitiu isto? Por que não exigiu o ME como uma das condições para existirem CA a colocação de professores pela lista de graduação. Não, assobia para o lado… nem foi ele quem entregou, sem controle ou supervisão o dinheiro dos contribuintes para lhes pagar o ordenado….Então, vamos atacar o mais frágil…
        Tempos duros e difíceis em que vivemos hoje, perante os problemas imediatamente se apontam dedos acusadores “Tu és o culpado disto!”, “Tu estás a mais!”, “Desaparece!”. Cada vez mais me deparo com formas refinadas de discriminação, de segregação e perseguição. Sim, esta é mais uma forma de perseguir estes docentes. Para o que dá jeito, exercemos funções públicas, mas quando não dá, já não. E uma vez que acham que temos vivido no país das maravilhas, em estado de graça, eu permuto com qualquer colega o meu lugar numa escola com CA. 35 tempos letivos efetivos, direito a apenas aos 22 dias dias de férias, nos restantes cumprem as 7 horas diárias, religiosamente, almoço na escola, não há subsídio, e um corte salarial de 30%, devido à redução do financiamento das turmas, com direito a ser professor recetor/ secretariado/vigilante, classificador em junho, 1.ª e 2.ª fases, incluindo reapreciações, sem verem um cêntimo pago pelos quilómetros feitos até aos Agrupamentos. Quem quer?E não bufam, porque ninguém vos despede, não podem ir embora, se não ficam sem subsídio de desemprego, e se tiveram a sorte de correr este ano, e o azar de não terem ficado colocados, talvez vos deixem continuar a exercer a vossa profissão com mais dignidade e reconhecimento pelo serviço público prestado, no próximo ano letivo. Ponto 2 do artigo 47.º da Constituição Portuguesa “Todos os cidadãos têm o direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de concurso.” , diz-vos alguma coisa, ou também não interessa? Caça às bruxas do tempo moderno….incómodos em ambos os setores, alvo a abater, o elo mais fraco do sistema…

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 12:15

          Muito bem, colega!

          • Bekas510 on 13 de Novembro de 2016 at 14:14

          Ah! Afinal são duas!!!!!!!
          Como referi acima falo com conhecimento de causa: salários muito acima do público e anos a fio sem se preocuparem com o dia 1 de setembro pois eram efectivas.
          ADSE para quê? Com os salários auferidos tinham e têm bons seguros de saúde.
          Vieram embora, O.K., mas “muito bem acompanhadas” na conta e com subsídio de desemprego mais elevado do que aqueles que no público vão ficando com horários incompletos.
          Toda a gente sabe que no privado se entrava pelos conhecimentos, nunca tiveram que lutar pela diferença que faz uma centésima.
          Não queiram tapar o sol com a peneira e não se armem em coitadinhas (pelo menos com quem sabe do que fala)!

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 14:35

          Bekas, salários muito acima da público?? Só pode estar a ironizar… Por favor, informe-se. Seguro de saúde??? Mas qual é o seguro de saúde que oferece condições como a ADSE??? Agradeço que me informe, mas que eu possa pagar com os perto de 1.000,00€ que aufiro,com 26 anos de serviço completo. Cunhas? Acredito que haja situações, tal como nas BCE, que vocês próprios muito bem denunciaram etc…” Toda a gente sabe que no privado se entrava pelos conhecimentos, nunca tiveram que lutar pela diferença que faz uma centésima”.Quem é que aqui sofre de complexo de vitimização?? Infelizmente, há quem veja num reduzido número de professores o problema da não vinculação. Se calhar até fez a sua profissionalização numa escola com Contrato de Associação e eu fui sua Supervisora/Orientadora. Devia ter uma prioridade específica nesse caso, então. Vamos catalogar e estabelecer prioridades, por quilómetros percorridos, sacrifício, milésimas, cunhas, etc.

          • Bekas510 on 13 de Novembro de 2016 at 20:17

          Caso não tenha percebido no primeiro post disse que tinha familiares que trabalharam 25 anos no privado; quando comecei a lecionar dava vontade de rir a comparação entre o meu vencimento e o deles (e continuou ano após ano). Portanto sei do que falo!!!!
          Quanto aos seguros de saúde de que falei eram pagos com o vencimento chorudo que tinham.
          Nenhum de nós se vitimiza, isso é o que vocês estão a fazer agora:.
          A opção foi vossa há muitos anos atrás, agora só têm que ser responsáveis pelas vossas escolhas (que foram ótimas no tempo das galinhas gordas) assim como muitos de nós temos de o ser pelas escolhas que fizemos,
          Concordo em pleno com a 3ª prioridade nos concursos e não concordo que sejam precisos apenas 365 dias para sair dela!

          • Isidro Marques on 15 de Novembro de 2016 at 15:46

          Olhe que não é bem como pinta.
          Trabalhei numa escola com CA, (não sou docente) que fechou portas e todos os colaboradores se despediram por justa causa tendo recebido parte dos direitos graças ao Fundo Garantia Salarial.

          • Rosa on 13 de Novembro de 2016 at 12:18

          Maria: Esta sua afirmação diz tudo “”Todos os cidadãos têm o direito de acesso à função pública, em condições de igualdade e liberdade, em regra por via de concurso.”
          Ora, se nunca lecionou nas escolas públicas NÃO ESTÁ EM CONDIÇÕES DE IGUALDADE como os que sempre trabalharam nessas escolas.
          Olhe, é uma questão de educação e de civismo que quem chega depois vá para o fim da fila. Essa é uma regra moral para todas as sociedades ou defende “os penetras”?

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 12:36

          Deixe ver se percebi… você é professora, mas é mais igual do que eu. E todos os cidadãos, na sua perspetiva, são apenas alguns, aqueles que interpreta conforme lhe dá jeito. Ou seja, o tempo de serviço que, anualmente, me é reconhecido e certificado pela DGAE, não é tempo de serviço… se eu estudei numa universidade pública, adquiri formação profissional com dinheiros públicos, o meu ordenado foi pago com dinheiros públicos, estive ao serviço do ME no serviço de Exames, o Estado investiu na minha experiência profissional de quase 27 anos, isto reduz-se a nada? Moral, ética, cidadania são valores que se interiorizam e mobilizam, não são armas de arremesso numa simples troca de opiniões.

          • lia on 13 de Novembro de 2016 at 14:08

          Maria responda-me às seguintes perguntas: Por acaso teve horários incompletos no colégio? Ficou 2 ou 3 meses( ou mais) à espera de uma colocação? Teve de mudar de casa várias vezes com os seus filhos para poder trabalhar?
          Ainda bem que tem 27 anos de serviço, porque estivesse no ensino público muito provavelmente nem 20 anos de serviço tinha. Sabe que há imensos colegas do ensino público que trabalham à mais de 20 anos e só conseguiram obter o equivalente a 12 ou 13 anos de serviço. Utilizando as suas palavras: o esforço desses professores reduz-se a nada? E pela sua lógica eles deviam ficar para trás, ou irem para o desemprego para a colega continuar a trabalhar. Não é?
          Os colegas do ensino público eternamente precários já deviam estar vinculados há muito e é , por isso, que há vagas.Essas vagas só existem PORQUE eles não foram vinculados quando deviam. Acha justo que venham agora outros ficarem com elas?

          • lia on 13 de Novembro de 2016 at 14:10

          Adenda: HÁ mais tempo

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 15:00

          Há 26 anos atrás conseguia-se facilmente lugar no público. Aliás, esta besta aqui, que está a digitar, ficou no quadro de uma escola, quando os concursos eram feitos num papel, preenchidos e entregues à mão, depois de uma espera em filas consideráveis, a 5 quilómetros da sua residência, mas desistiu, para se manter numa escola com Contrato de Associação (não é Colégio de amarelinhos) a 150 quilómetros de casa, que percorro diariamente, por me sentir bem lá, entre os alunos e os colegas e num ambiente tão fantástico. Era jovem, pensava com o coração. Os tempos mudaram, o poder e o dinheiro estraga as pessoas, mata muita coisa…. agora estou há algum tempo com horário incompleto, e para o ano… rua, de certeza e sem nada, não vai haver dinheiro para ninguém. Viúva, 50 anos, um filho de 17. Certamente, que eu não quero nem vou roubar o lugar de ninguém. Não me tratem é como descartável do sistema ou profissional de 5.ª categoria. Nenhuma de nós tem culpa da situação dos outros. Boa sorte e tudo de bom para si!

          • lia on 13 de Novembro de 2016 at 16:09

          Não pense que está a falar uma uma recém chegada ao ensino. Também comecei a lecionar no tempo das papeladas à mão, também andei de CAE em CAE a concorrer, minha senhora. Diz que está a !50 Km? É mau? eu este ano faço mais de 200 diariamente para um horário incompleto. No ano passado fazia cerca de 250 e há 2 anos fiquei a 300Km (600 ida e volta) portanto, só vinha a casa ao fim de semana. Com certeza que a Maria não sabe o que isso é. Deixar a família, filhos. DEIXE DE PENSAR NO SEU UMBIGO. Tem 27 anos de serviço COMPLETO, porque esteve no privado. Claro que a graduação a par dos outros dá-lhe muito jeito. Era só sair da escola com contrato de associação e saltar diretamente para uma vaga no ensino público. Maravilha. Infelizmente isso aconteceu nos últimos concursos extraordinários, mas agora CHEGA! Também temos família, despesas. Escusa de se lamentar, porque já teve a estabilidade que eu e muitos colegas do ensino público provavelmente não teremos.

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 18:32

          E se anda assim há tanto tempo no ensino, por que ainda não vinculou? Porventura houve queixume sobre alguma coisa da minha parte a não ser o de não ter saído, como os outros, mais espertos, que já o fizeram? O discurso da vitimização, uma vez mais vem de quem? Realmente, eu não percebo nada da vida nem das suas agruras. Quer saber?Pronto, tem razão. Tem toda a razão. TEM RAZÃO! O seu umbigo é mais importante do que qualquer outra coisa neste planeta. Seja feliz, A vida é uma passagem…

          • lia on 13 de Novembro de 2016 at 20:36

          Pergunta bem. No 1º extraordinário estava convencida que efetivaria pelo nº de vagas que sairam, mas não vinculei por 2 lugares E sabe porquê? porque apareceram uma série de privados. A partir daí foram cada vez mais. Percebe ?
          Mas deve achar isso justo, não é verdade?

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 22:35

          O ser humano, por natureza, só considera justo aquilo que o favorece. Justo era não estarmos aqui a defender o que é óbvio, já há muito que devia estar vinculada, e a culpa não é destes docentes, por favor…

          • paula on 13 de Novembro de 2016 at 18:23

          Maria pode concorrer ao concurso interno como eu e os meus colegas, tenho 2 filhos com menos de 10 anos e 45 anos e não me parece que as questões familiares de uns tenham mais peso do que a dos outros, somos todos seres humanos com famílias construídas e vidas que dependem de nós. Existem muitas colegas do público divorciadas ou solteiras com filhos pequenos e andam eternamente com os filhos atrás delas de escola em escola, tenho muita pena dessas que nunca na vida tiveram estabilidade e sãos ano após ano vitimas de injustiças. Já nem falo naquelas que optaram por não ter filhos devido à falta de estabilidade no trabalho….

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 18:41

          Claro, Paula, e há sempre as Ofertas de Escola, o Fundo de Desemprego, etc. Eu só não concordo com a discriminação de uma classe, dentro de uma classe. Não concordo que quem foi docente ao serviço do estado numa Escola com Contrato de Associação seja desconsiderado desta forma. Para além da injustiça que será ter favorecido uns em anos anteriores e agora penalizar outros. Por outro lado, o número de docentes nesta situação é residual, não vejo aqui nada assim de tão dramático, que coloque em causa a vinculação dos colegas que já deveria ter acontecido.

          • paula on 13 de Novembro de 2016 at 19:52

          Maria isto é um concurso de vinculação e existe o concurso anual para os contratados. No de vinculação aos quadros para mim é óbvio que não entre em pé de igualdade e efetive numa escola sem tempo de serviço ou só com um ano de público devem ter pelo menos 3 anos de ensino nessas escolas. Então eu trabalho e sirvo a vida toda o ensino público e efetivam os que nunca trabalharamno público ou só com 365 dias! isto a ser assim é mais que injusto.

          • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 22:40

          Justo é ter o lugar a que tem direito. Todos terem. Basta levar até ao fim a proposta da Reforma dos docentes, basta abrir os lugares nos quadros que efetivamente são anualmente necessários. Injusto é querem materializar a culpa num reduzido número de profissionais, Os proscritos da classe…Dividir para reinar…

          • PROFET on 14 de Novembro de 2016 at 2:22

          Subscrevo inteiramente.

          • Bekas510 on 13 de Novembro de 2016 at 14:15

          Tem toda a razão, Rosa.

          • Vera on 13 de Novembro de 2016 at 16:50

          Mas ao menos nas teip e autonomia tens concurso publico. nas privadas e contratos de associação não tens.

          • anónimo on 14 de Novembro de 2016 at 8:32

          Esta atira para todos os lados.
          Minha querida não vão ser 2 anos de BCE que vos vai igualar aos professores da escola pública.
          O que tu queres sei eu.

        • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 12:12
        • Responder

        E as bolsas de contratação de escola? Também não se escolhia a dedo os professores que interessavam? Então, esse tempo não devia de contar. Muitos entraram nos quadros, porque tinham cunhas e conseguiram os tais 5 anos consecutivos de serviço obtidos dessa forma. Não há professores de primeira e de segunda. Só neste país isso acontece.

          • paula on 13 de Novembro de 2016 at 18:34

          Pode ter acontecido casos desses mas esse concurso só aconteceu durante 2 anos! Eu entrei em BCE, simplesmente porque na minha zona é o que existe e nas duas escolas (diferentes) em que estive não fazia ideia quem era o diretor, nem conhecia a escola! A BCE foi uma invenção do Crato, eu era humilhante para nós andarmos carregados de comprovativos e a pedir comprovativos disto e daquilo, enfim… quem tem 5 anos consecutivos não foi por causa da BCE que durou 2 anos.

    • PL on 13 de Novembro de 2016 at 12:07
    • Responder

    PONTO DE VISTA 😉

    As regras actuais, que permitem que ALUNOS com pouco tempo no ensino público, mas com muito tempo no ensino particular, acabem por ficar com muitos dos lugares nas escolas…

      • lia on 13 de Novembro de 2016 at 12:29
      • Responder

      Olhe, o seu ponto de vista ridículo ainda vai fazer com que os alunos oriundos das privadas façam os seus exames nas escolas públicas como já aconteceu no passado. Provavelmente até seria justo para os estudantes das escolas públicas.

    • PL on 13 de Novembro de 2016 at 12:11
    • Responder

    PONTO DE VISTA 😉

    E para a ordenação dos ALUNOS nas matrículas, sempre considerei que quanto mais tempo no ensino público num determinado espaço de tempo for considerado para uma primeira prioridade, mais justo será para quem sempre andou no ensino público…

    • lia on 13 de Novembro de 2016 at 12:22
    • Responder

    Obrigada Arlindo pela lucidez e pela justiça da sua proposta.

    • luis torre on 13 de Novembro de 2016 at 13:23
    • Responder

    Depois do está aqui escrito só me resta uma esperança: os tribunais. Espero ver reconhecido os meus direitos. Penso que pode demorar mas vai chegar.
    Quanto à vinculação defendo o que sempre defendi : 3 anos completos e seguidos ou o total de 5 anos intercalados ( 1825 dias ) de ensino público.
    E não digam que são muitos os professores abrangidos. Segundo o Jornal de Noticias deste sábado , este ano lectivo já foram contratados 20.973 Professores.
    Por isso fazem falta muitos professores nas escolas.

      • Abel on 13 de Novembro de 2016 at 14:32
      • Responder

      Concordo com esta proposta mas será difícil detetar as vagas existentes neste momento, embora concorde que muitos professores já deveriam estar nos quadros à muito tempo, enfim!
      Os professores dos colégios ou com contrato de associação estão a confundir as coisas, o arlindovsky fala em efetivar e não para contratar, são coisas diferentes, acordem para a vida e não olhem só para o vosso umbigo.
      A proposta do Arlindo tem pernas para avançar…

      • paula on 13 de Novembro de 2016 at 18:39
      • Responder

      Era ouro sobre azul e justíssimo Luís Torre! Ninguém pode ser eternamente contratado no público e ainda vermos os lugares serem diretamente ocupados por quem nunca fez nada na escola pública é demasiado injusto e sem sentido.

    • PL on 13 de Novembro de 2016 at 15:02
    • Responder

    Para conhecimento dos professores com vários contratos seguidos no ensino público:

    http://www.provedor-jus.pt/archive/doc/Oficio007481.pdf

    “Perante o quadro exposto, crê-se que aos interessados se oferecem, no plano
    estadual interno, duas possibilidades:

    a) Intentar ações judiciais tendentes a obter, por aplicação do Direito da União
    Europeia, a conversão dos respetivos contratos, cujo equacionamento cuidado,
    em alguns casos, não é de afastar;

    e/ou

    b) Intentar ações de responsabilidade civil extracontratual contra o Estado por
    violação de direito dos docentes à proteção conferida pela Diretiva em
    referência.”

    O Provedor de Justiça

      • Abel on 13 de Novembro de 2016 at 16:06
      • Responder

      Esse parecer é de 2012 e como consequência dele foi criado a norma travão de cinco anos (visto que, foi alargado transitoriamente 3 para 5 anos pela PAF, até novembro de 2015 – lei laboral geral), por isso se fala agora em 3 anos e ganho em tribunal.

        • andré on 13 de Novembro de 2016 at 16:52
        • Responder

        Mas o ministério não é uma empresa específica e a vinculação não é no país todo como na contratação mas num qzp específico daí pelo menos 5 anos, aliás no 5ª abre vaga tal como está.

    • SapinhoVerde on 13 de Novembro de 2016 at 15:50
    • Responder

    Como disse num outro comentário:
    Norma travão = injustiça, mas como é ilegal não a cumprir penso que haveriam de existir 2 mecanismos para vinculação:
    -> um pela norma travão (3 ou 5 anos).
    Tomando como referência um dos grupos de recrutamento mais pequenos, o 540 (para simplificar) verifica-se existem muitos horários anuais e completos mesmo no fim da lista, e que no inicio dessa mesma lista o candidato que está em Xº lugar (peço desculpa ao Colega por o referenciar) tem horário incompleto (retirem vocês as ilações). Agora pergunto: será justo o candidato Y (do fim da lista e que não renovou) vincular numa escola “em cascos de rolha” (ou QZP?) porque se sacrificou?
    -> outro, pelo apuramento das necessidades reais e este sim deveria produzir muito mais vagas do que as que são, ou serão, produzidas pela norma travão.
    Parabéns ao Colega Arlindo pela coragem do seu blog, aos Colegas uma palavra para que haja mais união da classe docente.

      • Maria Jorge on 13 de Novembro de 2016 at 20:03
      • Responder

      Tenho 4 anos (3 renovações). Os colegas com mais graduação não quiseram concorrer a essa escola… Mas claro que agora estariam interessados em entrar em QZP…Justiça ou injustiça?

        • PROFET on 13 de Novembro de 2016 at 22:02
        • Responder

        A colega pelos vistos não sabe o que diz. Como é que você sabe se os colegas mais graduados concorreram ou não à sua escola no 1º ano em que você nela entrou? Já pensou que esses mais graduados podem ter concorrido à sua escola mas terem entrado em outra qualquer escola mais perto da sua residência num horário completo e anual e que no ano seguinte não conseguiram renovação por motivos alheios? e nesse ano seguinte não conseguiram entrar na sua escola porque você por sorte teve a sua renovação garantida ocupando essa vaga? ou a colega quando concorreu não colocou também nas suas primeiras preferências as escolas mais perto de si? as renovações dependem quase exclusivamente das necessidades de cada escola, num ano poderá ter um horário completo anual, mas no outro poderá já não ter. Basta haver menos turmas no ano seguinte para não se poder renovar, e há outros fatores que podem influenciar a constituição dos horários, o que poderá impossibilitar continuar a existir um horário completo em determinada escola, entende? A renovação foi uma das leis mais injustas que surgiram, no que se refere aos concursos dos professores contratados. Considere-se uma sortuda e não fale de coisas que não sabe, pois eu já cá ando há 20 anos a palmilhar o país. Quer saber de outra injustiça? o critério de ponderação de anos de serviço nas Teip. Sabe, eu dei aulas em teips quando ainda não eram assim designadas, mas esse tempo de serviço não contou para a ponderação na BCE, e muitos colegas menos graduados foram conseguindo vagas e renovações nessas escolas. Quer outra? critérios de ponderação de tempo de serviço como DT ou de lecionação em turmas de percurso alternativo, etc etc, Como se fossem os professores a escolher ter no seu horário estas funções. Os contratados concorrem aos horários nas diversas escolas e quando são colocados “papam” o que lhes aparecer no horário. Quantos foram os professores que renovaram nas Teips e CA que ainda têm coragem de dizer que os outros não quiseram (não se sujeitaram) e que por isso têm a razão do seu lado? E os colegas que dizem que concorrem para longe mas os outros não? sabe lá você? Talvez alguns não concorram para escolas longe, mas muitos outros com mais graduação que você concorrem e não conseguem na sua escola porque o seu foi renovado. Estejam mas é caladinhos, pois andam aqui no meio mas não percebem nada disto!

    • Maria on 13 de Novembro de 2016 at 21:49
    • Responder

    Arlindo concordo com a sua opinião. Os professores para ficarem na 1.ª prioridade devem ter 10 anos no mínimo no ensino público.

      • Carlos on 13 de Novembro de 2016 at 22:37
      • Responder

      Então voltamos ao mesmo para vincular é preciso dezenas de anos, por isso para concorrer na primeira prioridade os professores devem ter no mínimo 5 anos no ensino público.

      • Luis Torre on 14 de Novembro de 2016 at 8:44
      • Responder

      A sua proposta é pior do que a norma travão. Valente.

    • Eli Rodrigues on 13 de Novembro de 2016 at 22:25
    • Responder

    Boa Noite! Em primeiro lugar, concordo com o Arlindo.
    Em segundo lugar, gostaria de referir que se os colegas do privado querem concorrer, então força! O problema, a meu ver, para quem trabalhou sempre no público é que as regras mudam a meio. Se as pessoas trabalham numa instituição privada noutra área que não a educação, não têm opção de contar com o tempo de trabalho no privado. É sim também uma questão de justiça com as regras. Começaram os concursos extraordinários para dar oportunidade a quem trabalhou na empresa educação pública e depois essas pessoas nunca chegaram a ter uma vinculação. Os colegas que estiveram no privado e querem vinculação, então que o façam no privado. Todos querem alguma segurança. Colegas que não quiseram antes vir para o público, devem trabalhar então primeiro na contratação como os outros. Cada um puxa a brasa à sua sardinha e tenho pena que tenha que ser assim. No entanto, já trabalhei e ajudei quem tenha vindo para o público sem experiência por cá, apenas no privado e ajudei a colega a integrar-se e a perceber como funcionavam as burocracias, por exemplo. Toda sua gente tem direito à opinião e à luta! Afinal, só queremos trabalhar! 🙂

    Cumprimentos, Arlindo, sou fã e estou sempre por aqui! Qualquer coisa que precise de mim, disponha, por favor!

    • ai on 13 de Novembro de 2016 at 22:52
    • Responder

    concordo com o Arlindo. os colegas do público que andaram anos e anos a servir o ensino público devem ter prioridade neste concurso em relação aos colegas do privado. ao contrário seria grande injustiça.
    neste debate concordo que se deve terminar com as renovações – essa é outro problema grave, que oculta e distorce a realidade…

    • Acordem on 14 de Novembro de 2016 at 19:23
    • Responder

    Uma tentativa de vincular os que vêm do privado juntamente com alguns do publico para no ano seguinte mandar embora por falta de horários os que sempre trabalharam no publico porque os outros estão à frente pelo tempo de serviço. Acordem

    • Paulo Borges on 15 de Novembro de 2016 at 18:18
    • Responder

    Arlindo, concordo com a proposta, para ser aplicada no futuro, porque anula as ultrapassagens indevidas tanto das renovações como as ultrapassagens do privado, no entanto, estas propostas resolvem o futuro e não a precariedade do passado. Vamos ter de esperar mais três anos, para a vinculação???!


  1. […] O que este quadro mostra também é que existem tantos docentes em terceira prioridade, segundo as regras actuais, como os da segunda prioridade, com vinte ou mais anos de serviço após a profissionalização, o que comprova que os cinco contratos nos últimos seis anos servem apenas para privilegiar pela positiva quem tem prestado funções no ensino público. E isso é um ponto positivo e vai um pouco de acordo aquilo que já defendi aqui. […]

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