São professores da Educação Especial? O que gostariam que mudasse? O que precisa realmente de ser mudado?
O grupo de trabalho criado pelo Despacho n.º 7617/2016, de 8 junho, pretende propor “um conjunto de alterações ao Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio, e respetivo enquadramento regulamentador, incluindo os mecanismos de financiamento e de apoio, com vista à implementação de medidas que promovam maior inclusão escolar dos alunos com necessidades educativas especiais.”
Ainda ninguém sabe o que se propõe, mas era importante que o grupo de trabalho soubesse o que os professores que lidam com necessidades educativas especiais têm a dizer pela sua própria voz.
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2 comentários
Ora. Se é pelo financiamento… como raros foram os fundos… vamos caminhar para o mesmo! de que vale falar se tudo será pior que antes! 36 anos de historia dos quais 25 no especial dizem-me que nada mudará para melhor! Nada mais direi! Quem vier atrás que apague a luz!
Como professora de Educação Especial posso apontar bastantes fragilidades no acompanhamento destes alunos, o difícil é saber por onde começar!
Globalmente posso identificar vários contrangimentos, um dos principais é a falta de técnicos e o tempo reduzido atribuído aos alunos nas várias terapias de que necessitam (30/45 minutos semanais) e mais grave o número elevadíssimo de alunos que delas necessitam e não se percebe porquê, não são elegíveis, ou seja, a grande maioria.
Dado o elevado número de alunos atribuído a cada professor de E.E. o Apoio Direto dado é, também, manifestamente insuficiente.
Para além do mencionado, existe a questão da aplicação das Medidas do Regime Educativo Especial, que também deixa bastante a desejar, nem sempre devido ao elevado nº de alunos por turma. Recursos pedagógicos adequados escasseiam….