Relatório Eurydice sobre os Vencimentos dos Professores em Portugal e na Europa

 

Em 2015/16, os salários dos professores aumentaram em 24 países ou regiões, enquanto permaneceram mais ou menos no mesmo nível em 16. Ao longo dos últimos sete anos, em termos reais, os salários mínimos obrigatórios aumentaram ou mantiveram-se estáveis na maioria dos países europeus, embora ainda abaixo dos níveis de 2009 em alguns deles.

A remuneração é um elemento-chave que transforma o ato de ensinar uma profissão atractiva. Este relatório fornece uma visão comparativa sobre os vencimentos legais mínimos e máximos para os professores e directores de escola em escolas públicas pré-primário, primário e secundário em 40 países ou regiões europeias. Também examina as mudanças em vencimentos base ao longo do último ano e a evolução do poder de compra desde 2009.

O relatório também olha para salários reais, progressão salarial e subsídios disponíveis em cada país, incluindo folhas de dados nacionais com informações detalhadas sobre todas estas questões.

 

Fica aqui o documento para análise (versão EN)

eury

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2016/10/relatorio-eurydice-sobre-os-vencimentos-dos-professores-em-portuga-e-na-europa/

5 comentários

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    • Please type your name on 6 de Outubro de 2016 at 20:27
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    Obrigado por esta importante partilha.
    Que depressão.
    Nós que ganhamos pouco, somos um dos 8 países, em 40, onde o salário de entrada na profissão é já acima da média do salário nacional. Nos outros 32 os professores ficam abaixo na escala socio-económica. Andamos a chorar de barriga cheia.
    Já nem quero ver o resto dos dados.

      • joão on 6 de Outubro de 2016 at 23:19
      • Responder

      Se acha que ganha bem é porque não é professor, quanto muito um candidato que faz umas horas e compensa com outro emprego melhor remunerado. No inicio de carreia (que se prolonga muitas décadas como sabe quem como contratado ou efetivo) ganha-se mil euros… os espanhóis chamam milheuristas aos jovens que estão no primeiro emprego, ganham os mesmos 1000 euros e vivem à conta dos país. Pois é isso que nós somos durante décadas. Pense bem antes de vir fazer comentários despropositados sobre assuntos que pelos vistos percebe pouco

        • Please type your name on 7 de Outubro de 2016 at 11:12
        • Responder

        João, mesmo não sendo professor (sou apenas um candidato que fez umas horas durante vinte anos), e não sendo português a minha disciplina, deixe-me dar-lhe uma pequena lição:
        – Não se diz “melhor remunerado”, diz-se “mais bem remunerado”; melhor é substituto de “mais bom” e não de “mais bem”.
        – Diz-se “assuntos DE que percebe pouco” e não “assuntos que percebe pouco”.
        – Também precisa de melhorar a interpretação e leitura. Na minha terceira linha, lê-se “Nós que ganhamos pouco…” e o João interpreta ao contrário, começando o seu comentário com “Se acha que ganha bem…”
        Com este português, se calhar, milheuros são um vencimento desmesurado. Não concorda?

      • Rui Cardoso on 7 de Outubro de 2016 at 0:08
      • Responder

      Lienchestein – 99.000€;
      Luxemburgo – 82.000€;
      Reino Unido – 52.000€;
      Alemanha – 50.000€;
      PORTUGAL – 22.000€
      Isto para não falar no tempo de serviço necessário para chegar ao topo da carreira, mas para que não restem duvidas, a média europeia são 22 anos em Portugal são 34 anos, sem congelamentos. Ainda me faltam 30 anos sem congelamentos, o que me levaria a estar ao serviço para lá dos 70 anos de idade, eu e a maior parte dos jovens professores na casa dos 40 anos.

        • Please type your name on 7 de Outubro de 2016 at 11:37
        • Responder

        Rui, gostei muito da brincadeira dos jovens professores. Até eu, que estou na casa dos 40 anos, dei aulas durante quase 20 e já deixei de dar há quase 10, me sinto um jovem.

        Mas, falando de coisas sérias, não percebeu o que eu disse. se calhar, não fui claro e vou tentar dizer com outras palavras.
        O vencimento médio em Portugal anda próximo dos 13 000 euros/ano. Um professor em Portugal, quando começa a carreira, ganha quase 20 000 euros/ano. Assim, um professor em início de carreira é mais rico do que a média nacional a meio da carreira. (Isto não é uma opinião. É uma constatação e não tem nenhum juízo associado. Uns acharão pouco, outros acharão muito). O que eu salientei é que isto apenas acontece em 8 dos 40 países do estudo, ou seja, em Portugal, um professor em início de carreira está numa posição sócio-económica superior face aos seu compatriotas com carreiras em curso. Em 32 países do estudo isso não acontece, estão abaixo.

        Não sei a que se referem os números com que começa o seu comentário. Como disse, parei de ler o estudo no início e o Rui não explica. Mas imagino, pelos valores, que se trata da média de vencimento anual de todos os professores de cada país (não dos que estão em início de carreira).
        Postas assim as coisas, é alarmante, mas é desonesto apresentar apenas o valor dos rendimentos. Dar-lhe-ei um exemplo brincalhão (não vamos perder tempo a procurar dados para o fazer seriamente): um professor no Reino Unido, com o valor que apresenta, pode comprar 5 000 cervejas. Um português, com o que ganha, pode comprar 20 000. Um inglês, para comprar um T1 corrente a 12km do centro de Londres, precisa de 7 anos de vencimento, um lisboeta precisa de 5.

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