O “interesse das editoras não é o das famílias”, diz secretária de Estado
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros encomendou um parecer, entregue no Parlamento a 30 de setembro, no qual Gomes Canotilho, especialista em direito constitucional, abre a controvérsia sobre a eventual inconstitucionalidade da oferta dos manuais escolares
Há um clima de tensão entre o Governo e a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL). No início deste ano letivo, mais de 90% dos alunos do 1.º ano do ensino básico receberam de forma gratuita os manuais escolares. No Orçamento de Estado para 2017 a medida vai ser alargada a todos os alunos do 2.º ano do básico, o que deverá aumentar ainda mais as divergências entre editoras e Governo. Em entrevista ao “Público” esta terça-feira, Alexandra Leitão, secretária de Estado adjunta e da Educação, diz que o “interesse das editoras não é o das famílias”,
3 comentários
«abre a controvérsia sobre a eventual inconstitucionalidade» óptimo é sinal que acertou em cheio onde lhes doí, assim foi com os colégios e o estado ganhou. Deviam as editoras olhar ao que se sucedeu para aceitaram as alterações sem conflitos.
Pela primeira vez, tenho empatia com esta equipa ministerial! São acertivos e sem receio dos lobbies! Para além de as premissas serem tb promissoras no que concerne à condução dos currículos
Que saudades tem o Arlindo e a FNE da PAF! LOL LOL…
Não está a ser fácil arranjar artigos para criticar.
Brincadeira à parte… esta é uma boa notícia para os encarregados de educação e obrigado por partilhar.