1500 juntas médicas para professores
Ministro garante que destacamentos por doença foram alvo de fiscalização clínica.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, revelou esta terça-feira que foram realizadas juntas médicas aos professores suspeitos de fraude nas colocações em mobilidade por doença em 2015. ”
Mil e quinhentas juntas médicas foram contratualizadas para responder a questões desta natureza”, afirmou o ministro, em reação à notícia de ontem do CM sobre suspeitas de novas irregularidades, este ano, no destacamento de 4160 professores devido a doença. O ministro não revelou se foram detetadas infrações nessas juntas médicas.
Já o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, afirmou ao CM que “se foram feitas 1500 Juntas médicas e não houve notícia é porque não foram detetadas irregularidades e 99% dos casos eram justificados”.
Sobre as dúvidas levantadas por Filinto Lima, da Associação de Diretores de Escolas Públicas (Andaep), o bastonário convidou-o a “apresentar provas em vez de fazer afirmações difamatórias”.
19 comentários
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Os limas deste país estão preocupados é com a possibilidade do regresso da gestão democrática às escolas…
O Filinto Lima é mais um dos Diretorzecos que nem uma MERCEARIA consegui gerir se fosse com dinheiro próprio.
São umas nódoas os Diretores de Escolas.
o mais incrível é que não há quem o destrone… enfim….
Não eleições, o regime das escolas mais parece a Coreia do Norte.
O sr. Filinto sempre a tentar aparecer….
Exatamente! A Ordem dos Médicos deveria processar este senhor.
Processar com base em quê? O bastonário não disse que eram 99%? Então há 1% que é forjada, 1500X1%=15, Então Filinto Lima falou verdade há fraude! Nem que fosse apenas 1 professor. Portanto as juntas médicas devem continuar com rigor.
Todos sabemos que existe fraude. Para bem da escola pública é saudável que o Ministro se preocupe e sejam realizadas juntas médicas aos professores suspeitos de fraude nas colocações em mobilidade por doença em 2015. As inspeções são necessárias e muito bem vindas ao sistema. Não entendo a posição desses diretores !!! Ao senhor Senhor Filinto votos que procure assunto sério para aparecer …
Parabéns ao bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, pela sua resposta a esse senhor.
O bastonário como é óbvio está a proteger os seus, uma ordem é como um sindicato. Se não há fraude não percebo porque é que o qzp2 é diferente do resto do país? Há aqui alguma especificidade para que estejam aos milhares doentes neste qzp? Os professores sabem o que se passa e nada dizem porque este ano não vieram roubar os lugares como no ano passado. Mas ainda assim é uma vergonha para a classe.
Mas por que razão deverão estar muito bem distribuídos os docentes com MPD pelos QZP? Acaso não são áreas geográficas diferentes? Não têm um número de habitantes diferente? Não falar destes dados (e de outros existentes relevantes) nesta suposta acusação, mostra bem a ignorância de quem a faz.
Concordo com a MPD para quem realmente necessita mas porque razão só o Ministério da Educação tem de se preocupar? Imagine um docente a usufruir desta mobilidade por descendente quando o respetivo cônjuge também é funcionário publico a trabalhar em Bragança por exemplo ou tem uma profissão liberal nessa mesma cidade. Então o cônjuge não pode cuidar do descendente? Porque razão tem de se deslocar o docente?
A sua questão não merecia resposta, mas já pensou na situação de só um elemento do casal ter que ser o cuidador? E porque razão? Não são ambos progenitores? Sabe a dificuldade, por ventura, de cuidar, trabalhando simultaneamente, de uma criança ou idoso doente? Já custa cuidar de uma sem problemas, quanto mais numa em situação de doença…. o seu comentário não parece vir de uma pessoa sã. Creio que alguém tambėm deveria cuidar de si e pedir MPD.
Quase 400 professores com MPD só nos 3 grupamentos de Bragança é no mínimo um número “anormal”! Não tapemos o sol com a peneira!
Pois e o o qzp 2 é dos mais pequenos, logo como pode ter tantos mpd? Algo se passa. Ou é uma epidemia ou são mentirosos e aproveitadores.
É justo um docente ter MPD pelo descendente quando a esposa é funcionária pública na área de residência? A esposa não pode cuidar do descendente?
É justo um docente ter MPD pelo descendente quando a esposa/marido desempenha uma profissão liberal na área de residência? A esposa/marido não pode cuidar do descendente?
É justo um docente ter MPD pelo descendente quando a esposa/marido é professor(a) na área de residência? A esposa/marido não pode cuidar do descendente?
A sua questão não merecia resposta, mas já pensou na situação de só um elemento do casal ter que ser o cuidador? E porque razão? Não são ambos progenitores? Sabe a dificuldade, por ventura, de cuidar, trabalhando simultaneamente, de uma criança ou idoso doente? Já custa cuidar de uma sem problemas, quanto mais numa em situação de doença…. o seu comentário não parece vir de uma pessoa sã. Creio que alguém tambėm deveria cuidar de si e pedir a MPD.
Muito bem respondido.
Existem pessoas neste pais sem um pingo de capacidade de ver para além do seu umbigo.
É justo ..porque uma criança com problemas graves de saude deve ter uma mae e um pai por perto,porque precisa dos dois ,com saude e nao de um pai ou mae cansados e esgotados. Pelo menos para fazerem dele um futuro cidadão feliz e solidário,coisa que consigo falhou…