O ponto 8 da Nota Informativa esclarece os procedimentos a fazer para quem se candidatou à Mobilidade Por Doença.
Ainda não se sabe quando estarão deferidos os pedidos da MPD, mas que é urgente que seja tudo feito de forma rápida para que os professores possam substituir estes docentes e também participem nas reuniões preparatórias do início do ano lectivo.
arlindovsky
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provimento ou de colocação é a mesma coisa? Não concorri à Moblilidade interna, posso aguardar na escola onde estive colocada por Mobilidade por Doença?
Se fores QA é a tua escola de provimento, se fores QZP será a da MPD , caso não tenhas obtido colocação na MI.~
A escola de MPD é sempre transitória dado que esse lugar só é válido até 31 de agosto..
Onde foi buscar essa informação? É baseada em fonte legal ou é só intuição? Acontece que movida pela mesma dúvida, hoje de manhã contactei o sindicato SPRC, e informaram-me que sendo QA posso aguardar a notificação do deferimento/indeferimento na escola onde desempenhei funções no ano letivo transacto, ou seja, onde estive colocada por MPD!!!
Também tenho essa informação do sindicato. Disseram-me que isso ficou acordado com o ME nas negociações e que os docentes poderiam optar. Os diretores estão a mandar-nos apresentar-nos na escola de provimento para Q.A. , mas será que é essa a interpretação! ?Cada um interpreta à sua maneira e nós ficamos neste impasse. A esta hora já ninguém nos esclarece!!! O Arlindo não poderá ajudar-nos nisso? Ou alguém? Obrigado.
Telefonei para a escola (sou QA) e exigem que lá vá apresentar-me amanhã. Não quiseram saber de tratamentos diários e consultas quase todos os dias. Enfim … pior do que isto, não poderia esperar. Desejo que a interpretação de outros Directores seja diferente para que nem todos os colegas passem por isto ou então que a Nota Informativa seja clarificada por quem de direito para então compreender a atitude do Director. Neste momento e pela forma como me informaram, apenas isso, opção própria, considero que a Direcção do Agrupamento de Escolas de Cinfães foi dura e desumana desnecessariamente.
Tendo em conta a informação (com lógica, de facto) Helena Barroso, seria mais correcto rever-se a Nota Informativa ou acrescentar uma adenda. De qualquer modo, a forma como fui informada foi desagradável. Mesmo que seja a interpretação correcta. Enfim… siga.
A escola onde estou efetiva exige que me apresente presencialmente, da parte da manhã, para reunião com a Direção. E, ao que julgo, serei obrigada a estar presente na reunião geral de professores, de Departamento, de Grupo e demais. Os resultados da MPD sairão a partir de dia 9 de setembro. Mas não é certo. Enfim…uma desumanidade a toda a prova…
A leitura, na minha perspetiva, é apenas uma:
Quem não foi colocado ontem, aguarda na escola onde esteve a lecionar em 15/16, seja ela de provimento ou de colocação.
Essa é a única leitura possível e lógica que se pode fazer do que está escrito. Não consigo ler nada diferente disto.
Esta seria a leitura correta sim…mas infelizmente assim não o é. A MPD dura 1 ano letivo, isto é, até dia 31 de agosto. A partir daí pertencemos à escola efetiva…no meu caso
A nota informativa sobrepõe-se a qualquer outra interpretação… E é bem clara. Não fala em QA ou QZP… Ou Escola de provimento ou Escola de colocação no ano 2015/16! Mas as direções dos agrupamentos não sabem ler as directrizes do Ministério?
À cautela, talvez seja recomendável enviar cópia de comprovativo de apresentação ao serviço no local escolhido para a outra escola. Tal como a própria Nota Informativa. Não facilitar será importante.
Mas os diretores das escolas de provimento destes docentes estão a exigir a sua apresentação e os diretores do local onde se trabalhou em 2015/16 a não aceitarem a mesma, qualquer que seja a interpretação que se possa fazer da nota informativa. É essa a informação que tenho do meu agrup. de provimento e do meu agrup. de destacamento. A DGAE devia esclarecer bem isso.
Depende se é QA ou QZP:
– se for QA, como terminou a colocação, passa a estar ao serviço na escola de provimento até ter nova colocação.
– se for QZP, como não tem escola de provimento, aguarda na escola da ultima colocação até ter nova colocação.
Apresentei-me na escola onde estive este ano e correu lindamente. Telefonei para a escola de quadro e informei. Tb correu bem. Ou seja, dramas desnecessários…
Isso aconteceu consigo, já com alguns (e muitos) tiveram que ir apresentar-se na escola de provimento, pois na escola de colocação não os aceitaram. Cada um faz a interpretação à sua maneira…
Margarida, eu apresentei me na escola onde estive o ano passado. Por cortesia dei conhecimento á linha escola provimento, que me deu instruções para me apresentar lá ao serviço.
Liguei para a dgae e ninguém atendeu…..
Por cortesia?
Deus queira que o órgão de gestão não lhe injustifique as faltas até se apresentar na sua escola de provimento. Qual a escola que lhe vai pagar o vencimento?
Hoje à tarde liguei para o SPRC pela 2ª vez (tinha ligado ontem e informaram-me que podia apresentar-me na escola onde desempenhei funções em 2015/2016), após ler os vários comentários sobre a interpretação de alguns diretores que estavam a exigir a presença dos professores a aguardar a MPD. Hoje confirmaram a informação que me deram ontem, disseram-me que alguns diretores estavam a interpretar a nota informativa de forma errada. Informaram-me ainda que esse assunto ia ser levado à reunião que ia acontecer com o ME (entendi que era hoje) e pediram para os colegas denunciarem as escolas que estavam a exigir a presença dos referidos professores.
E qual escola que vai processar o seu vencimento até sair a lista da MPD? Se pertence ao Quadro de Escola/Agrupamento era lá que se deveria apresentar. E às reuniões vai a que escola? Para todos efeitos a colega irá ter horário na escola de provimento e como tal, se o MPD se atrasar terá que que aceitar o respetivo horário. E à reunião geral, de grupo vai a que escola?
Não sou responsável pela confusão criada. Tenho tratamentos diários a 300km da escola de quadro. Está escrito em relatório médico que não devo fazer viagens longas, conduzir. Assim, acha que me devo preocupar com algo que não consigo nem me cabe resolver? E acredite que tenho mais do que essa situação…
Leia o meu comentário sobre a informação do sindicato. A colega deveria atuar contra a interpretação abusiva do diretor da sua escola. Quanto à escola que deve pagar o vencimento, de facto não é problema seu, mas já que o (colega) To está tão preocupado com o assunto, posso esclarecer que a escola que processa o mesmo é a aquela onde nos apresentamos, independentemente de ser escola de provimento ou de colocação de 2015/2016 e sei do que falo.
Ao ler alguns comentários, constato que o nosso sistema de ensino está repleto de juristas (pois todos e cada um dá palpites sobre a interpretação da nota informativa, a maior parte não sabe do que fala), penso que alguns deveriam repensar se não vale a pena mudar de ramo.
E perder vencimento por causa de más interpretações? E depois de me ter apresentado na escola onde estive 15/16? De me terem recebido e aceitado retorno? E de ter comprovativos de tratamentos dia 1 e 2 e terei dia 5 também? E por aí fora? Não … Não acho correcto … atestado de 30 dias, para pedirem alguém? Ou de 15 dias e vindo o deferimento ter-me prejudicado por causa de erros de outros? Se não vier deferido, entrego, sim, o que for necessário mas não colaborarei nesta situação. E sim, sei que um Director tem muitos poderes … Mas, também tem deveres e eu, direitos. E os meus médicos são sérios e eu também. Entendo o conselho, claro.
Boa noite Margarida.
Eu também pedi MPD e estive nessa condição noutra escola. Sou QA e fui logo de manhã, no primeiro dia, meter o retorno. Sei que a nota informativa diz que podemos aguardar ou numa ou noutra, é verdade. Independentemente da opinião dos outros colegas, que respeito, eu raciocinei assim: Se não me apresentar e não aguardar na minha escola, não poderei estar presente nas reuniões e aquando da distribuição dos horários. Se a MPD se atrasar muito ou se não vier deferida, quem vai dar aulas aos meus alunos? A escola não pode requisitar ninguém para o meu lugar. Não poderia justificar as faltas sem ser com atestado médico logo a partir de 01 de setembro e assim a escola já poderia requisitar um substituto. A minha escola está a 60 KM do meu local de tratamentos. Repare que os colegas dos QZPs que não obtiveram colocação, esses sim poderão aguardar nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior mas imagine que logo nas próximas colocações eles são colocados, antes de sair a MPD, terão de ir apresentar-se pois se não o fizerem os respetivos alunos não terão aulas e a escola não os poderá substituir. Peço desculpa se o meu raciocínio não estiver correto e desejo tudo de bom à Margarida.
Pelo que vejo na nota informativa tanto podemos aguardar na escola de provimento, como na escola onde trabalhamos este ano letivo que agora término.
Eu amanhã apresentar me ei na escola onde estive colocado munido de uma cópia da nota informativa.
Quero acreditar no bom senso dos responsáveis da escola.
É provavelmente os diretores devem ter recebido instruções da tutela.
Boa sorte a todos.
Sim, Helena. A nota informativa também é clara nesse aspeto. Quem obteve colocação na MI, deve apresentar se na escola onde ficou colocado e aí aguardar. Boa sorte.
Esta situação nem tão pouco deveria ter ocorrido. Os docentes que candidatam-se a este destacamento, porque ele é específico, não é concurso algum, não há ordenação, não há escolha de escolas, mas sim um processo de requisição por motivo de doença perfeitamente legislada em DR e em conformidade com os procedimentos que a mobilidade por doença contém. Por isso, é inadmissível este atraso tendo em conta a especificidade das situações previstas na lei. A clareza dos documentos pedidos para se recorrer à MPD impõe-se, são bem esclarecedores, não se trata de nenhum tipo de atestado médico simples de uma doença qualquer, muitos colegas -porque não necessitam de recorrer a esta mobilidade- não conhecem nem de perto nem de longe os trâmites e o compromisso que um médico faz aquando da sua total identificação e podendo o mesmo ser objeto de processo disciplinar. Isto é, muitas das vezes desconhecido pela maioria dos colegas. Assim, esta Mobilidade é específica para os docentes que são portadores de doença ou para familiares diretos que tenham a seu cargo. Pergunto: é difícil de entender um relatório médico que ateste uma deficiência, a necessidade de tratamento e acompanhamento clínico ou de apoio dos seus familiares, que só pode ser facilitado pela proximidade da sua residência à escola? Isto é o que toda a função pública tem como direito consignado na constituição. Desculpem mas estou totalmente contra este atraso, porque ele não é justificável para colegas que tem anos de docência e que não retiram lugar nenhum, atenção! No meu caso concorro ao MPD pelo meu problema de saúde, previsto na lei e,como tal, liberto um lugar na minha escola de provimento para um colega contratado ou QZP. Para onde me desloco, na escola onde obtenho a colocação por MPD nem sequer há horário no meu grupo, tenho uma turma, a diretora, os colegas e comunidade educativa pelo conhecimento e relacionamento que tem comigo sabe como trabalho nas várias áreas quer na BE, no PAA, na dinamização de clubes e tantos outras atividades de articulação curricular. Não vejo o que está a impedir que estes destacamentos possam alterar as regras de colocação de outros docente. O silêncio dos sindicatos é “estranho” tendo em conta que estamos a falar de mobilidade de docentes que devem ver reforçada a sua situação, aliás reforço que já saiu em lei e está nas secretárias dos diretores, com toda a certeza. Desculpem colegas, mas vou continuar esta luta de calendário para o ano e enviarei para a tutela as apreciações que considerarei justificadas. Quanto à apresentação, considero que o normativo é claro, mas a natureza desta mobilidade termina agora à meia- noite e teremos que nos apresentar na nossa escola de provimento. Mas a confiança e a compreensão dos diretores é, como sei que há, superior a ele. Aguardemos, -se bem com total injustificação- mas com alguma ponta de certeza, sairá a notificação nos nossos mails para a semana. Boa noite colegas
Cara colega Sónia, a situação é grave em muitos aspetos, neste momento tens nas escolas colegas que nem metade dos anos de serviço possuem em relação aos colegas que solicitaram esta mobilidade. Mais, a situação para os diretores também não foi tão linear, quem solicita este tipo de mobilidade não está incapaz de estar ao serviço, atenção! A questão é política e dá para ver que existe uma boa campanha de montagem para os números de colocação de professores contratados. Repito,o meu horário de provimento não foi ocupado por um colega da mobilidade interna nem do QZP, vai estar por um colega contratado, -(ainda bem, porque fica com um ano de serviço)- porque estes horários não foram dados como disponíveis por serem do quadro de escola esperando o deferimento do nosso pedido, ora certamente que colegas de outros QE não puderam concorrer a eles.Então o que poupou o estado? Esta situação vai merecer outra resposta para o ano, esperemos. Até lá vamos estar à espera de um deferimento que no ano passado foi dado a 26 de julho. É uma verdadeira afronta aos direitos dos professores. Já fui sindicalizada onde estive envolvida em muitas exigências e não só, mas voltarei a emergir nesta situação. Parece que voltamos ao tempo dos mini concursos em que me lembro de entrar após o 1 de setembro. É uma questão de respeito e dignidade pela carreira docente e pela verdade dos que solicitam o MPD. Abraço.
Isabel, a colega está coberta de razão. Esta situação de relegar docentes de quadro, com situações pessoais ou familiares de doença grave e incapacitante, para a última das prioridades não é admissível e tal não pode voltar a ocorrer. Um abraço.
Hoje, no sítio da FENPROF, aparece a informação que foi falado, em assembleia da República, sobre a proteção dos docentes com incapacidade. Será que foi abordada a questão da MpD?
Boa tarde Bruno, podes clarificar melhor esta tua informação? Voltei a pedir e pela 4º vez consecutiva a MPD e, tenho algum receio por tanta demora. Em minha opinião, o resultado deste pedido deveria sair em dia seguinte ao da publicação dos resultados da MI e CI. Agora tanta espera, não se justifica.
Não desesperem, a demora deste ano deve-se ao facto do procedimento para a MPD se ter realizado tarde demais (upload do relatório médico até 5 de agosto), nunca tal tinha acontecido. No ano passado o pedido terminou a 5 de junho e os deferimentos começaram a ser comunicados a 6 de julho, passado um mês, portanto! Como podem verificar não está fora do tempo normal para os anos anteriores, e a espera está justificada. Vamos aguardar pela próxima semana, se não for antes!!!
Pois por haver estes atrasos, eu, QA e a concorrer em MPD, fiquei sem o horário que a escola tinha e que foi dado a uma colega contratada. Agora estou sem turmas….
Professora e mãe on 1 de Setembro de 2016 at 23:00
E os horários que vão aparecer por causa dos docentes que pediram MPD não terem sido retirados do concurso? E os alunos que vão ficar sem professor durante uns tempos? Nisso o ME não pensa…aliás, tudo correu lindamente nas colocações…
Professora e mãe on 2 de Setembro de 2016 at 12:14
como poderiam ser retirados se não sabem se o pedido é deferido? Pelo que tenho lido, estão todos convencidos que os pedidos serão deferidos. Atenção que costuma haver vários indeferimentos….
Isso é óbvio, por isso todo este processo deveria ter sido feito em simultâneo, para evitar que colegas tenham ido a concurso desnecessariamente, como aconteceu na minha escola. Uma efetiva que tem a MPD deferida há 3 anos consecutivos está à espera desse deferimento, a colega que estava colocada lá o ano passado teve que ir a concurso e já não tem acesso à vaga que vai surgir.
Colegas..sem ler os vossos diversos comentários exponho aqui a minha situação de momento. Ontem fui obrigada a apresentar-me na escola onde em encontro efetiva. Estou lá efetiva há 8 anos mas nunca lá fui presencialmente..até ontem. Preenchi a papelada de forma a que a escola efetiva processe o meu vencimento de setembro. Para a semana vou cumprir horário, isto é, reunião geral, reuniões de departamento, de grupo, de direção de turma, conselhos de turma e demais. Vai-me ser atribuido o horário na 3ª feira ( do qual não faço ideia do que consta nem me quiseram informar)e, ao mesmo tempo, vou estando a par do que se passa na escola da Mobilidade por Doença. Não conheço ninguém que tenha sido obrigado a tal…ninguém me defende…nem sindicatos…nem escola da MD ( onde julgo que tenho horário). Estou furiosa…com a agenda dividida em 2 escolas…” pejadas de reuniões”! Estou cansada, farta , desanimada e com vontade de denunciar a situação a que cheguei. Sem complacências, o Diretor da minha escola efetiva fez a sua interpretação da qual resultam consequências. Injusto, vergonhoso e…sem palavras. Arlindo, se poder diga-me o que fazer. Tenho que ir de 3ª a 6ª feira, à escola efetiva.
Isto é uma palhaçada! Dois professores colocados na minha escola, aparecem na escola à tarde para dizer que pediram MPD, um mora a 60km e outro a 40km. É uma vergonha esta gente! Deviam era ter vergonha de aparecer numa escola e dizer que pediram MPD e não vêm para a escola porque é “muito longe”. 40 km muito longe? Cómico e ridículo. Resultado: não temos professores para as turmas nem diretores de turma por causa desta palhaçada.
Uma amiga minha vai fazer 100 kms para dizer que pediu MPD, e sabe Deus o que lhe vai custar, mas tem que ir porque ainda não tem a mobilidade. No caso desses professores, 60 kms correspondem a 120 por dia e a colega não sabe se têm ou não uma criança doente em casa e podem-lhe parecer extremamente saudáveis apesar de não o serem. Não devíamos generalizar, alguns não são honestos, admito isso, mas a maioria é. Se por acaso me visse diria que sou saudável, tenho bom aspeto, mas, no entanto, sou doente oncológica. Custa-me ouvir que isto tudo é uma palhaçada…
Eu não digo que é uma palhaçada de ânimo leve. É uma grande PALHAÇADA quando duas professoras chegam à escola e dizem que pediram mobilidade por doença sem explicar a doença e justificando apenas que é “muito longe”. Deram a entender a todos nós que só pediram MPD para ficar ao lado de casa, não por estarem doentes verdadeiramente. É uma PALHAÇADA ficarmos sem professores porque gente desta pede MPD achando 40 km muito longe. Continuem estes a pedir MPD e verão as MPD ir pelo cano muito brevemente. E, para a próxima, não leiam no que eu digo, críticas a quem pede MPD por estar realmente doente. Escrevi concretamente que não ficavam na escola por ser “muito longe”. Elas o disseram, e deram a entender que era essa a única razão.
Pois a mim ambas as escolas têm conhecimento, uma vez que não ocultei o relatório da MPD. Tenho dito! Se tem dúvidas das supostas pessoas para isso há denúncias nos locais apropriados – para o IGEC e não para um blogue onde põe em causa o bom nome de todos – e onde as respectivas pessoas serão chamadas às Juntas Médicas. Está também previsto processo disciplinar e despedimento a quem tiver solicitado MPD e se chega à conclusão que não necessita. Enquanto se continuar a proclamar de palhaçada, ao invés de perguntar o motivo pelo qual se solicitou a MPD e, no caso de dúvida denunciar para os locais apropriados, aí sim, é uma palhaçada. É que estão a por em causa a única possibilidade de algumas pessoas poderem trabalhar e, às quais não dão a reforma.
Eu estou a pôr em causa pessoas que pedem MPD só porque querem estar à porta de casa e nada mais. E pessoas que dizem isso mesmo na nossa cara. As juntas médicas existem? É que este ano não houve uma alma chamada à junta médica nesta zona, e olhe que falo com conhecimento de causa. É uma palhaçada que vai acabar com a MPD graças a estes engraçadinhos que se aproveitam do sistema. Não se preocupe que farei o que diz: denunciar. Não aprendem com os erros: quantos direitos nos tiraram porque uns quantos génios se aproveitaram deles falsamente?! O primeiro escândalo com a MPD foi em Bragança há uns tempos. Quantos mais escândalos haverá até nos tirarem a possibilidade de usufruir de um direito devido às pessoas com essas necessidades? Depois somos todos tratados pela mesma medida. O bom nome de todos já foi posto em causa há muito tempo, e não foi por mim.
Então muito obrigado, denuncie os casos que conhece para as entidades competentes, pois nós os que precisamos e todos aqueles que podem vir a precisar agradecemos.
As MPD para os próprios são muito restritas e têm a ver com as doenças elencadas, que por sinal são muito más e ninguém com bom senso as inveja. O que tem que acabar é a MPD por doença dos ascedentes, pais por exemplo. São um privilegio que só denigre os professores pelo elevado numero de MPD que cria.
Sílvia Fernandes on 2 de Setembro de 2016 at 13:29
Eu pedi MPD e moro a 11km , então a pallhaçada será maior. Custa-me ouvir que é uma palhaçada, eu tenho esclerose múltipla, deve dar graças a Deus por não ter tido até hoje problemas graves de saúde. Pode ser que um dia lhe bata à porta e aí sim, a colega tomará consciência da barbaridade que disse.
Obrigada pelo que me deseja. Se reler o que eu escrevi com atenção, verá que não ponho em causa a MPD para pessoas com doença. Ponho em causa a MPD para aproveitadores. Mas só leu metade, com certeza.
Correto colega, tem o meu apoio total, cuidado com o que se diz sobre este tipo de Mobilidade. Estou preparada para escrever ao Sr. Ministro sobre tudo o que ocorreu com o MPD deste ano. Sindicatos, já os tive? Já lutei já combati ? Agora vejo um silêncio assustador. Tranquilidade neste ano letivo, Sr. Mário Nogueira? Reveja as afirmações, meu caro.
Pois bem, se é palhaçada então, é palhaçada do Ministério. Vamos por partes, quando foi da revisão da Lei da Mobilidade por Doença o Ministério quis ouvir as partes interessadas. Estas manifestaram-se e alertaram para o facto que saindo a Mobilidade por Doença após a Mobilidade Interna isto iria gerar instabilidade nas escolas. Apresentamos os nossos casos particulares, que estão devidamente fundamentados por exames médicos e comprovados por Juntas Médicas, com atestado multiuso. Explicamos que independentemente dos quilómetros seria impossível assumir turmas a muitos de nós e propusemos, inclusivamente, que a quererem continuar com a colocação por MI antes da MPD nos pudéssemos propor a Junta Médica de modo a que a nossa MPD viesse antes e não fôssemos colocados em MI, evitando o caos que descreve. Pois bem, no caso em concreto não são 40, não são 60, são menos de 20Km, mas o que para um comum mortal 20km se fazem em 30 minutos, no meu caso preciso que alguém me leve à escola, me ajude a sair do carro e me leve dentro do edifício. E a pessoa que ontem me levou à escola para apresentação e comunicar que irei apresentar atestado médico não tem idade para fazer isso todos os dias – tem a profícua idade de 89 anos. Por isso palhaçada é o seu comentário e o que o Ministério da Educação fez.
Esqueci-me ainda de referir que a escola em que fiquei colocado o Diretor viu-se obrigado a vir falar comigo cá baixo porque o edifício é antigo, pelo que mesmo que conseguisse trabalhar, as salas de informática localizam-se no piso superior e não há elevador nem qualquer plataforma elevatória, pelo que seria de todo impossível. Por isso quem tem razões para estar muito indignado e dizer palhaçada parece-me que não é a colega mas sim sou eu e todos aqueles colegas que alertámos para estas situações e não fomos ouvidos.
Correto colega. As situações não podem ser julgadas de ânimo leve. Aproveito para repetir o que já afirmei: Estou indignada com este atraso que nunca deveria ter acontecido, se existem casos que levantam dúvidas vão chamar os respetivos médicos, comprovem as situações em sede de especialidade, agora todos estarmos à espera como se fossemos docentes de uns anos de serviço, tenho mais de vinte e concorro ao MDP há 4 pelo problema de saúde perfeitamente consignado no DR. O colega tem razão no que diz, o problema é que se estão a inverter situações de aproximação à residência com necessidades de aproximação à residência por MOTIVOS DE SAÚDE!!!
Obrigado pela informação partilhada. Espero que a MPD saia então dia 8 como se anuncia, mas poderia ter sido diferente e as vagas já poderiam ter sido consideradas para a mobilidade interna. Aguardemos com paciência embora por vezes não seja fácil.
Boa noite! Alguém sabe dizer se e como é possível desistir da mobilidade por doença? Visto que fiquei em mobilidade interna em horário completo na zona de residência, e para a escola de destacamento posso não ter componente lectiva…
89 comentários
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Acreditando que a MpD sai antes da RR1, será que vai sair já na próxima semana? Como foi em anos anteriores?
Salvo erro, no ano passado a RR1 saiu a 10/09… Mas não havia a MpD pelo meio… Acho que, com muita sorte poderá sair sexta-feira, dia 12.
Pois… A minha dúvida não é tanto para a RR1 mas para a MpD. Não tem lógica que a primeira RR sai se que os pedidos de MpD sejam tratados…
Ó Bruno Cruz, não vejo problema nenhum em que saia já a RR1 mesm antes da MpD pois começava a ser abonado mais cedo.
provimento ou de colocação é a mesma coisa? Não concorri à Moblilidade interna, posso aguardar na escola onde estive colocada por Mobilidade por Doença?
Provimento é onde é QA, se o for.
Tenho a mesma dúvida…terei de me apresentar na minha escola de provimento ou posso me apresentar na escola onde estive colocada em MPD?
Se fores QA é a tua escola de provimento, se fores QZP será a da MPD , caso não tenhas obtido colocação na MI.~
A escola de MPD é sempre transitória dado que esse lugar só é válido até 31 de agosto..
Onde foi buscar essa informação? É baseada em fonte legal ou é só intuição? Acontece que movida pela mesma dúvida, hoje de manhã contactei o sindicato SPRC, e informaram-me que sendo QA posso aguardar a notificação do deferimento/indeferimento na escola onde desempenhei funções no ano letivo transacto, ou seja, onde estive colocada por MPD!!!
Foi na própria DGAE….
Cada um faz a sua interpretação, mesmo na Dgae, dependendo de quem atende… Deveria haver sim um esclarecimento por escrito…
Também tenho essa informação do sindicato. Disseram-me que isso ficou acordado com o ME nas negociações e que os docentes poderiam optar. Os diretores estão a mandar-nos apresentar-nos na escola de provimento para Q.A. , mas será que é essa a interpretação! ?Cada um interpreta à sua maneira e nós ficamos neste impasse. A esta hora já ninguém nos esclarece!!! O Arlindo não poderá ajudar-nos nisso? Ou alguém? Obrigado.
A informação do ministério é clara.
É clara?!!! Em que sentido??!!
Sim
Helena, a nota informativa é clara. Podemos aguardar ou num lado ou no outro.
Telefonei para a escola (sou QA) e exigem que lá vá apresentar-me amanhã. Não quiseram saber de tratamentos diários e consultas quase todos os dias. Enfim … pior do que isto, não poderia esperar. Desejo que a interpretação de outros Directores seja diferente para que nem todos os colegas passem por isto ou então que a Nota Informativa seja clarificada por quem de direito para então compreender a atitude do Director. Neste momento e pela forma como me informaram, apenas isso, opção própria, considero que a Direcção do Agrupamento de Escolas de Cinfães foi dura e desumana desnecessariamente.
Tendo em conta a informação (com lógica, de facto) Helena Barroso, seria mais correcto rever-se a Nota Informativa ou acrescentar uma adenda. De qualquer modo, a forma como fui informada foi desagradável. Mesmo que seja a interpretação correcta. Enfim… siga.
Como a compreendo. De facto há para aí uma desumanidade. Enfim…
A escola onde estou efetiva exige que me apresente presencialmente, da parte da manhã, para reunião com a Direção. E, ao que julgo, serei obrigada a estar presente na reunião geral de professores, de Departamento, de Grupo e demais. Os resultados da MPD sairão a partir de dia 9 de setembro. Mas não é certo. Enfim…uma desumanidade a toda a prova…
Se não está em condições o que a impede de meter baixa? O médico nessas condições não se recusará.
A leitura, na minha perspetiva, é apenas uma:
Quem não foi colocado ontem, aguarda na escola onde esteve a lecionar em 15/16, seja ela de provimento ou de colocação.
Essa é a única leitura possível e lógica que se pode fazer do que está escrito. Não consigo ler nada diferente disto.
Esta seria a leitura correta sim…mas infelizmente assim não o é. A MPD dura 1 ano letivo, isto é, até dia 31 de agosto. A partir daí pertencemos à escola efetiva…no meu caso
A nota informativa sobrepõe-se a qualquer outra interpretação… E é bem clara. Não fala em QA ou QZP… Ou Escola de provimento ou Escola de colocação no ano 2015/16! Mas as direções dos agrupamentos não sabem ler as directrizes do Ministério?
À cautela, talvez seja recomendável enviar cópia de comprovativo de apresentação ao serviço no local escolhido para a outra escola. Tal como a própria Nota Informativa. Não facilitar será importante.
Mas os diretores das escolas de provimento destes docentes estão a exigir a sua apresentação e os diretores do local onde se trabalhou em 2015/16 a não aceitarem a mesma, qualquer que seja a interpretação que se possa fazer da nota informativa. É essa a informação que tenho do meu agrup. de provimento e do meu agrup. de destacamento. A DGAE devia esclarecer bem isso.
Alguns parece que nao sabem mesmo
Depende se é QA ou QZP:
– se for QA, como terminou a colocação, passa a estar ao serviço na escola de provimento até ter nova colocação.
– se for QZP, como não tem escola de provimento, aguarda na escola da ultima colocação até ter nova colocação.
Apresentei-me na escola onde estive este ano e correu lindamente. Telefonei para a escola de quadro e informei. Tb correu bem. Ou seja, dramas desnecessários…
Isso aconteceu consigo, já com alguns (e muitos) tiveram que ir apresentar-se na escola de provimento, pois na escola de colocação não os aceitaram. Cada um faz a interpretação à sua maneira…
Margarida, eu apresentei me na escola onde estive o ano passado. Por cortesia dei conhecimento á linha escola provimento, que me deu instruções para me apresentar lá ao serviço.
Liguei para a dgae e ninguém atendeu…..
dei conhecimento à……
Por cortesia?
Deus queira que o órgão de gestão não lhe injustifique as faltas até se apresentar na sua escola de provimento. Qual a escola que lhe vai pagar o vencimento?
Fiz essa pergunta à Escola de provimento e não me souberam responder.
Hoje à tarde liguei para o SPRC pela 2ª vez (tinha ligado ontem e informaram-me que podia apresentar-me na escola onde desempenhei funções em 2015/2016), após ler os vários comentários sobre a interpretação de alguns diretores que estavam a exigir a presença dos professores a aguardar a MPD. Hoje confirmaram a informação que me deram ontem, disseram-me que alguns diretores estavam a interpretar a nota informativa de forma errada. Informaram-me ainda que esse assunto ia ser levado à reunião que ia acontecer com o ME (entendi que era hoje) e pediram para os colegas denunciarem as escolas que estavam a exigir a presença dos referidos professores.
E qual escola que vai processar o seu vencimento até sair a lista da MPD? Se pertence ao Quadro de Escola/Agrupamento era lá que se deveria apresentar. E às reuniões vai a que escola? Para todos efeitos a colega irá ter horário na escola de provimento e como tal, se o MPD se atrasar terá que que aceitar o respetivo horário. E à reunião geral, de grupo vai a que escola?
Não sou responsável pela confusão criada. Tenho tratamentos diários a 300km da escola de quadro. Está escrito em relatório médico que não devo fazer viagens longas, conduzir. Assim, acha que me devo preocupar com algo que não consigo nem me cabe resolver? E acredite que tenho mais do que essa situação…
Leia o meu comentário sobre a informação do sindicato. A colega deveria atuar contra a interpretação abusiva do diretor da sua escola. Quanto à escola que deve pagar o vencimento, de facto não é problema seu, mas já que o (colega) To está tão preocupado com o assunto, posso esclarecer que a escola que processa o mesmo é a aquela onde nos apresentamos, independentemente de ser escola de provimento ou de colocação de 2015/2016 e sei do que falo.
Ao ler alguns comentários, constato que o nosso sistema de ensino está repleto de juristas (pois todos e cada um dá palpites sobre a interpretação da nota informativa, a maior parte não sabe do que fala), penso que alguns deveriam repensar se não vale a pena mudar de ramo.
DMMF já li o seu comentário e agradeço. Não sou sindicalizada, desde há pouco tempo. Mas, poderei informar o SPRC do que sei.
No seu caso salvaguardaria a situação com um atestado medico até sair a MPD.
E perder vencimento por causa de más interpretações? E depois de me ter apresentado na escola onde estive 15/16? De me terem recebido e aceitado retorno? E de ter comprovativos de tratamentos dia 1 e 2 e terei dia 5 também? E por aí fora? Não … Não acho correcto … atestado de 30 dias, para pedirem alguém? Ou de 15 dias e vindo o deferimento ter-me prejudicado por causa de erros de outros? Se não vier deferido, entrego, sim, o que for necessário mas não colaborarei nesta situação. E sim, sei que um Director tem muitos poderes … Mas, também tem deveres e eu, direitos. E os meus médicos são sérios e eu também. Entendo o conselho, claro.
Boa noite Margarida.
Eu também pedi MPD e estive nessa condição noutra escola. Sou QA e fui logo de manhã, no primeiro dia, meter o retorno. Sei que a nota informativa diz que podemos aguardar ou numa ou noutra, é verdade. Independentemente da opinião dos outros colegas, que respeito, eu raciocinei assim: Se não me apresentar e não aguardar na minha escola, não poderei estar presente nas reuniões e aquando da distribuição dos horários. Se a MPD se atrasar muito ou se não vier deferida, quem vai dar aulas aos meus alunos? A escola não pode requisitar ninguém para o meu lugar. Não poderia justificar as faltas sem ser com atestado médico logo a partir de 01 de setembro e assim a escola já poderia requisitar um substituto. A minha escola está a 60 KM do meu local de tratamentos. Repare que os colegas dos QZPs que não obtiveram colocação, esses sim poderão aguardar nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior mas imagine que logo nas próximas colocações eles são colocados, antes de sair a MPD, terão de ir apresentar-se pois se não o fizerem os respetivos alunos não terão aulas e a escola não os poderá substituir. Peço desculpa se o meu raciocínio não estiver correto e desejo tudo de bom à Margarida.
Pelo que vejo na nota informativa tanto podemos aguardar na escola de provimento, como na escola onde trabalhamos este ano letivo que agora término.
Eu amanhã apresentar me ei na escola onde estive colocado munido de uma cópia da nota informativa.
Quero acreditar no bom senso dos responsáveis da escola.
É provavelmente os diretores devem ter recebido instruções da tutela.
Boa sorte a todos.
que agora termina….
E provavelmente…..
Escrever no telemóvel, faz com que estas asneiras aconteçam ….
No meu caso, terei de me apresentar na escola onde obtive colocaçao ontem…( MI, QZP) Aí aguardarei pela MPD…
Sim, Helena. A nota informativa também é clara nesse aspeto. Quem obteve colocação na MI, deve apresentar se na escola onde ficou colocado e aí aguardar. Boa sorte.
Esta situação nem tão pouco deveria ter ocorrido. Os docentes que candidatam-se a este destacamento, porque ele é específico, não é concurso algum, não há ordenação, não há escolha de escolas, mas sim um processo de requisição por motivo de doença perfeitamente legislada em DR e em conformidade com os procedimentos que a mobilidade por doença contém. Por isso, é inadmissível este atraso tendo em conta a especificidade das situações previstas na lei. A clareza dos documentos pedidos para se recorrer à MPD impõe-se, são bem esclarecedores, não se trata de nenhum tipo de atestado médico simples de uma doença qualquer, muitos colegas -porque não necessitam de recorrer a esta mobilidade- não conhecem nem de perto nem de longe os trâmites e o compromisso que um médico faz aquando da sua total identificação e podendo o mesmo ser objeto de processo disciplinar. Isto é, muitas das vezes desconhecido pela maioria dos colegas. Assim, esta Mobilidade é específica para os docentes que são portadores de doença ou para familiares diretos que tenham a seu cargo. Pergunto: é difícil de entender um relatório médico que ateste uma deficiência, a necessidade de tratamento e acompanhamento clínico ou de apoio dos seus familiares, que só pode ser facilitado pela proximidade da sua residência à escola? Isto é o que toda a função pública tem como direito consignado na constituição. Desculpem mas estou totalmente contra este atraso, porque ele não é justificável para colegas que tem anos de docência e que não retiram lugar nenhum, atenção! No meu caso concorro ao MPD pelo meu problema de saúde, previsto na lei e,como tal, liberto um lugar na minha escola de provimento para um colega contratado ou QZP. Para onde me desloco, na escola onde obtenho a colocação por MPD nem sequer há horário no meu grupo, tenho uma turma, a diretora, os colegas e comunidade educativa pelo conhecimento e relacionamento que tem comigo sabe como trabalho nas várias áreas quer na BE, no PAA, na dinamização de clubes e tantos outras atividades de articulação curricular. Não vejo o que está a impedir que estes destacamentos possam alterar as regras de colocação de outros docente. O silêncio dos sindicatos é “estranho” tendo em conta que estamos a falar de mobilidade de docentes que devem ver reforçada a sua situação, aliás reforço que já saiu em lei e está nas secretárias dos diretores, com toda a certeza. Desculpem colegas, mas vou continuar esta luta de calendário para o ano e enviarei para a tutela as apreciações que considerarei justificadas. Quanto à apresentação, considero que o normativo é claro, mas a natureza desta mobilidade termina agora à meia- noite e teremos que nos apresentar na nossa escola de provimento. Mas a confiança e a compreensão dos diretores é, como sei que há, superior a ele. Aguardemos, -se bem com total injustificação- mas com alguma ponta de certeza, sairá a notificação nos nossos mails para a semana. Boa noite colegas
Obrigada, colega, pelas suas palavras em defesa de todos quanto sentem a necessidade desta mobilidade.
Cara colega Sónia, a situação é grave em muitos aspetos, neste momento tens nas escolas colegas que nem metade dos anos de serviço possuem em relação aos colegas que solicitaram esta mobilidade. Mais, a situação para os diretores também não foi tão linear, quem solicita este tipo de mobilidade não está incapaz de estar ao serviço, atenção! A questão é política e dá para ver que existe uma boa campanha de montagem para os números de colocação de professores contratados. Repito,o meu horário de provimento não foi ocupado por um colega da mobilidade interna nem do QZP, vai estar por um colega contratado, -(ainda bem, porque fica com um ano de serviço)- porque estes horários não foram dados como disponíveis por serem do quadro de escola esperando o deferimento do nosso pedido, ora certamente que colegas de outros QE não puderam concorrer a eles.Então o que poupou o estado? Esta situação vai merecer outra resposta para o ano, esperemos. Até lá vamos estar à espera de um deferimento que no ano passado foi dado a 26 de julho. É uma verdadeira afronta aos direitos dos professores. Já fui sindicalizada onde estive envolvida em muitas exigências e não só, mas voltarei a emergir nesta situação. Parece que voltamos ao tempo dos mini concursos em que me lembro de entrar após o 1 de setembro. É uma questão de respeito e dignidade pela carreira docente e pela verdade dos que solicitam o MPD. Abraço.
Isabel, a colega está coberta de razão. Esta situação de relegar docentes de quadro, com situações pessoais ou familiares de doença grave e incapacitante, para a última das prioridades não é admissível e tal não pode voltar a ocorrer. Um abraço.
Hoje, no sítio da FENPROF, aparece a informação que foi falado, em assembleia da República, sobre a proteção dos docentes com incapacidade. Será que foi abordada a questão da MpD?
Boa tarde Bruno, podes clarificar melhor esta tua informação? Voltei a pedir e pela 4º vez consecutiva a MPD e, tenho algum receio por tanta demora. Em minha opinião, o resultado deste pedido deveria sair em dia seguinte ao da publicação dos resultados da MI e CI. Agora tanta espera, não se justifica.
Não desesperem, a demora deste ano deve-se ao facto do procedimento para a MPD se ter realizado tarde demais (upload do relatório médico até 5 de agosto), nunca tal tinha acontecido. No ano passado o pedido terminou a 5 de junho e os deferimentos começaram a ser comunicados a 6 de julho, passado um mês, portanto! Como podem verificar não está fora do tempo normal para os anos anteriores, e a espera está justificada. Vamos aguardar pela próxima semana, se não for antes!!!
Pois por haver estes atrasos, eu, QA e a concorrer em MPD, fiquei sem o horário que a escola tinha e que foi dado a uma colega contratada. Agora estou sem turmas….
isso não faz sentido, não podem colocar o seu lugar a concurso, sem ter saído da escola.
Exatamente cojega, tem toda a razão. A situação é mais complicada e tem complexidade de diferentes ordens.
E os horários que vão aparecer por causa dos docentes que pediram MPD não terem sido retirados do concurso? E os alunos que vão ficar sem professor durante uns tempos? Nisso o ME não pensa…aliás, tudo correu lindamente nas colocações…
como poderiam ser retirados se não sabem se o pedido é deferido? Pelo que tenho lido, estão todos convencidos que os pedidos serão deferidos. Atenção que costuma haver vários indeferimentos….
Isso é óbvio, por isso todo este processo deveria ter sido feito em simultâneo, para evitar que colegas tenham ido a concurso desnecessariamente, como aconteceu na minha escola. Uma efetiva que tem a MPD deferida há 3 anos consecutivos está à espera desse deferimento, a colega que estava colocada lá o ano passado teve que ir a concurso e já não tem acesso à vaga que vai surgir.
Colegas..sem ler os vossos diversos comentários exponho aqui a minha situação de momento. Ontem fui obrigada a apresentar-me na escola onde em encontro efetiva. Estou lá efetiva há 8 anos mas nunca lá fui presencialmente..até ontem. Preenchi a papelada de forma a que a escola efetiva processe o meu vencimento de setembro. Para a semana vou cumprir horário, isto é, reunião geral, reuniões de departamento, de grupo, de direção de turma, conselhos de turma e demais. Vai-me ser atribuido o horário na 3ª feira ( do qual não faço ideia do que consta nem me quiseram informar)e, ao mesmo tempo, vou estando a par do que se passa na escola da Mobilidade por Doença. Não conheço ninguém que tenha sido obrigado a tal…ninguém me defende…nem sindicatos…nem escola da MD ( onde julgo que tenho horário). Estou furiosa…com a agenda dividida em 2 escolas…” pejadas de reuniões”! Estou cansada, farta , desanimada e com vontade de denunciar a situação a que cheguei. Sem complacências, o Diretor da minha escola efetiva fez a sua interpretação da qual resultam consequências. Injusto, vergonhoso e…sem palavras. Arlindo, se poder diga-me o que fazer. Tenho que ir de 3ª a 6ª feira, à escola efetiva.
Isto é uma palhaçada! Dois professores colocados na minha escola, aparecem na escola à tarde para dizer que pediram MPD, um mora a 60km e outro a 40km. É uma vergonha esta gente! Deviam era ter vergonha de aparecer numa escola e dizer que pediram MPD e não vêm para a escola porque é “muito longe”. 40 km muito longe? Cómico e ridículo. Resultado: não temos professores para as turmas nem diretores de turma por causa desta palhaçada.
Uma amiga minha vai fazer 100 kms para dizer que pediu MPD, e sabe Deus o que lhe vai custar, mas tem que ir porque ainda não tem a mobilidade. No caso desses professores, 60 kms correspondem a 120 por dia e a colega não sabe se têm ou não uma criança doente em casa e podem-lhe parecer extremamente saudáveis apesar de não o serem. Não devíamos generalizar, alguns não são honestos, admito isso, mas a maioria é. Se por acaso me visse diria que sou saudável, tenho bom aspeto, mas, no entanto, sou doente oncológica. Custa-me ouvir que isto tudo é uma palhaçada…
Eu não digo que é uma palhaçada de ânimo leve. É uma grande PALHAÇADA quando duas professoras chegam à escola e dizem que pediram mobilidade por doença sem explicar a doença e justificando apenas que é “muito longe”. Deram a entender a todos nós que só pediram MPD para ficar ao lado de casa, não por estarem doentes verdadeiramente. É uma PALHAÇADA ficarmos sem professores porque gente desta pede MPD achando 40 km muito longe. Continuem estes a pedir MPD e verão as MPD ir pelo cano muito brevemente. E, para a próxima, não leiam no que eu digo, críticas a quem pede MPD por estar realmente doente. Escrevi concretamente que não ficavam na escola por ser “muito longe”. Elas o disseram, e deram a entender que era essa a única razão.
Pois a mim ambas as escolas têm conhecimento, uma vez que não ocultei o relatório da MPD. Tenho dito! Se tem dúvidas das supostas pessoas para isso há denúncias nos locais apropriados – para o IGEC e não para um blogue onde põe em causa o bom nome de todos – e onde as respectivas pessoas serão chamadas às Juntas Médicas. Está também previsto processo disciplinar e despedimento a quem tiver solicitado MPD e se chega à conclusão que não necessita. Enquanto se continuar a proclamar de palhaçada, ao invés de perguntar o motivo pelo qual se solicitou a MPD e, no caso de dúvida denunciar para os locais apropriados, aí sim, é uma palhaçada. É que estão a por em causa a única possibilidade de algumas pessoas poderem trabalhar e, às quais não dão a reforma.
Eu estou a pôr em causa pessoas que pedem MPD só porque querem estar à porta de casa e nada mais. E pessoas que dizem isso mesmo na nossa cara. As juntas médicas existem? É que este ano não houve uma alma chamada à junta médica nesta zona, e olhe que falo com conhecimento de causa. É uma palhaçada que vai acabar com a MPD graças a estes engraçadinhos que se aproveitam do sistema. Não se preocupe que farei o que diz: denunciar. Não aprendem com os erros: quantos direitos nos tiraram porque uns quantos génios se aproveitaram deles falsamente?! O primeiro escândalo com a MPD foi em Bragança há uns tempos. Quantos mais escândalos haverá até nos tirarem a possibilidade de usufruir de um direito devido às pessoas com essas necessidades? Depois somos todos tratados pela mesma medida. O bom nome de todos já foi posto em causa há muito tempo, e não foi por mim.
Então muito obrigado, denuncie os casos que conhece para as entidades competentes, pois nós os que precisamos e todos aqueles que podem vir a precisar agradecemos.
As MPD para os próprios são muito restritas e têm a ver com as doenças elencadas, que por sinal são muito más e ninguém com bom senso as inveja. O que tem que acabar é a MPD por doença dos ascedentes, pais por exemplo. São um privilegio que só denigre os professores pelo elevado numero de MPD que cria.
Eu pedi MPD e moro a 11km , então a pallhaçada será maior. Custa-me ouvir que é uma palhaçada, eu tenho esclerose múltipla, deve dar graças a Deus por não ter tido até hoje problemas graves de saúde. Pode ser que um dia lhe bata à porta e aí sim, a colega tomará consciência da barbaridade que disse.
Obrigada pelo que me deseja. Se reler o que eu escrevi com atenção, verá que não ponho em causa a MPD para pessoas com doença. Ponho em causa a MPD para aproveitadores. Mas só leu metade, com certeza.
Maria, quando respondi apenas tinha a primeira mensagem.
Correto colega, tem o meu apoio total, cuidado com o que se diz sobre este tipo de Mobilidade. Estou preparada para escrever ao Sr. Ministro sobre tudo o que ocorreu com o MPD deste ano. Sindicatos, já os tive? Já lutei já combati ? Agora vejo um silêncio assustador. Tranquilidade neste ano letivo, Sr. Mário Nogueira? Reveja as afirmações, meu caro.
Pois bem, se é palhaçada então, é palhaçada do Ministério. Vamos por partes, quando foi da revisão da Lei da Mobilidade por Doença o Ministério quis ouvir as partes interessadas. Estas manifestaram-se e alertaram para o facto que saindo a Mobilidade por Doença após a Mobilidade Interna isto iria gerar instabilidade nas escolas. Apresentamos os nossos casos particulares, que estão devidamente fundamentados por exames médicos e comprovados por Juntas Médicas, com atestado multiuso. Explicamos que independentemente dos quilómetros seria impossível assumir turmas a muitos de nós e propusemos, inclusivamente, que a quererem continuar com a colocação por MI antes da MPD nos pudéssemos propor a Junta Médica de modo a que a nossa MPD viesse antes e não fôssemos colocados em MI, evitando o caos que descreve. Pois bem, no caso em concreto não são 40, não são 60, são menos de 20Km, mas o que para um comum mortal 20km se fazem em 30 minutos, no meu caso preciso que alguém me leve à escola, me ajude a sair do carro e me leve dentro do edifício. E a pessoa que ontem me levou à escola para apresentação e comunicar que irei apresentar atestado médico não tem idade para fazer isso todos os dias – tem a profícua idade de 89 anos. Por isso palhaçada é o seu comentário e o que o Ministério da Educação fez.
Esqueci-me ainda de referir que a escola em que fiquei colocado o Diretor viu-se obrigado a vir falar comigo cá baixo porque o edifício é antigo, pelo que mesmo que conseguisse trabalhar, as salas de informática localizam-se no piso superior e não há elevador nem qualquer plataforma elevatória, pelo que seria de todo impossível. Por isso quem tem razões para estar muito indignado e dizer palhaçada parece-me que não é a colega mas sim sou eu e todos aqueles colegas que alertámos para estas situações e não fomos ouvidos.
Correto colega. As situações não podem ser julgadas de ânimo leve. Aproveito para repetir o que já afirmei: Estou indignada com este atraso que nunca deveria ter acontecido, se existem casos que levantam dúvidas vão chamar os respetivos médicos, comprovem as situações em sede de especialidade, agora todos estarmos à espera como se fossemos docentes de uns anos de serviço, tenho mais de vinte e concorro ao MDP há 4 pelo problema de saúde perfeitamente consignado no DR. O colega tem razão no que diz, o problema é que se estão a inverter situações de aproximação à residência com necessidades de aproximação à residência por MOTIVOS DE SAÚDE!!!
Há colegas a comentar no chat que já há quem tenha recebido o deferimento da MPD. Alguém confirma?
Não recebi.
Nem nenhum dos colegas que conheço recebeu.
Não recebi nada e, das pessoas que conheço, ninguém recebeu.
Alguém poderá dizer como é recebido o resultado do pedido de MPD? Via mail, telefone…Obrigada
Via email.
Obrigada Maria.
A mobilidade por doença sai na próxima semana, segundo o responsável dos concursos.
Respondido por email? Obrigado
Sim. A resposta, a ser igual ao ano anterior, será por mail.
Não foi isso que perguntei. Perguntei se lhe deram essa resposta por email.
Não. Foi por contacto telefônico.
Obrigado, José.
https://profslusos.blogspot.pt/2016/09/mobilidade-por-doenca-no-dia-8-e.html
Obrigado pela informação partilhada. Espero que a MPD saia então dia 8 como se anuncia, mas poderia ter sido diferente e as vagas já poderiam ter sido consideradas para a mobilidade interna. Aguardemos com paciência embora por vezes não seja fácil.
Boa noite! Alguém sabe dizer se e como é possível desistir da mobilidade por doença? Visto que fiquei em mobilidade interna em horário completo na zona de residência, e para a escola de destacamento posso não ter componente lectiva…