Maio 2016 archive

Norberto Pires: Opinião – Reformar e cumprir a lei

O Governo resolveu fazer aquilo que deveria ser óbvio para toda a gente: cumprir a lei. E o que anunciou? Que ia rever, caso-a-caso, os contratos de associação do Estado com escolas do Ensino Particular e Cooperativo, porque não faz sentido financiar escolas privadas em locais em que há oferta suficiente de escolas públicas. Mas acrescentou que o facto de a lei não ser cumprida há muitos anos, com a complacência de governos do PS e do PSD que cederam ao poderoso lobby das escolas privadas, não é razão para continuar a não a cumprir, mas antes forte incentivo de censura a um Estado que gere mal o dinheiro que os contribuintes lhe entregam com os seus impostos. Consequentemente, a Secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, numa excelente intervenção na Assembleia da República durante a audição ao Ministro da Educação a propósito do Orçamento de Estado para 2016 ( 19 de Abril de 2016 ), deixou muito clara a intenção do Governo e a fundamentação dessa intenção. Estranhamente, ou talvez não, essa intervenção não passou nos órgãos de comunicação social, mas o leitor interessado pode ver o vídeo no site do canal parlamento na internet: basta selecionar a comissão de educação.
A direita, isto é, aquilo em que infelizmente se converteu o PSD e o CDS, que defendeu enquanto esteve no Governo e na respetiva campanha eleitoral, o combate às gorduras do Estado, a uma economia baseada em subsídios e que só sobrevive pendurada no Estado e nos parcos recursos dos contribuintes, o combate a sobreposições e gastos desnecessários, o reforço da eficiência do Estado no cumprimento das suas obrigações constitucionais, a racionalização da despesa pública aliviando o Orçamento de Estado do peso de todo o tipo de rendas, compromissos desnecessários e até ilegais, aparece surpreendentemente, e num comportamento esquizofrénico, a defender que o Estado não só respeite as opções individuais mas também as suporte. Este caso, absolutamente lamentável, é bem o exemplo da profunda confusão existente entre obrigação constitucional de financiar a escola pública, laica e fonte de igualdade de oportunidades, com uma suposta liberdade de opção que só seria garantida com a escola privada. Ora, convém esclarecer que os contratos de associação são um recurso do Estado para suprir dificuldades da sua oferta pública. Estes contratos estão previstos no Decreto Lei 152/2013 de 4 de novembro, que define o estatuto do ensino particular e cooperativo, e definidos em detalhe numa portaria conjunta do Ministério das Finanças e do Ministério da Educação, Ciência e Ensino Superior – Portaria 172-A/2015 de 5 de julho. Nessa portaria, definem-se as regras dos concursos conducentes aos contratos de associação, estipula-se que estes se realizarão de 3 em 3 anos e apresentam-se as minutas dos contratos a realizar. O concurso referente ao triénio 2015-2018 foi lançado por despacho do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar em 15 de Junho de 2015. Nele se definem as condições de acesso, critérios de avaliação, júris do concurso, etc., bem como a lista de turmas colocadas a concurso divididas por área geográfica de implantação dessa oferta (Anexo I do referido despacho). E para quem tivesse dúvidas do que quer dizer implantação geográfica, e qual seria a medida de referência para a delimitação dessas áreas, o despacho esclarece (também no Anexo 1): “A Unidade de referência para a delimitação das áreas geográficas de implantação da oferta é a unidade administrativa da freguesia, tendo sido tomados em linha de conta os seguintes critérios da delimitação da área geográfica: i) A dimensão territorial da freguesia; ii) A densidade demográfica da freguesia: iii) as acessibilidade e rede de transportes; iv) A implantação na área, de oferta constituída por estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo com autorização de funcionamento para os diversos ciclos de escolaridade e oferta de associação”.
Consequentemente, os contratos de associação, como mecanismos do Estado para suprir dificuldades na rede da escola pública, só se devem manter na exata medida dessas dificuldades. Por isso os contratos são feitos por períodos de 3 anos e avaliados caso-a-caso, só devendo persistir aqueles que correspondem a falhas da rede pública. É isso que esclarece o Despacho Normativo 1H/2016, que cumpre a lei e respeita integralmente os compromissos anteriormente assumidos, sem interrupção de ciclos letivos iniciados e sem sequer impedir que outros se iniciem, desde que necessários (como exige a lei, e num Estado de direito a lei é para cumprir). Tudo isso foi esclarecido de forma muito clara na Assembleia da República pela Secretária de Estado Alexandra Leitão, pelo que nem a argumentação de inabilidade política da equipa ministerial consigo subscrever na totalidade. Mas mesmo que existisse, não vê o leitor nada de positivo, vontade reformista e determinação na atuação da atual equipa ministerial? Devemos todos, à menor falha, atirar a matar, cedendo ao interesse de grupos de pressão sempre prontos a pendurar-se no Estado ao arrepio da lei? Não é isso que andamos a fazer há dezenas de anos, com os resultados que estão à vista? Então a liberdade de opção em termos de escolhas educativas, recusando as opções da rede pública (portanto, do Estado no cumprimento das suas obrigações constitucionais), devem ser suportadas por esse mesmo Estado que tem oferta em paralelo na mesma área geográfica que não é integralmente aproveitada? Não é o Estado suportado pelos impostos dos contribuintes? Não somos nós todos que andamos a pagar todo este desnorte? Quem tem medo da lei, da análise rigorosa caso-a-caso e de uma reforma exaustiva de um Estado cheio de rendas, de abusos, de delapidação do erário público, etc., cujas consequências são usadas para mais austeridade e mais sacrifícios? Que ciclo vicioso é este que impede, ao abrigo de todos os pretensos direitos e de todos os arrepios à lei, que sejamos capazes, de forma partilhada, pública e transparente, analisar o que queremos, como queremos e como devem ser aplicados os parcos recursos deste país?”

 

O vídeo da intervenção da Secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão, encontra-se aqui:

http://www.canal.parlamento.pt/?cid=925&title=audicao-do-ministro-da-educacao

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Contratos de Associação – Explicador

Contratos de associação. O que são, o que pedem e o que vai mudar

 

 

 

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  1. Quantos colégios privados têm contratos de associação? E quantos alunos usufruem dos mesmos?
  2. Quanto custa às famílias terem os seus filhos a estudar nestes colégios? E quanto custa ao Estado?
  3. O ensino nestas escolas é exatamente igual ao praticado nas escolas públicas?
  4. Como são definidas as vagas e a abertura de turmas nestes colégios?
  5. Porque é que existem zonas com escolas públicas vazias e colégios com contratos de associação?
  6. Que cortes sofreram os contratos de associação nos últimos anos?
  7. O que vai mudar no próximo ano letivo?
  8. Qual o impacto das alterações nestes colégios?
  9. O que reclamam os colégios privados e o que responde o Ministério da Educação?
  10. O que defendem os partidos?

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“Animação, hoje é sexta!” (Paper World)

Um mundo de papel…

Sim, hoje é sexta, dia de animação aqui pelo blogue e é um mundo de papel que trazemos. Paper World é um filme de animação realizado em 2013 por  László Ruska e Dávid Ringeisen, Húngaros. Um filme “fim de estudos” da Moholy-Nagy University of Art and Design (MOME) e que espelha o espírito da WWF em que “estamos todos ligados”. WWF são as iniciais de “World Wildlife Fund” mas que em 1986, por já não significar completamente o seu objetivo, passou a ser “World Wide Fund For Nature”.

Uma animação fantástica. São menos de 3 minutos que valem mesmo a pena ver. E se quiserem, em menos de 4 minutos podem ver o Making Of e perceber como foi feito este filme.

Bom fim de semana e até dia 13 de Maio!

 

 

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Fenprof denuncia abusos do ensino privado

(clicar na imagem para ver e ouvir) in Opinião Pública SIC

Mário Nogueira da Fenprof denuncia os abusos do ensino privado e fala em negócios de milhões na educação. Cerca de 80 escolas privadas têm contrato de associação com o Estado e recebem cerca de 80 mil euros por ano, por turma.

O Ministro tem a sua politica mais do que justificada…

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Mobilidade Estatutária – Datas e Dúvida

Termina hoje o prazo para as novas entidades se registarem, na próxima segunda-feira termina o prazo para a formulação dos pedidos pelas entidades proponentes, na terça-feira para a aceitação do pedido de mobilidade por parte do docente e na próxima quarta-feira para a validação do pedido de mobilidade por parte da escola de provimento/colocação do docente.
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No entanto, este ano surgiu uma nova questão na aplicação para o pedido de Mobilidade que se relaciona com a data do despacho de autorização do membro do Governo responsável pela área da educação para o referido projecto.
Como nesta altura ainda não há qualquer aprovação de projectos por parte do membro do governo responsável pela área da educação muitas escolas estão a criar problemas com este pedido de mobilidade.
Fica aqui mail que me chegou dando conta disso mesmo.
Pretendia candidatar-me à mobilidade estatutária mas, ao invés do que acontecia em anos anteriores, a plataforma requer que seja introduzida uma data de um despacho de autorização do membro do Governo responsável pela área da educação para que o projeto possa ser submetido.
A introdução deste dado está a gerar alguma confusão nas escolas e nos professores que gostariam de apresentar projetos uma vez que desconhecem a que data se refere esse campo.
Tentei contactar um sindicato (que por sua vez contactou a DGAE) e a informação obtida é que “poderia ser a da aprovação pelo Conselho Pedagógico ou Conselho Geral do projeto em causa”. Mas, a ser assim, o despacho não seria do membro do Governo. Outra hipótese prende-se com a possibilidade de “o professor ter submetido, anteriormente, o projeto à aprovação do Ministério da Educação”. Teria alguma lógica, mas ao que sei, não surgiu qualquer informação nesse sentido anteriormente.
Não sei se tinha conhecimento desta situação mas as escolas estão a inviabilizar este concurso por desconhecerem qual a data a introduzir.
Entretanto soube que uma colega viu a sua mobilidade rejeitada o ano passado e o motivo que lhe apresentaram prendia-se com o facto de o pedido da escola estar em desconformidade com o artigo 16º do Despacho referente à organização do ano letivo e que refere que “a atribuição de horas para projetos ou outras atividades das escolas que não se enquadrem nas disposições relativas ao crédito horário estabelecidas no presente despacho é autorizada por despacho do membro do governo responsável pela área das educação”.
É certo que houve agrupamentos que viram o seu crédito horário ser “aumentado” como se se tratasse de um “Prémio de desempenho”:
Será que só essas podem candidatar projetos e aceitar docentes em mobilidade estatutária, sendo a data, a inserir no campo que referi, a do despacho que concede mais crédito horário?
Conhecedora da sua preocupação com estes assuntos tomei a liberdade de lhe tomar algum do seu tempo. Agradeço antecipadamente e, caso tenha alguma ideia de qual a data a inserir pedia-lhe o favor de me esclarecer. Pelo menos três agrupamentos que contactei também ainda não conseguiram submeter qualquer projeto devido a esta situação.
Uma vez mais muito obrigada,

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Blogosfera – Assistente Técnico (Juntas Médicas da ADSE)

Bastou um anúncio da suspensão das juntas médicas da ADSE e rapidamente o problema ficou resolvido.

 

 

NOVO ALERTA 05-05-2016 – JUNTAS MÉDICAS ADSE (MAIL RECEPCIONADO)

 

 

 

Exmos Senhores

A situação que levou à suspensão das Juntas Médicas das Secções do Porto, Coimbra, Évora e Faro, está ultrapassada tendo sido concluído o procedimento administrativo.
Pelo exposto, informamos que:

  • A partir do dia 9 de maio do corrente ano de 2016, as Juntas Médicas estarão a funcionar normalmente de acordo com os respetivos agendamentos.

As Juntas Médicas que não foram realizadas, entre os dias 2 e 6 de maio, irão ser remarcadas e os trabalhadores notificados, com  a maior brevidade possível.

Com os melhores cumprimentos

Lurdes Gameiro
Presidente das Juntas Médicas da ADSE

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Nota Informativa Sobre Contratos …em Maio

NOTA INFORMATIVA

Contratos de Trabalho em Funções Públicas a Termo Resolutivo 
Ano escolar 2015/2016
Nota Informativa contratos 1 Nota Informativa contratos 2 Nota Informativa contratos 3

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Fórum TSF: Os cortes nos apoios ao ensino privado

(…) 06 de MAIO de 2016 – 09:30

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Como Diz o Primeiro Ministro: “-É a Vida!”

Ministério vai tornar a vida difícil a 46% dos colégios financiados pelo Estado

 

 

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Por estarem em concorrência directa com escolas públicas que estão subocupadas, 22 dos 81 colégios que têm contratos de associação com o Estado arriscam-se a perder o financiamento para a abertura de novas turmas de início de ciclo (5.º, 7.º e 10.º ano). Destes, oito estão situados no concelho de Coimbra, que é o município com maior proporção de colégios financiadas pelo Estado e também aquele em que a concorrência destes às escolas públicas é mais flagrante.

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Aposta Para Hoje

… para 65 milhões.

 

euromilhoes 6 de maio

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Duração dos Ciclos – Dois de Seis ou Três de Quatro?

Está na ordem do dia a discussão da duração dos ciclos que será também discutida na IV Convenção Nacional FNE/CONFAP/ANDAEP a realizar no próximo Sábado, em Santa Maria da Feira.

 

Em tempos, já fui mais defensor de uma repartição ao meio do nosso sistema de ensino não superior, especialmente na altura da proposta de Lei de Bases de David Justino que foi vetada pelo Presidente da República, Jorge Sampaio.

Nessa altura ainda não existia ensino obrigatório até aos 18 anos e no meu ponto de vista uma divisão em duas partes de 6 fazia com que o ensino se tornasse encapotadamente obrigatório nos 12 anos de escolaridade.

O 2º ciclo actualmente não cumpre as funções para o qual foi criado em 1947 que se destinava a completar a formação obtida no ensino primário e a preparar para o estágio seguinte do ensino secundário.

Com o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 18 anos e com a futura generalização do pré-escolar a partir dos 3 anos de idade é necessário pensar numa divisão de ciclos que tenha em conta estes 15 anos de escolaridade.

Existem ainda muitos defensores de dois ciclos de 6 anos no nosso sistema de ensino, onde o 2º ciclo se juntava ao 1º ciclo e possivelmente menos adeptos de uma divisão do sistema de ensino em três ciclos de 4 anos.

Quer uma mudança, quer outra trazem problemas de difícil resolução.

No caso da primeira opção o maior problema centra-se nas estruturas físicas das escolas onde grande parte delas impossibilitam o trabalho feito num 2º ciclo, por ausência de ginásios, laboratórios, salas de aula de música ou de educação visual.

A divisão em três ciclos elimina grande parte dos problemas estruturais, mas cria problemas de ordem habilitacional dos docentes que se misturam entre o 2º , o 3º ciclos e o ensino secundário.

Mas reconhecendo que existem problemas quer dum lado quer de outro ainda assim preferia uma divisão num ensino primário de 4 anos, num ensino intermédio com a mesma duração e de um ciclo verdadeiramente secundário com outros 4 anos.

Mudar currículos ou programas só deve ser feito depois de uma discussão séria sobre o nosso sistema de ensino e daquilo que queremos para os próximos 20 anos.

 

Podem dar aqui a vossa opinião.

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1º Ciclo de 6 anos… 6 anos de secundário…

É uma ideia já com barbas… Há muito que se fala e discute esta possibilidade. Não vou prenunciar sobre o assunto, mas também tenho uma opinião que será alvo de “escrutínio” noutra altura. Este modelo, ou algo parecido, é o que “aqueles países que servem de exemplo quando convém” adotaram há muito. Vamos ver até onde chegamos desta vez…

 

“Inclinamo-nos muito para que, de uma forma faseada, se caminhe no sentido da eliminação do 2.º Ciclo e haver uma escolaridade básica de seis anos, seguida de uma escolaridade secundária de seis anos (6+6)”, disse Dias da Silva

 

“A ideia de repensar os ciclos de ensino foi lançada por nós e sabemos que a FENPROF e a FNE são a favor, agora é preciso discuti-la com todos os intervenientes e alcançar um largo consenso”, disse à Lusa o presidente da ANDAEP, Filinto Lima.

 

(clicar na imagem) in Público

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Reserva de Recrutamento 30

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira – 30ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

 

Mobilidade Interna – ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados – Consulte

 

Documentação

 

 

Serviços

 

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Trocando em miúdos (… ideias de alguns…)

Sem Título

in Expresso by Paula Santos

Falam do encerramento de escolas privadas e do despedimento de professores e funcionários com que base?

 

 

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Rigor Financeiro E É Nesse Plano Que Se Tem de Colocar a Questão

(…)

Em declarações à Renascença, o director executivo da AEEP acusou o executivo de estar a violar a lei relativa aos contratos de associação por preconceito ideológico. Na resposta, a secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, diz antes trata-se de gerir com rigor o dinheiro de todos os contribuintes.

“Nós temos já em muitas zonas do país oferta pública de qualidade. A manutenção de turmas em contrato de associação é uma irracionalidade financeira e é apenas nesse plano que nos estamos a colocar”, diz Alexandra Leitão, acrescentando que “noutros sítios não será assim”.

“Nesses casos não temos absolutamente nenhum problema, antes pelo contrário, em manter os contratos de associação. Isto não é um problema ideológico, é um problema de rigor no uso do dinheiro de todos os contribuintes”, afirmou.

Nessa entrevista, Alexandra Leitão reitera que o assunto não está fechado e que as conclusões sobre o número de turmas que serão financiadas no ensino privado serão divulgadas no final do mês de Maio.(…)

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Manual de Instruções – Reclamação da Candidatura Eletrónica (CE/CIRR) – 2016/2017

Até às 18 horas do dia 10 de Maio podem reclamar da vossa candidatura ou proceder à desistência total ou parcial.

O verbete provisório também já se encontra na área do candidato.

verbete

Para ler o manual de instrução desta fase clicar no link seguinte.

Manual de Instruções – Reclamação da Candidatura Eletrónica (CE/CIRR) – 2016/2017

 

 

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As melhores classificações profissionais…

Segue a lista das melhores classificações profissionais…

O grupo 910 lidera com grande vantagem: 11 “vintes” e 152 “dezanoves”. Só faltava que na lista surgisse também a escola superior / universidade que formou os candidatos, para poder elaborar um ranking.

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As subidas e descidas nas prioridades…

Houve mais candidaturas a subir do que a descer de prioridade. O grupo onde há mais mexidas é aquele que também tem mais candidatos…

 

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Escolas de provimento dos candidatos (1ª prioridade)

Mais um ano, a escola Azevedo Neves na Amadora, a liderar a lista de candidatos a vincular.

Se clicarem na imagem terão acesso ao pdf com todas as escolas que validaram candidaturas para a 1ª prioridade.

 

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Até quando?… monodocência…

Há cerca de um ano atrás, escrevi que o fim da monodocência estava próximo, “O fim da monodocência aproxima-se a largos passos, será o fim de uma era que, no nosso país, dura desde sempre…” Hoje, parece que se voltou a afastar. Mas até quando? Com exceção do Inglês no 3º e 4º anos e da dispensa de 5 horas letivas para quem complete os 60 anos, tudo leva a crer que a monodocência se manterá por mais algum tempo. Pelo menos enquanto durar este ministro. Mas ainda teremos alguns professores da área de expressões a completar horário no 1º ciclo…

Os sindicatos, também, já falam sobre o assunto, até aqueles que sempre se calaram.

Mas mais uma vez, se denota que o 1º ciclo é um laboratório de sala de aula. A cada legislatura, este ciclo de ensino, é alvo de experimentalismos de toda a espécie, tira prova; introduz exame, tira exame, introduz prova; é obrigatório, não é obrigatório… e isto, são apenas os últimos episódios da novela. Como dizia o outro, “Aguenta… aguenta”… Para quando a estabilidade? Aquela palavra que enche a boca de todos os que passam por “ministeriais”. Até quando resistirá a monodocência, desta vez?

Há que referir que “essa” monodocência, apenas existe no papel, mas isso são outros “quinhentos…

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Professores têm de ver assegurada proteção na doença e respeito pelo limite do tempo de trabalho

A FNE esteve reunida esta manhã (4 de maio) no Ministério da Educação para a negociação de duas matérias relevantes: os termos em que vai ficar definido o despacho de organização para o próximo ano letivo e as regras que vão determinar o acesso à mobilidade por doença dos docentes.
Sobre estas questões a FNE teve oportunidade de entregar à tutela os seus contributos, que considera serem indispensáveis na defesa das condições de trabalho dos professos e na garantia da proteção em situação de doença.
A esse respeito defendemos a preservação de um mecanismo legal que proteja os docentes quando, em razão de doença própria ou de seu familiar, devam ser colocados em escola do local de residência ou em escola que permita os tratamentos/consultas de que careçam. Tivemos oportunidade na reunião desta manhã de referir que consideramos muito negativo que a atribuição da mobilidade por doença possa estar dependente de critérios como quotas, graduações ou outros aspetos burocráticos.
Relativamente ao despacho de organização do ano letivo assinalamos como fundamental que a distribuição do serviço a cada docente respeite regras e limites que proporcionem um exercício profissional de qualidade. A atribuição de serviço a cada docente tem de garantir uma clara delimitação das componentes letiva e não letiva de estabelecimento e um escrupuloso respeito pelo tempo efetivo de trabalho individual (componente letiva individual) que é essencial, quer para um bom desempenho profissional, quer pelo respeito que tem de merecer também o tempo de vida pessoal e familiar de cada pessoa. Por isso, deverá haver mecanismos rigorosos de verificação de que os tempos de trabalho efetivo na escola não são excedidos, em nenhuma circunstância.
Na reunião, o Ministério da Educação registou as nossas críticas, comentários e sugestões e avançou com a data de 11 de maio para nova ronda negocial. Entretanto vai fazer chegar aos sindicatos novo documento para análise e negociação.
Consultar contributos entregues ao ME aqui:
 

 

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Tempo de serviço (1ª prioridade)

Se clicarem na imagem terão acesso à diferença de tempo de serviço (deste ano em relação ao ano passado) dos colegas que estão na primeira prioridade. A laranja aparecem aqueles cuja diferença é maior ou menor do que 365 dias (5 candidatos).

tempo serviço 1ª prioridade-001

 

 

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Quem concorreu a mais de um grupo de recrutamento?

Foram 16257 candidatos… quase metade! A grande maioria concorreu para dois grupos de recrutamento, mas há quem tenha concorrido para 5, 6 e até 7 grupos, como se pode ver na seguinte tabela:

vários grupos-001

Na tabela seguinte as diferentes candidaturas estão distribuídas pelos diferentes grupos de recrutamento. 65% do total de candidaturas não são exclusivas.

Lista provisória - Cópia-001-001-001

 

 

 

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Opinião – Santana Castilho – “Deve o Estado financiar as escolas particulares?”

1. A retoma do discurso sobre a liberdade de aprender e ensinar, para combater a recente decisão do ministro da Educação sobre o financiamento do ensino privado, obriga-me, também, a retomar o que repetidas vezes aqui tenho escrito. Porque não é essa liberdade que está em causa, mas sim saber se deve o Estado financiar as escolas particulares, cuja criação e funcionamento são livres, como mostra a circunstância de 20% da rede de escolas do país ser privada.
Esta falsa questão é uma subtileza para fazer implodir o princípio da responsabilidade pública no que toca ao ensino porque, constitucionalmente, a escola pública é uma obrigação do Estado, enquanto a privada é uma liberdade dos particulares.
É manifesto que muitos “contratos de associação” só se têm mantido por cedência dos governos à pressão do lobby do ensino privado. É manifesto que só devem persistir os que correspondam a falhas da rede pública, se é que ainda existem. É isso que faz o Despacho Normativo 1 H/2016, que respeita integralmente a lei e os compromissos anteriormente assumidos, sem interrupção de ciclos lectivos iniciados e sem sequer impedir que outros se iniciem, desde que necessários. Posto isto, apenas lamento a inabilidade e a imaturidade política com que o problema foi tratado. A triste cena da Mealhada não augura futuro fácil.
2. Alguns leitores escreveram-me a apoiar a iniciativa ministerial sobre a constituição das turmas com alunos com necessidades educativas especiais, por mim repudiada no meu último artigo. Descreveram mesmo, como fundamento, “abusos” que conhecem. Permitam-me, pois, que clarifique o que penso.
Integrar uma criança deficiente (eu sei que há quem evite o termo, mas os problemas não se resolvem mudando os nomes) supõe, sempre, tentar superar-lhe as dificuldades para que a integração seja possível. Há casos onde será sempre impossível, por melhores que sejam as ajudas específicas, conseguir que essa criança fique capaz de acompanhar os outros em todas as actividades. Sem rodeios, nesses casos, a integração será, simplesmente, uma falácia.
Na relação de uma turma regular com um aluno deficiente, o equilíbrio que uma sociedade avançada (e humanizada) deve procurar é proporcionar ao deficiente as vantagens, muitas, que para ele resultam da relação com os outros. Mas, para os outros (que também devem beneficiar do contacto com o colega, particularmente nos planos afectivo, moral e cívico) o equilíbrio citado significa que tudo se faça sem prejudicar o direito de progredirem ao seu ritmo. Ora isto só se consegue com medidas especiais de apoio durante as fases de integração, de que a redução do número de alunos é parte fundamental.
Poderá ser questionável o modo como se conjugam as duas coisas. Certamente que haverá erros, relaxamentos e, eventualmente, abusos. Mas qualquer iniciativa que reduza situações, sempre particulares, a quotas gerais só pode vir de quem não tem a mínima noção do que significa “ensino integrado”, muitos menos dos problemas que se colocam a um professor do ensino regular, quando tem em sala alunos com necessidades educativas especiais. Dizer que quotas cegas forçam a integração é ignorância. Se não for ignorância, é sadismo. Ambas as hipóteses são inaceitáveis num ministro da Educação. Aliás, o recurso a quotas impróprias começa a fazer escola no ministério de Tiago Brandão Rodrigues. Também a mobilidade por doença está agora sujeita a rácios vergonhosos, que nem sequer consideram a dimensão dos agrupamentos.
3. Sob o título “O que faz uma boa escola”, veio a público mais um estudo sobre a educação dos nossos jovens. O estudo foi produzido no âmbito do projecto aQueduto, uma iniciativa conjunta da Fundação Francisco Manuel dos Santos e do Conselho Nacional de Educação (CNE). O estudo analisa o que mudou entre nós, com base nos resultados e inquéritos do PISA, e conclui que a dimensão das turmas não influencia o desempenho dos alunos. Curiosamente, o CNE, num outro estudo, exactamente sobre a dimensão das turmas, concluiu haver uma relação entre essa dimensão e o tempo dedicado só ao ensino, o que, obviamente, tem forte impacto no desempenho dos alunos.
Cada vez há mais estudos a estabelecer relações entre as diversas variáveis presentes no processo de ensino e os respectivos resultados. A credibilidade desses estudos é grosseiramente ferida pelos mesmos erros (estabelecimento de conclusões ilegítimas, confundindo hipóteses com conclusões) e pelas mesmas estranhas coincidências (aparecem sempre por altura da vinda a público de teses politicamente apresentadas como correctas). Quando os analisamos em detalhe é fácil verificar que outras variáveis possíveis (concepção e desenvolvimento curricular, recursos disponíveis, autonomia e gestão das escolas, por exemplo), que não interessam a uma conclusão preordenada para sustentar determinada tese, não são consideradas.

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Mobilidade por doença… uma frase que diz tudo

ME lança concurso de doenças?!

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