PAF – espero que sem maioria.
BE – os desertores vão fazer oppsição… nos jornais.
Derrotados:
PS – se é para vivermos em austeridade, que seja a direita a executá-la, pensaram os eleitores.
CDU – o PC, o partido do centralismo, no caso da educação, com tudo centralizado e nada de autonomia das escolas, volta à curva descendente, vive da agitação das corporações do estado, que na hora de entregar o voto não lhe o dão, e muito pouco da defesa dos reais proletários (que estão no setor privado).
Não fico admirado com estes resultados. Mesmo tendo em conta a austeridade, as decisões do Tribunal Constitucional que, caso contrário, ainda estaríamos com a totalidade dos cortes e sem subsídios, o facto é que se virmos bem, o universo direto da austeridade, aqueles a quem a política austera foi aponta, foram os funcionários público e apenas da classe média, ora, este universo já não tem peso no votos.
Os portugueses são o povo mais inteligente do mundo.
Conseguem ter uma eleição em que ninguém ganha e todos perdem!
O PAF perde 700.000 votos e perde a maioria.
O PS não alcança o 1º lugar e não consegue uma subida significativa.
O PCP não consegue subir a sua porção representativa no parlamento.
O BE não consegue atingir uma quantidade de deputados que lhe permita uma coligação de maioria e transformar-se no CDS à esquerda.
Agora é que vamos ver o que são verdadeiramente os partidos.
A minha conclusão: a direita foi chumbada por milhares mas a esquerda não se mostrou como alternativa . Além disso, devemos ser dos poucos países do mundo onde as pessoas votam nos partidos com os mesmos princípios que usam para ser adeptas de um clube de futebol ou de uma religião (Desde o PSD ao PCP). E a culpa disso está sobretudo numa cultura católica apostólica romana e numa ditadura muito recente que criou medos no subconsciente do povo. O PSD sabe disso e utilizou o medo com uma mestria impressionante, a modos de minimizar o impacto de cortes salariais e reformas, congelamentos, do desemprego crescente, de vários casos de suspeita de corrupção, de deputados que foram obrigados a demitir-se e de um défice MUITO longe dos 3%. São os únicos políticos profissionais neste país, as suas atitudes foram muito bem planeadas e os portugueses compraram a sua publicidade… os outros não passam de amadores!
6 comentários
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Até ao momento podemos apontar dois vencedores:
PAF – espero que sem maioria.
BE – os desertores vão fazer oppsição… nos jornais.
Derrotados:
PS – se é para vivermos em austeridade, que seja a direita a executá-la, pensaram os eleitores.
CDU – o PC, o partido do centralismo, no caso da educação, com tudo centralizado e nada de autonomia das escolas, volta à curva descendente, vive da agitação das corporações do estado, que na hora de entregar o voto não lhe o dão, e muito pouco da defesa dos reais proletários (que estão no setor privado).
(votei CDU)
Votou CDU por causa da escola ou anseia viver com senhas de alimentação? É que a história do comunismo é sinuosa….
Ninguém espera viver de senhas de alimentação, como também ninguém espera ser professora de segunda durante 18 anos…
Votei CDU!
Porque sou marxista (mas não centralista). Só por isso. E não sou militante.
Mas tenho plena noção que estamos condenados (na europa) a ser governados por partidos de direita.
Não fico admirado com estes resultados. Mesmo tendo em conta a austeridade, as decisões do Tribunal Constitucional que, caso contrário, ainda estaríamos com a totalidade dos cortes e sem subsídios, o facto é que se virmos bem, o universo direto da austeridade, aqueles a quem a política austera foi aponta, foram os funcionários público e apenas da classe média, ora, este universo já não tem peso no votos.
Os portugueses são o povo mais inteligente do mundo.
Conseguem ter uma eleição em que ninguém ganha e todos perdem!
O PAF perde 700.000 votos e perde a maioria.
O PS não alcança o 1º lugar e não consegue uma subida significativa.
O PCP não consegue subir a sua porção representativa no parlamento.
O BE não consegue atingir uma quantidade de deputados que lhe permita uma coligação de maioria e transformar-se no CDS à esquerda.
Agora é que vamos ver o que são verdadeiramente os partidos.
A minha conclusão: a direita foi chumbada por milhares mas a esquerda não se mostrou como alternativa . Além disso, devemos ser dos poucos países do mundo onde as pessoas votam nos partidos com os mesmos princípios que usam para ser adeptas de um clube de futebol ou de uma religião (Desde o PSD ao PCP). E a culpa disso está sobretudo numa cultura católica apostólica romana e numa ditadura muito recente que criou medos no subconsciente do povo. O PSD sabe disso e utilizou o medo com uma mestria impressionante, a modos de minimizar o impacto de cortes salariais e reformas, congelamentos, do desemprego crescente, de vários casos de suspeita de corrupção, de deputados que foram obrigados a demitir-se e de um défice MUITO longe dos 3%. São os únicos políticos profissionais neste país, as suas atitudes foram muito bem planeadas e os portugueses compraram a sua publicidade… os outros não passam de amadores!