Viva! Hoje é sexta, noite de animação aqui pelo Blog!
Para hoje trago-vos o filme de animação chamado Cordas (Cuerdas, em Espanhol, no original). Esta animação foi realizada por Pedro Solís García e em 2014 ganhou o Prémio Goya para a melhor curta metragem de animação espanhola. Trata-se de um filme de 10 minutos mas arrebatador desde o primeiro momento. Baseado, em parte, na história do próprio filho do realizador, Cuerdas conta a história de uma menina encantadora que vive num orfanato e que cria uma ligação muito próxima com um colega seu de turma que sofre de paralisia cerebral. Apela-nos ao sonho, aos princípios, aos valores…
Tudo se perspectiva para que no dia 1 de Janeiro de 2016 não haja orçamento de estado em vigor e não havendo que implicações pode ter na classe docente?
Existem duas medidas que constam apenas dos sucessivos orçamentos de estado e que afectam os docentes (assim, como todos os funcionários públicos);
O congelamento da carreira/proibição de alteração de valorização remuneratória;
A taxa de redução remuneratória.
Não existindo nenhum documento legal que substitua o orçamento de estado para o dia 1 de Janeiro de 2016, o mais provável é que a carreira recomece a contar e a taxa da redução remuneratória fique sem efeito.
Se todos podemos beneficiar da ausência dessa taxa (pelo menos quem recebe acima dos 1500€), apenas alguns podem de imediato ver os efeitos da progressão.
E quem são?
Todos aqueles que estavam no oitavo e nono escalão e que tinham em 31/12/2010 pelo menos 4 anos de serviço nesse escalão. A partir do dia 1 de Janeiro de 2015 passou a aplicar-se as regras do regime geral para estes docentes, ou seja, em vez de 6 anos de permanência nesse escalão passou a ser necessário terem 4 anos de serviço.
Todos aqueles que por lhes faltar menos de 1 ou 2 anos de serviço concluíram mestrado ou doutoramento e dessa forma viram reduzido em 1 ou 2 anos a permanência nesse escalão.
Não sei se outras interpretações existem, mas julgo que não havendo Orçamento de Estado para 1 de Janeiro de 2016, nem qualquer governo em maioria que aprove esse orçamento ou Lei especial para manter este congelamento da carreira/proibição de alteração de valorização remuneratória ou taxa de redução remuneratória então perspectiva-se que a carreira recomece a contar e possa haver progressões na carreira.
Os novos programas e as metas nada têm a ver com isto… o que eu não entendo são as desistências. Como é que crianças até aos 12 ou 14 anos desistem? Há instituições a falhar em grande…
Entre 2011 e 2014, a retenção e desistência no 1.º e 2.º ciclos do ensino básico subiram mais de 50%. As associações de Português e Matemática culpam a cultura de “competição” criada pela introdução de provas e metas por Nuno Crato. Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação de 2005 a 2009, acusa os atuais sucessores de terem deitado “por água abaixo” os progressos atingidos. O Ministério destaca a quebra dos chumbos nos anos terminais de ciclo e diz querer que os alunos “passem sabendo”.