22 de Outubro de 2015 archive

Era Só O Que Faltava

 

se a realidade fosse ignorada e o choro se mantivesse enquanto fulcro!

 

Este poste é do

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/era-so-o-que-faltava/

“Estratégia Nacional para a Educação e Cultura”

Parece-me que a estratégia de formação continua está a querer enveredar por uma vertente mais lúdica e cultural…

 

Depois de termos noticiado a apresentação pública do Portal das Experiências Culturais na edição de julho do nosso boletim digital, a qual decorreu no passado dia 25 de junho de 2015, no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, convidamos-vos, nesta edição, a conhecer o Portal, que se encontra disponível para os agrupamentos de escolas (AE), escolas não agrupadas e instituições culturais, desde o dia 25 de setembro de 2015.

O Portal das  Experiências Culturais surge no contexto da Estratégia Nacional para a Educação e Cultura  (ENEC). “A ENEC é um Programa do Governo Português, concebido e desenvolvido em articulação entre o Ministério da Educação e Ciência e o Secretário de Estado da Cultura, que pretende implementar um plano de ação a longo prazo, nas áreas da educação, das artes e da cultura.”*

Ao dedicarmos esta edição ao «Portal das Experiências Culturais», quisemos sublinhar, uma vez mais, a importância da articulação entre os universos da Educação e Cultura e de uma presença reforçada “das atividades artísticas e culturais em todos os níveis de escolaridade do sistema educativo, desde a educação pré-escolar até ao final do ensino secundário.

…com formações sobre Dança, Expressão Plástica e Expressão Dramática…

Então surge o Portal de Experiências Culturais. Deixo aqui o link (na imagem) para quem quiser…

 

eea

 

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/estrategia-nacional-para-a-educacao-e-cultura/

Evolução da Mobilidade Interna

Desde a reserva de recrutamento que mais nenhum grupo de recrutamento se libertou de ter algum docente sem componente letiva.

Neste momento existem 137 docentes que ainda se encontram na lista de não colocados à Mobilidade Interna.

Dos Colocados

 

EVOCOLMI

Dos Não Colocados

 

MI NÃO COLOCADOS

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/evolucao-da-mobilidade-interna-16/

330 Contratados Colocados na RR7

De acordo com a seguinte distribuição por grupo de recrutamento, duração do contrato e número de horas.

 

ci_col_rr7

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/330-contratados-colocados-na-rr7/

328 Retirados na RR7

De acordo com a seguinte distribuição por tipo de candidato e por motivo.

 

retirados

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/328-retirados-na-rr7/

“Aqui Ninguém Toca”

Uma iniciativa de louvar, para pais e professores trabalharem com as suas crianças… Iniciativa do Conselho da Europa, no âmbito da Convenção de Lanzarote.

 

Cerca de uma em cada cinco crianças é vítima de violência ou abuso sexual.
Ajude a impedir que a sua criança seja uma vítima. Ensine-lhe a Regra “Aqui ninguém toca”.

 

(clicar na imagem para aceder)

aqui ningém toca

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/aqui-ninguem-toca/

Reserva de Recrutamento 7

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira – 7ª Reserva de Recrutamento 2015/2016

 

Mobilidade Interna – ano escolar de 2015/2016

Contratação – ano escolar de 2015/2016

Lista definitiva de retirados – Consulte

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/reserva-de-recrutamento-7-4/

Opinião de Santana Castilho no Público

Coincidências surpreendentes

 

santana castilho

É patético que, neste momento político, Nuno Crato afirme que a PACC é para continuar.

 

Nas vascas da morte anunciada das políticas educativas que mais comprometeram o futuro de todos nós houve coincidências que surpreenderam. Uma coloca graves questões. As outras acabarão diluídas na espuma noticiosa dos dias, depois de contagiarem, subliminarmente, a opinião pública. Recordemo-las:

– O fim da Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades (PACC) coincidiu com o fim de Nuno Crato. Mas o fim da prova, que agrediu a dignidade e o emprego de milhares, é o início de problemas sérios, que pedem soluções urgentes. É preciso apurar quem foi excluído de concursos por não ter passado na PACC, indemnizar quem foi prejudicado por isso e corrigir, quanto ao futuro, os atropelos que resultaram da ilegalidade cometida. E é, naturalmente, preciso devolver aos prejudicados as quantias pagas por uma prova ferida da inconstitucionalidade agora decretada.

É patético que, neste momento político, Nuno Crato afirme que a PACC é para continuar e é deplorável vê-lo refugiar-se no argumento segundo o qual o erro não foi cometido por ele, mas por quem o antecedeu há oito anos.

Espero bem que da solução parlamentar e governativa a que se chegar resulte uma intervenção profunda no modelo de selecção e formação inicial dos professores, cuja exigência é genericamente insuficiente nos planos cultural, científico e didáctico e resulte ainda a utilização do período probatório para os fins para que foi criado.

– Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, fartamente glosado na imprensa, concluiu que as escolas privadas com maus resultados nos rankings fecham e as públicas não.

Curiosamente, este estudo (e a forma como foi divulgado) deu conforto à política seguida de privilegiar o privado em detrimento do público, apesar de ser óbvio que os rankings apenas medem uma dimensão (resultados em exames) das muitas (e bem mais importantes) que dão corpo às aprendizagens, apesar de ser óbvio que os rankings mudariam se trocássemos os alunos que as escolas públicas têm de receber pelos alunos que os colégios de topo livremente seleccionam e, apesar de outro estudo, o Estado da Educação 2014, do Conselho Nacional da Educação, dizer que, entre 2005 e 2014, fecharam 5737 estabelecimentos de ensino público, enquanto abriram 239 estabelecimentos de ensino privado.

– Outro estudo, também generosamente referido na imprensa, conduzido por uma investigadora norte-americana, convidada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, apurou que o sucesso escolar dos alunos portugueses não depende da dimensão das turmas, mas sim da qualidade dos professores, aprovou as metas e defendeu mais avaliação para todos, designadamente recomendando que os resultados obtidos pelos alunos contem para a classificação do trabalho dos professores. Sendo certo que considero erradas as conclusões da douta investigadora americana (as razões e os argumentos estão amplamente expostos nesta coluna, em artigos anteriores), é extremamente curiosa a coincidência entre a sua divulgação e o tempo político que vivemos, com Nuno Crato, surpreendentemente, a afirmar que o seu trabalho “vai manter-se”.

– Um terceiro estudo, este com chancela europeia (Eurydice), a que a imprensa deu farta atenção, disse que, tomado o PIB per capita por referência, os professores portugueses estão entre os mais bem pagos.

Ora o estudo teve por base valores brutos de diplomas legais completamente desactualizados e não valores líquidos finais. Com efeito, ignorou os cortes salariais vigentes desde 2011, as medidas fiscais extraordinárias e a circunstância de nenhum professor português poder hoje alcançar o topo da carreira. Para quem me lê, deixo um outro modo de olhar para o problema: o salário ilíquido dos professores contratados varia entre 777,60 e 1266,76 euros e o de um professor do quadro, do 1.º escalão, igualmente ilíquido, é de 1385,98 euros, todos, de facto, obrigados a mais de 50 horas de trabalho por semana.

Curiosamente, esta notícia deu conforto à intenção, anunciada pelo Governo cessante, de desvalorizar a carreira dos professores, em sede da chamada “Tabela Remuneratória Única”.

As referências curtas que acabo de fazer a situações que interessam ao nosso sistema de ensino podem ser aprofundadas através da leitura de A Escola e o Desempenho dos Alunos (122 páginas editadas pela Fundação Francisco Manuel dos Santos), O Estado da Educação 2014 (385 páginas editadas pelo Conselho Nacional de Educação) e Acórdão n.º 509/2015 (33 páginas produzidas por um juiz relator do Tribunal Constitucional). Para ler tudo, gastei cerca de 30 horas. Num quadro de penúria (a vários títulos) da nossa imprensa, quantos jornalistas da nossa praça, no âmbito da voracidade noticiosa em que se movem, poderão consumir esse tempo e, assim, cruzar factos e dados, cuja necessidade de conhecimento é aguçada pelas coincidências que citei?

Professor do ensino superior

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2015/10/opiniao-de-santana-castilho-no-publico-2/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: