… começa a trabalhar-se cedo.
Concordam com a realização de testes diagnósticos nestes anos de escolaridade e antes do início das actividades lectivas?
Que vantagens ou desvantagens pode ter estes testes diagnósticos logo no início de Setembro?
Será que a constituição das turmas ainda podem ser ajustadas em função dos resultados dos alunos?
Eu até sou favorável à constituição de turmas de nível, de forma que as turmas com um nível mais baixo possam ter logo de início compensações pedagógicas adequadas. Mas há quem considere que a turma deva ser heterogénea e ter vários níveis na sala.
Fica o tema para debate.
13 comentários
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Já vi isto acontecer numa escola em Sintra.
E até fazia sentido, pois, nalgumas horas por semana da disciplina de matemática, faziam turmas por dificuldades/lacunas nas bases…
Era um projeto interessante e acabavam por transformar 5 turmas em 6 turmas.
São tentativas que só dariam para avaliar a médio/longo prazo, mas infelizmente eu, como contratado, não tive hipótese de acompanhar alguns autores de educação…
Hoje (tal como prometi), no Bravio: “Mente-me, que eu gosto!”
http://diogodaveigabravio.blogspot.pt/2015/07/mente-me-que-eu-gosto.html
O problema é a falta de abertura no sistema português devido aos condicionalismos extremamente rigorosos que são colados na escolar pública. Ao longo dos últimos anos foram trabalhados diversos projetos na Matemática e na Língua Portuguesa. O existirem turmas heterogéneas e turmas homogéneas tem as suas vantagens. Ou seja, eu defendo as duas opções em simultâneo e até é possível ir mais além. Podemos ter duas turmas com horários idênticos relativamente à Língua Portuguesa e à Matemática (e eventualmente outra disciplina) e dividir estas turmas em 3 níveis (3 professores) somente nestas disciplinas. Em Língua Portuguesa o potêncial de desenvolver a escrita criativa e a autonomia nos bons alunos é ilimitado e o potêncial de trabalhar estratégias específicas para os que têm muitas dificuldades é enorme. No caso da Matemática a situação é exatamente idêntica. E Porquê estas disciplinas? Porque são as que garantem o desenvolvimento de competências específicas e transversais a todas as áreas do saber. Assim, atendemos às diferenças específicas do indivíduo em áreas chave como a Lingua Portuguesa e a Matemática e, ao mesmo tempo, promovemos a integração do indivíduo num grupo heterógeneo, tal como na sociedade, através de turmas heterogéneas nas restantes disciplinas. Em relação a outras componentes como a artística/criativa e a desportiva, já é tempo do Ministério da Educação investir mais em actividades extracurriculares nestas áreas. É assim tão difícil?
Show off.
Pequenos poderes instalados!
As escolas com contrato de autonomia podem fazer ajustamentos
onde lhes apetecer e quando lhe apetecer!
Esta situação é uma barbaridade para os alunos e ainda vou
descobrir se também o é para os professores.
O grave é os país que acham que este tipo de medidas é positiva
para o desenvolvimento escolar e pessoal do filhos, mesmo que seja à
margem das diretivas do MEC.
Como vale tudo… façam-se teste de diagnóstico…
Criem este tipo de critérios de seleção de alunos.
Criem estas regras de competição pouco leal entre crianças…
Então e os exames nacionais, não servem para nada?
Estes alunos de 7º e 10º, na sua maioria, fizeram os exames de 6º e 9º… para quê testes diagnóstico a estas disciplinas? Seja com que objetivo for… podem obrigar os alunos a irem fazê-los, a 3 e 4 de setembro? Os alunos não podem ser obrigados a comparecer a algo ainda fora do calendário escolar, certo?
Vantagens: Turmas mais reduzidas, dos alunos que apresentam mais dificuldades; pares pedagógicos (docentes) a várias disciplinas nas turmas de nível que apresentam mais dificuldades, devido a poder-se utilizar o crédito horário que nas escolas com autonomia e teip é alargado; reforço pedagógico, desde o início do ano; aumento do sucesso escolar; Nas turmas onde os alunos apresentam poucas dificuldades ou nenhumas permite o desenvolvimento pedagógico e a consolidação de outros conhecimentos, que numa turma heterogénea, nem sempre é possível.
Desvantagens: As turmas com os alunos que apresentam poucas dificuldades não convivem com os outros alunos, não aprendem valores fundamentais como a partilha de conhecimento entre pares, tornam-se mais individualistas e egoístas. Boa preparação em termos de conhecimento, má preparação em termos de valores…
Não há nenhuma preocupação com a qualidade do ensino em Portugal. Estas discussões são apenas desvios de atenção para entreter.
Já cá faltavam as discussões do que é melhor ou pior para as escolas e para os alunos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E o que se mantém são os lambe-botas….. Vamos acabar com os lambe-botas nas escolas
http://profs.pt/direcao-escolar-democracia-ou-ditadura-vamos-acabar-com-os-lambe-botas-nas-escolas/
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São só conversas!
Pois eu sou das docentes mais qualificadas (e com mais experiência) do ensino não superior público em Portugal e agora o director da minha escola decidiu atribuir-me 8 turmas do 3.º ciclo como se eu tivesse agora 20 anos! E à amiga dele com horário incompleto e no fim da lista graduada e em último escalão na carreira, deu-lhe o meu horário!
E ao meu cônjuge fez o mesmo e já lhe instaurou dois processos disciplinares, apenas por se queixar que a educadora de infância não tem habilitações para avaliar docentes do ensino secundário (com quase 30 anos de serviço) com mestrado e doutoramento (antes Bolonha) e obra científica publicada!
Isto é assédio moral e abuso de poder! Não trabalham nem estudam, é só cursinhos no estado paralelo da educação…
Acho muito bem.. Português e matemática é que importa.. Nem sei porque as restantes disciplinas contam para passar de ano! Ups.. Esqueci- me que, à última da hora, numa reunião final de avaliação (para inglês ver) alunos com negativa a português e matemática acabam por passar com nível 3 a ambas… Baahhh palhaçada
Nível 1 a ambas, colega…
Quando há falta de competências inventam-se burocracias e pedagogias para encher os olhos dos mais distraídos…
Acho que aqui a questão nem é tanto a organização das turmas, se conseguirem sucesso da maneira como se organizam, ok. A questão é, quem confere competências a uma direção para obrigar os alunos a ir À escola fazer os dois testes antes da abertura do ano letivo?
Organizar turmas, como? Estas terão de estar constituídas até 31 de julho. Rentabilizar recursos humanos, talvez. Porém, é uma aberração. Assim como provas finais e PETetices e afins…. rios de dinheiro que se esvai, desgaste dos professores e pouca consolidação de saberes realmente importantes: por exemplo, “aprende a pensar” ou “pensa por ti”.
Só me vem à cabeça o tema “We don’t need no education”, mas alteraria o refrão «Hei, pseudopoderosos, deixai as crianças em paz»/«No final, os pseudoeducadores são apenas mais um tijolo no muro».
Sou apenas licenciada em ensino de Português, com muitos anos de trabalho e experiências muito proveitosas para todo o tipo de alunos. Neste momento, sou apenas licenciada em ensino de Português, com vontade de derrubar muitos muros. Este apresentado por Zarco, seria um deles – como encarregada de educação insurgir-me-ia; como profissional, recusar-me-ia a fazê-lo. Olharia à minha volta e avançaria, mesmo sozinha.