Quem submeteu e imprimiu o relatório da Mobilidade por Doença e têm algum erro no preenchimento do relatório ou o médico que inseriram no pedido não pode assinar o relatório ficam a saber que este ano já é possível anular o relatório médico submetido e fazer um novo pedido de imediato.
Para isso devem anular o pedido conforme a imagem seguinte:
De seguida aparece esta informação e devem clicar no OK.
E de imediato podem solicitar novo relatório médico com os dados corrigidos.
Lembrem-se que têm apenas até ao dia 2 de Junho para fazer o pedido da Mobilidade por Doença com o preenchimento do relatório médico. A fase do Upload dos documentos em princípio só deve acontecer depois da publicação das listas de colocações do concurso interno/externo.
Possivelmente durante o mês de Julho os candidatos às escolas TEIP e com Autonomia vão ter de preencher as respostas ao parâmetros de avaliação escolhidos pelas escolas.
No mínimo as escolas tem de escolher 3 parâmetros de avaliação, um por cada critério de avaliação, e no máximo poderão escolher 8 parâmetros de avaliação de um total de 12.
As escolas vão poder escolher as ponderações dadas a cada critério e parâmetro de avaliação e na fase de candidatura terão de divulgar essas ponderações.
A fórmula a usar para a ordenação dos candidatos é a seguinte:
Em metade dos parâmetros (6) as escolas têm um dropdown de respostas, no entanto os parâmetros 6, 8 e 9 tem um espaço para as escolas colocarem “Outro” e assim darem largas à sua imaginação, embora desta vez não possam imaginar muito.
Na fase da candidatura os docentes vão ter de comprovar as respostas dadas pelo seu registo biográfico, ou por minuta de declaração de comprovação de dados a facultar pela DGAE.
A Nota informativa da BCE encontra-se aqui para quem ainda não a viu.
Pelo que vejo a candidatura à BCE este ano não será muito problemática, o problema maior vai ser quando houver colocações em BCE e em CI de forma simultânea. Esse sim é um problema que não imagino como possa ser resolvido.
Dizem-me que o teste intermédio foi bastante acessível, até mesmo, fácil…
O texto áudio, pelo que, também, me dizem, foi o que está no texto abaixo. O engraçado é que, até é um texto trabalhado pelas escolas que adotaram “A Pasta Mágica” para o 2º ano, e consta num livro de treino de provas da Soregra Editores.
O Peixinho que Descobriu o Mar
Cristóbal nasceu num aquário. O mundo dele resumia-se a um pouco de água entre quatro paredes de vidro. Isso, alguma areia, algas, pedras de diversos tamanhos, a miniatura em madeira de uma caravela naufragada. Ah! E trinta e sete outros peixinhos, quase todos irmãos de Cristóbal, ou primos, tios, parentes próximos. Havia ainda uma velha tartaruga, chamada Alice, que já vivia no aquário quando os avós dos avós de Cristóbal nasceram. Os peixes acreditavam que Alice vivia no aquário desde a criação do Universo e ela deixava que eles acreditassem naquilo.
Às vezes os peixes mais velhos contavam histórias que tinham escutado aos seus avós. Diziam que, para além das paredes do aquário, longe dali, havia água, tanta água que um peixe podia passar a vida inteira a nadar, sempre em linha reta, sem nunca bater de encontro a um vidro. A essa água imensa, onde tinham nascido os primeiros peixes, chamava-se Mar.
Os peixes falavam do Mar como quem fala de um sonho. Cristóbal, tantas vezes escutou aquela história que um dia decidiu perguntar a Alice. A tartaruga era velhíssima, devia saber, tinha de saber. Encontrou-a a tomar sol em cima de uma pedra. Cristóbal prendeu a respiração, ergueu a cabeça acima da água, e fez-lhe a pergunta. Alice torceu a boca numa careta de troça:
– Disparate: o Mar não existe! Não existe nada para além daquelas quatro paredes de vidro. O universo inteiro somos nós.