Educação: Regressam as ‘Novas Oportunidades
Volta a formação de adultos, também mudanças para professores e currículos escolares. O programa dos economistas admite financiar as universidades também com o IRS dos ex-alunos.
Os economistas chamados por António Costa dedicaram-se também à Educação, no documento que estrutura a política económica do PS para a próxima legislatura. Inclui mudanças nas colocações de professores, alterações pontuais a currículos, programas de combate ao insucesso escolar e apoio à formação contínua e às universidades – incluindo que recebam IRS dos seus ex-alunos.
- O PS propõe o lançamento de um “contrato de re-emprego” com vista a um mais rápido retorno ao mercado
de trabalho e que pode ser enquadrável numa nova versão do Programa das Novas Oportunidades. Este
esforço de formação tem como objetivo reduzir o desemprego de longa duração. - Deve-se apostar no desenvolvimento de parcerias com o tecido empresarial de cada região no desenho de
percursos de ensino virados para o mercado de trabalho, contemplando o desenho de currículos claramente virados para a empregabilidade – criando “competências técnicas e transversais”; - Ainda no que respeita a escolas, o PS defende que a colocação de docentes numa escola deve seguir a duração dos ciclos educativos completos,potenciando o acompanhamentocontinuado pelo mesmo professor de todo o ciclo de aprendizagem.
- São prometidos incentivos à localização de professores em zonas menos atrativas, “penalizando os professores que se apresentem a sucessivos concursos e responsabilizando as escolas pelo planeamento estável das suas necessidades de recursos.”
- O programa económico aposta no desenvolvimento de programas de combate ao insucesso escolar, a ser feito em parceria estreita com as escolas. Muito deste combate parte do reforço da autonomia e orçamento específicos das escolas para desenvolverem experiências que vão de encontro aos contextos específicos.
- Há mais uma prioridade: alocar de imediato recursos adicionais às universidades para o desenvolvimento de ações de promoção da empregabilidade;
- É admitida ainda a hipótese de“uma proporção do IRS pago pelos ex-alunos de cada universidade ser destinada ao seu financiamento.
6 comentários
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Isto é muito bom para voltarmos a fingir que o mercado tem emprego para tantos professores. O Estado rouba os impostos aos trabalhadores do privado e cria formações financiadas onde se finge que se ensina alguma coisa às pessoas. O desemprego entre “professores” fica camuflado, as pessoas ficam todas contentes porque ficam com 12º ano sem saber ler nem escrever e o contribuinte fica mais uma vez sem dinheiro, tudo para alegrar os funcionários públicos que não são necessários ao sistema mas não querem ir arranjar trabalho a fazer outra coisa, como o comum dos mortais. Votem PS que o dinheiro começará a cair do céu.
Sou professor e é precisamente isso que vou fazer. Nas últimas eleições pensei no país e… fiquei sem trabalho. Agora penso em mim e voto PS. Força Costa!
ehehe Se ficou sem trabalho quer no público quer no privado é porque ou não é competente ou há excesso de oferta na sua área. Procure outra coisa. Os professores não são melhores que os outros.
O Programa das Novas Oportunidades foi fundado numa matriz democrática, e trouxe de novo à escola, pessoas interessadas e interessantes. Ao final de um dia de trabalho em fábricas, que em nada respeitam os direitos dos trabalhadores, terem a vontade de voltar a estudar, é porque ali encontravam professores que os respeitavam como pessoas. Estive seis anos, nos Efa secundário, e foram os mais gratificantes da longa carreira que tenho. E se o dinheiro do contribuinte servir para apoiar as causas sociais é digno, se servir, como tem acontecido, para pagar os descalabros da finança é imoral.
Se, para si, foi gratificante, então gaste-se o dinheiro do povo à vontade. Está justificado.
Talvez a Maria de Lurdes Rodrigues e aquela AMA chamada Margarida Moreira para levarem a cabo o programa xuxalista.