Um Protesto Natural

Que tinha como solução que não fosse o docente colocado em 5 contratos anuais a abrir lugar no QZP ficando ele na 1ª prioridade, mas sim que todos concorressem pela graduação profissional aos lugares abertos nas escolas onde existiu a colocação de um docente por 5 anos consecutivos.
Mas esta não é a resposta que o tribunal europeu pretendia.

 

protesto
Correio da Manhã (09-03-2015)

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21 comentários

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    • sandra on 9 de Março de 2015 at 19:35
    • Responder

    Mas nada feito…

  1. Penso que é fundamental a participação de TODOS pois o mais justo é a lista de graduação. Boa semana 🙂

  2. Este protesto faz todo o sentido…

    • João on 9 de Março de 2015 at 20:15
    • Responder

    Este país é mesmo uma TRETA, então um tribunal europeu dita as leis internas????

      • Luís Miranda on 10 de Março de 2015 at 8:42
      • Responder

      É assim em todos os membros da UE. São as directivas e recomendações. No caso de Portugal desde 1986.

    • paulo on 9 de Março de 2015 at 20:20
    • Responder

    Não sou contemplado pela norma travão… mas estou completamente em desacordo que seja pela graduação. Os mais graduados se tivessem concorrido para onde os menos graduados conseguiram os 5 anos sucessivos, também os tinham…
    Não me venham com as histórias das CE que essa não pega… há muitos com os 5 anos sem nunca terem estado em TEIP, etc…
    Concorreram para todo o país, agora, esses colegas abriam vaga no QZP onde estiveram, e vinham os outros que ficaram pertinho de casa, preencher a vaga em QZP.
    Isto, era justo?

      • Moony on 9 de Março de 2015 at 20:37
      • Responder

      Não é verdade Paulo… Eu concorri sempre para todo o país. Tenho tido horário completo desde 2002 e interrompi em 2012 pois fiquei com 19h anuais. Isso não é assim tão linear.

        • paulo on 9 de Março de 2015 at 20:46
        • Responder

        Claro, nunca podemos generalizar… a lei podia contemplar estas situações e ser um pouco mais abrangente.

          • Luís Miranda on 10 de Março de 2015 at 8:45

          Eu sempre tive horários completos. Mas no ano passado por motivo de saúde de familiares não pude concorrer para o pais todo. Fiquei com horário incompleto. Já fui… E tenho mais de 15 anos de serviço.

    1. O mais justo só pode ser pela graduação!! Eu tenho quase 20 anos de serviço, a concorrer ao país todo e só porque mudei de grupo já não reúno as condições para vincular. É preciso ter atenção que há grupos que quase não têm tido vagas nos últimos anos.
      Acabem com esta história da norma travão!

      • Carlos on 11 de Março de 2015 at 17:50
      • Responder

      Caro Paulo,
      Deixe que lhe explique a minha situação, que é, sei bem, a de muitos milhares:
      Desde 2002, há quase 14 anos, portanto, que concorro para TODAS as escolas do país. As únicas escolas para as quais não concorri foram precisamente as TEIP, no ano da sua implementação, e apenas porque, numa primeira fase, as vagas foram abertas apenas para professores do quadro. Só quando se percebeu que ninguém do quadro estava interessado na “oferta” é que foram admitidos contratados. Ora, quando isto aconteceu, já eu estava colocado, por acaso em horário completo, mas podia ter sido em incompleto, não podendo na altura voltar atrás para ocupar um horário maior, se o quisesse. Continuei portanto a concorrer nos anos seguintes a TODAS as escolas do país. E lá fui sendo colocado, mais cedo ou mais tarde, com mais ou menos horas. Trabalhei muito em TODAS as escolas onde estive, ao ponto de por vezes deixar nas escolas mais vagas do que as que haviam quando entrei, porque trabalhei e lutei pelas horas e mostrei às direções que valia a pena dar mais horas à minha disciplina. Em TODAS as escolas onde estive (algumas delas que hoje são TEIP e onde lecionei em C.A. e em PIEF), as direções manifestaram interesse em renovar contrato, o que não aconteceu quase nunca, ou porque era fim de ciclo de contratos, ou porque houve quem, sendo do quadro, ocupasse o lugar, ou porque tinha entrado dois ou três dias depois da data limite, etc… o costume. Continuei a concorrer a TODAS as escolas do país, incluindo TEIPS e afins, onde as direções iam cozinhando, com os critérios que tivemos oportunidade de conhecer nos últimos anos, os futuros lugarzinhos de quadro. Entretanto quem, com um quarto do meu tempo de serviço, tenha entrado por sorte numa escola preterida pelos professores do quadro, ou numa TEIP, ou coisa que o valha, apenas por uma questão de sorte, nalgumas sorte “arranjada”, lá foi vendo o contrato renovado, numa escola onde eu, por maioria de razão, queria também trabalhar. Simplesmente essa pessoa não tendo do quadro quem ocupasse o seu lugar renovava e eu, por ter o meu lugar ocupado, não podia concorrer ao que entretanto estava ocupado por ela. Parece-lhe justo, Paulo, que eu, com 14 anos de bons, perdão, muito bons (segundo o meu registo biográfico) serviços, esteja agora em situação de desvantagem em relação a um colega que pode, segundo a norma travão, ter um terço da minha antiguidade? Parece-lhe justo que estejam centenas e centenas (milhares?) de colegas precisamente nesta situação?
      Alguma vez concorreu para TODAS as escolas do país Paulo? Já se deu ao trabalho de tentar perceber quantos milhares de professores concorrem a TODAS as escolas do país?

    • Angelo on 9 de Março de 2015 at 21:19
    • Responder

    A minha esposa tem 15 anos de serviço no grupo 290. Na minha
    opinião já passou por uma grande injustiça no ano passado, uma vez que foram reconduzidos candidatos, menos graduados, na primeira vez que estes eram colocados pelo ministério, ou seja quase todas as vagas foram preenchidas pelas reconduções,
    na primeira lista/concurso graduado para este grupo. Nos últimos 11 anos teve
    sempre horário completo, exceto um, que teve apenas 21 horas, precisamente à 5
    anos atrás. Lá vem mais uma injustiça para uma pessoa que nos últimos 4 anos
    fez 120 km todos os dias para ter horário completo e agora vai para a 2º prioridade
    e vê colegas muito menos graduados na 1ª.

      • Albino on 9 de Março de 2015 at 22:49
      • Responder

      Boa Noite, a colega é de que diocese?

    • Sandra on 9 de Março de 2015 at 22:36
    • Responder

    “Mas esta não é a resposta que o tribunal europeu pretendia.”

    Não estou a perceber (confesso que o meu estado de nervosismo é elevado…)
    O tribunal europeu considera que se deve vincular aqueles que têm o tempo de serviço num só grupo, ou que a questão do grupo não é relevante?

    • Luís Miranda on 10 de Março de 2015 at 8:47
    • Responder

    Arlindo, sinceramente, não entendo o que pretende dizer. Importa-se de explicar ? Muito obrigada.

    1. Simples. Uma escola que tenha uma necessidade por 5 anos seguidos em horário completo e anual no mesmo grupo abria vaga na sua escola.

        • Luís Miranda on 10 de Março de 2015 at 9:49
        • Responder

        Mas em primeiro lugar temos que resolver a situação dos professores com vários anos de serviço. A norma travão é uma boa ideia e pode evitar contratações infinitas. Mas só devia ser aplicada para o futuro, nunca com efeitos retroactivos. Pois se durante anos nada foi feito, agora temos colegas com menos tempo de serviço a vincular e a passar à frente de colegas com mais tempo de serviço.
        Mas não podemos esquecer os colegas com horários incompletos e temporários, que foram resolver os problemas do sistema.
        Por isso defendo a vinculação de todos ao fim de 1825 dias de serviço publico. Essa vinculação seria não em QZP mas em 4 zonas, que existiram no passado ( DL 18/88), e os professores desta vinculação seriam colocados onde fossem necessários. Quem não aceita-se, tinha o vinculo rescindido, e voltava o tempo de serviço a contar do zero. E mais uma vez deixo o desafio : quanto colegas temos com 1825 dias de serviço público ?

    • wwww on 10 de Março de 2015 at 9:26
    • Responder

    Colegas, não podemos deixar que nos matem. Querem-nos fora do ensino depois de nos explorarem durante anos.
    Força colegas. Temos de nos unir.
    Até sábado

    • FarinhaDoMesmoSaco on 10 de Março de 2015 at 10:20
    • Responder

    O problema está nas renovações dos contratos (nunca deveriam ter existido), porque conduziram a graves injustiças e levaram a esta situação.

      • Moony on 10 de Março de 2015 at 20:13
      • Responder

      E este ano vai haver de novo!!! Acho isto incrível

    • João on 10 de Março de 2015 at 14:58
    • Responder

    Isto que se está a passar, que este ministro fez (norma-travão), não retirar ” no mesmo grupo de recrutamento” , é uma tremenda injustiça… Então eu e tantos colegas temos 12, 13, 14… 20 anos de serviço, mas porque não é no mesmo grupo, vamos ficar de fora da vinculação, achas isto correto, justo , Arlindo?
    Que fez a FNE , para alterar este ponto? A FENPROF , ainda tentou a vinculação de outros colegas conforme notícia do jornal.
    Ninguém pode fazer nada para parar esta situação, Arlindo?
    Obrigado pelo magnífico trabalho que fazes.

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