Primeira Prioridade – Concurso Externo – 5 anos de contrato/4 renovações
O SPZCentro vai interpor providência cautelar O SPZC não concorda com a interpretação que está a ser feita pelo MEC de apenas permitir nos termos previstos no ponto 2.3.1. do Aviso n.º 2505-B/2015 de 06 de março, que os Docentes que completem 4 renovações ou perfaçam 5 contratos até 31 de Agosto de 2015, possam ser opositores ao referido Concurso na Primeira Prioridade, (denominada – norma travão)Concurso 2015/2016 Primeira Prioridade – Concurso Externo – 5 anos de contrato/4 renovações
Injustiça – consideração dos limites – unicamente a 31/agosto/2015
SPZCentro vai interpor providência cautelar O SPZC não concorda com a interpretação que está a ser feita pelo MEC de apenas permitir nos termos previstos no ponto 2.3.1. do Aviso n.º 2505-B/2015 de 06 de março, que os Docentes que completem 4 renovações ou perfaçam 5 contratos até 31 de Agosto de 2015, possam ser opositores ao referido Concurso na Primeira Prioridade, (denominada – norma travão).
Nessa conformidade o SPZCentro irá propor Providência Cautelar, visando obter decisão judicial que reconheça a todos os docentes que já completaram esses requisitos o direito a concorrer na Primeira Prioridade.
13 comentários
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E a FENPROF não defende os professores de quadro que concorrem à mudança de quadro ou de grupo a quem não lhes é possibilitado concorrerem às vagas de QZP que são só disponibilizadas aos externos? Segunda deixo de ser sindicalizada, danem-se.
Acontece que as vagas disponibilizadas para esses externos, foram precisamente criadas pela existência de colegas contratados da norma travão, caso contrário não as havia. Portanto não tem que reclamar e achar pelo facto de ser QZP ter direito a tudo e um professor contratado não ter direito a nada.
Um sindicato com bom senso.
Estou a ponderar sindicalizar-me no SPZC.
“A MAIOR INJUSTIÇA DE SEMPRE NO ENSINO.
Eu sou professor há 20 anos, estou no 21º ano a lecionar. No fim deste ano
perfaço 19 anos e meio de tempo de serviço no grupo 540. Tenho pelo menos 12
anos de horários completos, visto que antigamente entrávamos via mini-concursos
e os horários tinham sempre um mês a menos, senão teria ainda mais anos
completos.
Teria ao fim deste ano 9 horários completos e consecutivos no mesmo grupo
se, azar dos azares, há 3 anos, na escola onde estava há 5, foi criado um Mega
Agrupamento e eu fui obrigado a concorrer num ano em que houve reconduções,
portanto, não foram os horários todos a concurso, resultado, fiquei com um
horário de 18 horas e sem saber, dei cabo da minha vida.
Ora o que é que vai acontecer? Eu, que sou o 7º da lista graduada fico a
ver navios enquanto vejo, segundo parece, 41 colegas a entrar em QZP.
E eu que tenho que cumprir mais 3 anos completos, possivelmente, estou a
ver o fim da minha carreira, ao fim de 21 anos. Sim, que se este ano entram 41,
se para o ano seguinte entrarem 20, as vagas, num grupo pequeno como o
540, fecham e eu nem sequer vou conseguir perfazer os 5 anos.
ESTA NORMA TRAVÃO É A MAIOR INJUSTIÇA QUE EU VI NA MINHA VIDA, NUNCA VI
NADA PARECIDO EM 21 ANOS. NEM TENHO PALAVRAS PARA DESCREVER TAMANHA INJUSTIÇA.
ACHO QUE NEM EM PAÍSES DO 3º MUNDO ISTO SERIA POSSÍVEL.
E o mais incrível e ver colegas todos contentes por passarem à frente de
outros de uma maneira tão injusta.
E para ajudar à festa, no concurso, havendo vagas de escola, não é
permitido aos contratados concorrerem a elas.”
Se o SPZC conseguir resolver esta injustiça da norma-travão, terão a minha sindicalização!!!
Vai ganhar como a PAC!!!
e a minha.
O colega esteve no privado, e agora quer ocupar uma vaga de quem esteve sempre no público. Além disso, mente, porque só interrompeu a sequência dos contratos pois não quis sair da sua zona de residência.
Ninguém~em está todo contente por entrar, mas estas regras são mais que justas…..
Tenham um pouco de vergonha com os comentários que fazem….
Não, não estive no privado.
Vergonha tenho eu de ter colegas como você rtt, que nem o nome mostra, e que está todo contente por passar por cima dos outros.
A nossa classe acaba por ter o que merece… infelizmente.
Rui Carvalho, é lamentável pertencermos a uma classe que foi deliberadamente dividida para ser bem manipulada… Somos humanos, mas distinguimos-nos porque somos professores. Desde o pré ao 12.º, contribuímos para o crescimento de muitas gerações. No entanto, zangados, revoltados uns contra os outros, não conseguimos nada. Vivemos o inferno num lugar onde, supostamente, todos trabalhamos com um único objetivo: fomentar o crescimento integral dos nossos alunos. Valorizando antes o progresso do que o sucesso. Esquecemos-nos de que o país pode parar se fizermos greve aos exames ou provas. Podemos dar este grito silencioso e pôr a sociedade a refletir. Muitos dos encarregados de educação compreendem os nossos dramas… é desnecessário agitar bandeiras ou “estar de luto”. O problema, é cada um olhar para si próprio e generalizar sobre o que não sabe: este esteve no privado, aquele não se quis afastar da residência e afins. Vivo numa cidade e trabalho noutra. Comprámos casa na zona, pois optámos por continuar a viver juntos. Nasceu um filho e a escola era um paraíso: “amor à camisola” em tudo o que fazíamos….Agora, muita burocracia e controlo. O sucesso e a avaliação externa são o ponto de partida e de chegada. Cumpre-se (ou fugimos à regra e somos depois supervisionados.. – aberrações!)
O desabafo foi longo. Estou solidária consigo. Também eu, efetiva há 20 anos, com o “Mega Agrupamento”, sendo a mais nova, apenas tenho 1 turma e sou DT. Correndo o risco de entrar na mobilidade. Constatando que haverá, e justamente, vinculação, vou concorrer para mudar de escola: irei fazer mais de 200 Km por dia, pelo que trarei para casa por volta de 1000 euros – se conseguir colocação). Porém, sou professora e tenciono continuar a sê-lo. Será uma mudança radical. Foram estas as circunstâncias da vida… Apesar de estar efetiva há tantos anos, azar: sou a mais nova do grupo… só por isso.
E olhe, não tenha vergonha dos seus comentários: há o trigo e há o joio. Desejo-lhe sorte.
Também será importante que o SPZC não se esqueça de integrar nessa providência cautelar o facto das vagas disponibilizadas no concurso externo não o serem também (contrariando a Lei dos vinculos) disponibilizadas no concurso interno.
Estão todos cegos com a Diretiva comunitária que pouco ou nada tem a ver com a lógica de vinculação de professores, partem erradamente do principio que quem pertence a um quadro está muito bem porque já está efetivo, mesmo que seja a centenas de quilómetros ou milhas e legisla-se sem nexo nenhum nem sentido de responsabilidade e justiça, só para não pagar multas. Qualquer das maneiras os requisitos da norma-travão são muito injustos tanto para quem pertence aos quadros como para quem ainda é contratado e teve algum azar.
Penso que nos quadros somos imensos os que pensamos assim, contudo estes sindicatos de treta não se interessam por nada disso, a solução é começar-mos a pedir a anulação das sindicalizações e pronto, o MEC que os alimente com transferências de estado que nós temos que pagar os advogados e tribunais do nosso bolso para travar estes externos-extraordinários.
É preciso ter muita cara de pau, anda um gajo a pagar cotas anos a fio e dizem-nos na cara que providências cautelares aos externos-extraordinários é ilusão porque o MEC refuta a providência e pronto, à PAC do ano passado foram 5 providências, agora para a norma dum… travão, mais uma, para repor a justiça legislada pela lei dos vínculos e contratações públicas, dizem aos quadros que se lixem.
Injusto é entrarem contratados em qzp e tantas colegas como eu não conseguirmos aproximar ou nem conseguirmos horários nas escolas. Nem deveriam colocar 1 único contratado sem resolver o problems dos quadros!
Colegas, será que alguém consegue saber quantos destes indigitados pelas normas travão tiveram direito a indemnização por caducidade de contrato? É que pediram nas escolas a caducidade de contrato e receberam indemnização no ano em que os de quadro ficaram sem subsidio de férias, a FENPROF foi para tribunal e conseguiu, e bem, que fosse dada a indemnização por caducidade de contrato a toda a gente e agora chegam com a teoria que não houve caducidade de contrato e temos que efectivar em concursos ilegais criados para criar horários zero com fartura. Há com cada uma que…